Disponível para Digressão
de Rui Zink e Paula Delecave
Texto: Rui Zink
Encenação: Eduardo Faria
Interpretação: Eduardo Faria e Joana Soares
Criação Musical e música ao vivo: Aníbal Andrade
Cenário e Marioneta: Migvel Tepes
Figurinos: Adélia Agra, Joana Soares e Raquel Boucinha
Ilustrações: Paula Delecave
Desenho de Luz: Eduardo Faria e José Raposo
Espetáculo com Guião de Audiodescrição
Apoios: República Portuguesa - Cultura | Direção Geral das Artes | Câmara Municipal da Póvoa de Varzim
Classificação Etária: Maiores de 3 anos
Duração: 50 minutos aproximadamente
O que fazer quando alguém de quem gostamos nos começa a esquecer?
Esta é a história da amizade entre um avô que lentamente vai perdendo as memórias e o neto inventor que se dedica a descobrir uma cura.
Através da sensibilidade de uma criança, chega-nos a lição mais importante: o amor é mais forte do que o esquecimento.
Rui Zink nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 16 de junho de 1961. É um renomado escritor, ensaísta e professor universitário português, conhecido pela sua obra literária que abrange romances, contos, literatura infantil e juvenil, bem como textos para teatro e televisão.
Rui Zink formou-se em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Nova de Lisboa, Mestre em Cultura e Literatura Popular e posteriormente completou o seu Doutoramento em Literatura Portuguesa. Além da sua carreira como escritor, Zink é também um destacado professor na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, onde leciona desde 1987.
O estilo literário de Zink é marcado pelo humor, ironia e uma crítica social afiada, com narrativas inovadoras e olhar perspicaz sobre a sociedade contemporânea. A sua obra é caracterizada pela capacidade de misturar elementos da cultura popular com questões profundas, tratando de temas variados como a política, a vida urbana, e os dilemas humanos em geral.
Entre os seus trabalhos mais conhecidos estão romances como "Hotel Lusitano" (1987), "Apocalipse Nau" (1996), e "A Instalação do Medo" (2012), que foi adaptado para o teatro e para o cinema. Rui Zink também contribuiu significativamente para a literatura infantil e juvenil, com títulos como "O Suplente" e "A Realidade Agora a Cores".
Além de sua obra escrita, Rui Zink é ativo na mídia, contribuindo regularmente para jornais e revistas, e participando em programas de televisão e rádio, onde discute temas culturais e sociais. A sua abordagem acessível e o seu compromisso com as questões sociais tornam-no uma figura respeitada e influente na cultura portuguesa contemporânea.
"O Avô tem uma Borracha na Cabeça" é mais um exemplo da sua habilidade para abordar temas complexos de maneira sensível e informativa, com um tom leve mas com muitas camadas de profundidade.
Nasceu no Rio de Janeiro e reside em Lisboa. É designer, ilustradora e atriz.
Utiliza a colagem como linguagem gráfica privilegiada e trabalhou para revistas e editoras no Rio de Janeiro e em São Paulo. O seu trabalho na exposição Favelité (Ano do Brasil na França; 2005) – Mostra Panorama Sobre a Favela na Estação RER Luxembourg (Paris) ganhou uma Menção Honrosa atribuída pela Associação de Designers Gráficos do Brasil, Bienal de Design Gráfico (2008).
Ilustrou o livro Que aventura ser Matilde, da Associação Pais em Rede, com texto de Rui Zink (Lisboa; 2015) e Quando João ficou sem palavras, da Editora Memória Visual, com texto de Ana Helena Rotta Soares (Rio de Janeiro; 2017).
É formada em Teatro pela Casa das Artes de Laranjeiras (Rio de Janeiro, 1997). Actuou como atriz, cenógrafa e assistente de direção em performances no Rio de Janeiro, São Paulo e Lisboa.
Concluiu, em 2017, uma pós-graduação em Livro Infantil na Universidade Católica de Lisboa.
Desenvolveu, em parceria com António Jorge Gonçalves, em Portugal, os espetáculos Frutoscópio e O convidador de Pirilampos, a partir do livro de Ondjaki.
Realiza regularmente oficinas de construção de livros de família em Portugal e no Rio de Janeiro.
Nasce no Porto, a 14 de Setembro de 1968.
Em 1996 faz Curso Intensivo de Iniciação Teatral com coordenação de Castro Guedes, com vertente de interpretação, dramaturgia, história do teatro e bases técnicas de iluminação cénica.
Conclui no ano de 2011 pós-graduação em Gestão Artística e Cultural no Instituto Politécnico de Viana do Castelo, tendo como área de investigação o Investimento Cultural e o seu impacto sócio-económico na Comunidade.
Fez em 2021 formação na área de Gestão e Produção Cultural e Artística com Vítor Martelo, e, no âmbito do projeto Coriolis, com Francisco Cipriano, Inês Câmara, Mafalda Sebastião, Maria Vlachou, Vânia Rodrigues, Vera Borges, entre outros.
É um dos fundadores da Varazim Teatro, em 1997, e é desde essa data o seu Diretor Artístico assumindo a função de programador da Temporada Teatral na Póvoa de Varzim e do É-Aqui-in-Ócio Festival Internacional de Teatro.
Colaborou com o Teatro do Noroeste, Teatro Art’Imagem, Casino da Póvoa e Bottega degli Apocrifi (Itália).
Como ator trabalhou com encenadores como Castro Guedes, Manuel Guede Oliva, Guillermo Hueras, José Leitão, William Gavião, Anabela Garcia, José Gonçalinho, Júlio César, José Martins, Cláudia Negrão, Cossimo Severo, Alexander Vorontsov, José Caldas e Gonçalo Guerreiro. Fez formação com Vera Mantero, José Carlos Garcia, Miguel Seabra, Carlos Martinez entre outros.
Tem desenvolvido trabalhos comunitários, quer com adultos, quer com crianças, no âmbito da formação e criação de espetáculos.
É responsável pela encenação dos espetáculos da Varazim Teatro e desde 2018 da sua Companhia Certa. Destaca-se no seu trabalho enquanto encenador a pesquisa de novas formas de relação entre o público e a abordagem de grandes problemáticas sociais.
Em cinema participa no filme “Videovigilância”, de Carlos Soto e Nuno Machado, pela Academia RTP e na curta-metragem “Orfeu no Fim do Mundo”, de Michelle Silva (UBI). Interpreta o personagem Augusto para a longa-metragem “1618” de Luís Ismael.
António Aníbal Canelas Andrade, é músico, técnico de som / produtor / sonoplasta e videógrafo.
Entre 2000 e 2004, estudou na Escola Secundária e Artística Soares dos Reis, onde desenvolve a sua
paixão e estudo pela música; de 2003 a 2006 estudou e teve aulas guitarra Jazz com o Professor Carlos
Mendes. Em 2009 conclui a Licenciatura em Som e Imagem - Produção Multimédia, na Universidade
Católica do Porto. Desde 2008 que toca (guitarra e outros instrumentos - ao vivo e em estúdio), compõe,
grava, interpreta e produz em diversas áreas da música e em bandas, tanto de originais como de
versões/covers, tais como, Sky & The Diggin’ Poets, The Ebony Tones, Kul Nachos, D’Alma, Stoned -
Tributo a Rolling Stones, The Stupid Cupids, entre outros.
Desde 2015 que leciona guitarra (acústica e eléctrica) e formação musical. Entre 2016 e 2017 estagia na
Empresa Insónia Audiovisual, trabalhando nas áreas de captação, edição e produção de vídeo; captação
/ gravação, edição e mistura de áudio / som (voz o, sonoplastia, música); elaboração e animação de
grafismos, produção fotográfica e design. De 2018 a 2019 trabalhou na equipa técnica do Teatro
Municipal de Vila do Conde - técnico de som e de palco, e projeccionista de filmes / cinema.
Colabora desde 2023 com a Companhia Certa da Varazim Teatro integrando o elenco do espetáculo
Bichos. texto de Miguel Torga e encenação de José Caldas, onde interpreta música ao vivo. Faz operação
de som no espetáculo DoNoDoNaDa, da mesma companhia, com criação dramatúrgica e encenação de
Gonçalo Guerreiro.
Neste momento trabalha em regime freelancer nas áreas da Música, Som, Vídeo, Fotografia e Design.
Nascido na Póvoa de Varzim e licenciado em Artes Plásticas e Intermédia, na ESAP - Porto, em 2009.
Divide o seu tempo profissional por diversos territórios sempre relacionados com a área artística. Leciona no ensino
das Artes Visuais e gere ainda o seu próprio ateliê de desenho e pintura, ATELIER02 em Vila do Conde, onde ensina
públicos de todas as idades. Como artista plástico deambula entre a pintura e a ilustração, com ocasionais exposições
individuais e coletivas, participações em bienais e projetos ligados ao universo mailart e fanzine. A incursão no
mundo do teatro iniciou-se há mais de 20 anos, incidindo desde então na conceção e criação de marionetas,
adereços e cenografias, e colaborando com variadas entidades teatrais e museológicas.
www.migveltepes.com
O "Avô tem uma Borracha na Cabeça" com texto de Rui Zink, espetáculo para a infância e famílias sobre o esquecimento e a demência.
Com texto de Rui Zink, esta criação traz à cena a complexidade das relações familiares diante das adversidades do esquecimento e da demência. Este trabalho artístico mergulha no universo dos sentimentos e desafios enfrentados pelas famílias que convivem com idosos acometidos por condições como a “doença de alzheimer” e outras demências, destacando como a arte, e mais especificamente o teatro, pode ser um meio poderoso para favorecer o diálogo e a empatia.
A história explora a dor da perda gradual da memória, uma realidade que afeta cerca de 200 mil famílias em Portugal, abordando o delicado tema das demências em particular da “Doença de Alzheimer”, chamada frequentemente de "Doença do Século", destacando a sua natureza complexa e incurável, que não apenas transforma a vida dos pacientes, mas também a dos seus familiares.
Esta criação ilustra a importância de abordar esses temas de maneira aberta e sensível. A narrativa de Rui Zink, rica em emoção e simplicidade, serve como uma ferramenta vital, demonstrando que a ficção é um caminho eficaz para enfrentar e compreender duras realidades. O texto é garantia de irreverência e humor, de um estilo acessível e direto, com uma perspetiva crítica em torno do tema e de uma enorme empatia e humanidade.
Palco: Caixa negra com mínimo 10x6m
Rider de luz: Solicitar
A Companhia viaja com a sua própria Mesa de Luz
Rider de som: Solicitar
O espetáculo tem música ao vivo será enviado Rider de som adaptado e plot stage
Tempo de montagem e desmontagem a indicar
A cargo da entidade contratante:
Cachet
Deslocação de equipa (5 pessoas) + Cenário
Alimentação e estadia para dias de montagem e espetáculo.