Lá no MORRO da BOIADA, onde era antigamente o arraial de SANTO Antônio, que existia antes de se fundar Juiz de Fora, havia uma CAPELINHA do santo e um cemitério.

Quando a população do morro desprezou o local e veio pra cá pra vargem, onde está agora a cidade, trouxeram em procissão a IMAGEM para o oratório do vigário, mas, qual! A imagem voltou para sua capelinha. Tornaram a trazer o santo, ele tornou a voltar.

Era mesmo uma teima sem remédio.

Santo Antônio da Boiada era MILAGROSO deveras, e o povo tinha com ele muita DEVOÇÃO! Valha-me Santo Antônio da Boiada! E estava logo tudo arranjado, desde que fosse para o bem, que para mal não há santo que ajude.

O Morro da Boiada de primeiro era também habitado por uma quadrilha de salteadores e ganhou fama de perigoso e ASSOMBRADO.

Dizem que tem lá um china seco que aparece fora de hora aos VIAJANTES. Às vezes passam correndo BOLAS de FOGO, galinhas de todas as cores inté verdes, com seus pintinhos de toda forma; topam-se FANTASMAS que vão crescendo, crescendo por alturas riba, e CRUZES de FOGO, que aparecem e desaparecem não se sabe como.

Ih! Quem vai de noite no Morro da Boiada tem muito que ver e contar. Mas quem é que se atreve a passar ali à meia-noite? Só se tiver oração das a ALMAS BENDITAS, que então sim!

(Contada por um caboclo velho, antigo morador de Juiz de Fora, onde é muito vulgar esta lenda, entremeada de diversos episódios. Recolhida pelo escritor e jornalista Lindolfo Gomes.)

A junção de duas palavras

Um sujeito e uma função

Ligados por preposição

Um nome ou um homem?

Um magistrado legado

Espúrio - outorgado

Estranho autorizado

Homem de bem também?

O que é que é Juiz de Fora?

Que será mesmo J. Fora?

A inquietação vara a noite

Atravessa o dia, o sol já vai alto

e nada.

Perdura a dúvida, o sabor,

do saber insaciado.

Insatisfeito pergunto ao poeta:

O Sr... pode responder esse enigma?

Olhando-me com calma responde:

A respostajá foi dada.

Está fora.

Escola de Samba do Bairro Santo Antônio - VALE DO PARAIBUNA EM 2015 HISTÓRICO - Em 1999: Valtencir Feliciano (Cici), Alexandre Peres (Lele), Dalva Feliciano, Luiza Farnese resolveram fazer um bloco carnavalesco motivo de muita alegria e de forte mobilização da comunidade, até pelo seu enredo e característica do samba que fazia uma crítica às pessoas que não aderiram ao carnaval em Juiz de Fora.c) Sambistas antigos no bairro Santo Antônio como: João Cleber (Pavão), Ailton Cueca, Chulapa, Alexandre Sad (Alexandre Carteiro) e sua esposa Margarete, Dalva, entre outras pessoas, incentivaram a criação da primeira Escola de Samba no bairro. O grupo se reuniu na casa do Alexandre Peres (Lele) e sua esposa Luiza Farnese para discutir. Depois de várias reuniões, foi aprovado o estatuto, o nome Grêmio Recreativo Assistencial Cultural e Escola de Samba Vale do Paraibuna foi sugerido e aceito por unanimidade devido ao bairro ser um vale e Paraibuna nome do Bairro, pois se chama Santo Antônio do Paraibuna.(Estreiou no carnaval de 2000 com o tema: Meu bairro, Meu Santo, Minha cidade, de autoria do até hoje nosso amigo e compositor Paulo César Ouverney, o Paulo Carioca, nesse enredo, cantávamos também a presença do ilustre compositor Dê Moraes).A Vale do Paraibuna foi fundada em 08 de março de 1999, com reduto no Bairro Santo Antônio. Sua origem está ligada ao Bloco Boca Maldita, que percorreu as ruas do bairro durante quatro anos, ganhando respeito e reunindo mais de 1.500 componentes. A estréia nos desfiles competitivos aconteceu em 2000. No ano de 2015, a agremiação defendeu o enredo “A caravana do circo chegou”, com destaque para a figura do palhaço.

Meu Santo, Meu Bairro, Minha cidade - Lá do alto Onde a Paraibuna veste o manto - Quem lança o olhar sobre o asfalto - Se encanta com o enredo do meu canto - Meu bairro minha cidade - O meu poeta, o meu santo na matriz - E sambando em liberdade - Os índios Coroados e Puris - Eu sou um gavião do mar Candiando - O sonho e o carro de bois - Minha viola eu vou tocar Pra moça do 52 - Lá onde estendo a minha rede - Foi trilha das minas de ouro Cultivo do café - Era um grande tesouro - Levanta Balbina - Que o baile da Joaquina começou - Tem ilustre convidado Dê Morais - Exaltando à Minas Gerais - Um gavião passeia Nos braços do povo - Faz da avenida seu Caminho Novo.

Essa música é uma crítica feroz a realidade brasileira em forma de uma história de dois irmãos que, por conta da falta de oportunidades existentes nas camadas sociais mais baixas do Brasil, trilham caminhos muito comuns para essa parte da população: um (Brazuca) segue o caminho do futebol e acaba tendo muito sucesso neste tipo de vida e o outro (Zé Batalha) acaba tendo que ir trabalhar – a música não diz o que seria seu trabalho – e acaba sendo assassinado (o trecho “confundido com um bandido / Impedido, pode parar!!” dá a entender que foi pela polícia).

Essa música também critica o comportamento do brasileiro quando se está em época de Copa do Mundo de Seleções da FIFA, onde mostra que o povo deixa de lado as reclamações e reivindicações por um país melhor quando se está assistindo um jogo da seleção brasileira de futebol.

Análise de RODRIGO DE ALBUQUERQUE.

A música é uma forma de arte que se constitui na combinação de vários sons e ritmos, seguindo uma pré-organização ao longo do tempo. É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. (Fonte: Wikipédia)

A Dança é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria. Não é somente através do som de uma música que se pode dançar, pois os movimentos podem acontecer sem nenhuma relação com o som que se ouve, e até mesmo sem ele. A história da dança retrata que seu surgimento se deu ainda na Pré-História, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas.

Atualmente, são 168 milhões de celulares em uso no Brasil. Em pesquisa realizada ano passado, pela Fundação Getúlio Vargas (SP), em 2018 a densidade de dispositivos conectados à internet será de dois por habitante. Isso significa 416 milhões de aparelhos no país. O consumo tecnológico é um reflexo da sociedade cada vez mais dinâmica, em que o uso da tecnologia facilita o cotidiano dos indivíduos no âmbito pessoal, social e profissional. Segundo Cristina Alexandra Santos, professora da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e especializada em Consumo e Publicidade, o consumo de tecnologias, assim como qualquer outro tipo de consumo, deve ser moderado. Além disso, deve-se considerar a relevância do consumo para as diferentes idades, gêneros e classes sociais. Após a Segunda Guerra Mundial, com os progressos tecnológicos e industriais, a produção de mercadorias se tornou mais rápida, fácil e multifacetada. Por conseguinte, o processo de consumo se transforma, assim como a relação dos indivíduos com ele. As inovações tecnológicas influenciam diretamente na maneira como o homem se organiza em sociedade durante o percurso histórico, como as invenções da roda, o descobrimento do fogo, a escrita, a eletricidade e, mais recentemente, a internet. “Portanto, a influência da tecnologia na identidade do indivíduo não vem de hoje, mas de sempre”, é o que argumenta Felipe Machado de Souza, professor na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) e pesquisador na área de anúncios publicitários e construção das identidades.

O consumo pode ocupar um papel determinante no processo identitário. As pessoas compõem juízos de valor em relação aos outros com base nos bens comprados pelos indivíduos. Para a auto expressão e construção de sua identidade o consumo é o caminho mais fácil. “Nós descobrimos quem somos e nos organizamos como indivíduos a partir do que consumimos. Por exemplo, o seu tipo de alimentação, o que você lê, os cursos que faz e as roupas que usa (ou as que não usa)”, argumenta Felipe Machado. A estudante Carolina Cintra, 21 anos, é aficionada por aparelhos tecnológicos. Ela acredita que “o consumo tecnológico não confere um status social (ou não deveria). Entendo que, uma vez que possuir aparelhos tecnológicos é um privilégio, a visão de um status social diferente exista. Mas, para mim, as tecnologias são uma evolução histórica como qualquer outra e uma muito boa, inclusive”Foto: Helen o/A construção imagética de alguém a partir dos produtos que essa pessoa exibe é a raiz do processo de estereotipação. A professora Cristina alerta que quando essa dimensão é suficientemente válida para, unicamente por si, contribuir para o processo identitário, temos um problema social. “Nesta perspectiva, a imagem que os indivíduos constroem sobre outrem não aparenta ser um processo difícil ou complexo, mas dedutivo, descomplicado e rápido, ao poder basear-se num único elemento que integra a respectiva aparência e que comunica, silenciosamente, traços da sua (suposta) identidade. As marcas desempenham um papel importante nisto, dado o seu potencial simbólico”.

A facilidade que a tecnologia proporciona, ao poupar tempo e trabalho nas mais diversas funções, a partir de objetos que estão cada vez menores e com mais recursos e potencialidades pode ser uma armadilha para o ego ou um aperfeiçoamento útil para o cotidiano. Carolina, como usuária e adepta aos recursos tecnológicos, comenta que passa a maior parte do seu dia online. “Eu trabalho 100% do tempo no computador e meu celular serve tanto para o trabalho como para o dia a dia. Eu uso para tudo as tecnologias: ver séries, filmes, redes sociais, falar com os amigos etc”. Para Felipe Machado, a tecnologia torna-se perigosa para a identidade quando tira a atenção de coisas mais importantes. “Nos tornamos dependentes da tecnologia e achamos que sem ela não viveríamos, mas viver vai muito além disso”, completa. Além disso, discute-se como o espaço virtual tomou o “tempo livre” gasto em atividades de lazer na infância e juventude.

Repórter: Ana Flávia Cézar Produtora Multimídia: Helena Botelho Editora: Mariana Pellegrini Tagged with: consumo, identidade, tecnologia http://reporterunesp.jor.br/2017/01/31/tecnologia-na-construcao-da-identidade/ Acesso em 20 de setembro de 2020.

Na música “enquanto houver sol”, o autor passa uma mensagem de otimismo, querendo dizer que se você luta para conseguir o que quer, se não deixa a esperança morrer, se entende o valor da vida, e mesmo assim se sente envolver pela depressão, não sente tristeza, nem alegria, enquanto houver sol, você poderá mudar de opinião, ainda haverá o desejo pela vida. Enquanto houver sol, ainda haverá tudo o que quiser.

Explique o que o autor quer nos dizer com:

Quando não houver caminho

Mesmo sem amor, sem direção

A sós ninguém está sozinho

É caminhando

Que se faz o caminho

A música “Everybody Hurts” é uma canção conhecida por mexer com as emoções de quem a escuta, porém, por mais que tenha uma melodia triste e um andamento lento, sua letra é de incentivo, tem o objetivo de inspirar a viver, superar a tristeza, buscar motivos pra ser feliz.

Everybody Hurts - Por ter um apelo emocional profundo, a canção já foi utilizada em muitas propagandas de conscientização e solidariedade, como a campanha Médicos Sem Fronteiras

Qual a mensagem desse trecho da música?

Não desista de si mesmo

Pois todo mundo chora

E todo mundo magoa, às vezes

Às vezes tudo está errado

Agora é hora de cantar junto

Quando seu dia é uma noite solitária (aguente firme, aguente firme) Se você tiver vontade de desistir (aguente firme)

Na Amazônia, a temporada de queimadas geralmente começa no inverno, que é o período seco, também conhecido como “verão” amazônico. O declínio das queimadas começa a partir de novembro, quando se inicia a estação de chuvas, também conhecido como “inverno” amazônico.

Uma notícia divulgada pelo Observatório do Clima mostrou que, na região, os anos de 2005 e 2010 foram bem marcantes, pois a Amazônia passou duas grandes secas. Contudo, no ano de 2016, aqueles eventos foram superados, ou seja, a seca foi mais intensa, causando prejuízos ambientais e econômicos.

Neste caso, a irregularidade de precipitação foi atribuída ao El Niño, caracterizado pelo aquecimento das águas do Oceano Pacífico que altera os padrões de vento a nível mundial, afetando os regimes de chuva em regiões tropicais e de latitudes médias, deixando a Amazônia e o Nordeste mais secos do que o normal.

Além do aquecimento das águas do Pacífico, as águas do Atlântico também estavam mais quentes em 2016, contribuindo ainda mais com a seca na região. O resultado disso foi a perda de umidade do solo da floresta, que ocasionou o enfraquecimento da temporada de chuvas. Mas, os fatores naturais não os únicos responsáveis pela seca na Amazônia.

A exploração descontrolada de madeira também deixa a floresta mais seca. Sem contar os troncos e folhas mortas deixadas após a exploração da madeira que aumentam os riscos de incêndio, pois são inflamáveis. Outro agravante para os incêndios são o uso do fogo para limpar as áreas agrícolas que chegam às florestas degradadas e se espalham rapidamente.

E as consequências para o clima?

Segundo a BBC, uma pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) mostrou que as queimadas na Amazônia estão ocasionando a queda da temperatura e também das chuvas na região. De acordo com o estudo, a perda de calor no solo está provocando a uma queda de cerca de 3ºC na temperatura média da estação seca na região (agosto-outubro). Quanto às partículas liberadas pelas queimadas, estão retirando a umidade das nuvens, o que reduz em até 30% as precipitações em algumas porções da floresta. Além disso, tais partículas atuam como um escudo.

Mas, de que forma?

Bem, elas absorvem e refletem a radiação solar ao espaço, esfriando, dessa forma, a superfície do planeta. De acordo com o estudo realizado pela USP, partículas de carbono liberadas pelo fogo sobem a até 15 km do solo e se espalham sobre a mata.

Em algumas áreas, a perda de radiação é de cerca de 40% da radiação total que estaria disponível para o ecossistema em condições normais. Além disso, as partículas também estão influenciando na formação das nuvens, dificultando a transformação das moléculas de água em gotas de chuva. Em algumas áreas que estão sofrendo queimadas, o estudo mostra uma redução de 30% nas precipitações.

Referências:

AMOS, Jonathan. Queimadas provocam “frio” e “seca” na Amazônia . BBC Brasil . Disponível em:

<https://www.bbc.com/portuguese/ciencia/020218_amazoniaml1.shtml>. Acesso em: 17 abr 2019.

ANGELO, Claudio. Amazônia deve ter recorde de queimada . Observatório do Clima . Disponível em:

<http://www.observatoriodoclima.eco.br/amazonia-deve-ter-recorde-de-queimadas/>. Acesso em: 17 abr 2019.

Agora que você conhece os efeitos do desmatamento para a Amazônia, observe a Figura e aponte os possíveis efeitos de um grande desmatamento na Amazônia para as Regiões Sul e Sudeste do Brasil. Para isso, vamos supor que a floresta perca cerca de 80% da cobertura vegetal.

O preconceito e o desafio da acolhida da diversidade são temas neste curta metragem; é um filme sobre a questão do preconceito nas relações humanas entre brancos e negros; esse envolve não somente a questão racial como também a questão da solidão, o cuidado ou seja a, solidariedade e a superação e a diversidade

Esse material demonstra o preconceito de uma família diante de uma pessoa na sala de espera, seguido de comentários sobre o mesmo. Preconceitos e discriminação são construídos nos pequenos detalhes vividos no cotidiano. “Um pai que ofende com xingamentos” do tipo: “tinha que ser negro, ou tinha que ser mulher” ensina seus filhos a intolerância, o sexismo etc. Atitudes que os pais devem ter é conviver com pessoas de diferentes grupos étnico-raciais e, sobretudo, ter uma postura de vida que combata hierarquia, subordinações e desigualdades sociais.

Candidato Caô Caô

O Rappa

Candidato caô caô

Caô, caô a justiça chegou ...

Ele subiu o morro sem gravata

dizendo que gostava da raça, foi lá

na tendinha, bebeu cachaça e até

bagulho fumou

Foi no meu barracão, e lá

usou lata de goiabada como prato

eu logo percebi é mais um candidato

As próximas eleições

As próximas eleições

As próximas eleições

Fez questão de beber água da chuva

foi lá na macumba e pediu ajuda

bateu a cabeça no gongá

"deu azar"...

A entidade que estava incorporada disse:

- Esse político é safado cuidado na hora de votar !

também disse ...

- Meu irmão se liga no que eu vou lhe dizer

hoje ele pede seu voto, amanhã manda a polícia lhe bater ...

- Meu irmão se liga no que eu vou lhe dizer

hoje ele pede seu voto, amanhã manda a polícia lhe prender ...

hoje ele pede seu voto, amanhã manda a policia lhe bater ...

eu falei prá você, "viu"?

Falado por Bezerra da Silva:

Esse político é safadão hein !!!

Nesse país que se divide

em quem tem e quem não tem,

sempre o sacrifício cai no braço operário

Eu olho para um lado, eu olho para o outro

vejo desemprego e vejo quem manda no jogo

E você vem, vem, pede mais de mim

diz que tudo mudou e agora vai ter fim,

mas eu sei quem você é e ainda confio em mim

Esse jogo é muito sujo mas eu não desisto assim ...

Você me deve ... Ah ah ah ah !!!

Malandro é malandro e mané é mané !!!

Você me deve ....

Você me deve seu banana prata !!!