SISTEMAS ELETROSTÁTICOS

SISTEMAS ELETROSTÁTICOS

O estudo experimental dos efeitos de eletricidade no crescimento vegetal começou em 1746, quando o Dr. Maimbray of Edinburg tratou plantas de murta com a descarga de um gerador eletrostático, e desse modo aumentando o seu crescimento e florescimento. Dois anos depois, o abade francês Jean Nolet descobriu que as plantas respondem com taxas aceleradas de germinação e crescimento global quando cultivadas debaixo de eletrodos carregados.

Começando em 1885, o cientista finlandês Selim Laemstrom experimentou com um sistema aéreo alimentado por um gerador Wimhurst e jarros Leyden. Ele descobriu que a descarga elétrica das pontas dos fios estimulam o crescimento de cultivos como batatas, cenouras, e aipo com um aumento médio de cerca de 40% (até 70%) dentro de 8 semanas. Morangueiros cultivados em estufas produziram frutas maduras na metade do tempo habitual. O rendimento de framboesas foi aumentado em 95%, e o rendimento de cenouras foi aumentado em 125%. Colheitas de repolho, nabos, e linho, entretanto, cresceram melhor sem eletrificação do que com ela. O sistema de Laemstrom compreende uma antena horizontal suspensa alto o suficiente para permitir arar, capinar e irrigar. A voltagem aplicada à antena varia de 2 a 70 KV, dependendo da altura da antena. A corrente é de aproximadamente 11 ampères. (4, 5)

Spechniew e Bertholon obtiveram resultados semelhantes alguns anos depois, e assim fez o padre suíço J.J. Gasner em 1909. Também naquele ano, o Prof. G. Stone demonstrou que umas poucas faíscas de eletricidade estática descarregadas na terra a cada dia aumenta as bactérias do solo em até 600%.

Nos anos vinte, V.H. Blackman reportou suas experiências com um sistema aéreo semelhante àquele de Laemstrom. Ele aplicou 60 volts CC / 1 miliampère através de 3 fios de aço de 32 pés cada e suspensos em postes afastados por 6 pés e a 7 pés de altura. Este arranjo rendeu um aumento médio de cerca de 50% para vários tipos de plantas. (6)

Em 1898, Grandeau e Leclerq estudaram o efeito da eletricidade atmosférica em plantas cobrindo parte de um campo com uma rede de arame que as protegeu da ação elétrica natural. As plantas descobertas cresceram 50 a 60% melhor que as plantas protegidas.

O solo molhado melhora o fluxo de corrente. Plantas Eletrocultivadas requerem aproximadamente 10% mais água que as plantas controle porque a água carregada é transpirada mais rapidamente do que em condições normais. Resultados positivos são sempre obtidos, exceto quando ozônio é formado por ionização. Íons aéreos negativos intensificam os processos de redução e oxidação celular, enquanto os positivos os deprimem.