COMPÓS 2020

Em 2020, a Associação Nacional de Programas de Pós-Graduação em Comunicação (COMPÓS) completa 30 anos de existência e realizará seu 29º Encontro Anual junto ao Programa de Pós-Graduação em Comunicação (PPGCOM) da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Em razão da grave crise sanitária relacionada à disseminação da COVID-19, considerando o disposto na Resolução n. 37, de 29 de abril de 2020, do Conselho Diretor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), que aprova o plano de biossegurança da instituição, em especial em seu item 6.3, que orienta a realização de forma remota de eventos que possam aumentar o risco de contaminação por parte de servidores e estudantes, o 29º Encontro Anual da Associação Nacional dos Programas de PósGraduação em Comunicação (COMPÓS) ocorrerá de forma integralmente virtual.
Desde 1992, vinte e oito Encontros foram promovidos por diferentes instituições e realizados, respectivamente, em Rio de Janeiro (UFRJ, 1992), Salvador (UFBA, 1993), Campinas (UNICAMP, 1994), Brasília (UNB, 1995), São Paulo (USP, 1996), São Leopoldo (UNISINOS, 1997), São Paulo (PUC-SP, 1998), Belo Horizonte (UFMG, 1999), Porto Alegre (PUC-RS, 2000), Brasília (UNB, 2001), Rio de Janeiro (UFRJ, 2002), Recife (UFPE, 2003), São Bernardo do Campo (UMESP, 2004), Niterói (UFF, 2005), Bauru (UNESP, 2006), Curitiba (UTP, 2007), São Paulo (UNIP, 2008), Belo Horizonte (PUC-MG, 2009), Rio de Janeiro (PUC-RJ, 2010), Porto Alegre (UFRGS, 2011) Juiz de Fora (UFJF, 2012), Salvador (UFBA, 2013), Belém (UFPA, 2014), Brasília (UNB, 2015), Goiânia (UFG, 2016), São Paulo (FCL, 2017), Belo Horizonte (PUC-MG, 2018) e Porto Alegre (PUC-RS, 2019).
A realização de um evento nos moldes do Encontro Anual da COMPÓS – iniciativa com trajetória consolidada e com relevância e rigor acadêmico internacionalmente reconhecidos – constitui uma oportunidade ímpar para consolidar a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) em destaque no mapa da pesquisa de ponta em Comunicação, abrindo a efetiva possibilidade de sintonia de seus pesquisadores (docentes e discentes) com o mais avançado estado da tarde da pesquisa no campo.

organização

Comissão organizadora local

Prof. Dr. Marcos Paulo da Silva (presidente)Prof. Dr. Gerson Luiz MartinsProf. Dra. Rafaella Lopes Pereira Peres Prof. Dra. Katarini Giroldo Miguel Prof. Dra. Rose Mara Pinheiro Prof. Dr. Mario Luiz Fernandes Prof. Dra. Taís Marina Tellaroli Fenelon Prof. Dr. Hélder Filipe Rocha Prior Prof. Dr. Alexandre LenziLeopoldo Pedro Neto (representante discente)

Diretoria da CompósProf. Dr. Maurício Ribeiro da Silva (Presidente)Prof. Dra. Nísia Martins do Rosário (Vice-Presidente)Prof. Dr. Eneus Trindade Barreto Filho (Secretário Geral)Prof. Dr. Osmar Gonçalves dos Reis Filho (Diretor Científico)Prof. Dr. Marcel Vieira Barreto Silva (Tesoureiro)
ApoioPró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPP/UFMS)Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD/UFMS)Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Esporte (PROECE/UFMS)Pró-Reitoria de Administração e Infraestrutura (PROADI/UFMS)Faculdade de Artes, Letras e Comunicação (FAALC/UFMS)Faculdade de Direito (FADIR/UFMS)Faculdade de Engenharias, Arquitetura e Urbanismo e Geografia (FAENG/UFMS)Faculdade de Computação (FACOM/UFMS)Instituto de Matemática (INMA/UFMS)Agência de Desenvolvimento, Inovação e Relações Internacionais (AGINOVA/UFMS)Agência de Comunicação Social e Científica (AGECOM/UFMS)Agência de Tecnologia da Informação e Comunicação (AGETIC/UFMS)
ColaboradoresCurso de Jornalismo - FAALC/UFMSCurso de Audiovisual - FAALC/UFMSEmpresa Júnior de Comunicação - Brava

identidade visual

A cultura indígena no estado de Mato Grosso do Sul (MS) está representada na identidade visual do 29º encontro da Compós. Segundo o Museu das Culturas Dom Bosco (MCDB), o Estado de Mato Grosso do Sul possuía, em 2009, uma população indígena estimada em 63 mil pessoas, com destaque para os Kaiowá e Guarani, os Terena, os Kadiwéu, os Guató e os Ofaié. A identidade visual criada para esse evento valoriza referências aos grafismos e à iconografia indígena explicitada, principalmente, no artesanato indígena recorrente em MS. Uma manifestação bem forte na região centro-oeste é o artesanato Kaiowá-guarani (com grafismos repetidos e textura naturais) e a cerâmica confeccionada pelos índios Kadiwéu. A Cerâmica Kadiwéu se destaca em dois estilos: padrões geométricos, abstratos, usados principalmente na pintura decorativa, e o estilo figurativo, no qual geralmente há a intenção de relatar algum acontecimento importante para a tribo.
Os mais populares são os vasos com a geometria característica, que usam em seus trabalhos argilas de cores preta, branca, vermelha e amarela. Com algumas delas produzem engobes utilizados na decoração das peças, visando a obtenção de cores contrastantes e realces pictográficos. Na decoração de algumas peças, ainda, utilizam o urucum para obter a cor vermelha e o genipapo para a preta, mesmos produtos usados para pintar o corpo nos rituais. A paleta cromática e a organização das formas, portanto, foram inspiradas no artesanato daiwéu e Kaiowá-guarani, ampliadas para promover uma maior variedade de aplicação.