No Tupi, Anhangá significa Espírito.
Na mitologia indígena brasileira, Anhangá é um espírito poderoso, protetor das matas, dos animais selvagens e dos rios.
Geralmente, surge sob a forma de um veado enorme, de coloração branca, olhos vermelhos como o fogo e chifres pontudos, mas também pode estar em diferentes formas como um tatu, um homem, um boi ou qualquer outro.
Diz a lenda que o Anhangá punia caçadores que maltratavam os animais e a floresta. Os invasores podiam levar pauladas invisíveis, chifradas e coices, ou cair no encanto de ilusões mágicas, perdendo-se na mata ou coisa pior.
Mas aos caçadores que não agiam com maldade e apenas caçavam aquilo que precisariam, Anhangá concedia proteção. Para isso, o caçador deveria oferecer presentes a Anhangá. Aos maus caçadores, não há presente que evite sua justiça.