Grace Hopper foi professora de matemática, programadora da Marinha Estadunidense e teve grande influência na área de exatas e da computação. Ela nasceu em 1906 em Nova York, se formou em física e em matemática e no ano de 1934 fez doutorado em Yale. Desde pequena a família de Grace incentivava ela a fazer mais coisas do que era esperado das mulheres na época. Consideravam que ela “pensava fora da caixinha" e gostava de inovar. Grace faleceu em 1992, e durante e após a sua vida, recebeu diversos prêmios e homenagens. Em 1998 um navio foi nomeado pela Marinha como USS Hopper, com o lema “aude et effice”, do latim que significa “atreva-se a criar”.
Por conta da Segunda Guerra Mundial, Grace deixou de ser professora de matemática para ingressar na marinha em 1943. Lá, ela trabalhou no Mark I, um dos computadores mais potentes da época, realizando cálculos secretos e importantes para a guerra.
Ela também trabalhou no Mark II, e num determinado dia, um erro estava acontecendo no computador. Grace foi até a sala onde estava o computador e encontrou uma mariposa numa parte do Mark II. Em inglês, bug significa inseto e atualmente quando ocorre um erro num computador, dizemos que “deu um bug”. Essa expressão surgiu graças a Grace Hopper. A expressão debugging também foi criada pela Grace, pois ao remover a mariposa, ela chamou esse processo de retirar o inseto, ou seja, o erro, de debug.
No tempo pós guerra, Grace teve a ideia de desenvolver o primeiro compilador que utilizava comandos em inglês. Até então, os computadores entendiam apenas a linguagem de máquina, uma linguagem complicada e que utilizava apenas símbolos. O compilador transforma a linguagem mais humana em linguagem de máquina. Ela teve dificuldade de conseguir autorização para desenvolver essa tecnologia, porém insistiu e com essa ideia ela revolucionou toda área de programação. FLOW-MATIC é o nome da primeira linguagem de programação que Grace desenvolveu e utilizava palavras, não apenas símbolos.