ORIENTAÇÕES

Tenho interesse principalmente no estudo de Português Língua Adicional (PLA), Português Língua de Acolhimento (PLAc), Espanhol (como primeira ou segunda língua) e Língua Brasileira de Sinais (Libras). Os materiais didáticos na mediação dos processos de ensino e de aprendizagem de línguas também me interessam.

CALL é uma sigla já consolidada para referir-se à Computer-Assisted Language Learning, área que hoje em dia já é mais usualmente designada como "Ensino de línguas mediado por tecnologias". Curadoria digital e (co)produção de Recursos Educacionais Abertos (REA) são alguns dos temas que mais me interessam nessa área.

Entendo a formação docente como um processo contínuo e complexo (e, portanto, imprevisível, não-linear, caótico etc.) de auto-trans-formação docente. Minhas principais referências nessa área são Paulo Freire e Edgar Morin. Meu interesse maior é a formação inicial de professores de línguas em cursos de licenciatura em Letras.

Fortemente inspirado pelo prof. Vilson J. Leffa e pela profa. Vera Menezes Paiva, penso a lingua(gem) e a formação docente como Sistemas Adaptativos Complexos (SAC): sistemas abertos, dinâmicos, imprevisíveis e caóticos.

Dentre as principais teorias do pensamento complexo, trabalho com a Teoria da Complexidade e a Teoria da Autopoiesis. Mas também estou aberto a orientar trabalhos sobre a Teoria do Caos e outras.

Como bibliografia base, recomendo os livros Introdução ao Pensamento Complexo, de Edgar Morin, e Sistemas Adaptativos Complexos: lingua(gem) e aprendizagem, organizado por Vera Menezes Paiva e Milton do Nascimento, além de textos da profa. Maximina Freire.

Não tenho trabalhado muito com questões de letramento na Educação Básica. De modo geral, estudo mais os Letramentos Digitais e os Letramentos Acadêmicos na universidade (Ensino Superior). 

Mais recentemente, também tenho pesquisado questões de Letramentos Críticos e Letramentos Raciais. Portanto, recomendo a leitura das publicações da profa. Ana Paula Duboc e da profa. Aparecida de Jesus Ferreira.

Recomendo as obras Letramento: um tema em três gêneros, de Magda Soares, e Letramentos na sociedade digital: navegar é e não é preciso, de Nara Hiroko Takaki, e Atitude curricular: letramentos críticos nas brechas da sala de aula de línguas estrangeiras, de Ana Paula Duboc.

Tenho buscado na Teoria Sociocultural elementos para pensar a aprendizagem e a formação docente como processos situados contextualmente e mediados por inúmeros instrumentos, físicos e psicológicos.

Com base na Teoria Sociocultural, também tenho estudado a Teoria da Atividade, que vê a ferramenta como um processo de mediação entre o sujeito e o objeto do conhecimento em uma perspectiva complexa. 

Para entender a teoria de base, proponho a leitura e o estudo de A Formação Social da Mente, de Vygotsky, e Atividade, consciência, personalidade, de Leontiev. Também recomendo textos do prof. Vilson J. Leffa e da profa. Vanessa Ribas Fialho.