2Apresentação do Senhor

Ofício

Ofício das Leituras

V. Vinde, ó Deus, em meu auxílio.

R. Socorrei-me sem demora.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.

Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.

Hino

Dignou-se obedecer à lei mosaica

e dela aos rituais se sujeitar

o rei das legiões do Pai celeste,

que fez o céu, a terra e o mar.

A mãe feliz carrega no seu colo

a Deus, que em nossa carne se ocultou,

e beija castamente aqueles lábios

a cuja ordem tudo se criou.

É ele a luz que brilha sobre os povos,

a glória de Israel, seu povo amado.

Foi posto para ruína e salvação,

até que seja o oculto revelado.

A glória ao Pai eterno pelos séculos.

Império e glória, ó Filho, a vós convém.

Poder e salvação ao Santo Espírito.

Louvor aos Três nos séculos. Amém.

Salmodia

Ant. 1 Este Menino há de ser

ocasião de salvação e de ruína para muitos.

Salmo 2

1 Por que os povos agitados se revoltam? *

por que tramam as nações projetos vãos?

=2 Por que os reis de toda a terra se reúnem, †

e conspiram os governos todos juntos *

contra o Deus onipotente e o seu Ungido?

3 “Vamos quebrar suas correntes”, dizem eles, *

“e lançar longe de nós o seu domínio!”

4 Ri-se deles o que mora lá nos céus; *

zomba deles o Senhor onipotente.

5 Ele, então, em sua ira os ameaça, *

e em seu furor os faz tremer, quando lhes diz:

6 “Fui eu mesmo que escolhi este meu Rei, *

e em Sião, meu monte santo, o consagrei!”

=7 O decreto do Senhor promulgarei, †

foi assim que me falou o Senhor Deus: *

“Tu és meu Filho, e eu hoje te gerei!

=8 Podes pedir-me, e em resposta eu te darei †

por tua herança os povos todos e as nações, *

e há de ser a terra inteira o teu domínio.

9 Com cetro férreo haverás de dominá-los, *

e quebrá-los como um vaso de argila!”

10 E agora, poderosos, entendei; *

soberanos, aprendei esta lição:

11 Com temor servi a Deus, rendei-lhe glória *

e prestai-lhe homenagem com respeito!

12 Se o irritais, perecereis pelo caminho, *

pois depressa se acende a sua ira!

– Felizes hão de ser todos aqueles *

que põem sua esperança no Senhor!

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *

Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Este Menino há de ser

ocasião de salvação e de ruína para muitos.

Ant. 2 Radiante de esplendor, põe-te de pé:

Despontou a tua luz, Jerusalém,

e a glória do Senhor te iluminou!

Salmo 18(19)A

2Os céus proclamam a glória do Senhor, *

e o firmamento, a obra de suas mãos;

3o dia ao dia transmite esta mensagem, *

a noite à noite publica esta notícia.

4Não são discursos nem frases ou palavras, *

nem são vozes que possam ser ouvidas;

5seu som ressoa e se espalha em toda a terra, *

chega aos confins do universo a sua voz.

6Armou no alto uma tenda para o sol; *

ele desponta no céu e se levanta

– como um esposo do quarto nupcial, *

como um herói exultante em seu caminho.

7De um extremo do céu põe-se a correr *

e vai traçando o seu rastro luminoso,

– até que possa chegar ao outro extremo, *

e nada pode fugir ao seu calor.

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *

Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. Radiante de esplendor, põe-te de pé:

Despontou a tua luz, Jerusalém,

e a glória do Senhor te iluminou!

Ant. 3 De alegria exulta, ó nova Sião!

Eis que vem o teu Rei, humilde e bondoso,

salvar o seu povo!

Salmo 44(45)

=2Transborda um poema do meu coração; †

vou cantar-vos, ó Rei, esta minha canção; *

minha língua é qual pena de um ágil escriba.

=3Sois tão belo, o mais belo entre os filhos dos homens! †

Vossos lábios espalham a graça, o encanto, *

porque Deus, para sempre, vos deu sua bênção.

4Levai vossa espada de glória no flanco, *

herói valoroso, no vosso esplendor;

5saí para a luta no carro de guerra *

em defesa da fé, da justiça e verdade!

= Vossa mão vos ensine valentes proezas, †

6vossas flechas agudas abatam os povos *

e firam no seu coração o inimigo!

=7Voso trono, ó Deus, é eterno, é sem fim; †

vosso cetro real é sinal de justiça: *

8Vós amais a justiça e odiais a maldade.

= É por isso que Deus vos ungiu com seu óleo, †

deu-vos mais alegria que aos vossos amigos. *

9Vossas vestes exalam preciosos perfumes.

– De ebúrneos palácios os sons vos deleitam. *

10 As filhas de reis vêm ao vosso encontro,

– e à vossa direita se encontra a rainha *

com veste esplendente de ouro de Ofir.

11 Escutai, minha filha, olhai, ouvi isto: *

“Esquecei vosso povo e a casa paterna!

12 Que o Rei se encante com vossa beleza! *

Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!

13 O povo de Tiro vos traz seus presentes, *

os grandes do povo vos pedem favores.

14 Majestosa, a princesa real vem chegando, *

vestida de ricos brocados de ouro.

15 Em vestes vistosas ao Rei se dirige, *

e as virgens amigas lhe formam cortejo;

16 entre cantos de festa e com grande alegria, *

ingressam, então, no palácio real”.

17 Deixareis vossos pais, mas tereis muitos filhos; *

fareis deles os reis soberanos da terra.

18 Cantarei vosso nome de idade em idade, *

para sempre haverão de louvar-vos os povos!

– Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *

Como era no princípio, agora e sempre. Amém.

Ant. De alegria exulta, ó nova Sião!

Eis que vem o teu Rei, humilde e bondoso,

salvar o seu povo!

V. Recordamos, Senhor Deus, vossa bondade,

R. Em meio ao vosso templo.

Primeira leitura

Do livro do Êxodo 13,1-3a.11-16

Consagração do primogênito

Naqueles dias: 1O Senhor falou a Moisés, dizendo: 2“Consagra-me todo o primogênito,

todo o primeiro parto entre os filhos de Israel, tanto de homens como de animais,

porque todas as coisas são minhas”.

3Moisés disse ao povo:

11“Quando o Senhor te houver introduzido na terra dos cananeus e a tiver dado a ti,

conforme te jurou e a teus pais, 12consagrarás ao Senhor todos os primogênitos desde o

ventre materno e também as primeiras crias do teu gado; consagrarás ao Senhor tudo o

que tiveres do sexo masculino. 13Resgatarás o primogênito do jumento com uma ovelha;

se, porém, não o resgatares, deverás matá-lo. Resgatarás com dinheiro todo o

primogênito de teus filhos. 14E quando o teu filho, amanhã, te perguntar: ‘Que significa

isto?’, tu lhe responderás: ‘O Senhor tirou-nos do Egito, da casa da escravidão, com

mão forte. 15Como o Faraó se obstinasse em não nos deixar partir, o Senhor matou todos

os primogênitos na terra do Egito, desde os primogênitos dos homens até aos

primogênitos dos animais. Por isso, eu sacrifico ao Senhor todo o primogênito macho

dos animais, e resgato todo o primogênito de meus filhos’. 16Isto será para ti como um

sinal em tua mão, e como uma marca entre os teus olhos para lembrança; pois foi com

mão forte que o Senhor nos tirou do Egito”.

Responsório Cf. Lc 2,28

R. Sião, enfeita o teu quarto nupcial

e recebe o teu Rei, Cristo Jesus,

* Que a Virgem concebeu e deu à luz,

e, conservando a virgindade após o parto,

adorou aquele mesmo a quem gerou.

V. Simeão toma o Menino nos seus braços

dá graças, bendizendo ao Senhor. * Que a Virgem.

Segunda leitura

Dos Sermões de São Sofrônio, bispo

(Orat. 3, de Hypapante,6.7: PG87,3,3291-3293)

(Séc.VII)

Recebamos a luz clara e eterna

Todos nós que celebramos e veneramos com tanta piedade o mistério do encontro do

Senhor, corramos para ele cheios de entusiasmo. Ninguém deixe de participar deste

encontro, ninguém recuse levar sua luz.

Acrescentamos também algo ao brilho das velas, para significar o esplendor divino

daquele que se aproxima e ilumina todas as coisas; ele dissipa as trevas do mal com a

sua luz eterna, e também manifesta o esplendor da alma, com o qual devemos correr ao

encontro com Cristo.

Do mesmo modo que a Mãe de Deus e Virgem imaculada trouxe nos braços a

verdadeira luz e a comunicou aos que jaziam nas trevas, assim também nós: iluminados

pelo seu fulgor e trazendo na mão uma luz que brilha diante de todos, corramos

pressurosos ao encontro daquele que é a verdadeira luz.

Realmente, a luz veio ao mundo (cf. Jo 1,9) e dispersou as sombras que o cobriam; o sol

que nasce do alto nos visitou (cf. Lc 1,78) e iluminou os que jaziam nas trevas. É este o

significado do mistério que hoje celebramos. Por isso caminhamos com lâmpadas nas

mãos, por isso acorremos trazendo as luzes, não apenas simbolizando que a luz já

brilhou para nós, mas também para anunciar o esplendor maior que dela nos virá no

futuro. Por este motivo, vamos todos juntos, corramos ao encontro de Deus.

Chegou a verdadeira luz, que vindo ao mundo ilumina todo ser humano (Jo 1,9).

Portanto, irmãos, deixemos que ela nos ilumine, que ela brilhe sobre todos nós.

Que ninguém fique excluído deste esplendor, ninguém insista em continuar mergulhado

na noite. Mas avancemos todos resplandecentes; iluminados por este fulgor, vamos

todos ao seu encontro e com o velho Simeão recebamos a luz clara e eterna. Associemo-

nos à sua alegria e cantemos com ele um hino de ação de graças ao Criador e Pai da luz,

que enviou a luz verdadeira e, afastando todas as trevas, nos fez participantes do seu

esplendor.

A salvação de Deus, preparada diante de todos os povos, manifestou a glória que nos

pertence, a nós que somos o novo Israel. Também fez com que víssemos, graças a ele,

essa salvação e fôssemos absolvidos da antiga e tenebrosa culpa. Assim aconteceu com

Simeão que, depois de ver a Cristo, foi libertado dos laços da vida presente.

Também nós, abraçando pela fé a Cristo Jesus que nasceu em Belém, de pagãos que

éramos, nos tornamos povo de Deus – Jesus é, com efeito, a salvação de Deus Pai – e

vemos com nossos próprios olhos o Deus feito homem. E porque vimos a presença de

Deus e a recebemos, por assim dizer,nos braços do nosso espírito, somos chamados de

novo Israel. Todos os anos celebramos novamente esta festa, para nunca nos

esquecermos daquele que um dia há de voltar.

Responsório Ez 43,5; cf Lc 2,22

R. A glória do Senhor entrou no santuário

pela porta oriental,

* E o templo ficou cheio da glória do Senhor.

V. José e Maria levaram ao templo o Menino Jesus.

* E o templo.

HINO TE DEUM (A VÓS, Ó DEUS, LOUVAMOS)

A vós, ó Deus, louvamos,

a vós, Senhor, cantamos.

A vós, Eterno Pai,

adora toda a terra.

A vós cantam os anjos,

os céus e seus poderes:

Sois Santo, Santo, Santo,

Senhor, Deus do universo!

Proclamam céus e terra

a vossa imensa glória.

A vós celebra o coro

glorioso dos Apóstolos,

Vos louva dos Profetas

a nobre multidão

e o luminoso exército

dos vossos santos Mártires.

A vós por toda a terra

proclama a Santa Igreja,

ó Pai onipotente,

de imensa majestade,

e adora juntamente

o vosso Filho único,

Deus vivo e verdadeiro,

e ao vosso Santo Espírito.

Ó Cristo, Rei da glória,

do Pai eterno Filho,

nascestes duma Virgem,

a fim de nos salvar.

Sofrendo vós a morte,

da morte triunfastes,

abrindo aos que têm fé

dos céus o reino eterno.

Sentastes à direita

de Deus, do Pai na glória.

Nós cremos que de novo

vireis como juiz.

Portanto, vos pedimos:

salvai os vossos servos,

que vós, Senhor, remistes

com sangue precioso.

Fazei-nos ser contados,

Senhor, vos suplicamos,

em meio a vossos santos

na vossa eterna glória.

(A parte que se segue pode ser omitida, se for oportuno).

Salvai o vosso povo.

Senhor, abençoai-o.

Regei-nos e guardai-nos

até a vida eterna.

Senhor, em cada dia,

fiéis, vos bendizemos,

louvamos vosso nome

agora e pelos séculos.

Dignai-vos, neste dia,

guardar-nos do pecado.

Senhor, tende piedade

de nós, que a vós clamamos.

Que desça sobre nós,

Senhor, a vossa graça,

porque em vós pusemos

a nossa confiança.

Fazei que eu, para sempre,

não seja envergonhado:

Em vós, Senhor, confio,

sois vós minha esperança!

Oração

Deus eterno e todo-poderoso, ouvi as nossas súplicas. Assim como o vosso Filho único,

revestido da nossa humanidade, foi hoje apresentado no Templo, fazei que nos

apresentemos diante de vós com os corações purificados. Por nosso Senhor Jesus Cristo,

vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Conclusão da Hora

V. Bendigamos ao Senhor.

R. Demos graças a Deus.

2

pétala

Os céus proclamam a glória do Senhor, *

e o firmamento, a obra de suas mãos;

3o dia ao dia transmite esta mensagem, *

a noite à noite publica esta notícia.

4Não são discursos nem frases ou palavras, *

nem são vozes que possam ser ouvidas;

5seu som ressoa e se espalha em toda a terra, *

chega aos confins do universo a sua voz.

nada pode fugir ao seu calor.

Recebamos a luz clara e eterna

Todos nós que celebramos e veneramos com tanta piedade o mistério do encontro do

Senhor, corramos para ele cheios de entusiasmo. Ninguém deixe de participar deste

encontro, ninguém recuse levar sua luz.

Acrescentamos também algo ao brilho das velas, para significar o esplendor divino

daquele que se aproxima e ilumina todas as coisas; ele dissipa as trevas do mal com a

sua luz eterna, e também manifesta o esplendor da alma, com o qual devemos correr ao

encontro com Cristo.

Do mesmo modo que a Mãe de Deus e Virgem imaculada trouxe nos braços a

verdadeira luz e a comunicou aos que jaziam nas trevas, assim também nós: iluminados

pelo seu fulgor e trazendo na mão uma luz que brilha diante de todos, corramos

pressurosos ao encontro daquele que é a verdadeira luz.

Realmente, a luz veio ao mundo (cf. Jo 1,9) e dispersou as sombras que o cobriam; o sol

que nasce do alto nos visitou (cf. Lc 1,78) e iluminou os que jaziam nas trevas. É este o

significado do mistério que hoje celebramos

. Por isso caminhamos com lâmpadas nas

mãos, por isso acorremos trazendo as luzes, não apenas simbolizando que a luz já

brilhou para nós, mas também para anunciar o esplendor maior que dela nos virá no

futuro. Por este motivo, vamos todos juntos,

corramos ao encontro de Deus.

Chegou a verdadeira luz, que vindo ao mundo ilumina todo ser humano (Jo 1,9).

Portanto, irmãos, deixemos que ela nos ilumine,

que ela brilhe sobre todos nós.

Que ninguém fique excluído deste esplendor, ninguém insista em continuar mergulhado

na noite. Mas avancemos todos resplandecentes; iluminados por este fulgor, vamos

todos ao seu encontro e com o velho Simeão recebamos a luz clara e eterna. Associemo-

nos à sua alegria e cantemos com ele um hino de ação de graças ao Criador e Pai da luz,

que enviou a luz verdadeira e, afastando todas as trevas, nos fez participantes do seu

esplendor.

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Que ninguém fique excluído deste esplendor, ninguém insista em continuar mergulhado

na noite. Mas avancemos todos resplandecentes; iluminados por este fulgor, vamos

todos ao seu encontro e com o velho Simeão recebamos a luz clara e eterna. Associemo-

nos à sua alegria e cantemos com ele um hino de ação de graças ao Criador e Pai da luz,

que enviou a luz verdadeira e, afastando todas as trevas, nos fez participantes do seu

esplendor.

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A salvação de Deus, preparada diante de todos os povos, manifestou a glória que nos

pertence, a nós que somos o novo Israel. Também fez com que víssemos, graças a ele,

essa salvação e fôssemos absolvidos da antiga e tenebrosa culpa. Assim aconteceu com

Simeão que, depois de ver a Cristo, foi libertado dos laços da vida presente.

Também nós, abraçando pela fé a Cristo Jesus que nasceu em Belém, de pagãos que

éramos, nos tornamos povo de Deus – Jesus é, com efeito, a salvação de Deus Pai – e

vemos com nossos próprios olhos o Deus feito homem. E porque vimos a presença de

Deus e a recebemos, por assim dizer,nos braços do nosso espírito, somos chamados de

novo Israel. Todos os anos celebramos novamente esta festa, para nunca nos

esquecermos daquele que um dia há de voltar.

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Também nós, abraçando pela fé a Cristo Jesus

que nasceu em Belém, de pagãos que

éramos, nos tornamos povo de Deus – Jesus é,

com efeito, a salvação de Deus Pai – e

vemos com nossos próprios olhos o Deus feito

homem. E porque vimos a presença de

Deus e a recebemos, por assim dizer,nos

braços do nosso espírito, somos chamados de

novo Israel. Todos os anos celebramos

novamente esta festa, para nunca nos

esquecermos daquele que um dia há de voltar.

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