PROJETO TO LIGADO
ARAGUAÍNA - TOCANTINS
Conheça os relatos selecionados do projeto TO Ligado, implementado em escolas da rede estadual e municipal do município de Araguaína.
Índice
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Neste registro você vai ver:
atividade de reconto de histórias clássicas e de uma obra contemporânea em uma turma de alfabetização com o uso de livros e vídeo.
Curso: Alfabetização e Ensino Híbrido
Nome: Flekiana Ribeiro Pas Landin
Ano: 1° ano do Ensino Fundamental
Componente curricular: Língua Portuguesa
Tema da aula: leitura de livros literários
Escola: Escola Municipal Luiz Gonzaga
(EF15LP19) Recontar oralmente, com e sem apoio de imagem, textos literários lidos pelo professor.
Compreender textos lidos pela professora e histórias contadas pelos colegas como parte da formação de leitor literário.
Compreender textos literários por meio da leitura de imagens.
Recontar aos colegas histórias lidas pela professora, vistas em livros ilustrados e apresentadas em vídeos.
Materiais
Livros ilustrados com as histórias Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado, Os três porquinhos, de Joseph Jacobs, e Chapeuzinho Vermelho, dos Irmãos Grimm
Datashow
Lápis grafite e de colorir
Cartolina
Recursos digitais
Vídeo sobre Os três porquinhos
Na Escola Municipal Luiz Gonzaga, em Araguaína, TO, a professora Flekiana Ribeiro Pas Landin usou diferentes estratégias de leitura para levar cinquenta estudantes, de duas turmas do 1° ano – uma do turno matutino e a outra do vespertino –, a recontarem duas histórias clássicas e uma obra contemporânea.
Em uma atividade que chamou de “Histórias literárias”, as alunas e os alunos ouviram três narrativas: Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado; Os três porquinhos, de Joseph Jacobs; e Chapeuzinho Vermelho, dos Irmãos Grimm. A ideia era fazer com que as crianças recontassem aos colegas as três histórias sob o ponto de vista delas. Ela escolheu tais obras por já serem conhecidas da turma – que ainda não estava alfabetizada.
A estratégia utilizada pela educadora foi apresentar as narrativas de formas variadas: um livro ilustrado, um vídeo e a contação feita por ela. Coube aos estudantes recontá-las, com base na interpretação deles, de forma oral ou por meio de um desenho. A professora observou a interação entre as crianças, enquanto contavam e ouviam as histórias. “Foi prazeroso ver como conseguiram contar as histórias literárias à sua maneira.”
Aula presencial
Flekiana iniciou a aula explicando às alunas e aos alunos a atividade a ser realizada, chamada por ela de “Histórias literárias”. Ela seria baseada em três livros:
Menina bonita do laço de fita, de Ana Maria Machado.
Os três porquinhos, de Joseph Jacobs.
Chapeuzinho Vermelho, dos Irmãos Grimm.
1ª etapa
Os estudantes tiveram acesso às três obras em edições ilustradas, para que observassem as imagens e, baseados nelas, interpretassem as narrativas. Os três porquinhos foi apresentada também em vídeo e Chapeuzinho Vermelho foi lida por Flekiana.
2° etapa
A professora dividiu as turmas, de 25 estudantes cada uma, em três grupos e explicou qual seria a tarefa de cada um.
Grupo 1
Contar a história Menina bonita do laço de fita oralmente, aos membros dos grupos 2 e 3, usando como auxílio as imagens do livro.
Grupo 2
Contar oralmente aos colegas dos grupos 1 e 3 a história Os três porquinhos, com base na comparação entre as imagens do livro e o vídeo a que todos assistiram.
Grupo 3
Contar a história Chapeuzinho Vermelho por meio de desenhos feitos em papel sulfite (A4) com base nas imagens do livro e na história lida pela professora.
Enquanto os três grupos se preparavam, Flekiana fazia mediações e observava a interação entre as crianças. Terminada essa etapa, chegou o momento das apresentações. De acordo com a professora, todos os integrantes de cada equipe participaram, contando uma parte da história. Para verificar a aprendizagem, ela observou as alunas e os alunos recontarem as histórias, considerando as interpretações feitas sobre as três narrativas.
Ensino Médio
Neste registro você vai ver:
aulas remotas sobre o Romantismo no Brasil utilizando o Google Meet e o Canva para criação de cartaz.
Curso: Projetos e Protagonismo Juvenil
Nome: Jaqueline Aparecida Guirelle Lima
Ano: 2º ano do Ensino Médio
Componente curricular: Língua Portuguesa
Tema da aula: Romantismo no Brasil
Escola: Escola Estadual Jorge Amado
(EM13LP50) Analisar relações intertextuais e interdiscursivas entre obras de diferentes autores e gêneros literários de um mesmo momento histórico e de momentos históricos diversos, explorando os modos como a literatura e as artes em geral se constituem, dialogam e se retroalimentam.
Realizar leituras sobre a escola literária Romantismo no Brasil e promover uma produção textual.
Materiais
Livro didático
Papel A4
Lápis e canetas
Computadores, celulares e/ou dispositivos com acesso à internet
Recursos digitais
Videoaula Literatura - "Til" de José de Alencar - Oficina do Estudante
Videoaula Iracema - Análise literária
Audiobook Senhora, de José de Alencar
WhatsApp
Ao trabalhar o Romantismo no Brasil, a professora Jaqueline Aparecida Guirelle Lima, da Escola Estadual Jorge Amado, em Araguaína, TO, fez uma proposta às turmas do 2º ano do Ensino Médio: ler textos dessa escola literária e realizar uma produção textual. Como a sequência didática foi realizada durante o ensino remoto, a professora reuniu as alunas e os alunos para aulas on-line por meio do Google Meet e se manteve em contato com os estudantes pelo WhatsApp.
Em uma aula síncrona, a professora fez explanações sobre o contexto histórico, as características e os principais autores do período. Os estudantes, por sua vez, leram obras literárias pertencentes ao Romantismo. Entre os livros disponibilizados estavam Til e Iracema, de José de Alencar. Além disso, a professora compartilhou links de um audiobook e videoaulas sobre as obras, para que os alunos pudessem complementar as leituras.
Depois, Jaqueline pediu às alunas e aos alunos que produzissem na plataforma de design Canva um cartaz ou um anúncio publicitário sobre um evento de literatura que abordasse o Romantismo no Brasil. A professora detalhou o trabalho, indicou o que não poderia faltar no material e orientou a turma a realizar a atividade em duplas. Os estudantes realizaram discussões, planejaram ações e buscaram soluções para dar conta do trabalho, que deveria ser concluído em três semanas.
“Neste modo remoto, é necessário confiar na capacidade que os estudantes têm de atuar sozinhos na realização de tarefas diversas”, explica Jaqueline. A professora incentivou a leitura, a criatividade e a interação entre os estudantes. Os que tinham dificuldade de acesso à internet puderam fazer a tarefa manualmente, com papel, lápis e outros materiais de escrita. “Promover a articulação dos alunos em equipes, mesmo a distância, foi um grande desafio.”
Ações prévias
Para trabalhar com os alunos o Romantismo no Brasil, a professora Jaqueline organizou slides e vídeos sobre a temática e elaborou um roteiro de estudos, enviado a todos os estudantes. No roteiro, havia informações sobre o período do Romantismo no Brasil e sobre o autor José de Alencar, além de uma atividade que a turma faria, explicada durante uma aula síncrona.
Atividade assíncrona
As alunas e os alunos fizeram leituras sobre obras literárias pertencentes ao Romantismo e escolheram uma para ler no prazo de dois meses. Entre os livros estavam Til e Iracema, ambos de José de Alencar. A professora também compartilhou o audiobook de Senhora, do mesmo autor, e videoaulas sobre as obras.
Videoaula Iracema
Videoaula Til
Aula síncrona
Em uma aula realizada com a utilização do Google Meet, a professora fez explanações sobre o contexto histórico, as características e os principais autores do período. No final, ela propôs a seguinte situação-problema: “Você foi convidado a fazer um cartaz ou anúncio publicitário sobre um evento de literatura que vai acontecer em sua escola. O tema do evento é o Romantismo no Brasil. Esse material vai ser divulgado nas mídias sociais, em outras escolas e nas universidades locais.”
As instruções indicavam que o cartaz poderia ser feito com materiais simples, mas listava informações imprescindíveis: uma geração romântica (1ª, 2ª ou 3ª), à escolha dos estudantes, e as principais características dela; um poeta, em foto ou ilustração; e uma poesia ou o trecho de uma poesia. As instruções dadas no roteiro de estudos eram as seguintes:
Principais características do seu cartaz:
1°) Uma geração romântica (1ª, 2ª ou 3ª): escolha a que mais chamar atenção;
2°) Um poeta, que deve aparecer (por meio de foto ou desenho, por exemplo);
3°) Uma obra da qual fizeram a leitura, entre as citadas acima (ou o trecho da obra );
4°) As principais características da geração romântica escolhida.
Seu cartaz ou anúncio pode ser simples. Utilize o material que tiver disponível: papel A4, folha de caderno, lápis, caneta ou até mesmo algum programa de computador.
Você pode criar um cartaz, no programa Canva. Vou postar um tutorial no Google Classroom e na sala de aula do WhatsApp no horário da aula.
Tutorial para fazer um cartaz:
Ela forneceu referências sobre cartazes e anúncios publicitários e informou aos alunos que o trabalho poderia ser feito no aplicativo de design Canva, em duplas. Muitos estudantes, segundo a professora, já conheciam o aplicativo. Mesmo assim, ela compartilhou um tutorial sobre como produzir peças na plataforma. O prazo era de três semanas.
Atividade assíncrona
Enquanto as equipes produziam os cartazes, Jaqueline fez o acompanhamento e esclareceu dúvidas pelo WhatsApp. No roteiro de estudos, Jaqueline deixou claros os critérios que seriam avaliados: a participação nas aulas e a produção do cartaz temático.
ALENCAR, J. Senhora. Audiolivro Ibamendes. (9h22m13s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=EKEqrqT5hc8&feature=youtu.be
ALENCAR, J. Til. Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro - USP. Disponível em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=1850
APRENDER SEM ESQUECER. Criando um cartaz no Canva. (8m50s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=_kpOsBw8z7g
BRASIL ESCOLA. Professora Mirelli Costa. Iracema. Análise Literária. (8m42s). Disponível em: https://youtu.be/Rs-CYcrloR8
TVOFICINA. Professor André. Til. José de Alencar. Oficina do estudante. Dicas de literatura. (7m52s). Disponível em: https://youtu.be/zZA96CY42Rg
Gestores e Coordenadores Pedagógicos
Neste registro você vai ver:
utilização da plataforma Kahoot! para avaliar a aprendizagem de forma interativa e lúdica em aulas de matemática.
Curso: Imersão nas Tecnologias e Metodologias Ativas
Nome: Patricia da Silva Sousa (coordenadora pedagógica)
Escola: Colégio de Aplicação (rede estadual)
Tema da ação: operações com monômios e polinômios
Parceria: Professora Leilane Pereira da Costa Araújo
Introduzir estratégias de avaliação mais interativas e engajadoras por meio de recursos educacionais digitais.
Utilizar as informações coletadas pela tecnologia para analisar o progresso da turma.
Leilane Araujo, professora de matemática do Colégio de Aplicação da cidade de Araguaína, TO, tinha como objetivo investigar formas mais interativas e lúdicas de avaliar a aprendizagem, e começou a explorar ferramentas digitais para inserir em sua prática. Ela estava trabalhando polinômios com duas turmas de 8º ano e observou que, depois de realizar aulas expositivas, resolução de exercícios, plantão de dúvidas e uma avaliação oral, os estudantes apresentavam muitas dificuldades no conteúdo.
De acordo com a coordenadora pedagógica, Patricia da Silva Sousa, Leilane conversou com ela e seus colegas sobre o problema e decidiu experimentar o Kahoot!, aplicativo compatível com celulares em que é possível criar testes gamificados de perguntas e respostas. Leilane então elaborou seu primeiro quiz para ser aplicado como instrumento de avaliação e revisão de polinômios.
Patricia conta que a experiência foi bem-sucedida: as alunas e os alunos estavam mais dispostos e empolgados a resolver as questões, ao contrário do que ocorria durante as aulas expositivas na lousa e a resolução de exercícios no caderno.
Os dados coletados sobre as respostas dos estudantes possibilitaram identificar quais deles haviam avançado no tema e quais ainda precisavam de apoio. Aos que precisavam de apoio, foi recomendado o processo de monitoria desenvolvido na disciplina de matemática em todas as séries, no qual alunos que estão mais avançados no conteúdo ajudam os demais. Outra ação feita pela docente foi o atendimento individualizado e reforço do conteúdo através de revisões.
Depois do sucesso da atividade com as turmas do 8° ano, a professora usou o Kahoot! no Ensino Médio, em aulas de química e matemática.
Aprendizados para a gestora
Como aprendizados dessa experiência, a coordenadora pedagógica, Patricia, concluiu que:
O uso de tecnologia e da estratégia de gamificação levou as alunas e os alunos a ficar mais motivados a participar da atividade.
É possível utilizar os celulares e os tablets dos estudantes em sala com objetivos educacionais.
Apoiar a equipe docente e os estudantes na ampliação do acesso a recursos tecnológicos pode favorecer a aprendizagem.
Ações prévias
O conteúdo fatoração de polinômios foi abordado pela professora Leilane Pereira da Costa Araújo em aulas expositivas e dialogadas, seguidas de resolução de exercícios, utilizando aproximadamente seis aulas com cinquenta minutos cada uma. Após as aulas expositivas, com plantão para tirar dúvidas, percebeu-se por meio de uma avaliação oral que as alunas e os alunos ainda tinham muitas dificuldades acerca do conteúdo.
Introdução e realização da proposta
Na semana seguinte, Leilane apresentou a plataforma Kahoot! como opção para a prática do conteúdo. Ela explicou como baixar o aplicativo e as ferramentas do jogo. Ficou combinado que, na aula seguinte, os estudantes deveriam trazer celular ou tablet para a sala de aula com o Kahoot! instalado, pois a escola não dispõe de internet com velocidade acessível a todos.
No dia da realização do jogo, antes da atividade, as alunas e os alunos tiveram a oportunidade de conhecer melhor a plataforma e tirar dúvidas sobre alguns atalhos, com uma simulação sobre como funcionaria o quiz. Depois, elas e eles começaram a responder às vinte questões sobre fatoração de polinômios. Cada pergunta tinha quatro alternativas e deveria ser respondida em sessenta segundos.
Ao final, Leilane abriu uma roda de conversa para que as alunas e os alunos dessem a devolutiva sobre o uso do quiz. Ela questionou sobre o que mais gostaram e quais os desafios da atividade. Para registrar a aprendizagem, a professora analisou o relatório do Kahoot! e fez anotações no Diário de Classe.
As alunas e os alunos mostraram mais engajamento na prática de fatoração de polinômios.
A professora Leilane passou a utilizar essa estratégia em suas turmas de química e matemática no Ensino Médio.
Atendimento Educacional Especializado
Neste registro você vai ver:
flexibilização de materiais e metodologias em atividades de leitura e escrita na alfabetização.
Curso: Tecnologias Assistivas e Educação Inclusiva
Nome: Maria Jucileide da Silva (atendimento educacional especializado - AEE) e Marlúcia Macedo Lima Braga (titular da turma)
Ano: 2º ano do Ensino Fundamental
Componente curricular: Língua Portuguesa
Tema da aula: leitura e escrita
Escola: Escola Municipal Meu Castelinho
(EF02LP04) Ler e escrever corretamente palavras com sílabas CV, V, CVC, CCV, identificando que existem vogais em todas as sílabas.
(EF02LP06) Perceber o princípio acrofônico que opera nos nomes das letras do alfabeto.
Objetivo
Ler e escrever palavras que contenham as letras do próprio nome.
Flexibilização
A aluna com transtorno do espectro autista (TEA) trabalhou com o pareamento de figuras e palavras, fichas silábicas ilustradas e alfabeto móvel, uma vez que não aceita a escrita com lápis.
Materiais
Quadro branco e caneta
Fichas impressas com letras, sílabas, figuras e palavras
Tablet
Alfabeto móvel
Recursos digitais
Para que uma aluna com transtorno do espectro autista realizasse atividades de leitura e escrita durante o ensino remoto, a professora Maria Jucileide da Silva, responsável pelo atendimento educacional especializado na Escola Municipal Meu Castelinho, em Araguaína, TO, fez um trabalho em parceria com a professora Marlúcia Macedo Lima Braga, titular da turma de 2° ano da qual a criança faz parte.
“A estudante, de 7 anos, tem muita sensibilidade ao atrito produzido pelo contato do lápis com o papel, o que causa aversão à escrita feita dessa forma”, explica Maria Jucileide. Trabalhando os mesmos conteúdos apresentados ao restante da turma, a professora fez adaptações nas atividades, de acordo com a necessidade e os interesses da menina, e investiu no uso de recursos visuais. “Ficou claro que ela consegue aprender dessa forma, quando não supervalorizamos a escrita com lápis e papel”, conta.
Com a ajuda da mãe da menina, que acompanha a realização das atividades em casa, a professora começou a trabalhar o som das letras, tendo por base o nome dela. Depois disso, Maria Jucileide focou a formação silábica, com o uso de fichas com letras, sílabas, palavras e figuras que as representam. Numa atividade avaliativa, a aluna fez corretamente 60% dos pareamentos de figuras com a letra inicial, as sílabas que a compõem e a palavra completa.
Maria Jucileide planeja usar mais recursos educacionais digitais, já que a aluna apresenta muito interesse neles. “Orientei a mãe da aluna a oferecer o tablet para que ela jogue jogos como o Silabando e o ABC Autismo. Assim ela mantém o interesse pela aprendizagem.”
Ao trabalhar a leitura e a escrita, a professora planejou atividades que não eram muito difíceis, para não causar frustração, nem muito fáceis, para manter o interesse da aluna. Quando ela errava, a professora replanejava usando outras metodologias. A ideia era produzir desafios interessantes e que pudessem ser apresentados pela mãe da menina durante o ensino remoto.
Atividades assíncronas
Maria Jucileide assessora a mãe da aluna por meio de vídeos gravados e chamadas de vídeo das quais participam a aluna e a mãe. A professora também prepara materiais impressos, que são retirados pela mãe na escola.
A professora propôs um trabalho de reconhecimento do som das letras e a combinação silábica, chamado Método das Boquinhas. A cada semana a aluna faz atividades referentes a uma letra, especialmente as consoantes, e a correspondência sonora dessa letra com as vogais nas sílabas. Com a ajuda da mãe, que também aprendeu o método, a criança faz a comparação e a percepção da semelhança e da diferença sonora. Em seguida, vem o conhecimento da representação gráfica das letras e palavras, com o auxílio de um alfabeto móvel.
Com a letra estudada naquela semana, a aluna também faz o reconhecimento do nome de objetos iniciados por essa letra ou em que ela aparece no meio. Para isso, a criança associa os nomes a imagens impressas. Durante o trabalho com a letra R, por exemplo, a professora organizou gravuras de palavras como “rato” e “caroço”. Na sequência, a aluna brincou com um jogo da memória em que os pares eram formados por uma palavra e a imagem que a representava.
Para verificar a aprendizagem, a professora analisa o pareamento de figuras com a letra inicial, as sílabas que a compõem e a palavra completa.
Visando ao reforço da aprendizagem, a mãe apresenta outras atividades. A aluna também pratica a formação de palavras e sílabas nos aplicativos ABC Autismo e Silabando, instalados num tablet.