Complexidade e tradição crítica

Educação Ambiental Crítica e ancestralidade

Para o prof. Dr. Carlos Frederico Bernardo Loureiro (UFRJ, 2019), toda Tradição Crítica, no campo da educação brasileira, considera que a mudança social passa, necessariamente, pela educação, algo que aproximo à reforma na educação, para reformar a sociedade, segundo Edgar Morin. A tradição crítica também leva em consideração que cada sociedade determina seu tipo de educação, em dado momento histórico. A Educação Ambiental Crítica (EAC), na perspectiva de Loureiro, produz conhecimento com as pessoas em relações de exploração. O pesquisador concorda com a tese de que o ser humano se constitui na atividade e reputa esse argumento a uma ideia da tradição crítica.

Thiago Ávila e o bem viver nos territórios

Thiago Ávila, do GEASUR (UNIRIO, 2019), aborda a necessidade de um pensamento interseccional para refletir sobre as questões ambientais. Ávila acredita que é possível influenciar os saberes e os fazeres, em diferentes biomas, num processo relacional, que conecta o campo à cidade. Afirma, ainda, que essas ideias, ligadas à tradição crítica, encontram respaldo na noção de bem viver, discutida por Morin e Díaz (2015), ao proporem o pensamento complexo do sul.