Lote: LABPALEO - 130
Fóssil do tipo: Osteodermo
Local de coleta: Taperoá-PB
Data de coleta: Não registrado
Coletor: Kleberson de Oliveira Porpino
Identificador: Kleberson de Oliveira Porpino
Saiba mais sobre a espécie:
Sistemática paleontológica:
Subordem: Glyptodontia Ameghino, 1889
Superfamília: Glyptodontoidea Gray, 1869
Família: Panochthidae Castellanos, 1927
Subfamília: Panochthinae Castellanos, 1927
Gênero: Panochthus Burmeister, 1866
Espécie: Panochthus sp.
Características gerais:
Os gliptodontes, parentes extintos dos tatus atuais foram grandes mamíferos que viveram em diversas regiões dos continentes americanos, sendo seus fósseis encontrados no Brasil em depósitos do final do Pleistoceno (60.000 - 11.000 anos), com diversos gêneros e espécies. Esses animais assim, como os tatus atuais, possuíam seu corpo coberto por um exoesqueleto formado por placas denominadas de osteodermos, que cobria o dorso, cauda e crânio. Um gênero comum e amplamente encontrado no Nordeste é Panochthus, cujos fósseis são representados principalmente por osteodermos com ornamentações típicas e um tubo caudal que poderia ser usado para ataque ou defesa. Esses animais chegavam aproximadamente a 3 metros de comprimento e possuíam uma massa corporal entre 758 e 1100 kg.
Bibliografia consultada:
Blanco RE, Jones WW and Rinderknecth A. The sweet spot of a biological hammer: the centre of percussion of glyptodont (Mammalia: Xenarthra) tail clubs. Proceedings of the Royal Society B., 2009.
DANTAS, M. A. T. Atualizando a estimativa da massa corporal da megafauna do Pleistoceno Final da Região Intertropical Brasileira. In: Boletim de Resumos, Congresso Brasileiro de Paleontologia. Uberlândia, Minas Gerais. 2019.
FARIÑA, Richard A.; VIZCAÍNO, Sergio F.; DE IULIIS, Gerry. Megafauna: giant beasts of pleistocene South America. Indiana University Press, 2013.
PAULA COUTO, Carlos. Tratado de Paleomastozoologia. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 590 p., 1979.