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Introdução: Dadas as semelhanças entre as 9 espécies que integram o género Agapornis, e uma vez que, segundo as minhas pesquisas, apenas uma das espécies não é criada em cativeiro devido à sua restrita alimentação; e visto ainda que em termos de alojamento, alimentação e criação são aves que preenchem os mesmos requisitos, decidi falar de todas elas numa mesma página. Por conseguinte esta página apresentará uma extensão um pouco superior às anteriores.
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classse: Aves
Ordem: Psittaciformes
Família: Psittacidae
Género: Agapornis
(in:http://janecabirds.webnode.pt/agapornis)
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(in: http://www.mangoverde.com/wbg/picpages/pic74-161-1.html)
Nome comum: Inseparável de Cabeça Cinzenta
Nome científico: Agapornis canus
Origem: Ilha de Madagáscar
Dimensões: 13 a 14 cm
Ø Anilha: 3.7 / 4.0 mm
Maturidade Sexual: 1 ano
Longevidade: 10 a 15 anos
Distinção entre sexos: Os machos da espécie apresentam a plumagem do peito e cabeça de cor cinzenta clara. As fêmeas por sua vez apresentam a cabeça verde tal como o resto do corpo
Características sociais: Geralmente timidos e assustadiços.
Alojamento: Uma vez que são aves originárias de África, estão habituadas a um clima húmido mas (relativamente) quente, por conseguinte não é recomendado que sejam alojados em viveiro exterior quando as temperaturas tendem a ser inferiores a 10ºC. Tal como a imagem sugere aparentam ser aves que gostam de vegetação, no entanto é pouco provável que, em cativeiro, esta vegetação não sofra danos. No entanto para os que pretendem criar estas aves em viveiro exterior e colocar algumas plantas o melhor será fazer uma pesquisa sobre as plantas que são originarias da mesma região que estas aves e escolher a que mais adequada seja, quer para o tipo de viveiro quer para o tipo de condições climatéricas a que vai estar exposta
Alimentação: A alimentação base destas aves consiste numa mistura de sementes para psitacídeos de medio porte (mistura de caturras). Tal como todos os psitacídeos devem dispor de fruta como complemento à alimentação. Ao que parece, em estado selvagem a sua alimentação integra também pequenos invertebrados, assim, podemos fornecer-lhes alguns bichos da farinha com frequência moderada. As espigas de painço são também apreciadas. Tal como todas as aves, para que disfrutem de um bom funcionamento do sistema digestivo, é importante que disponham de casca de ostra moída
Criação: Como é comum ao género, devem ser fornecidas folhas de palmeira, que são desfiadas pelas aves para forrar o interior da caixa ninho. A caixa deve ter as dimensões aproximadas de 27x15x15 cm (L x C x A). A postura é constituída por cerca de 7ovos que são chocados durante cerca de 21 dias. Quando atingem cerca de 7 semanas de vida já terão feito o primeiro voo. O desmame das aves pode ser efetuado quando estas têm cerca de 9 semanas de idade. Quando atingem os 5 meses de idade as aves adquirem a plumagem de adulto
Mutações: A única mutação que se conhece é a Arlequim
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(in: http://ibc.lynxeds.com/photo/red-headed-lovebird-agapornis-pullarius/adult-male)
Nome comum: Inseparável de Cara Vermelha
Nome científico: Agapornis pullarius
Origem: Africa Equatorial
Dimensões: 15 cm
Ø Anilha: 4.0 mm
Maturidade Sexual: 1 ano
Longevidade: 10 anos
Distinção entre sexos: Embora ambos os sexos possuam uma mascara vermelha-alaranjada em torno do bico, esta máscara apresenta uma coloração mais intensa no macho e mais pálida na fêmea.
Características sociais: São aves que gostam de um ambiente calmo.
Alojamento: Dadas a exigências em termos de criação o ideal será um viveiro espaçoso.
Alimentação: A alimentação base destas aves consiste numa mistura de sementes para psitacídeos de medio porte (mistura de caturras). Tal como todos os psitacídeos devem dispor de fruta como complemento à alimentação. Apreciam as espigas de painço. Tal como todas as aves, para que disfrutem de um bom funcionamento do sistema digestivo, é importante que disponham de casca de ostra moída
Criação: Em termos de criação é a espécie de agapornis mais difícil de criar devido aos seus hábitos nidificantes invulgares. Em estado selvagem é comum esta espécie nidificar em ninhos de formigas ou térmitas (numa zona desabitada desse ninho) em que a fêmea escava um túnel com cerca de 30cm, no fim do qual faz uma camara. Uma vez que em cativeiro estas condições são praticamente impossíveis de reproduzir, o ideal será um toco de cortiça em forma de tubo, com o interior oco e colocado verticalmente. Dadas estas exigências, o tipo de instalação mais adequada para fins e criação será um viveiro relativamente espaçoso. Além disso é importante que a criação seja feita nos meses mais quentes uma vez que a fêmea tem tendência a ausentar-se do ninho por longos períodos de tempo, o que pode comprometer o estado físico das crias se as temperaturas forem reduzidas. Os ovos são postos com um intervalo de 2 dias, sendo a postura composta de cerca de 5ovos. A incubação dura em média 23 dias. Quando atingem as 7 semanas de vida as crias estão aptas a sair do ninho. No entanto continuam a ser tratadas pelos progenitores durante algumas semanas. A plumagem de adulto surge entre o 4º e o 5º mês de idade.
Mutações: desconhecem-se quaisquer mutações desta espécie
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(in: http://ibc.lynxeds.com/photo/black-winged-lovebird-agapornis-taranta/feeding-male)
Nome comum: Inseparável de Asa Preta ou Papagaio da Montanha ou Inseparável da Abissínia (Etiópia)
Nome científico: Agapornis taranta
Origem: Eritreia (Este de África)
Dimensões: 18 cm (o maior do género Agapornis)
Ø Anilha: 4.5 mm
Maturidade Sexual: 2 anos
Longevidade: 10 anos
Distinção entre sexos: O macho possui a testa vermelha ao passo que a fêmea é toda verde.
Características sociais: São aves que presam o sossego. Durante a época de criação, as fêmeas têm um comportamento bastante territorial/protetor no que respeita ao ninho, atacando quem se aventurar nas imediações do mesmo. No entanto, fora da época de criação podem ser mantidas em colonia com outras aves uma vez que é este o comportamento desta espécie em estado selvagem.
Alojamento: Dentro do género, é a espécie que melhor resiste ao frio, escolhendo inclusive a época em que a temperatura é mais baixa para procriar. Durante a época de criação uma gaiola com dimensões aproximadas de 150 x 80 x 80 cm (L x C x A) será o ideal para um casal. Fora da época de criação as aves podem ser alojadas num viveiro espaçoso, em colonia.
Alimentação: A alimentação base destas aves consiste numa mistura de sementes para psitacídeos de medio porte (mistura de caturras) e uma vez que necessitam de mais calorias é conveniente que a mistura tenha um pouco mais girassol que o normal. Tal como todos os psitacídeos devem dispor de fruta como complemento à alimentação, sendo a maça e o figo dos mais apreciados, bem como as bagas. Tal como todas as aves, para que disfrutem de um bom funcionamento do sistema digestivo, é importante que disponham de casca de ostra moída. São também apreciadores de milho painço.
Criação: No estado selvagem esta espécie vive em colonia durante a maioria do tempo mas, na época de acasalamento, após os casais formados, o grupo separa-se. Assim sendo, em cativeiro será aconselhável que mantenha (para fins de criação) um casal por gaiola em vez de uma colonia em viveiro. Tal como já foi mencionado dão preferência ao tempo mais frio para fazer criação sendo os melhores meses entre Novembro e Fevereiro. À semelhança dos outros agapornis também apreciam as folhas de palmeira para forrar o interior dos seus ninhos. Por norma tendem a fazer uma só ninhada por ano que é composta de 3 a 6ovos que são postos com intervalos de 2 dias. O período de incubação varia entre 25 e 30 dias. E a plumagem esta completa ao fim de 7 semanas. Sendo que o desmame deve ser feito aproximadamente às 9 semanas de vida. A plumagem de adulto surge ao fim de aproximadamente 9 meses.
Mutações: Fator escuro. E há quem já mencione azuis, canelas e lutínos mas, fotos ainda não se encontram.
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(in: http://albert.bernardeau.pagesperso-orange.fr/swindernianus_119.htm)
Nome comum: Inseparável de Colar Preto
Nome científico: Agapornis swinderniana
Origem: Libéria, Florestas do Congo e Africa Central
Dimensões: 13 a 14 cm
Distinção entre sexos: Dada a plumagem igual em ambos os sexos é impossível distingui-los apenas por observação
Características sociais: Uma vez que não é uma ave que se possa criar em cativeiro, devido às suas exigências alimentares, pouco se sabe sobre a vida social desta espécie embora se possa presumir que apresente um comportamento muito semelhante aos restantes membros do género Agapornis
*Habitat: (uma vez que não é uma espécie de cativeiro, o parâmetro alojamento foi alterado para habitat) Esta espécie aprecia as zonas arborizadas e frequenta as copas das árvores
Alimentação: Figos (um tipo de figo nativo da zona onde habita)
Criação: Sabe-se que a sua época de acasalamento é em Julho
Mutações: Não são conhecidas quaisquer mutações desta espécie
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(in: http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Agapornis_roseicollis_-Peach-faced_Lovebird_pet_on_perch.jpg)
Nome comum: Rosicolor
Nome científico: Agapornis roseicollis
Origem: Angola e Namíbia
Dimensões: 15 a 17 cm
Ø Anilha: 4.5 mm
Maturidade Sexual: 1 ano
Longevidade: 10 anos
Distinção entre sexos: Uma vez que a plumagem é igual em ambos os sexos é impossível distingui-los apenas por observação. Criadores experientes conseguem, através de palpação da cloaca da ave determinar se é macho ou fêmea, consoante a distância entre os ossos pélvicos seja menor ou maior respetivamente. Mais uma vez é um caso em que o melhor recurso é a análise de ADN.
Características sociais: É mais um caso de gregarismo e por isso, regra geral, são aves doceis e de boa convivência mesmo com outros psitacídeos. São por norma barulhentas e muito ativas, podendo mesmo ser definidas como irrequietas.
Alojamento: Uma vez que se trata da espécie de Agapornis mais divulgada e criada, pode dizer-se que já está bem habituada ao nosso clima, e por conseguinte pode ser mantida sem qualquer problema num aviário exterior mesmo nos períodos mais frios.
Alimentação: A alimentação base destas aves consiste numa mistura de sementes para psitacídeos de medio porte (mistura de caturras). Tal como todos os psitacídeos gostam de fruta em como complemento à alimentação. São apreciadores de milho-painço. E, para que disfrutem de um bom funcionamento do sistema digestivo, é importante que disponham de casca de ostra moída.
Criação: Provavelmente a espécie de Agapornis mais fácil de reproduzir em cativeiro. O ninho deve ter as dimensões 25 x 25 x 15 cm (L x C x A). Para forrar o ninho gostam de folha de palmeira que desfiam antes de transportar para o ninho. A postura é composta em média por 5 ovos e a incubação dura 20 dias. Ao fim de 6 semanas as aves já têm a plumagem completa e já estão aptas a voar. No entanto permanecem ao cuidado dos pais por mais 2 semanas. A plumagem de adulto surge por volta dos 6 meses.
Mutações: Esta é a espécie de Agapornis com maior variedade de mutações. Arlequim, violeta, cobalto, lutíno, canela, cara branca entre outras como o malhado.
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(in: http://www.oiseaux.net/photos/michel.carre/fischer.s.lovebird.1.html)
Nome comum: Fisher
Nome científico: Agapornis fischeri
Origem: Tanzânia
Dimensões: 15 cm
Ø Anilha: 4.5 mm
Maturidade Sexual: 1 ano
Longevidade: 10 a 15 anos
Distinção entre sexos: A coloração é igual para os dois sexos o que impossibilita a diferenciação. A fêmea tende a ser ligeiramente maior que o macho. Mais uma vez surge a hipótese da palpação da cloaca, se bem que o melhor mesmo é a determinação através de ADN.
Características sociais: São também aves gregárias e por conseguinte um aviário com uma colónia de aves é uma boa opção.
Alojamento: São aves que se pode dizer que já estão aclimatadas ao nosso país e que podem ser criadas ao ar livre. No entanto é conveniente que disponhas de um abrigo para passar a noite.
Alimentação: A alimentação base destas aves consiste numa mistura de sementes para psitacídeos de medio porte (mistura de caturras). Tal como todos os psitacídeos gostam de fruta em como complemento à alimentação, em especial maçã, laranja e banana. São apreciadores de milho-painço. E, para que disfrutem de um bom funcionamento do sistema digestivo, é importante que disponham de casca de ostra moída.
Criação: Os passos para a criação destas aves são semelhante aos dos A. roseicollis. A postura e composta por cerca de 6 ovos e o período de incubação ronda os 22 dias. Com 6 semanas de vida as crias já devem ter feito o seu primeiro voo. No entanto o desmame só deve ser feito duas semanas depois, ou seja, às 8 semanas de vida. A plumagem de adulto surge no 6º mês.
Mutações: Arlequim, azul, lutíno, albino, branco, amarelo, entre outras.
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(in: http://ibc.lynxeds.com/photo/yellow-collared-lovebird-agapornis-personatus/feeding-grass)
Nome comum: Inseparável Mascarado
Nome científico: Agapornis personatus
Origem: Tanzânia
Dimensões: 14 cm
Ø Anilha: 4.5 mm
Maturidade Sexual: 1 ano
Longevidade: 10 a 20 anos
Distinção entre sexos: Mais uma vez é um dos casos em que não há nenhum elemento de plumagem que possibilite uma determinação do sexo da ave. Em mutos casos a fêmea pode apresentar um porte ligeiramente maior que o macho, uma coloração mais esbatida e um bico ligeiramente mais escuro. Alguns criadores experientes conseguem, através de palpação da cloaca da ave determinar se é macho ou fêmea, consoante a distância entre os ossos pélvicos seja menor ou maior respetivamente. No entanto o modo mais fidedigno é através da análise do ADN.
Características sociais: São aves gregárias que gostam de viver em grupos de vários casais. São aves que interagem bastante bem com o tratador, sendo comum que sejam mais barulhentas que o normal quando pretendem chamar a atenção.
Alojamento: Desde um aviário espaçoso a uma gaiola de criação, esta espécie adapta-se bem às instalações em que é alojada. Uma vez que são mais resistentes que alguns dos outros Agapornis, podem ser criados em viveiro exterior sem quaisquer exigências: basta que disponham de abrigo onde passar a noite (por exemplo uma caixa ninho).
Alimentação: A alimentação base destas aves consiste numa mistura de sementes para psitacídeos de medio porte (mistura de caturras). Tal como todos os psitacídeos gostam de fruta em como complemento à alimentação, em especial maçã, laranja e banana. São apreciadores de milho-painço. E, para que disfrutem de um bom funcionamento do sistema digestivo, é importante que disponham de casca de ostra moída.
Criação: Por norma desaconselha-se a criação com aves de idade inferior a 12 meses. Esta espécie dá preferência ao período compreendido entre Março e Agosto para fazer as suas criações. Para quem tem um viveiro com aves desta espécie e não tem objetivos em termos de mutações e de controlo genético do seu plantel, basta que disponha no viveiro caixas ninho de dimensões aproximadas 25 x 25 x 15 (L x C x A). O número de caixas deve ser superior ao número de casais, caso contrário podem ocorrer disputas de ninhos. Para os que têm objetivos definido separam os casais em gaiolas de criação e fornecem-lhes um ninho com as dimensões atrás referidas. Para ambos os casos, uma vez que estas aves gostam de forrar os seus ninhos, devemos fornecer-lhes folhas de palmeira, as quais serão desfiadas pelas aves antes de serem transportadas para o interior do ninho. A postura tem em média 4 ovos e a incubação fica por norma ao encargo da fêmea. Ao fim de um período de 20 dias nascem as crias que são alimentadas por ambos os progenitores. Quando atingem as 6 semanas de vida as crias já terão a plumagem completa e já se devem ter aventurado fora do ninho. No entanto devem permanecer ao cuidado dos progenitores durante mais algumas semanas ( 2 ou 3 semanas). A plumagem de adulto surge por volta dos 6 meses.
Mutações: violetas, azuis, cobalto, malva, amarelos, lutínos, albinos entre outras variações (mais escura ou mais diluídas).
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(in: http://ibc.lynxeds.com/photo/nyasa-lovebird-agapornis-lilianae/agapornis-lilianae-green-d-jade)
Nome comum: Inseparável de Niassa
Nome científico: Agapornis lilianae
Origem: Tanzânia, Zâmbia, Zimbabué e Moçambique
Dimensões: 13 cm
Ø Anilha: 4.0 mm
Maturidade Sexual: 1 ano
Longevidade: 10 anos
Distinção entre sexos: Tal como o seu "parente" A. nigrigeni ambos os sexos apresentam plumagem igual, o que impossibilita o dimorfismo por observação. Sendo também neste caso o mais viável a sexagem por ADN.
Características sociais: Ave gregaria, cujos grupos em estado selvagem chegam a exceder os 100 indivíduos.
Alojamento: Podem ser alojadas num viveiro grande em colónia mas, não devem ser mantidos no exterior quando as temperaturas são inferiores a 10ºC.
Alimentação: A alimentação base destas aves consiste numa mistura de sementes para psitacídeos de medio porte (mistura de caturras). Tal como todos os psitacídeos devem dispor de fruta como complemento à alimentação. São apreciadores de milho-painço. Tal como todas as aves, para que disfrutem de um bom funcionamento do sistema digestivo, é importante que disponham de casca de ostra moída.
Criação: Quando no habitat natural nidificam em troncos ocos de árvores ou em ninhos de tecelões que estejam desocupados. Já em cativeiro dão preferência a caixas ninho verticais. Tanto criam bem em gaiola de criação como em viveiro (em colónia). A melhor época do ano para a sua criação é entre Dezembro e Março. A postura é composta de 4 a 5 ovos que são incubados durante 22 dias.
Mutações: lutínos (autossómica recessiva) e azul são as mutações que se conhecem desta espécie.
Curiosidades: Há algum tempo alguns criadores, através de algumas experiências de hibridação com estas aves, perceberam que ao cruzarem esta espécie com o seu parente A. fischeri conseguiam tirar aves com maior resistência ao stress e as doenças. No entanto este cruzamento, embora melhor a ave em termos de resistência, tem a desvantagem de "poluir" o património genético desta espécie o que, no ver de muitos e, sobretudo, em termos de conservação das espécies, acaba por ser uma desvantagem.
A mutação lutina desta espécie foi passada, há relativamente pouco tempo, através de hibridação, aos seus parentes A. fischeri e A. personatus
São a segunda espécie deste género que menos se vê em cativeiro, sendo que a primeira é A. lilianae
Característica que distinguem a espécie:
-> Apresenta mais elegância que os A. personatus e os A. fischeri
-> Têm um porte inferior ao dos seus parentes A. personatus e A. fischeri
-> O bico é mais pequeno e ligeiramente mais curvo que nos A. personatus e nos A. fischeri
Eis algumas características de aves resultantes de cruzamentos nesta espécie:
-> O bico desta espécie é vermelho-coral na ponta e a base é de tons rosáceos quase branco. Já em híbridos desta espécie o bico é todo vermelho
-> Penas azuis ou roxas junto á cauda são sinal de hibridação com A. personatus ou A. fischeri. Por outro lado, a presença de penas verde-escuro na cauda indica cruzamentos com A. nigrigenis. Pois o comum nesta espécie (A. lilianae) é as penas do rabo terem a mesma cor que as das costas
-> Face com plumagem de tonalidades escuras é um indicador de provável cruzamento com A. nigrigenis ou com A. personatus
-> Uma máscara muito escura é sinal de cruzamento com A. personatus
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(in: http://lovebirdscascais.blogspot.pt/2011/07/agapornis-nigrigenis.html)
Nome comum: Inseparável de Faces Pretas
Nome científico: Agapornis nigrigenis
Origem: Zâmbia, Namíbia, Botswana, Zimbabué
Dimensões: 13.5 cm
Ø Anilha: 4.0 mm
Maturidade Sexual: 1 ano
Longevidade: 10 anos
Distinção entre sexos: Ambos os sexos apresentam plumagem igual, o que impossibilita o dimorfismo por observação. A fêmea tem tendência a apresentar um porte ligeiramente inferior ao do macho. No entanto hipótese mais viável nestes casos é a sexagem por ADN.
Características sociais: São aves gregárias, ou seja, gostam de viver em colónia.
Alojamento: Tanto podem ser mantidas em aviário ao ar livre como em gaiola de criação.
Alimentação: A alimentação base destas aves consiste numa mistura de sementes para psitacídeos de medio porte (mistura de caturras). Tal como todos os psitacídeos devem dispor de fruta como complemento à alimentação. São apreciadores de milho bem como de milho-painço. Tal como todas as aves, para que disfrutem de um bom funcionamento do sistema digestivo, é importante que disponham de casca de ostra moída.
Criação: Segundo consta são bons progenitores e por isso são dos agapornis mais fáceis de criar. No caso desta espécie o acasalamento pode ser feito em colonia (num viveiro espaçoso). No entanto, se dispõe de exemplares do mesmo género podem ocorrer hibridações, recomendando-se neste caso que se separem as espécies, o que se alojem os casais em gaiolas de criação. Uma gaiola de dimensões aproximadas 100 x 80 x 50 cm (L x C x A) será apropriada para esta espécie. As dimensões do ninho devem aproximar-se de 20x15x10 cm (L x C x A). A postura é constituída por 4 a 7 ovos que são encubados durante 23dias. Ao fim de 5 semanas as crias já estão aptas a voar, no entanto é provável que necessitem dos cuidados dos progenitores por mais algumas semanas. A plumagem de adulto surge quando atingem 6 meses.
Informações Complementares: Atualmente, em estado selvagem, esta espécie encontra-se ameaçada de extinção. Fatores como a exportação que foi bastante elevada nas décadas de 1920 e 1930, bem como a destruição das florestas onde habitam para que os terrenos sejam utilizados na agricultura, passando pela caça para fins alimentares, bem como as mutações e hibridações que contribuem para a "deterioração" do ADN da espécie.
Eis algumas características de aves resultantes de cruzamentos nesta espécie:
-> Penas azuis junto á cauda são sinal de hibridação, uma vez que esta espécie apresenta as penas do rabo da mesma cor que as das costas
-> Face com uma tonalidade mais avermelhada é sinal de cruzamentos com A. fischeri ou com A. lilianae
-> Uma máscara muito escura é sinal de cruzamento com A. personatus
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Webliografia: -> http://universodosagapornis.blogspot.pt/
-> http://janecabirds.webnode.pt/agapornis/
-> http://quintaldosagapornis.no.sapo.pt/
-> http://agapornisrafaelarchidona.jimdo.com/especies-de-agapornis/
-> http://albert.bernardeau.pagesperso-orange.fr/accueil_034.htm
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