Bancos: as filas às portas (poesia)
Bancos: as filas às portas
Por Alisson Francisco R. Barreto[1]
Que orgulho temos dos recordes de lucros dos bancos!
Os bancos se destacam na economia mundial.
Os bancos crescem sem igual.
Isso! Crescem suas filas.
E a pessoa é um número que dá lucro
mesmo sendo tratada como animal.
Que orgulho ainda teremos dos lucros dos bancos?
Olhá-los, de fora, é como vislumbrar aglomerados, bandos.
Quem dera seus clientes todos apenas fossem respeitados,
sendo ágil e gentilmente atendidos.
Então, vamos aos bancos, tratados como bandos.
E os bancos, pondo-se como deuses,
seguem com seus lucros…
tomando todos as filas às portas.
Maceió, 02 de agosto de 2012.
[1] Poeta; filósofo; bacharel em Direito, pós-graduado; professor do Curso de Missiologia.