CPRMRIO

4.- CPRM - Rio de Janeiro

4.1.- RARA ESPECIALIZAÇÃO

Nos anos 70 a CPRM expandia seus quadros de geólogos. Diversos migraram da SUDENE para lá. Na ultima leva esteve o geólogo Bernardino, muito famoso por suas aventuras no mundo do sexo fácil. Sempre munido de maquina fotográfica, em suas andanças pelo interior do Nordeste, primava por fotografar em arrojados “clothes”as genitálias de variada gama de putas.Diversas fotos ficaram famosas, incluindo uma em que a mulher, despida e de pernas abertas, ostentava um livro de Geologia Prática.Muitas destas fotos, Bernardino mandava aos amigos e dirigentes da CPRM, com votos de Boas Festas. Tantas fotos de um espectro variado de bucetas, às vezes ampliadas, permitiram que Bernardino elaborasse uma classificação morfológica e textural de tais “aparelhos”.

Quando se soube que o Bernardino tinha sido admitido na CPRM, alguém do rio de Janeiro telefonou para Recife no intuito de obter informações sobre as especializações técnicas do novo admitido. Quem atendeu o telefone foi o Afrânio.

- Alô! Qual a especialização do Bernardino/ Ele é petrógrafo? Estratígrafo? Sedimentólogo?

- Não! Nada disso!

- Então, o que ele é?

- É um bucetólogo!

4.2.- SEMELHANÇA MORFOLÓGICA

A CPRM tinha um programa de prospecção de platina, envolvendo geólogos de todo o Brasil. Diversos cursos foram realizados para elevar os conhecimentos dos profissionais.

Num desses cursos, realizado em Brasília, foi que esta historia aconteceu, no inicio da década de 90. Entre os geólogos participantes do curso estavam Plínio e Arquimedes. Este ultimo tinha um apelido a semelhança de um batráquio, devido ao aspecto de sua fisionomia o que evidentemente era um exagero por parte dos colegas que mais a titulo de brincadeira colocaram tal apelido e que afinal ficou muito marcante e difundido.

Por coincidência, a cozinha do hotel onde o curso estava sendo ministrado era especializada em pratos preparados com carne de rã. A carne deste batracóide é muito apreciada por seu sabor e baixo teor em gorduras. Daí que o restaurante era muito procurado. No saguão do hotel existiam disponíveis folhetos promocionais, estampando belas fotografias de rãs.

A noticia da falta de rãs no restaurante, num determinado dia, chegou ao conhecimento do Plínio que, maldosamente, foi ter com o gerente do hotel, dizendo que havia um hóspede que poderia resolver o problema da escassez de rãs. Era o doutor Arquimedes.

O gerente, após conhecer o Arquimedes, expediu a ordem ao cozinheiro:

- Cace-o!

4.3.- DEDO ACIDENTADO

Na época que ocorreu esta historia, o Presidente da CPRM era o Andrade Ramos que tinha diversos assessores

Em viagem para Natal, o Presidente e um de seus assessores, estavam no carro da companhia juntamente com alguns geólogos potiguares.

O carro parou, o assessor desceu e quando o Andrade Ramos estava saindo eis que o assessor resolveu fechar a porta do carro, fazendo-o brusca e violentamente. Um dedo da mão do Presidente foi impactado com a batida, rompendo-se sua extremidade. A falange caiu no chão empoeirado, toda ensangüentada. Daí o assessor apressou-se em apanhar o pedaço de dedo e soprando-o, em gesto de desespero, tentando remover a poeira, ofereceu-o de volta ao Andrade Ramos que ainda gritava de dor.

4.4.- DUPLA MANCADA

Um grupo de geólogos e engenheiros de minas viajou para os Estados Unidos, na década de 70, para visitar algumas minas e o próprio USGS.

Em um aeroporto americano, um dos engenheiros precisou dar uma achegada no WC. Distraído e atrapalhado, invadiu um banheiro feminino já ocupado por uma senhora que surpresa com o invasor desatou aos gritos de espanto, pois se encontrava em plena função fisiológica. O engenheiro, sentindo a mancada que tinha dado retirou-se às pressas, batendo a porta.

Foi ai que ele duplicou a mancada, abrindo a porta novamente, olhando para a senhora e dizendo:

- “excuse me”.

4.5.- LOGOTIPO

Esta história tem uma origem duvidosa. Alguns dizem que não é verdadeira, mas outros dizem que realmente ocorreu. Como é muito jocosa, parece interessante mencioná-la, deixando incógnitos seus personagens.

Bem no início do funcionamento da CPRM foi convocada uma reunião para decidir sobre a criação do logotipo da Empresa.

Dizia o condutor da reunião:

- Nosso logotipo tem que ser algo muito bom, mas muito bom mesmo! Alguém tem sugestões?

Alguém pensou e juntando os dedos das mãos em gesto indicativo, disse:

- Se é para ser algo muito bom, mas bom mesmo, sugiro uma xoxota!

A sugestão foi aceita e aprovada com uma recomendação de que houvesse uma estilização para não dar na vista.

NB

- Os que conhecem o logotipo poderão constatar como a coisa foi estilizada.

4.6.- MESTRE OCTÁVIO

Octávio Barbosa, apesar de ser engenheiro de minas, tinha um espírito de geólogo prospector. Conhecia a geologia de todo o Brasil. Era otimista e muito vibrante. Quando indagado sobre a presença de minério, sempre dizia:

- O negócio é procurar.

Viajava muito para o campo e gostava de defecar no mato.

Um dia retornando de mais um feito, disse:

- Já caguei neste Brasil inteiro !

4.7.- PRESIDENTE DESAPARECIDO

Esta história é das mais reais, mas forte tanto que é melhor deixar os personagens incógnitos. Bom, envolvia um Presidente antigo e um Diretor antigos da CPRM.

Vinha sendo muito freqüente procurar-se o Presidente a tarde e não encontrá-lo em seu gabinete.

- Alô! É da Presidência ?

- Sim, pois não aqui é a secretária, o que deseja?

- Por favor, falar com o doutor...

- Infelizmente ele não está, ligue mais tarde.

Esta cena era muito repetida e muitos começaram a fazer diversas cogitações relativas do destino do Presidente. A verdade era que no âmbito da CPRM ele não se encontrava.

Foi quando um Diretor que sabia da vida particular e não tinha papas na língua, quando indagado disse:

- Vocês querem saber onde o Presidente vai ? Pois vou lhe revelar. Ela vai foder.

4.8.- PORTA ERRADA

Moacyr, Diretor da CPRM tinha um gabinete muito grande com diversas portas para entrada e saída, algumas delas não muito visíveis. O gabinete tinha também vários armários onde ficavam guardados livros, mapas e arquivos.

Tinha uma figura, parece que era um engenheiro de minas, que por sua função frequentemente visitava o tal gabinete. Talvez ele fosse um pouco enrolado, mas a verdade é que muitas vezes ele, ao sair trocava as bolas.

- Novamente entrando no armário! Bradava o Diretor ao ver a figura tentando sair pela porta errada.

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