Brazil

90  IRScore com base em 9 críticos

IRS - INTERNATIONAL REVIEWS AND SCORES ®

90    CLARIN  •  Diego Lere

Para los devotos de la obra y el personal estilo del maestro italiano Federico Fellini, el documental que emitirá hoy Europa Europa, FELLINI, SOY UN GRAN MENTIROSO, es una mina de oro."


90    O ESTADO DE SAN PAULO  •  Luiz Zanin Oricchio

Livro e filme compõem o testamento do grande Fellini… São mentiras, como ele diz, mas mentiras especiais, que o aproximam muito da verdade…


90   SESC BRASIL 

A mentiras de Fellini


Resultado de dez horas de conversa com o cineasta canadense Damian Pettigrew, o documentário Fellini: Eu Sou Um Grande Mentiroso, que esteve em cartaz no CineSesc durante o mês de outubro, é tido por muitos como a melhor entrevista "arrancada" do mestre do cinema italiano. Não era para menos. Pettigrew esperou nove anos para consegui-la. Além da conversa com Fellini, o filme traz depoimentos dos atores Roberto Benigni e Terence Stamp, além do escritor Italo Calvino.


"O artista é aquele que revela o grão de verdade escondido no fundo de cada mentira." -Italo Calvino, escritor, no documentário Fellini: Eu Sou Um Grande Mentiroso, que esteve em cartaz no CineSesc


"Em suas melhores obras, como 8 1/2, Roma e Amarcord, Fellini expandiu nossa compreensão daquilo que o cinema pode ser, combinando a densidade e complexidade da grande literatura com a leveza e poesia da grande pintura." -Damian Pettigrew, diretor de Fellini: Eu Sou Um Grande Mentiroso, no jornal O Estado de S. Paulo


90    CINECLICK CRITICAS  •  Celso Sabadin

Além de entrecortar o material com cenas de alguns dos filmes mais conhecidos do velho mestre, o documentário também traz deliciosos e raros momentos de bastidores que revelam um Fellini bem mais irascível e bem menos doce do que normalmente se supõe…


90   SAO PAOLO CITY GUIDE REVIEW  •  Carlos Augusto Gomes

Essas e outras revelações tornam EU SOU UM GRANDE MENTIROSO essencial para os fãs de Fellini…


90   EM CULTURA  •  Marcello Castilho Avellar

O documentário de Pettigrew, com depoimentos do próprio Fellini e de profissionais que trabalharam com ele, garante uma abordagem mais panorâmica de sua obra… A atração é a personalidade de Fellini: sua fala sobre a própria obra não pretende ser crítica. É, antes de tudo, poética. Ou, melhor, teatral: é como se assistíssemos a uma personagem, como se o cineasta interpretasse a si mesmo…


90   BRAZIL CINEMASCOPE  •  Mario Gioia

O filme é um dos numerosos eventos que lembram os dez anos de morte de Fellini, o filho mais pródigo da litorânea Rimini. A cidade da Emilia-Romagna aparentemente sem tantos atrativos, à beira do Adriático, tornou-se uma urbe-chave no imaginário cinematográfico mundial graças a Fellini. E vários planos do documentário de Pettigrew tiram proveito disto, passeiam lentamente por aqueles locais tão especiais…


90   FOLHA DE SAN PAULO  •  Inacio Araujo

O encanto do trabalho de Fellini em estúdio, detalhado no possivelmente mais belo momento do filme, quando o cineasta discorre sobre o mar de E la Nave Va, sobre a necessidade que sentia de um mar de plástico que, no entanto, devia ser percebido pelo espectador como o mar natural. Elogio notável do artifício, da necessidade de ir ao falso para buscar o verdadeiro…


90   SCREAM & YELL  •  Marcelo Costa

O melhor documentário sobre Fellini surgiu ao acaso. O cineasta canadense Damian Pettigrew queria fazer um filme sobre Italo Calvino, e marcou alguns encontros com o escritor em Roma, em que o assunto, invariavelmente, era “Oito e Meio”. Calvino, então, levou Pettigrew a um almoço na Cinecittà em que Fellini seria o cozinheiro. “Cheguei e lá estava ele cortando alho”, contou o canadense numa entrevista. Lá conversaram sobre como um personagem e o local podiam se fundir, e Pettigrew ficou impressionado como Fellini lembrava onde cada cena sua havia sido filmada ou o que inspirara cenários (do local derradeiro de Augusto, de “A Trapaça”, passando por locações de “A Estrada da Vida” e tudo que inspirou “Oito e Meio”). Seguiu-se, entre 1991 e 1992, uma das mais reveladoras entrevistas de Fellini (cerca de 10 horas de filmagens), que Pettigrew queria intercalar com imagens dos filmes e as imagens reais que as inspiraram. Demorou 10 anos para ele conseguir o financiamento necessário para viajar pela Itália registrando os lugares, e o resultado é este excelente “Eu Sou Um Grande Mentiroso”, que começa, 40 anos depois, na praia em que Saraghina dança rumba em “Oito e Meio” e segue com Fellini condenando a liberdade artística, sendo acusado de “ditador e torturador” por Donald Sutherland (de “Casanova”), que, assim como Terence Stamp (de “Toby Dammit”), enxergou em Fellini um ventríloquo (sendo eles, os atores, seus bonecos, suas marionetes). Um produtor, em certo momento, define com perfeição: “Mastroianni foi o maior ator felliniano porque era o único que não se importava com a história. Não fazia perguntas. Chegava de manhã sempre cansado e dormia entre as filmagens. Fellini dizia: Vá até aquela porta, e ele ia. Os outros, ingleses e americanos, perguntavam: vou até a porta fazer o que? Para abri-la?” Assim como os outros documentários, este também traz cenas de bastidores de filmes como “Amarcord”, “Julieta dos Espíritos” e “A Viagem de Mastorna”. Imperdível.


Todas as revisões datam de 2003


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