2ª EDIÇÃO FIDA
2025
2025
Programação do Evento
26 de Junho
Rosely Conz
Workshop
Este workshop investiga como invisibilidade e camuflagem podem funcionar como estratégias de marginalização, adaptação, resistência ou sobrevivência – e como esses conceitos podem se manifestar na prática da videodança. A partir de uma breve discussão teórica, exploraremos obras de artistas como Hito Steyerl, Rosana Paulino e Joiri Minaya, que mobilizam esses conceitos em termos de gênero, idade e raça em seus trabalhos. Em seguida, desenvolveremos exercícios práticos de observação e criação de imagens (vídeos curtos ou fotografias), com foco em abordagens site-specific. O objetivo é refletir criticamente sobre as dimensões sociais, políticas e estéticas da visibilidade: quem é visto, quem permanece invisível – e por quê? Como a videodança - linguagem baseada na imagem – pode contribuir, subverter, ou reforçar essas ideias e problemáticas?
Gabriel Multini, Diogo Angeli
Performance/Intervenção Cênica
Uma experiência cênica em que o corpo se desdobra entre o real e o virtual. Misturando dança, vídeo 360°, realidade expandida e interatividade, a obra convida o público a habitar um espaço híbrido, onde cada pessoa escolhe o que ver, como ver, e de onde ver. Com o celular na mão ou com o corpo presente no espaço, janelas se abrem na virtualidade e revelam fragmentos sensíveis da cena. A coreografia se desmembra em camadas, e a presença se torna múltipla, compartilhada e mutável.
Duração 30 minutos
* A pesquisa cênica/corporal de Janelas provém do trabalho O Inquilino de Gabriel Multini, sob orientação da Profa. Mariana Baruco.
19h às 21h - Mostra Oficial 2025 - Videodanças
27 de Junho
14h às 15:30 - Poéticas (In)visíveis -Leonel Brum
Palestra/Lançamento de livro.
Este livro tem como meta contextualizar e conceituar a videodança por meio de um diálogo com seus processos criativos tanto do ponto de vista prático quanto teórico. De um lado, investigando a cena da videodança, histórica e esteticamente, com foco nas relações que tensionaram os campos da dança, do cinema e do vídeo ao longo do tempo. De outro, interagindo com processos transdisciplinares que imbricam conhecimentos dos campos das artes cênicas (dança e performance) e das artes visuais (videodança e videoinstalação), por meio de um exercício prático intitulado Poéticas (in)visíveis:
instalação videográfica que tem como finalidade lançar reflexões sobre a potência cinestésica no vídeo e na cena ao vivo.
15:30 as 17:30 - Processos em Travessia: a dança que se monta em vídeo
Luciane Silva, Dança 022 / Elisa Costa, Mariana Jorge, Nara Cálipo,Pedro Spagnol / Marisa Lambert e Rosely Conz
Exibição de videodanças e roda de conversa.
Exibição das obras: Escuta profunda: Exercícios para investigar a Escuridão; Mulheres de Arrimo; Lagartos - Experimento #1
Mediação: Diogo Angeli
Nesta roda de conversa, artistas convidados compartilham seus percursos criativos no campo da videodança, revelando as decisões estéticas, poéticas e técnicas que compõem cada processo: da ideia inicial às escolhas de montagem, do trabalho com a câmera à relação com o som, do improviso à coreografia pensada para a tela. Mais do que apresentar resultados finais, o encontro convida à escuta e ao diálogo sobre os diferentes modos de fazer videodança, destacando as singularidades de cada trajetória, os atravessamentos com outras linguagens e os desafios enfrentados ao transformar movimento em imagem.
17:30 às 18:15 - Um Jardim para Educar as Bestas
Eduardo Okamoto
Exibição
“Um Jardim para Educar as Bestas" é uma parábola para o Brasil contemporâneo. Face ao crescimento da incivilidade, a narrativa abre-se de um modo de resiliência: misto de manifesto, paciência ativa, aposta na beleza e na poesia como modo de trabalho e lapidação do espírito.
Duração: 45 minutos
18:15 às 19h - Intervalo
Obras
Selecionadas 2025