Rodas de Conversa

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1 Por um outro futuro: História e Memória da Psicologia Social Crítica (E1)

Proponente(s): Núcleo Baixada Santista e Núcleo Grande ABC


Participantes:


Gil Gonçalves Junior

Mestre e Doutor em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP. Professor aposentado do ensino superior privado. Integrante do Núcleo Grande ABC da ABRAPSO.

              

Fernando A. Figueira do Nascimento

Mestre em História da Ciência pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP.  Doutor em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo – USP. Psicólogo na Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Itanhaém/SP. Docente na Faculdade Sul Paulista de Itanhaém (FASUPI). Integrante do Núcleo Baixada Santista da ABRAPSO. 

Ementa: O surgimento da Psicologia Social no Brasil relaciona-se à Medicina, à Psiquiatria e à Higiene Mental, entre outras áreas. Mudanças sociais do fim do século XIX e do início século XX, como o intento de modernizar o país, delegaram ao Estado e à Medicina o ajustamento dos indivíduos. Nos primeiros textos de Psicologia Social, o ajustamento era ponto central da prática médico-psicológica e continha os esboços iniciais de crítica ao saber psicológico que, no país, era influenciado e em certa medida combatia os elementos eugênicos que circulavam no cotidiano. Na década de 1970, contrapondo-se à Psicologia Social positivista e adaptacionista gestada nos EUA, amplamente difundida, e em consonância com o que ocorria na América Latina, surge entre nós a concepção crítica de Psicologia Social nomeada Psicologia Social Sócio-histórica, pautada em outras categorias, no materialismo dialético como método e em uma nova noção de indivíduo. Esse movimento, tendo na professora Silvia Lane a sua principal expressão, impulsionou a criação da ABRAPSO que, com eventos e publicações tem estimulado produções e ações próprias de uma Psicologia Social que busca prover um saber que contribua para indivíduos e coletividades posicionarem-se como agentes de mudanças sociais em que as atuais formas de dominação capitalista sejam superadas. Esta Roda de Conversa, parte do Eixo 1 – Por um outro futuro: História e Memória da Psicologia Social Crítica no Brasil, objetiva acolher estudantes, profissionais, pesquisadora/es e pessoas interessadas sobre o tema e receber entre seus trabalhos relatos de experiências e pesquisas que “dialoguem sobre a História e o futuro da Psicologia Social Crítica no Brasil, ante as exigências e urgências da vida cotidiana e das lutas sociais.” Ou seja, debater: Quais os efeitos atuais dessa Psicologia? Como suas categorias de análise respondem às questões cotidianas? A práxis psicológica se desenvolve com vistas a um projeto radical de transformação da sociedade?

2 Pensares e fazeres da psicologia social e direitos humanos: possibilidades emancipatórias na construção de subjetividades e coletividades (E2)

Proponente(s): Núcleo Campinas e Região e Núcleo Nordeste Paulista


Participantes:


Ayla de Freitas Camillo (PUC-Campinas)

Graduanda do 10º período de Psicologia na PUC-Campinas, onde constrói o movimento estudantil como secretaria do Conselho de Centros Acadêmicos (CONCAS). Integrante do movimento da luta antimanicomial de Campinas e do Núcleo Campinas e Região da ABRAPSO atuando como secretária na gestão 2024-2025.

Débora Cristina Fonseca (UNESP- Rio Claro) - Nordeste Paulista

Psicóloga, professora Livre Docente em Psicologia Social e Educação no Dep. de Educação e PPGE/ Unesp Rio Claro. Vice-presidente da ABRAPSO Regional SP na gestão 2024-2025 e membro do núcleo Nordeste Paulista da ABRAPSO.

Maria Luiza Nascimento (PUC-Campinas)

Graduanda do 10º período de Psicologia na PUC-Campinas. Militante da coordenação nacional da Juventude Ecossocialista ECOAR e do núcleo Campinas, atuante na pauta Abolicionista e Antiproibicionista, de Educação e de Negritude. Constrói movimento estudantil como diretora do Conselho de Centros Acadêmicos (CONCAS), como membro do Coletivo de Bolsistas e Coletivo Negro Abdias Nascimento. Integrante do Movimento da Luta Antimanicomial de Campinas e do Núcleo Campinas e Região da ABRAPSO atuando na gestão 2024-2025.

Pablo Henrique de Oliveira Ancassuerd (COMEC e Conselho Municipal da Juventude)

Pós-graduado em Direito da Criança e do Adolescente pela FMP-RS, formado em psicologia pela PUC-Campinas e atualmente atua como psicólogo social do programa de Liberdade Assistida no COMEC-Campinas. Integrante do Conselho Municipal da Juventude de Campinas gestão de 2022/23 e 2024/25 e tesoureiro da gestão 2024-2025 do Núcleo Campinas e Região da ABRAPSO.

Silvana Cardoso Brandão (PUC-Campinas) - Campinas e Região

Psicóloga, Doutora em Psicologia Social pela PUC-SP, atualmente é professora e supervisora de estágios em Psicologia Educacional e Psicologia Social. Sócia da Associação Brasileira de Psicologia Social - ABRAPSO, vice-presidente da Regional São Paulo na gestão 2022-2023, além de pertencer ao núcleo Campinas e Região desde sua criação em 2007, no qual é coordenadora na gestão 2024-2025. 

Ementa: No contexto de avançada globalização capitalista, marcado por profundas desigualdades sociais, crescente pobreza e violências estruturais enraizadas, é imperativo revisitar os caminhos da Psicologia Social. Pretendemos explorar como os princípios dos Direitos Humanos suleados podem orientar e produzir práticas que buscam não apenas compreender, mas também intervir ativamente nas dinâmicas de poder e opressão que perpetuam o sofrimento humano nos diferentes segmentos e grupos sociais. Abordaremos o “atuar” como uma ferramenta de transformação, compreendendo a subjetividade como uma das dimensões na qual o processo revolucionário se constrói, sendo possível reconhecer e organizar práticas como forças sociais, assim formando indivíduos e comunidades a reconstruírem sentidos subjetivos. Desde modo, propomos um diálogo crítico e reflexivo sobre os desafios enfrentados em nossa vida cotidiana e convidamos a pensar outros modos de criar, desejar e agir coletivamente, que possam ser experimentadas em busca da construção de um outro futuro, na perspectiva emancipatória dos indivíduos e da sociedade. Esta roda de conversa é destinada a estudantes, pesquisadores, profissionais e ativistas interessados em compartilhar e discutir sua compreensão sobre as interseções entre Psicologia Social, Direitos Humanos e transformação social, na construção de novos outros futuros.



3 O processo de cuidado integral e sua relação com a psicologia social e comunitária (E2) 

Proponente(s): Núcleo Baixada Santista


Participantes:


Claudia Camilo  – Núcleo Baixada Santista

Pós-doutoranda e doutora pelo PPGICS-UNIFESP, mestre em Antropologia pela Freie Universität Berlin, bacharel em Antropologia, Artes Cênicas, Etnologia e Ed. Física. Trabalhou no Brasil, em Porto Rico, nos Estados Unidos, na Austrália e na Alemanha. Área de pesquisa: Decolonialidade, Interseccionalidade, Ética do Cuidado e Psicologia Social, em territórios vulnerabilizados.
Carlos Roberto de Castro e Silva  – Núcleo Baixada Santista
Professor Associado no na UNIFESP-BS, leciona de Psicologia social comunitária. Pós-doutor em Ciências Sociais, University of Western Ontario, Canadá (2006). Doutorado em Psicologia Social, USP (2004). Mestrado em Psicologia Social, PUC-São Paulo (1998). Graduações: Filosofia, USP (1997) e Psicologia, PUC (1990). Coordena Laboratório de Estudos sobre a desigualdade social (LeDs).

Chris Abdala – Núcleo Baixada Santista

Psicóloga no NASF-AB no município de Santos. Professora Assistente na Universidade São Judas Tadeu, campus Cubatão. Doutoranda no PPGICS/UNIFESP-BS. Mestrado Profissional em Ensino em Ciências da Saúde pela UNIFESP-BS. Membra da ABRAPSO-BS, Regional SP. Pesquisadora no Laboratório de Estudos sobre a Desigualdade Social – LEDS/UNIFESP. Preceptora de estágios na Atenção Básica.

Janaína Gomes dos Reis – Núcleo Baixada Santista 

Psicóloga servidora pública no Município de Praia Grande/SP desde 2019, no Centro de Referência da Assistência Social. Graduação em Psicologia, Universidade Paulista (2013), em Pedagogia pela Universidade Norte do Paraná (2010) e especializações: Psicologia Clínica em Psicanálise, Psicologia Jurídica e Psicologia: Teorias e Técnicas em Psicanálise. Atuou em projetos sociais.

Ementa:  Iniciamos esta roda com questionamentos em torno do cuidado, refletindo além do campo da saúde, considerando os determinantes sociais, culturais e históricos, as ações realizadas pelas organizações comunitárias, considerando as formas de cuidado presentes em territórios vulnerabilizados socialmente. O objetivo da roda de conversa visa acolher trabalhos relacionados ao cuidado em um contexto que abranja não somente o cuidado em saúde, mas que perpasse as questões sociais em relação ao cuidado e à psicologia social crítica e comunitária. O conceito de cuidado e suas variadas definições, será construído em conjunto neste encontro. Podemos relacionar o tema cuidado ao ato de humanização, para além do contexto de saúde/biológica/biomédica e questionando de quais humanos falamos. A questão da produção do cuidado tem se mostrado um balizador importante da qualidade dos vínculos estabelecidos no território entre os diferentes atores sociais envolvidos. A atenção para os vínculos acontece devido ao favorecimento de um olhar para a realidade por meio da lente da intersubjetividade/ afetividade, ou seja, para aquelas características psicossociais que delineiam os modos de sociabilidade e práticas em saúde. A referência da psicologia sócio-histórica e cultural, seja na vertente critica, libertadora ou comunitária, têm contribuído para a compreensão da subjetividade construída a partir da interação dos sujeitos com seu meio social, além do aprofundamento da discussão de processos de politização do cuidado e das práticas em saúde, principalmente sobre a apreensão das relações de poder no território, e as formas de mobilização comunitária, consequentemente, no enfrentamento da exclusão social ou à vulnerabilidades sociais, destacando o protagonismo de mulheres no cuidado, na saúde e nos movimentos sociais. Cuidado ou saúde, em suas mais variadas formas e relações, estarão aqui bem acolhidos. O ato de cuidar se sustenta em preceitos êmicos e éticos, que legitimam as ações de cuidado e o processo de integração social junto a comunidade, aos movimentos sociais, ao ato de escuta e acolhimento, são instrumentos que fazem grande diferença na emancipação, no acesso aos direitos sociais e na construção de políticas públicas.

4 Práticas e desafios na formação em psicologia (E2)

Proponente(s): Núcleo São Paulo e Núcleo Grande ABC


Participantes:


Elisa Harumi Musha

Docente na Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), membra da Abrapso Núcleo São Paulo. 

Graça Lima

Docente no Centro universitário Paulistano (UniPaulistana), membra da Abrapso Núcleo São Paulo. 

Sandra Luzia Assis da Silva

Docente na Universidade Paulista (UNIP), membra da Abrapso Núcleo Grande ABC. 

Ementa: Essa roda de conversa tem como objetivo promover uma discussão sobre a formação em psicologia social, abrindo espaços para uma formação que considere o movimento da subjetividade da vida cotidiana, assim como a constituição de uma práxis social crítica que busque a superação de concepções baseadas em preconceitos, estigmas e perpetuação da exclusão social e do sofrimento ético-político (Sawaia, 2001). Ao levar em consideração o tema deste encontro que se propõe configurar um espaço de produção de conhecimentos, saberes e práticas para o entendimento e enfrentamento do cenário social, político, econômico e subjetivo de rompimento democrático contemporâneo,  compreendemos que é necessário discutir sobre as "Práticas e Desafios na Formação em Psicologia Social" em função do momento em que vivemos hoje, de acirramento das políticas neoliberais. É possível dizer que o Brasil chegou antes do que outros países ao estágio do “capitalismo escolar e universitário”, caracterizado pela intervenção direta e maciça do capital no ensino.  A Escola neoliberal é a designação de certo modelo escolar que considera a educação um bem essencialmente privado e cujo valor é acima de tudo econômico. Nesse sentido, é imprescindível resgatar Paulo Freire em sua denúncia-anúncio sobre a “educação bancária” que em dialogicidade com Vigotski nos possibilitaram compreender que todo o conhecimento sempre surgiu e surge no fim das contas de alguma demanda ou necessidade prática. Serão acolhidos trabalhos que contribuam para ampliar o processo de discussão da psicologia social, abrindo espaços para uma formação que considere o movimento da subjetividade da vida cotidiana. A respeito disso, Patto (2012) enfatiza a necessidade de formação da(o) psicóloga(o) como espaço crítico-reflexivo na organização e promoção do desenvolvimento humano; na contramão de interesses que alimentam o crescimento de programas de Ensino à Distância. Por fim, inspiradas em Silvia Lane, pretendemos promover discussões que instiguem a capacidade de pensamento, de planejamento, de imaginação e de criação, na defesa de uma Psicologia Social como ferramenta de transformação das desigualdades sociais de raça, gênero e classe.

5 Educação e sociedade: contribuições de uma psicologia social crítica (E2)

Proponente(s): Núcleo São Paulo


Participantes:


Maria Cristina Dancham Simões (Unip e PUC-SP)

Docente do PPG em Educação: História, Política, Sociedade e na Graduação em Psicologia (PUC-SP), Professora Orientadora de Estágios da Unip (CPA Marquês).

Nivaldo Alexandre Freitas (UFR)

Docente da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), membro da Regional Centro-Oeste da Abrapso.

Carlos Eduardo Ramos (UFRR)

Docente da Universidade Federal de Roraima (UFRR), membro do núcleo Roraima da Abrapso.

Ementa: Considerando a relevância dos processos formativos formais, de responsabilidade da Educação, como instituição social e direito, esta roda de conversa tem como objetivo agregar trabalhos que partam da crítica à instituições formativas formais e não formais da educação brasileira. O capitalismo constituiu a sociedade moderna com bases sólidas no colonialismo, patriarcado, racismo e sexismo, tendo o espaço escolar como mediador de políticas que priorizam a dominação e a alteridade. Atualmente, questões como fracasso escolar, indisciplina, autoridade e hierarquia, violência intra e extramuros, há tempos debatidas na Psicologia, ao se tratar da educação, complexificam-se a partir das preocupações instauradas com o uso das tecnologias de informação e comunicação, o atravessamento de interesses econômicos explicitamente alinhados à dominação e ao capital estrangeiro, as questões de gênero e educação sexual, a militarização das escolas públicas, as reformas curriculares que priorizam a frágil perspectiva teórica fundamentada nas competências e habilidades, o desmantelamento da educação pública, entre outras temáticas que apontam para um processo formativo que não promove emancipação, mas antes sujeição e heteronomia. Some-se a isso a aprovação da lei 13.935 de 2019, que dispõe sobre a prestação de serviços de psicologia e serviço social nas redes públicas da educação básica, e os percalços para seu cumprimento. Todos os tópicos aqui elencados são pertinentes à discussão que se pretende promover na roda de conversa, considerando sua pertinência quanto ao tema do Encontro, uma vez que discutir o momento atual da educação brasileira é apontar para as possibilidades de um outro futuro. Serão aceitas pesquisas científicas, experiências de estágio ou profissional, as quais problematizem as políticas educacionais e a escola a partir das questões elencadas e seus efeitos na subjetividade humana.

6 Psicologia Social e Educação (E2)

Proponente(s): Núcleo Popular


Participantes:


Deivis Perez

Doutor em Educação pela PUC SP, professor no Departamento de Psicologia Social e Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UNESP. Integrante e colíder do Grupo de Pesquisa Estudos Marxistas em Educação e Psicologia - certificado pelo CNPq.

Ruchelli Ercolano

Mestre e Doutoranda em Psicologia pela UNESP, professora no Centro Universitário Unifafibe. Integrante do Grupo de Pesquisa Estudos Marxistas em Educação e Psicologia - certificado pelo CNPq e Núcleo Popular da Abrapso.

Thainá Costa

Mestre e Doutoranda em Psicologia pela UNESP, atuante na área da Psicologia Social e do Trabalho, e, Relações Étnico-raciais. Possui ênfase metodológica na Psicologia Histórico Cultural.  Integrante do Nùcleo Popular da Abrapso.

Jéssica Carvalho

Mestra e Doutoranda em Psicologia e Sociedade, ingressante pelas Políticas de Ações Afirmativas no Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Faculdade de Ciências e Letras da UNESP-Assis, com pesquisa financiada pela Capes. Participo do Grupo de Estudos Marxistas em Educação e Psicologia - GEMEPSI, certificado pelo CNPq.

Ementa: Esta roda de conversa será dedicada ao exame e diálogo por pares da Psicologia Social, Educação, Psicologia Educacional e áreas conexas (Assistência Social, Saúde do Trabalho, Ciências Sociais, entre outras) das teorias, métodos e práticas correlacionadas ao trabalho realizado por professores, psicólogos, assistentes sociais, gestores e outros profissionais tanto em instituições de educação formal (escolas) quanto na área da educação não-formal em movimentos sociais e organizações da sociedade civil (como Ongs, OSC, fundações, etc.). Serão aceitas comunicações de ações extensionistas, pesquisas, relatos de estágios, de intervenções profissionais e experiências em contextos educacionais, as quais tenham sido orientadas para ensejar, fundamentar, mediar e apoiar a sociedade no enfrentamento das mazelas produzidas pelo capitalismo no campo educacional, tanto no que diz respeito à redução ou precarização das possibilidades de formação humana nos contextos educativos (escolar e/ou não-escolar) quanto em relação ao trabalho de profissionais em escolas e outras instituições dedicadas à formação de pessoas. Portanto, espera-se que esta roda de conversa seja um espaço dedicado ao debate qualificado acerca da laboralidade, das teorias e dos métodos em Educação, Psicologia e áreas conexas em perspectiva crítica às abordagens do capital em relação aos processos educativos e formativos.

7 Escrevivências: (re)existências que tecem amanhãs (E2)

Proponente(s): Núcleo Nordeste Paulista


Participantes:


Victoria Sara Arruda

Nasceu e cresceu na periferia de São Paulo Capital, se envolvendo no movimento das cores através do graffiti resignificando as vielas, vida e juventudes. Pedagoga pela UNESP Câmpus Rio Claro-SP. Mestre em educação e Doutoranda em educação pela mesma Universidade. Professora de educação básica 1 na Prefeitura de Rio Claro-SP. Atua como arte educadora no Programa INTEGRA no município de Rio Claro. 

Sueli de Fátima Caetano Coppi

Historiadora, professora e apaixonada pela arte e suas afet(ações). Doutoranda e Mestre em Educação pelo PPGE -Unesp-Rio Claro. Atualmente, é Professora na Rede Municipal de Ensino de Rio Claro. Pesquisa a Poetry Slam e as escrevivências de jovens autores de atos infracionais.  Vínculo institucional: UNESP/IB/RIO CLARO.
Mariana CunicoMulher, atriz, feminista e pedagoga, é Licenciada em Pedagogia e Mestranda em Educação pela Unesp. Atualmente, é professora de Educação Infantil (etapa 1) da Rede Municipal de Rio Claro e pesquisa sobre Gênero, Sexualidade, Violência e Educação em Direitos Humanos. Vinculo institucional: Vínculo institucional: UNESP/IB/RIO CLARO.

Ementa: Esta roda de conversa tem como objetivo, potencializar práxis transformadoras nos processos educativos, por meio das escrevivências. Desse modo, busca-se reunir propostas de trabalhos que rompam com os silenciamentos e apagamentos históricos, visando apresentar outras histórias possíveis, rompendo com a questão da história única (Chimamanda, 2019). A partir do apresentado gostaríamos de reunir propostas de trabalhos com o viés artístico e literário, que revelem corpos, vozes, performances e expressões que valorizem a diversidade humana em toda a sua pluralidade. Provocações de possibilidades de (re)existências possíveis a serem tecidas, no ontem, hoje e amanhã. Parafraseando Conceição Evaristo: Nossas histórias, nossas escrevivências, não são histórias para fazer dormir os da casa grande e sim incomodar os sonos injustos. E ainda, como bem dito por Carolina Maria de Jesus, a fome também é professora.

8 Gênero, sexualidade e exclusão: por entre diferenças e diversidades na garantia de direitos (E3)

Proponente(s): Núcleo Nordeste Paulista


Participantes:


Rinaldo Correr (UNESP)

Texto tamanho 9.


Marília Alves dos Santos (Faculdade EDUVALE de Avaré).

Texto tamanho 9.


Verônica Lima dos Reis (Faculdade EDUVALE de Avaré).

Texto tamanho 9.


Mariana Luciana Afonso (Instituição)

Texto tamanho 9.


Ementa: Na sociedade atual, nos diversos setores, a discussão sobre as questões de sexualidade e gênero enfrenta desafios importantes, pautados, especialmente, por agendas políticas e científicas, tornadas de interesse mundial e urgente. Este tema, ao avançar por entre discursos emancipatórios, tem sido também tensionado por resistências ultraconservadoras no plano cultural e político-ideológico, sobretudo em relação às influências religiosas, médicas, familiares e jurídicas, que historicamente exercem poder sobre a sexualidade. A sexualidade é concebida como um fenômeno humano que integra aspectos cognitivos, emocionais, físicos e sociais. Nessa proposta de roda de conversa, baseia-se na expectativa de contribuir para a construção de uma sexualidade expressa de uma forma positiva, saudável e naturalmente aceita, reduzindo a disseminação de discursos agressivos, propagado por várias fontes de comunicação e informação, que coloca o Brasil como um dos países com mais elevada taxa de violência sexual contra mulheres, crianças, população LGBTQIA+, de infecção por HIV, aumento crescente de ISTs, altos indicadores de gravidez na adolescência, entre muitos outros problemas. Assim, seguindo o eixo central proposto pelo XVII Encontro Regional da ABRAPSO, “Psicologia social na produção de um outro futuro: modos de (re)existência, lutas sociais e vida cotidiana” e, tendo o foco das discussões alocado no Eixo 4 “Presente sitiado: Desigualdades sociais, pobreza, violências estruturais e sofrimentos no neoliberalismo” fazemos a proposição de um espaço de conversas que levem a apresentação de pontos sensíveis dessa temática, paras serem problematizados. Assim, que as reflexões possam levar à uma nova concepção de gênero e sexualidade, que apontem os caminhos para a superação dos processos de sofrimento e exclusão e coloquem em debate as tensões entre o pensamento conservador, determinado por uma pauta reacionária e moralista e a atitude emancipadora, mediada pelo reconhecimento das diferenças nas maneiras de expressão da sexualidade e pela valorização das diversidades, pautada na garantia de direitos.

9 Mulheres e suas lutas: a aliança entre os feminismos e a psicologia social para promoção de justiça reprodutiva e participação política (E3)

Proponente(s): Núcleo São Paulo; Núcleo Mogi das Cruzes; Núcleo Vale do Paraíba e Núcleo Campinas e Região


Participantes:


Mariana Serafim Xavier Antunes

Psicóloga, psicoterapeuta, mestre e doutora em psicologia social (PUC-SP), membro da coordenação Regional SP 2024-25 - Núcleo SP ABRAPSO. Integrante do Coletivo Mulheres e suas lutas (ABRAPSO - SP), da FPLA-SP e Rede de Proteção contra o Genocídio - ZO.


Victoria Soares Vidal

Psicóloga. Professora no curso de Psicologia da UMC. Mestre em Políticas Públicas. Especializações em Psicologia Jurídica, em Psicologia Social e em Gestão Social. Coordena a Comissão de orientação e fiscalização na subsede Alto Tietê do CRPSP. Compõe a coordenação da Regional SP da ABRAPSO. Promotora Legal Popular.


Daniela Calaça

Mulher negra, Psicóloga Clínica, Feminista Contracolonialista, Pós graduanda em teoria psicanalítica, Coordenadora da Anpsinep no núcleo-DF, Representante titular na Comissão Técnica de Saúde da população Negra na SES DF; Integrante da Comissão de Raça, Povos Indígenas e povos tradicionais. Ativista na  luta Antirracista; de Direitos Humanos e Contramanicolonialista.


Nicole Resende

Possui graduação e mestrado em Psicologia pela UFG. Atualmente é doutoranda em Psicologia Social pela PUC-SP e pesquisa sobre maternidade, família, opressão das mulheres, trabalho, feminismo e consciência política. Atua como psicóloga clínica na modalidade online e como professora do curso de Psicologia da UNISA e integra o coletivo feminista “Mulheres e suas lutas” vinculado à ABRAPSO-SP.


Daniele Suelen

Docente em psicologia Faculdade Anhanguera de Taubaté. Doutoranda, mestra e integrante do Grupo de Pesquisa em Educação, História, Política e Sociedade PUC-SP, graduada em psicologia pela UNITAU. Pesquisadora no Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas e Práxis Contemporâneas NIPPC/UNITAU. Psicóloga clínica pelo Instituto de Saúde Fator Humano e Singolare Saúde. Membro do Núcleo Vale do Paraíba da ABRAPSO.


Tamiris da Silva Cantares

Doutora, mestra e graduada em Psicologia pela PUC-Campinas na prevenção às violências de gênero nos campos da educação formal e educação não formal. Atua como psicóloga educacional na Assistência Social. É membra da gestão do Núcleo ABRAPSO Campinas e faz parte do movimento social feminista "Promotoras Legais Populares”.


Ementa: Desde 2017 a roda de conversa “Mulheres e suas lutas” está presente na programação dos encontros da ABRAPSO com o objetivo de ampliar os espaços de discussão sobre o compromisso ético-político da Psicologia e suas possibilidades de enfrentamento aos desmontes das políticas públicas, às violências patriarcais, capitalistas, colonialistas, racistas e cisheteronormativas. Após o golpe de 2016, três anos de pandemia, retrocessos em direitos constitucionais e alta precarização do trabalho, ainda em 2024 estamos colhendo os resquícios da gestão misógina e irresponsável da Federação e Estados dirigidos pela direita brasileira. Tivemos, em São Paulo e em outros estados, a interrupção do serviço de atendimento ao aborto legal em hospital de referência, bem como de serviços de saúde mental, o descumprimento da lei por hospitais de fundação religiosa à colocação de dispositivo intrauterino de contracepção (DIU), o aumento exponencial dos estupros de mulheres e vulneráveis e feminicídio. Dentre os espaços de reivindicação feminista e reconhecimento público, a constituição de uma Comissão da Mulher na Câmara Municipal de São Paulo - composta apenas por homens - escancara o enfrentamento da violência política de gênero que as poucas parlamentares eleitas precisam lidar no exercício do cargo público, além da disputa partidária e pouco democrática em torno destas pautas que representam. Em âmbito sistêmico, as operações da força do Estado e dos mercados de agronegócios, imobiliário e fundamentalismo religioso que, sem inquerimento ou responsabilização, praticam tortura e extermínio de jovens negros, das lideranças indígenas e da população LGBTQIA+, estendendo o tratamento às lutas e enlutamento das mães e famílias acometidas. O aparelhamento dos recursos públicos com interesses neofascistas e ultraconservadores configura a violência de Estado como uma ofensiva direta sobre os direitos civis, reprodutivos e trabalhistas das mulheres e corrobora as violências sexual, patrimonial, alienação parental, encarceramento, homofobia, injúria racial e feminicídio, por serem práticas moralmente disciplinares e mantenedoras do status quo de domínio masculinista. Diante das ameaças e retrocessos, dos recentes ataques à democracia e do frequente aumento da violência, convidamos pesquisadoras(es), estudantes, trabalhadoras(es), militantes e a quem mais possa interessar refletir sobre como a Psicologia Social Crítica, alinhada aos feminismos, pode contribuir para a promoção dos direitos, de justiça reprodutiva e de enfrentamento às violências sob perspectivas feministas.

10 Territórios periféricos e suas potencialidades: experiências afetivas para a construção de um novo futuro (E3)

Proponente(s): Núcleo Baixada Santista e Núcleo São Paulo


Participantes:


Clarissa Borges

Graduada em Comunicação Social pela Universidade Federal de Santa Maria (2010), sua cidade natal. Mestra em Psicologia Social pela USP (2021). Reside em Santos há 11 anos e desde 2014 atua como facilitadora de grupos e coordenadora de projetos sociais em bairros periféricos da Baixada Santista e diversas outras cidades brasileiras. É integrante do Núcleo Baixada Santista da ABRAPSO desde 2021.


Cinara Brito de Oliveira

Doutora e mestra em Psicologia Social pela PUC/SP, graduada em Psicologia pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atuou na rede de Assistência Social do Município de São Paulo, compôs a vice-presidência da Associação Brasileira de Psicologia Social (ABRAPSO) pelo Regional São Paulo - gestão 2018/2019 e atualmente integra o Núcleo São Paulo e atua como docente na Unisa.


Coletivo Estopô Balaio

Texto tamanho 9.


Ementa: Esta roda de conversa propõe acolher relatos de pesquisa e de experiências que articulam a práxis psicossocial desde territórios periféricos, espaços marcados pela desigualdade socioespacial, ao mesmo tempo que são potentes transformadores ao criar seus próprios caminhos e estratégias de resistência através da cultura, arte etc. O objetivo é refletir sobre as diferentes estratégias de resistência a partir dos territórios para a promoção de afetos que aumentam nossa potência de agir, conforme Espinosa. A partir do conceito proposto por Milton Santos (2014), que compreende território para além da sua delimitação geográfica, "como sinônimo de espaço humano, espaço habitado", cujas ações podem modificar a totalidade, produzindo novos futuros, propõe-se a debater a relação entre os territórios segregados e as subjetividades e afetos presentes nestes espaços. Parte-se de questões como: o que as periferias estão produzindo, a partir delas mesmas, para transformar seus futuros? Como a psicologia social contribui (ou pode contribuir) para impulsionar (ou fortalecer) os movimentos de transformação produzidos nas favelas? Estas são algumas perguntas que evocam a constante necessidade de aprofundamento nesta temática, ao mesmo tempo em que se promove o debate sobre possíveis estratégias territoriais que, diretamente, enfrentam as situações de inclusão perversa. Para tanto,  contará com a presença do Coletivo Estopô Balaio, surgido em 2011 no bairro Jardim Romano, na Zona Leste de São Paulo, e consolidou sua atuação no espaço público, propondo novas relações com a cidade e novas experiências de praticar a vida urbana. O grupo é formado por artistas migrantes, em sua maioria vindos de estados do Nordeste, e trabalha com a perspectiva de arte em comunidade.

11 Processos Identitários frente às Desigualdades de gênero e raça (E4)

Proponente(s): Núcleo Vale do Paraíba


Participantes:


Cecília Pescatore Alves

Psicóloga com mestrado e doutorado em Psicologia Social (PUC-SP). Professora da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo no departamento de psicologia social. Atualmente docente na graduação do curso de psicologia e no programa de pós-graduação em psicologia social, coordenadora do Núcleo de estudos e pesquisa de Identidade- Metamorfose (NEPIM) e Vice coordenadora do programa de pós-graduação em Psicologia Social. Sócia da ABRAPSO e membro do núcleo Vale do Paraíba - Regional São Paulo. Sócia da Associação Brasileira de Ensino de Psicologia (ABEP).


Eliete Edwiges Barbosa

Texto tamanho 9.


Felipe Corrêa dos Santos

Texto tamanho 9.


Ementa: Esta roda de conversa parte da concepção que, o contexto do capitalismo neoliberal intensifica os mecanismos de exploração de classe ocasionando um acirramento das desigualdades sociais que tem marca de gênero e raça. A precarização do trabalho, o desmonte das políticas públicas e o aumento das desigualdades geram um cenário favorável para a intensificação das opressões sobre mulheres, mulheres negras, negros e homoafetivos. Neste contexto se configuram referenciais identitários coercitivos com imposições de padrões hegemônicos. Diante deste cenário, está em consonância com o propósito do Encontro da Abrapso que, se dedica ao exame e à dialógica acerca da transversalidade dos movimentos coletivos, sociais, políticos, e conforma-se ao eixo 4 “Presente sitiado: Desigualdades sociais, pobreza, violências estruturais e sofrimentos no neoliberalismo”, cujo objetivo se manifesta em debater “questões relativas à desigualdade, à violência e ao sofrimento desencadeados no contexto das contradições históricas e estruturais da nossa sociedade”, esta roda de conversa se propõe fomentar reflexões que possibilitem -no interior do neoliberalismo-colonial e do conservadorismo, das desigualdades, das lutas identitárias e sociais - as possibilidades de resistência, as formas de participação política e de controle social, bem como, as possibilidades de emancipação dos diferentes grupos injustiçados historicamente. Assim, serão bem-vindos os trabalhos resultantes de pesquisas empíricas, teóricas, metodológicas, experiências de mobilizações sociais e políticas, bem como intervenções concluídas ou em andamento.

12 Políticas Sociais e práticas num presente sitiado (E4)

Proponente(s): Núcleo Grande ABC


Participantes:


Sandra Luzia Assis da Silva

Docente na Universidade Paulista (UNIP) e integrante da coordenação do Núcleo Grande ABC da Abrapso.


Jean Fernando dos Santos

Docente na Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) e integrante da coordenação do Núcleo Grande ABC da Abrapso.


Ementa: O objetivo desta roda de conversa é compartilhar resultados de pesquisas, experiências e intervenções, concluídas ou em andamento, sobre questões relativas à desigualdade, à violência e ao sofrimento desencadeados no contexto das contradições históricas e estruturais da nossa sociedade. Serão aceitas proposições sobre experiências e pesquisas e/ou intervenções vinculadas direta ou indiretamente com o contexto das políticas sociais, que possam contribuir para a compreensão da complexidade das violências estruturais, dos sofrimentos ético-políticos e de seu enfrentamento apontando as suas intersecções e transversalidades, e com a elaboração de subsídios para o desenvolvimento de práticas psicossociais que se coloquem em compasso com a transformação dessa realidade. Consideram-se as experiências como aquelas desenvolvidas por profissionais no exercício cotidiano da profissão, enquanto as pesquisas podem ser de caráter interventivo ou não, e as intervenções desenvolvidas pontualmente por profissionais, professores, estudantes dissociadas das atividades de pesquisa. Assim, essa proposta integra o eixo temático Presente sitiado: Desigualdades sociais, pobreza, violências estruturais e sofrimentos no neoliberalismo, pois compreendemos que há uma relação intrínseca entre essas situações e o contexto das políticas sociais com seus limites e possibilidades. Portanto, a proposta é acolher trabalhos que ensejam reflexões a respeito da práxis de psicólogas(os) sociais em seus diferentes espaços de atuação, considerando o compromisso social das (os) psicólogas (os) com a construção de uma ciência e prática psicológica comprometidas com a realidade do povo brasileiro, entendendo que o avanço científico da Psicologia se dá nas fronteiras de seus conhecimentos, onde se situam o diálogo com as epistemologias não hegemônicas lastreadas na laicidade da ciência, bem como o diálogo com conhecimentos tradicionais, práticas e saberes locais, tomando como princípio a necessidade de valorização das diferentes culturas e dos saberes que delas resultam, assumindo uma Psicologia comprometida com o enfrentamento das desigualdades.

13 Cidadanias mutiladas e as fronteiras da exclusão (E4)

Proponente(s): Núcleo Nordeste Paulista


Participantes:


José Diogo de  oliveira gomes (UNESP-Rio Claro/ Núcleo Nordeste Paulista)

Graduando em Geografia pela UNESP-Rio Claro. Integrante do Núcleo Nordeste Paulista.


Natália Fernandes de Oliveira (UNESP-ASSIS)

Graduanda em Psicologia UNESP-Assis.


Ronaldo Fernandes de Oliveira (UNICAMP-CAMPINAS)

Graduando em Ciências-Sociais UNICAMP-Campinas.


Ementa: Diante do avanço do neoliberalismo e do crescente processo de segregação socioespacial em nossos centros urbanos, testemunhamos a contínua criação e expansão do que podemos chamar de territórios de exceção. Onde a violação de direitos é uma ocorrência comum, muitas vezes perpetrada pelo próprio Estado, em uma dinâmica marcada por uma cidadania mutilada e incompleta em uma dinâmica marcada por uma cidadania mutilada e incompleta que como dito por Santos (1997), é resultado de um país o qual o modelo cívico herdado da escravidão é subordinado a economia. Neste contexto, enfrentamos a cruel barbárie do capitalismo periférico, que condena parcelas significativas da população a ciclos de exploração e violação de direitos. É diante dessa realidade que esta discussão se propõe a receber contribuições articuladas com a Psicologia Social, visando discutir a defesa daqueles que, historicamente, têm seus direitos violados pela lógica colonial e racista que permeia a estrutura do Brasil, exacerbando sua brutal desigualdade.

14 A Psicologia nas ruas: práxis, resistência e transformação coletiva junto às populações em situação de rua (E4)

Proponente(s): Núcleo São Paulo


Participantes:


Gabriela Milaré Camargo

Mestra em Psicologia Social (USP) e em Serviço Social (Makerere University), educadora. Trajetória de atuação e pesquisa junto a população adolescente e jovem em situações de vulnerabilidade, como situação de rua e acolhimento institucional. Membra do Núcleo SP ABRAPSO.


Nilson de Jesus Oliveira Leite Junior

Doutorando e mestre em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (USP), especialista  em  Educação  em  Direitos Humanos    pela    Universidade    Federal    do    Espírito    Santo/Sistema Universidade  Aberta  Capixaba  (UFES/UnAC), integrante do Observatório do Trauma Psicopolítico (USP/UNIFESP), integrante do Núcleo São Paulo da ABRAPSO e membro coordenação Regional SP (2024-25).


Ana Carolina Martins Gil

Mestra em psicologia social, doutoranda em Psicologia Social (PUC-SP).


Ementa: As populações em situação de rua desvelam uma problemática social que reflete um contexto de exclusão e desigualdades sociais, e escancara contradições em um Estado que deveria garantir direitos sociais. Trata-se de um fenômeno multidimensional que requer ações integradas e que reivindica a intersetorialidade como direção ético-política para o seu enfrentamento. Nos últimos anos, sobretudo com a promulgação da Política Nacional para a População em Situação de Rua (2009), houve um fortalecimento nas ações de atuação, de pesquisa e de luta com as pessoas em situação de rua. É sempre pertinente ressaltar que o referido decreto é resultado de uma luta histórica das populações em situação de rua junto a outros atores e atrizes sociais contra as opressões e violências a que estão submetidos. Muitos são os dramas humanos experienciados pelas populações em situação de rua pelos espaços das cidades brasileiras, como as situações de humilhação social, discriminações, violências de diferentes ordens, violações de direitos, entre outros. Dramas estes que são traduzidos no conceito de sofrimento ético-político, desenvolvido por Sawaia (2001). O cotidiano das pessoas que vivem nas ruas é perpassado por violências estruturais próprias da sociedade capitalista e neoliberal. Estas experiências, sob uma ótica psicossocial, resultam em consequências múltiplas para estes sujeitos que, entre outras coisas, reduzem as possibilidades de ação, geram opressões e afetam a subjetividade. O uso do termo populações em situação de rua tem o propósito de demarcar a pluralidade de grupos abarcados nas experiências ligadas às ruas e a situação de moradia precária, um lembrete para que as violências e apagamentos colocados a essas populações não seja reproduzido em nossas discussões e práticas, mas para que as especificidades das experiências subjetivas concretas sejam escutadas e colocadas no centro. A roda busca acolher relatos de experiências de estágio, práticas profissionais nas diferentes políticas públicas, vivências pessoais e de militância, bem como reflexões partindo de pesquisas, e possíveis desdobramentos conceituais, metodológicos e teóricos. A partir das diversas experiências postas em diálogo, colocamos alguns questionamentos em comum: Como a atuação junto às populações em situação de rua nos convoca e nos mobiliza, ética, afetiva e politicamente, considerando os desafios, as potências e as estratégias vividas? Como construir ações comprometidas com a transformação das realidades de violações de maneira coletiva? Como tais discussões podem reverberar na formação em psicologia?

15 Teorias, métodos e vivências em Psicologia Social: transformação social e superação do capitalismo (E5)

Proponente(s): Núcleo Popular


Participantes:


Deivis Perez

Doutor em Educação pela PUC SP, professor no Departamento de Psicologia Social e Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UNESP. Integrante e colíder do Grupo de Pesquisa Estudos Marxistas em Educação e Psicologia - certificado pelo CNPq.


Ruchelli Ercolano

Mestre e Doutoranda em Psicologia pela UNESP, professora no Centro Universitário Unifafibe. Integrante do Grupo de Pesquisa Estudos Marxistas em Educação e Psicologia - certificado pelo CNPq e Núcleo Popular da Abrapso.


Thainá Costa

Mestre e Doutoranda em Psicologia pela UNESP, atuante na área da Psicologia Social e do Trabalho, e, Relações Étnico-raciais. Possui ênfase metodológica na Psicologia Histórico Cultural.  Integrante do Nùcleo Popular da Abrapso.


Guilherme Achoa Moura Leite

Graduando em Psicologia na Universidade Estadual Paulista. Atualmente, é integrante bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Psicologia), realizando atividades relacionadas à ensino, pesquisa, extensão e cultura. Realiza investigação de iniciação científica acerca dos impactos do processo migratório na segunda geração de venezuelanos. É integrante do núcleo Popular da Abrapso.


Ementa: A presente roda de conversa convida profissionais, pesquisadores e estudantes da Psicologia Social e áreas afins (Educação, Saúde, Assistência Social, Ciências do Trabalho e outras) à apresentação, exame e diálogo com pares de vivências em movimentações sociais, atividades laborais, pesquisas teóricas e de aplicação de métodos acadêmicos e de mediação do real que se evidenciem como contra hegemônicas ao capitalismo. Serão aceitas comunicações de ações extensionistas, pesquisas, relatos de estágios, de experimentações profissionais e em movimentos sociais, as quais tenham sido orientadas para ensejar, fundamentar, mediar e apoiar coletividades e/ou pessoas no questionamento e enfrentamento do capitalismo e das mazelas produzidas por seus agentes. Portanto, espera-se que esta roda de conversa seja espaço dedicado ao debate sobre lutas sociais, trabalhos acadêmico-científicos e profissionais, bem como de referenciais teóricos e metodológicos que sejam críticos ao capitalismo, delimitado como um sistema destinado a assegurar a acumulação de riquezas por poucos indivíduos e lançar na miséria a maioria trabalhadora e, também, notadamente como ethos altamente discriminatório, marcantemente machista e misógino, racista, afeito a todas as variedades de praxes chauvinistas daqueles que se percebem como centro do capital direcionadas para outros grupos ou povos.

16 A imaginação insurgente: rebeldias e resistências de trabalhadores à exploração (E5)

Proponente(s): Núcleo Grande ABC


Participantes:


José Francisco Greco Martins

Professor concursado na Escola de Psicologia da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Doutor pelo Programa de Pós Graduação de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP. Mestre em Sociologia pela Universidade de São Paulo. Leciona disciplinas ligadas à Psicologia Social e do Trabalho.


Silvia Gattai

Professora concursada na Escola de Psicologia da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) Mestre em Gestão Pública pela Universidade Metodista de São Paulo, em 2008 (pesquisa ação com comunidades periféricas de Diadema e Joanopolis para preparação dos moradores, tendo em vista sua participação na discussão sobre a ocupação do território destas cidades.) Doutora em Administração pela USP, em 2014 (pesquisa ação com cooperativas de catadores de resíduos sólidos de SBC, visando o empoderamento desses grupos )


Marília Gabriela de Sousa

Graduanda em Psicologia pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), presidente da Liga Acadêmica de Neurociências e Diretora Cultural do Centro Acadêmico 1962. Iniciações científicas em Neurolinguagem, Oncologia e estudos LGBTQIAP+. Integrante do projeto social Mulheres Empoderadas Empoderam Outras.


Ementa: Karl Marx aponta no capítulo V da obra “O Capital” a centralidade do trabalho na constituição dos sujeitos e suas subjetividades, ao afirmar dialeticamente que: o homem ao transformar a Natureza por meio do trabalho também transforma a si mesmo. Na sequência do mesmo capítulo Marx remete à potencialidade do trabalho promover o emprego da imaginação na intensa relação entre homem e Natureza. No decorrer do processo histórico da sociedade capitalista, observa-se um movimento da burguesia no sentido de controlar as possibilidades de imaginação emancipadora da classe trabalhadora, assim como de suas formas de organização e mobilização coletiva; são inúmeras as técnicas utilizadas para o aumento da produtividade e o controle da subjetividade dos trabalhadores. Na busca incessante pelo aumento da mais valia, o capitalismo procura capturar o saber fazer dos trabalhadores, ao mesmo tempo em que promove uma ofensiva no sentido de sistematicamente reduzir os direitos trabalhistas e previdenciários, desmobilizar as mais variadas formas de organização coletiva, além de precarizar as condições de trabalho ao criar métodos e processos degradantes, constrangedores e humilhantes. No entanto, a organização coletiva dos trabalhadores cria formas de resistências para enfrentar os instrumentos de controle em uma sociedade administrada. Portanto, esta roda de conversa pretende: promover uma reflexão sobre as mais variadas experiências e ações de rebeldia e enfrentamento do coletivo de trabalhadores contra a desumanização e naturalização da injustiça social, o fatalismo, o conformismo e a resignação, bem como as mais variadas formas resistência em direção ao resgate da autonomia, emancipação, imaginação insurgente e libertária, construídos coletivamente nas tramas e nas brechas que permitem vislumbrar um futuro sem exploração dos trabalhadores. Como preconizado no eixo cinco, esta roda de conversa “acolherá relatos de investigações acadêmico-científicas, ações extensionistas e de estágios, vivências no campo das movimentações sociais e registros de experiências laborais em Psicologia e áreas conexas.

17 Psicologia Social Marxista e mundo do trabalho (E5)

Proponente(s): Núcleo Popular


Participantes:


Deivis Perez

Doutor em Educação pela PUC SP, professor no Departamento de Psicologia Social e Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UNESP. Integrante e colíder do Grupo de Pesquisa Estudos Marxistas em Educação e Psicologia - certificado pelo CNPq.


Ruchelli Ercolano

Mestre e Doutoranda em Psicologia pela UNESP, professora no Centro Universitário Unifafibe. Integrante do Grupo de Pesquisa Estudos Marxistas em Educação e Psicologia - certificado pelo CNPq e Núcleo Popular da Abrapso.


Guilherme Achoa Moura Leite

Graduando em Psicologia na Universidade Estadual Paulista. Atualmente, é integrante bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Psicologia), realizando atividades relacionadas à ensino, pesquisa, extensão e cultura. Realiza investigação de iniciação científica acerca dos impactos do processo migratório na segunda geração de venezuelanos. É integrante do núcleo Popular da Abrapso.


Lorena Ribeiro Silvestre

Graduanda em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP). Atualmente, é integrante bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Psicologia), e realiza investigação de iniciação científica acerca da saúde mental feminina e das facetas engendradas do sofrimento psíquico. É integrante do núcleo Popular da Abrapso.


Ementa: Esta roda de conversa é uma invitação à apresentação de experiências relacionadas aos aportes teóricos e metodológicos do materialismo histórico dialético, notadamente aquele consubstanciado por Marx e Engels, tendo em consideração as suas contribuições para o entendimento informado da nossa sociedade e como base para a construção de uma Psicologia Social dedicada a superação do capitalismo e efetiva transformação da sociedade. Pretende-se acolher registros de pesquisas, experiências de estágio e extensão, vivências laborais e em movimentos sociais que tenham com fundamento os aportes marxianos/engelsianos e de desenvolvedores desta abordagem, incluindo as suas variações registradas no contexto da Psicologia Social, tais como a Psicologia Histórico Cultural. Especificamente o foco das comunicações orais nesta roda de conversa será o mundo do trabalho como eixo estruturante das relações capitalistas e o cenário de redução da potencialidade humana no sentido do alcance do seu pleno desenvolvimento.

18 Lutas contra a precarização e as novas morfologias do trabalho (E5)

Proponente(s): Núcleo Nordeste Paulista e Núcleo Campinas e Região


Participantes:


Ana Carolina Lemos Pereira (PUCCAMP)

Psicóloga e Mestre em Psicologia pela UNESP Assis, Doutora em Saúde Coletiva pela UNICAMP, Professora do Curso de Psicologia da PUC Campinas, Membro do Núcleo Campinas e Região da ABRAPSO.


Eduardo Pinto e Silva (UFSCar)

Psicólogo pela PUC-SP, Mestre e Doutor em Educação pela UNICAMP. Pós-Doutorado pelo Programa de Políticas Públicas e Formação Humana da UERJ. Professor Associado IV do Departamento de Educação e do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFSCar. Pesquisador do Núcleo de Estudos Trabalho, Saúde e Subjetividade da UNICAMP. Membro  do Núcleo Nordeste Paulista da ABRAPSO.


Gisvaldo Oliveira da Silva (ANDES/UESPI)

Mestre em História do Brasil pela Universidade Federal do Piauí (UFPI). Graduado em História pela Universidade Estadual do Piauí (UESPI). Professor do Curso de História da UESPI, Campus Dra. Josefina Demes. Membro do Núcleo de Pesquisa e Estudo em História, Territorialidades e Movimentos Sociais, registrado junto ao CNPq e do do GT Mundos do Trabalho Piauí. Desenvolve pesquisas sobre as seguintes temáticas: conflitos e direito à terra no Brasil, movimentos sociais e mundos do trabalho. Membro da Direção Nacional do ANDES.


Ementa: Os processos de trabalho foram significativamente modificados nas últimas décadas pela reestruturação produtiva e Reforma do Estado. Sob o regime da acumulação flexível e do pós-fordismo o trabalho se intensificou e precarizou. O sistema de poder sócio-psíquico-organizacional engendrado nas organizações pós-fordistas, sob a égide do predomínio da esfera financeira da reprodução do capital, caracteriza-se pela manipulação e malversação do reconhecimento da subjetividade. Novas patologias (da solidão; da excelência) são instauradas. Adoecimentos e fragilidades psicossociais se espraiam em diferentes modalidades e contextos de trabalho. Ao mesmo tempo, forjam-se identidades refratadas de seus ideais éticos e políticos. Não raro, ao lado de adoecimentos e degradação biopsíquica, se instala a sobre adaptação defensiva normopática, uma pseudonormalidade adaptada à instrumentalidade. O contexto pós-pandêmico agudizou, reconfigurou e ressignificou os recalcitrantes processos de intensificação e precarização. Uma nova morfologia do trabalho, reificadora, degradante e neotecnicista, se expande e se naturaliza. Face a tais processos, processuais e conjunturais, são mobilizadas formas de resistência e lutas sociais. Pretende-se, na Roda ora proposta, se debater tais iniciativas. Serão aceitos trabalhos relacionados a relatos de experiências de tais lutas, revoltas e resistências em distintos âmbitos e contextos de trabalho, com destaque aos protagonizados nos âmbitos dos movimentos sociais e coletivos, assim como nas instituições voltadas à promoção de políticas sociais e de direitos dos trabalhadores. Também serão aceitos trabalhos de pesquisa e ensaios teóricos comprometidos com a transformação da degradada morfologia multifacetada do trabalho e da transmutação do sofrimento sociopolítico e adoecer da classe trabalhadora em prol da autonomia e emancipação.

19 Economia Solidária e Psicologia Social (E5)

Proponente(s): Núcleo Popular


Participantes:


Deivis Perez

Doutor em Educação pela PUC SP, professor no Departamento de Psicologia Social e Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UNESP. Integrante e colíder do Grupo de Pesquisa Estudos Marxistas em Educação e Psicologia - certificado pelo CNPq.


Ruchelli Ercolano

Mestre e Doutoranda em Psicologia pela UNESP, professora no Centro Universitário Unifafibe. Integrante do Grupo de Pesquisa Estudos Marxistas em Educação e Psicologia - certificado pelo CNPq e Núcleo Popular da Abrapso.


Thainá Costa

Mestre e Doutoranda em Psicologia pela UNESP, atuante na área da Psicologia Social e do Trabalho, e, Relações Étnico-raciais. Possui ênfase metodológica na Psicologia Histórico Cultural.  Integrante do Nùcleo Popular da Abrapso.


Lorena Ribeiro Silvestre

Graduanda em Psicologia pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP). Atualmente, é integrante bolsista do Programa de Educação Tutorial (PET Psicologia), e realiza investigação de iniciação científica acerca da saúde mental feminina e das facetas engendradas do sofrimento psíquico. É integrante do núcleo Popular da Abrapso.


Ementa: Esta roda de conversa se caracterizará como espaço de exame e discussão dos saberes teórico-metodológicos e de experiências práticas relacionadas ao campo da Economia Solidária na interface com a Psicologia Social e áreas conexas (Trabalho, Educação, Filosofia, Assistências Social etc.) compreendida como espaço de vivência colaborativa entre trabalhadores e capaz de apoiar a organização de pessoas para o enfrentamento do capitalismo dependente que tem avançado nos contextos do Brasil e América Latina. Cumpre notar que a Economia Solidária emergiu no quadro das transformações econômicas, sociopolíticas e culturais observadas na modernidade. Nesta etapa histórica foi registrado o surgimento de um novo sistema econômico – capitalista – ancorado na divisão do trabalho e luta entre classes antagônicas, na produção e consumo desenfreados, na exploração predatória dos recursos naturais do planeta, entre outros aspectos. A evolução histórica do capitalismo ocidental conduziu as sociedades periféricas deste sistema a um cenário de fortes desigualdades sociais e extrema pobreza, o qual tem sido potencializado pela radicalização das ideias e práticas burguesas. Considerando as reflexões acima é que foi elaborada a presente roda de conversa, o qual pretende favorecer a dialogia e o debate acerca da Economia Solidária enquanto perspectiva voltada para a organização colaborativa de pessoas, com especial atenção para o trabalho compreendido como atividade privilegiada para o desenvolvimento e realização individual e da coletividade humana. Serão acolhidas comunicações de pesquisas, ações extensionistas e de estágio, vivências profissionais e em movimentos sociais, bem como outras produções elaboradas na área da Economia Solidária.

20 Tecendo Reflexões sobre a Exploração Humana: Trabalho, Precarização e Resistência no Capitalismo Contemporâneo (E5)

Proponente(s): Núcleo Nordeste Paulista


Participantes:


Amanda Rosa Porto

Graduanda em Geografia, UNESP.


Danilo da Silva Santos

Mestrando em Educação, UNESP.


Debora Cristina Fonseca

Psicóloga, professora Livre Docente em Psicologia Social e Educação no Dep. de Educação e PPGE/ Unesp Rio Claro. Vice-presidente da ABRAPSO Regional SP na gestão 2024-2025 e membro do núcleo Nordeste Paulista da ABRAPSO.


Nathiara Cristina Capobianco

Mestranda em Educação pela Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho (Unesp) - Rio Claro. Atua como professora de Educação Básica na rede pública municipal, e pesquisadora na linha de políticas, gestão educacional e formação humana nos seguintes temas: socioeducação, políticas educacionais e direitos humanos.


Ementa: O livro "Sub-humanidade e Escravidão no Capitalismo Contemporâneo" de Thiago Muniz destaca a persistência da exploração e violência no trabalho humano sob o modelo capitalista. A precarização, reflexo da globalização neoliberal, fragiliza direitos trabalhistas e aprofunda desigualdades sociais, evidenciando a necessidade de discutir não apenas as formas visíveis, mas também as formas ocultas de exploração. O tráfico de drogas, em algumas comunidades, surge como alternativa de subsistência e resistência contra políticas repressivas. Esta roda de conversa propõe a receber trabalhos teóricos e práticos e de extensão, buscando alcançar um público que esteja interessado em debater sobre a invisibilização do trabalho, tráfico de drogas, economia solidária, ressocialização no sistema prisional e o papel político na emancipação ou alienação dos trabalhadores. Essa iniciativa busca ampliar discussões sobre questões negligenciadas, visando novos olhares e entendimentos sobre problemas comuns, mas pouco debatidos.