Complexidade: fundamentos teóricos

Um dos fundamentos teóricos da Complexidade é a Teoria Cibernética. Este vídeo trata da importância de Norbert Weiner, matemático e lógico norte-americano que cunhou o termo "cibernética". No vídeo, há algumas citações do próprio pesquisador que sugerem a pesquisa transdisciplinar.

Outro autor essencial para a cibernética é William Ross Ashby. O biólogo é responsável pela criação do homeostato, um protótipo que precedeu o computador. Nesse vídeo, parte de uma conferência, é explicada, por meio de situações cotidianas, a seguinte frase do cientista: "apenas a variação absorve a variação". Isso está associado a uma noção importante da complexidade: a auto-organização.

Allan McRobbie é professor de Engenharia Estrutural, na Universidade de Cambridge. Nesse vídeo, ele aborda a obra de René Thom (1923-2002), matemático francês que criou a Teoria da Catástrofe. Essa teoria, segundo McRobbie, sugere que, na natureza, a estabilidade não é atingida, somente, por linhas e retas. A Teoria da Catástrofe é, portanto, "uma teoria das formas curvas", algo que, para McRobbie, contém (ainda mais) beleza, como mostram as linhas do corpo humano nu, das ondas no oceano e do arco-íris no céu. Para Koopmans (2020), a Teoria da Catástrofe é um dos fundamentos da Complexidade, algo não incorporado, explicitamente, por Edgar Morin.

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O pesquisador Joel W. Robbins, da Universidade de Wisconsin, Estados Unidos, explora a teoria de René Thom, designada como Teoria da Catástrofe, para pensar aspectos econômicos. Sua apresentação é bastante clara e sucinta.

Partículas elementares e recursividade

Leffa (2021) cita o princípio hologramático e a recursividade, segundo Morin, para discutir como a linguagem, o átomo e o sistema solar são regidos por uma mesma lógica universal.

Norte e Sul: uma simbiose

A partir de 1:12:00, Morin discute as relações (simbióticas) entre o Norte e o Sul. Afirma que, enquanto o Norte contribuiu para lutas sociais, como o feminismo e as organizações juvenis contra regimes autoritários, o Sul ensina como as relações humanas podem ser melhores, numa crítica à lógica desenvolvimentista do Norte global.

Unidade e diversidade

Morin afirma que não é possível pensar em unidade, sem diversidade; falar de semelhanças, sem falar de diferenças.