PROJETO EDUCAção PARAÍBA conectada

CAMPINA GRANDE - PARAÍBA


Conheça os relatos selecionados do projeto Educação Paraíba Conectada, implementado em escolas da rede estadual e municipal do município de Campina Grande.


Índice


Anos Finais do Ensino Fundamental

Ícone com texto "relato de prática" e figura que representa um balão de fala.

Neste registro você vai ver:

uso de ferramentas Google em atividades de multiplicação e divisão de números racionais relacionadas ao sedentarismo propostas durante o ensino remoto.

Foto de folha sulfite com desenho de gráficos e anotações. Ao lado, há canetas coloridas.
Fonte: piktochart.com

Curso: O Letramento no Ensino Baseado em Projetos

Nome: Elielma Gonçalo Henrique

Ano: 7º ano do Ensino Fundamental

Componente curricular: Matemática

Tema da aula: operações com números racionais

Escola: Escola Cidadã Integral Nenzinha Cunha Lima

Ícone com texto "1. Habilidade(s) da BNCC".

(EF07MA10) Comparar e ordenar números racionais em diferentes contextos e associá-los a pontos da reta numérica.

(EF07MA11) Compreender e utilizar a multiplicação e a divisão de números racionais, a relação entre elas e suas propriedades operatórias.

(EF07MA12) Resolver e elaborar problemas que envolvam as operações com números racionais.

Ícone com texto "2. Objetivos de aprendizagem".
  • Reconhecer as aplicações dos números racionais em situações da vida cotidiana.

  • Compreender as propriedades das operações e suas aplicações em situações concretas.

  • Representar e reconhecer os números racionais nas suas diferentes formas.

Ícone com texto "4. Proposta e atividade".

Ao conversar com estudantes do 7º ano sobre a rotina durante a pandemia causada pelo novo coronavírus, a professora Elielma Gonçalo Henrique, da Escola Cidadã Integral Nenzinha Cunha Lima, em Campina Grande, PB, percebeu que a maioria estava levando uma vida sedentária. Ela resolveu então abordar o tema ao mesmo tempo em que trabalhava as operações com números racionais.

Para dar início às atividades, ela postou no Google Sala de Aula – plataforma em que todas as turmas da rede estadual da Paraíba estão inseridas – uma reportagem sobre o sedentarismo que continha muitos dados representados por porcentagens e também em gráficos e tabelas. As alunas e os alunos deveriam ler o texto, apontar as causas do problema e os possíveis caminhos para resolvê-lo, além de identificar os números racionais e explicar o significado de cada um deles.

Na mesma plataforma, a professora postou duas videoaulas sobre multiplicação e divisão de números racionais. A turma deveria assistir a ambas e tirar dúvidas pelo WhatsApp, já que a maior parte dos estudantes não dispunha de recursos para participar de aulas síncronas. “Foi desafiador ensinar as alunas e os alunos a usar os recursos tecnológicos por meio de mensagens escritas ou áudios”, diz Elielma. A atividade foi concluída com a postagem no Google Sala de Aula de um quiz de múltipla escolha, feito no Google Formulários, com problemas que envolviam números racionais.

A professora afirma que as alunas e os alunos perceberam a importância dos números racionais em situações da vida cotidiana, além de resolver problemas que continham multiplicações e divisões. “Ao mesmo tempo, o trabalho com as tecnologias digitais proporcionou aulas mais dinâmicas, interativas e integradas ao cotidiano dos estudantes”, relatou Elielma.

Ícone com texto "5. Relato da aula".

Ações prévias

Depois de identificar que o sedentarismo estava presente no cotidiano de muitos estudantes, por causa da pandemia, a professora Elielma decidiu propor um trabalho que relacionasse o tema às operações com os números racionais, que estão presentes nas mais diversas situações do dia a dia. Para isso, pesquisou materiais e fez os downloads para depois disponibilizá-los para a turma.

Atividades assíncronas

Elielma deu início ao trabalho pedindo a leitura da reportagem “Sedentarismo avança no planeta: 25% da população no grupo de alto risco”, do Correio Braziliense, postada por ela no Google Sala de Aula. Além de apontar as causas do problema e soluções, as alunas e os alunos deveriam fazer a relação com os números racionais, principalmente os dados apresentados em forma de porcentagem.

Em seguida, ela postou no Google Sala de Aula duas videoaulas disponíveis no YouTube:

A turma deveria assistir aos vídeos, fazer anotações no caderno e tirar dúvidas pelo WhatsApp.

A terceira tarefa foi uma pesquisa na internet sobre as doenças causadas pelo sedentarismo. A professora indicou alguns sites confiáveis e pediu às alunas e aos alunos que compartilhassem com os familiares as informações obtidas.

A atividade foi concluída com a postagem no Google Sala de Aula de um quiz de múltipla escolha com problemas reais e fictícios que envolviam operações de multiplicação e divisão de números racionais. Criado no Google Formulários, o quiz possibilitou aos estudantes verificar seu desempenho logo após o envio das respostas, assim como à professora avaliar a aprendizagem da turma. As dúvidas com relação às questões erradas foram sanadas via WhatsApp, por meio de chamadas de vídeo e áudio com os estudantes.

Ícone com texto "Para saber mais".
CORREIO BRAZILIENSE. Paloma Oliveto. Sedentarismo avança no planeta: 25% da população no grupo de alto risco. 2018. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/ciencia-e-saude/2018/09/05/interna.
PROFESSORA ANGELA MATEMÁTICA. Professora Angela. Divisão de Números Racionais. (07m53s). Disponível em: https://youtu.be/-NhBUNJxnio.
PROFESSORA ANGELA MATEMÁTICA. Professora Angela. Multiplicação de Números Racionais. (12m46s). Disponível em: https://youtu.be/MULpZh0cHkc.
Ícone com texto "relato de prática" e figura que representa um balão de fala.

Neste registro você vai ver:

utilização de Metodologia Ativa e de recursos digitais em aulas remotas na revisão do conteúdo sobre verbos.

Foto de peças de madeira embaralhadas. Em cada peça, há uma letra do alfabeto desenhada.
Fonte: piktochart.com

Curso: O Letramento no Ensino Baseado em Projetos

Nome: Evanielle Freire Lima

Ano: 7º ano do Ensino Fundamental

Componente curricular: Língua Portuguesa

Tema da aula: verbos no gênero textual regra de jogo

Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental CEAI Antonio Mariz

Ícone com texto "1. Habilidade(s) da BNCC".

(EF06LP04) Analisar a função e as flexões de substantivos e adjetivos, e de verbos nos modos indicativo, subjuntivo e imperativo: afirmativo e negativo.

(EF06LP05) Identificar os efeitos de sentido dos modos verbais, considerando o gênero textual e a intenção comunicativa.

(EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo às convenções da língua escrita.

Ícone com texto "2. Objetivos de aprendizagem".
  • Analisar o funcionamento dos verbos no modo imperativo.

  • Verificar o papel do modo imperativo na produção de comandos e regras de jogo.

  • Analisar a forma como os verbos utilizados em comandos e regras podem contribuir para a compreensão dos jogadores.

Ícone com texto "3. Materiais e recursos digitais utilizados".

Materiais

  • Orientações em PDF

  • Materiais recicláveis para a confecção dos jogos

Recursos digitais

Ícone com texto "4. Proposta e atividade".

Quando o ensino remoto teve início, em virtude da pandemia causada pelo novo coronavírus, a professora Evanielle Freire Lima estava ensinando verbos às turmas de 7º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental CEAI Antonio Mariz, em Campina Grande, PB. Uma atividade diagnóstica havia indicado algumas dificuldades. Por isso ela decidiu trabalhar habilidades do ano anterior relacionadas ao modo imperativo.

Para tanto, ela elaborou uma sequência didática que incluiu atividades síncronas e assíncronas. As tarefas eram: pesquisar o gênero textual regra de jogo; confeccionar um jogo; produzir um texto do gênero regra de jogo; responder a questões de interpretação e gramática; apresentar os jogos produzidos; e sistematizar o conhecimento sobre os verbos.

As dúvidas que surgiram no decorrer do projeto eram não apenas sobre questões voltadas para a aprendizagem do conteúdo, mas também sobre o uso das ferramentas digitais. Sem familiaridade com elas, por exemplo, as alunas e os alunos não ficaram à vontade para formar grupos virtuais e realizaram as atividades de forma individual. Discussões coletivas ocorreram nos encontros síncronos.

Como mediadora, Evanielle facilitou a compreensão da turma a respeito do objeto de conhecimento trabalhado, desenvolvendo habilidades de leitura, escrita e oralidade. “Durante as aulas, levei as alunas e os alunos a assumirem o protagonismo do trabalho, já que eles construíram suas análises sobre o componente de ensino e sua relação com as atividades solicitadas.

Ícone com texto "5. Relato da aula".

Ações prévias

Por meio de uma atividade diagnóstica, a professora identificou dificuldades com o conteúdo verbos (modo imperativo), e decidiu realizar uma revisão baseada em habilidades previstas no ano anterior.

Atividades assíncronas e síncronas

Atividade assíncrona - Etapa 1

Evanielle enviou o roteiro de atividades às alunas e aos alunos pela plataforma Google Sala de Aula e pelo WhatsApp, visto que essas eram as principais ferramentas de comunicação. A primeira tarefa era uma pesquisa sobre o gênero textual regra de jogo.

Aula síncrona - Etapa 2

Em uma aula no Google Meet, a professora mediou os resultados da pesquisa com parte das alunas e dos alunos e reforçou as orientações para quem ainda não havia feito o trabalho. Nesse encontro, ela também orientou a turma sobre a confecção de um jogo e de suas regras. Dessa maneira, todas e todos poriam em prática o que estavam aprendendo sobre o uso dos verbos no modo imperativo de uma forma mais lúdica e relevante, gerando maior interesse.

Atividade assíncrona - Etapa 3

De forma assíncrona, os estudantes realizaram atividades de interpretação e gramática, por meio da comparação das letras de duas músicas: Epitáfio, da banda Titãs, e Primeiros Erros, do grupo Capital Inicial. Perceberam assim que o modo verbal predominante nos dois textos não indicava ordem nem orientação e, portanto, não era o mesmo utilizado na elaboração das regras de jogo.

Aula síncrona - Etapa 4

Em mais um momento síncrono, usando o Google Meet, a professora realizou a correção das atividades e discutiu o conteúdo gramatical.

Aula síncrona - Etapa 5

Depois que as alunas e os alunos concluíram os jogos, aconteceu mais uma aula no Google Meet. Nesse encontro, elas e eles apresentaram seus jogos e a professora fez a sistematização do conteúdo gramatical. Os estudantes falaram sobre as impressões que tiveram ao elaborar as regras de jogo: perceberam haver uma recorrência maior de determinados verbos usados como orientação ou ordem. A turma se mostrou empolgada com a utilização de materiais já existentes em casa para montar um jogo e com a possibilidade de brincar com ele. Fotos e vídeos sobre esses momentos foram socializados.

Foto de tabuleiro de pebolim construído com papel, palitos e prendedores de roupa.
Jogos criados pelos alunos (Fonte: acervo da professora)
Foto de um tabuleiro de damas construído com folha de papel.

Evanielle usou a ferramenta Google Jamboard no processo de sistematização das características dos verbos. O link de acesso à ferramenta foi compartilhado com as alunas e os alunos, a fim de que todos pudessem acompanhar em tempo real a construção de um esquema para organizar o conteúdo.

Captura de tela com quadrados coloridos sobre fundo branco. Em cada um, estão escritas informações com a revisão do assunto gramatical "verbos".

Aqueles que não conseguiram acessar o Jamboard puderam participar da aula ao consultar os comentários e as discussões no Google Meet, já que a tela estava compartilhada. Durante toda a sequência didática, a professora foi ensinando a turma, pelo WhatsApp, a usar os recursos tecnológicos.

Avaliação da aprendizagem

Ao término do bimestre, Evanielle aplicou uma atividade avaliativa em formato de formulário a fim de realizar um novo diagnóstico. A avaliação considerou, dentro de uma perspectiva processual, dialógica e formativa, o uso dos verbos, as características do gênero textual regra de jogo, a participação dos estudantes nas discussões propostas, a realização das atividades de leitura, a produção do jogo e a elaboração do esquema sobre os verbos.

Ícone com texto "Para saber mais".
ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de língua sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola, 2007.
ANTUNES, I. Território das palavras: estudo do léxico em sala de aula. São Paulo: Parábola, 2012.
BEZERRA, M. A.; REINALDO, M. A. Análise linguística: afinal, a que se refere? São Paulo: Cortez, 2013.
BRASIL. Base nacional comum curricular. Ministério da Educação. Brasília, DF: MEC, 2018.
ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul, 1998.

Ensino Médio

Ícone com texto "relato de prática" e figura que representa um balão de fala.

Neste registro você vai ver:


aula sobre conteúdo de história com o uso do Google Sala de Aula, do Google Formulários e do Padlet, durante o ensino remoto.

Foto em que aparecem cabeças de uma multidão, todos de costas. No centro, em destaque, braços segurando cartaz com o escrito "Black lives matter".
Fonte: piktochart.com

Curso: O engajamento no Ensino Médio através do Ensino Híbrido

Nome: Breno Gomes de Lima Amorim

Ano: 3º ano do Ensino Médio

Componente curricular: História

Tema da aula: movimentos sociais nos anos 1960

Escola: Escola Estadual de Ensino Fundamental Nina Alves de Lima

Ícone com texto "1. Habilidade(s) da BNCC".

(EM13CHS502) Analisar situações da vida cotidiana (estilos de vida, valores, condutas etc.), desnaturalizando e problematizando formas de desigualdade e preconceito, e propor ações que promovam os direitos humanos, a solidariedade e o respeito às diferenças e às escolhas individuais.

(EM13CHS503) Identificar diversas formas de violência (física, simbólica, psicológica etc.), suas causas, significados e usos políticos, sociais e culturais, avaliando e propondo mecanismos para combatê-las, com base em argumentos éticos.

Ícone com texto "2. Objetivos de aprendizagem".
  • Analisar as demandas do movimento por direitos civis nos Estados Unidos.

  • Discutir sobre as contribuições de Martin Luther King, Rosa Parks e Malcolm X contra o racismo nos Estados Unidos.

  • Analisar um discurso de Martin Luther King (Eu tenho um sonho - I have a dream), com atenção a suas considerações sobre a discriminação racial nos Estados Unidos.

Ícone com texto "4. Proposta e atividade".

Os movimentos por direitos civis nos Estados Unidos nos anos 1960 foram o tema da aula de história proposta por Breno Gomes de Lima Amorim à turma de 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino Fundamental Nina Alves de Lima, em Campina Grande, PB. Ao trabalhar o conteúdo, o professor se valeu de diversas ferramentas digitais, segundo ele, fundamentais para o desenvolvimento das atividades, que ocorreram durante o ensino remoto.

Com a turma reunida no Google Sala de Aula, ele levou as alunas e os alunos a utilizarem o Padlet. No mural, os estudantes tiveram acesso a um texto e a vídeos sobre o assunto. Depois, também no Padlet, elaboraram comentários sobre a relação entre os movimentos por direitos civis nos anos 1960 e os protestos contra o racismo ocorridos em 2020, e analisaram um discurso de Martin Luther King. “No decorrer das atividades, fiz a análise dos comentários dos alunos no Padlet e enviei uma mensagem de feedback”, explica o professor, que respondeu a cada estudante conforme contribuíam no Padlet.

Na sequência, ele aplicou um quiz com questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), por meio do Google Formulários. De acordo com Breno, a qualidade dos comentários foi boa, apesar de o contexto da pandemia ter prejudicado a participação dos estudantes. “A aula resultou numa boa interação entre o conhecimento histórico e as ferramentas digitais”, avalia o professor.

Ícone com texto "5. Relato da aula".

Ações prévias

Breno selecionou o material de estudo – texto e vídeos – a ser disponibilizado para as alunas e os alunos, preparou o mural no Padlet e fez uma apresentação da atividade no Google Sala de Aula.

Atividade assíncrona

No Google Sala de Aula, o professor introduziu o tema Movimento pelos Direitos Civis nos Estados Unidos nos anos 1960, compartilhando as orientações para a realização da atividade.

Ele pediu aos estudantes que acessassem a plataforma Padlet. Em um mural criado por Breno estavam postados os seguintes materiais sobre o Movimento pelos Direitos Civis nos Estados Unidos:

Texto:

Vídeos:

Em seguida, o professor solicitou aos estudantes que elaborassem individualmente, ainda no Padlet, um comentário sobre a relação entre os movimentos por direitos civis nos anos 1960 e os protestos contra o racismo ocorridos em 2020. As perguntas norteadoras eram estas:

  • Veja o discurso de Martin Luther King. O que mais chamou sua atenção no discurso do líder do Movimento pelos Direitos Civis nos Estados Unidos? Escreva um comentário.

  • Você tem acompanhado os protestos recentes contra o racismo nos Estados Unidos? Elabore um pequeno comentário sobre a importância do combate ao racismo. Observação: em seu comentário, articule a situação dos protestos atuais com as demandas do Movimento pelos Direitos Civis nos Estados Unidos nos anos 1960.

A atividade foi colaborativa, já que as alunas e os alunos puderam refletir sobre as opiniões dos colegas postadas no mural. Breno fez a análise dos comentários dos estudantes no Padlet e, a partir disso, enviou uma mensagem de feedback individual pelo Google Sala de Aula. A temática foi concluída com a aplicação de um quiz, no Google Formulários, que continha questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Ícone com texto "Para saber mais".
DW. Michael Kleff. 1955: Rosa Parks se recusa a ceder lugar a um branco nos EUA. Notícias Calendário Histórico. 1o./12/1955. Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/1955-rosa-parks-se-recusa-a-ceder-lugar-a-um-branco-nos-eua/a-340929
PROFA ANELIZE. Movimento pelos direitos civis nos EUA. (21m13s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=CXtre0g9YUI
THE HISTORY CHANNEL BRASIL. Eles não aceitaram o movimento. Parte 2. In: Eu tenho um sonho. (02m22s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=3vRbWsjf_8Q
THE HISTORY CHANNEL BRASIL. O movimento pela igualdade racial em Chicago. Parte 1 In: Eu Tenho um Sonho. (04m12s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hVyYTmeuZXk
TVNOTICIAS2011. I have a dream - Eu tenho um sonho - Martin Luther King Jr. (06m26s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=fz_7luovxPc

Gestores e Coordenadores Pedagógicos

Ícone com texto "relato de prática" e figura que representa um balão de fala.

Neste registro você vai ver:


ação que envolve toda a equipe docente para a difusão do uso de recursos digitais nas aulas durante o ensino remoto.

Na foto, em primeiro plano, mãos gesticulando. Ao fundo, vê-se bancada com computador, caderno e celular.
Fonte: piktochart.com

Curso: Gestão Escolar Inovadora

Nome: Cristiane Xavier Silva

Parceria: Maria Nazareth Tavares Nascimento

Tema da ação: engajamento da equipe docente no uso de ferramentas digitais

Escola: Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Dom Luiz Gonzaga Fernandes

Ícone com texto "1. Objetivos da ação".
  • Motivar professoras e professores a aderir à utilização de ferramentas digitais.

Ícone com texto "2. Materiais e recursos digitais utilizados".

Materiais

  • Computadores, tablets e celulares

Recursos digitais

Ícone com texto "3. Proposta e atividade".

Na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Dom Luiz Gonzaga Fernandes, em Campina Grande, PB, parte dos professores não tinha muito conhecimento e prática em relação a recursos educacionais digitais (REDs). Para motivá-los e fazer com que eles passassem a utilizar ferramentas digitais nas aulas remotas durante a pandemia da Covid-19, a escola promoveu uma ação batizada de “Feira de Inovação”.

A ideia foi de Cristiane Xavier Silva em conjunto com a gestora Maria Nazareth Tavares Nascimento. Foram formados grupos heterogêneos para que os mais experientes auxiliassem os que não tinham tanta vivência com ferramentas digitais. Essa interação entre as professoras e os professores acontecia em reuniões semanais dos quatro departamentos: ciências humanas e suas tecnologias; ciências exatas e suas tecnologias; linguagens e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias.

O responsável por cada grupo, chamado de líder pedagógico departamental, verificava as ferramentas digitais que os professores indicavam querer aprender a utilizar e ensinava os colegas iniciantes sobre esses recursos. A cada quinze dias era feita uma eleição sobre a melhor proposta de uso de REDs entre os departamentos, com base nos seguintes critérios: engajamento das alunas e dos alunos; engajamento da equipe; feedback dos estudantes; e feedback dos docentes sobre desafios enfrentados e dificuldades.

Cristiane comemora os resultados. De acordo com ela, a equipe se tornou mais coesa e parte dos docentes que não queriam aderir às aulas virtuais ganhou motivação. “Além disso, houve maior adesão dos estudantes ao ensino remoto e queda nas reclamações das famílias quanto à defasagem na aprendizagem dos filhos.”

O foco da equipe agora é o planejamento para a volta das atividades presenciais e a melhoria dos índices no Sistema Estadual de Avaliação da Educação da Paraíba. “Além da utilização de REDs, vamos tentar implementar projetos que possam ajudar na redução da defasagem dos alunos”, conta Cristiane.

Aprendizados para a gestão:

A equipe gestora comprovou a importância de:

  • Motivar equipes por meio de competições sadias

  • Inovar mesmo quando as pessoas não querem ser inovadoras

  • Incluir as tecnologias digitais também nas aulas presenciais

  • Envolver as alunas e os alunos na avaliação de projetos

Ícone com texto "4. Relato".

Introdução

Diante da necessidade de adaptar as aulas e atividades ao ensino remoto, decorrente do distanciamento social causado pela pandemia da Covid-19, a equipe administrativa e a gestão da escola elaboraram um plano de ação para que recursos e ferramentas digitais fossem incorporados à prática de todos.

Diagnóstico

Durante uma videochamada da qual participaram os docentes e a equipe gestora, foi constatado que nem todos os professores conheciam ou utilizavam o Google Sala de Aula, plataforma escolhida para a realização das atividades escolares durante o distanciamento social. Outras preocupações eram decidir sobre os grandes temas de aprendizagem e entender quais ferramentas digitais eram conhecidas por alunas, alunos e famílias.

Um formulário enviado a docentes e funcionários questionava sobre o que deveria ser o tema geral de aprendizagem durante o período. Entre as perguntas, havia questões abertas para que pudessem ser relatadas dificuldades sobre o uso de REDs e questões de múltipla escolha para que fossem indicadas ferramentas digitais com as quais houvesse familiaridade. O prazo para responder ao formulário foi de quinze dias. Passado esse período, o grande tema de ensino-aprendizagem foi definido: saúde psicoemocional.

Formação

Depois disso, o foco voltou-se para a formação de professoras e professores que tinham dificuldade em utilizar o Google Sala de Aula e outros REDs. Foram organizados quatro grupos, divididos pelas áreas do conhecimento: ciências humanas e suas tecnologias; ciências exatas e suas tecnologias; linguagens e suas tecnologias; e matemática e suas tecnologias. Eles eram heterogêneos para que os mais experientes auxiliassem os que não tinham tanto conhecimento no uso de recursos digitais. Essa interação acontecia em reuniões on-line semanais.

Os docentes podiam sugerir ferramentas que seriam estudadas. O responsável por cada grupo, chamado de líder pedagógico departamental, verificava as sugestões, escolhia as ferramentas que seriam abordadas e ensinava aos colegas menos experientes as formas de utilizá-las. Foram estudadas, por exemplo, as plataformas de videoconferência Google Meet e Zoom, e os aplicativos de jogos Sokoban e Kahoot!.

Aplicação durante as aulas

As ferramentas começaram então a ser utilizadas nas aulas. Em videochamadas realizadas quinzenalmente, os departamentos fazem a eleição da melhor proposta. A votação considera os seguintes critérios: engajamento das alunas e dos alunos; engajamento da equipe; feedback dos docentes sobre desafios enfrentados e dificuldades; e feedback dos estudantes. Nesse último critério, alunas e alunos que usam a Paraibaeduca, plataforma de ensino da rede estadual, comentam os métodos aplicados durante o ensino remoto. As respostas são coletadas por meio de questionário do Google Formulários.

Ícone com texto "5. Impactos da ação na comunidade escolar".
  • Maior participação das alunas e dos alunos nas atividades de ensino remoto

  • Maior motivação da equipe para aderir ao uso de recursos digitais em sua prática

  • Diminuição das reclamações das famílias quanto à defasagem no aprendizado dos estudantes

  • Aumento no envolvimento dos responsáveis nas atividades escolares

  • Coesão da equipe

Ícone com texto "relato de prática" e figura que representa um balão de fala.

Neste registro você vai ver:


implementação de um plano de ação para ministrar aulas remotas, com a formação da equipe docente para o uso de tecnologias diversas.

Foto de computador sobre bancada, ao lado de xícara. Na tela do dispositivo, há imagens de diversas pessoas em uma chamada de vídeo.
Fonte: piktochart.com

Curso: Gestão Escolar Inovadora

Nome: Edna Câmara Monteiro

Tema da ação: plano de ação para implementação de ensino remoto

Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Adalgisa Amorim

Ícone com texto "1. Objetivos da ação".
  • Garantir o uso de tecnologia no cotidiano de sala de aula, integrada ao currículo escolar, promovendo a aprendizagem e o engajamento das alunas e dos alunos.

  • Otimizar o tempo das professoras e dos professores por meio do uso de Metodologias Ativas, inovadoras e disruptivas.

  • Investir em conectividade e em infraestrutura referente a equipamentos e softwares educacionais.

Ícone com texto "2. Materiais e recursos digitais utilizados".

Materiais

  • Computadores, tablets e celulares

Recursos digitais

Ícone com texto "3. Proposta e atividade".

Na Escola Municipal de Ensino Fundamental Adalgisa Amorim, em Campina Grande, PB, a escassez de tecnologia no ambiente escolar e a falta de qualificação dos docentes para utilizar recursos tecnológicos foram dois dos desafios impostos para a continuidade das atividades durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. A esses desafios se somava um problema: estudantes sem acesso a dispositivos – como computadores, smartphones e tablets – e à internet, o que os impedia de participar das atividades de ensino remoto.

Realizar um diagnóstico da situação foi a primeira medida tomada pela gestora, Edna Câmara Monteiro. Em seguida, em uma reunião virtual, a equipe liderada por ela analisou a situação da escola e pensou em estratégias inovadoras. “Discutimos dificuldades, propusemos ações e estabelecemos a avaliação constante das mudanças implementadas”, conta Edna. Uma comissão de liderança ficou encarregada de promover formações virtuais com o objetivo de compartilhar práticas, estratégias e aplicativos que favorecessem o trabalho com o ensino remoto.

O plano de ação estabelecido teve quatro fases. Começou com atividades passadas às alunas e aos alunos por WhatsApp. Depois, os conteúdos foram disponibilizados no Google Sala de Aula. Numa terceira etapa, vieram as aulas síncronas, por meio do Google Meet. Por fim, novas tecnologias foram incorporadas às aulas, sempre precedidas de formação. Para as alunas e os alunos que não dispunham de equipamento ou de acesso à internet para acompanhar as aulas remotas, a escola distribuiu atividades impressas semanalmente.

Todo esse processo levou as professoras e os professores a conhecer melhor suas potencialidades e compreender a necessidade de formação constante. Para as alunas e os alunos, as tecnologias educacionais facilitaram a compreensão dos conteúdos, trouxeram motivação e o desenvolvimento de autonomia. “Ampliaram-se os espaços educacionais, para além do espaço físico da escola, e o trabalho colaborativo entre os professores foi favorecido”, completa Edna.

Aprendizados para a gestora

Edna entendeu que é preciso estar sempre se reinventando e se reconstruindo. Na busca por um ensino de qualidade durante a suspensão das aulas presenciais e por práticas democráticas de trabalho colaborativo, ela lista os seguintes aprendizados:

  • Fazer um bom planejamento para equilibrar as ações burocráticas e as pedagógicas.

  • Aprender a trabalhar em equipe e gerenciar de forma coletiva, para que todos se sintam integrados e alinhados com os objetivos propostos.

  • Proporcionar uma gestão democrática, participativa e crítica, envolvendo inclusive as famílias.

  • Garantir uma boa comunicação escolar para manter a equipe coesa em torno dos mesmos objetivos.

  • Motivar todos os sujeitos do processo, valorizando cada membro da comunidade escolar e zelando pelas relações interpessoais e intrapessoais.

  • Incentivar a pesquisa e a formação continuada em serviço.

  • Promover formações para os demais profissionais, além dos docentes, a fim de que todos se sintam comprometidos com o processo, e que as experiências educativas com foco na criatividade e na inovação possam ser ampliadas.

  • Buscar metodologias e práticas inovadoras, com coragem para liderar processos de transformação, quebrar barreiras e romper com o tradicional, sendo resiliente em relação a resistências da equipe.

Ícone com texto "4. Relato".

Introdução

Como alternativa a um modelo de ensino passivo, baseado na figura da professora, ou do professor, como grande protagonista, a escola, num contexto de aulas remotas, buscava Metodologias Ativas, nas quais os estudantes são o personagem principal.

De forma virtual, a equipe foi apresentada ao Plano de Inovação Escolar do projeto Educação Paraíba Conectada. Por meio do instrumento FOFA, foram detectados pontos fortes e fracos da escola, e indicados caminhos para que coletivamente fossem corrigidas deficiências e encontradas estratégias inovadoras. A comissão de liderança, formada por membros da gestão e da equipe docente, passou a construir o Plano para 2020, que em seguida foi ajustado por toda a equipe escolar em reunião virtual.

A implementação do ensino remoto ocorreu em etapas.

Primeira etapa

Foram criados grupos de WhatsApp para todas as turmas, por meio dos quais as professoras e os professores enviavam atividades diárias às alunas e aos alunos, e faziam o acompanhamento do trabalho. Outro grupo foi criado para que os docentes compartilhassem informações e estratégias pedagógicas e tirassem dúvidas.

Segunda etapa

Em seguida, a escola começou a usar o Google Sala de Aula, o que demandou orientação a docentes, famílias e alunos, feita por meio de tutoriais gravados por professores que tinham mais familiaridade com a tecnologia. Para dinamizar as aulas no ensino remoto, a equipe docente usava vídeos de domínio público disponíveis no YouTube.

Foi criada também uma sala pedagógica para que se pudessem compartilhar planejamentos, relatórios, documentos, estratégias formativas e planilhas de acompanhamento. Nela, passaram a ser realizados encontros virtuais semanais entre professores, gestão e supervisão. Foi instituída ainda uma reunião geral mensal de pais, utilizando o Google Meet, e uma reunião mensal por turma, que ajudaram a equipe escolar a direcionar o planejamento.

Para resolver a necessidade de gravar videoaulas e utilizar outras estratégias condizentes com o ensino remoto, a equipe de liderança estimulou o compartilhamento de estratégias. Três professoras gravaram tutoriais e envolveram os colegas na utilização de aplicativos diversos. Toda a equipe docente passou a utilizar videoaulas, dinamizando os estudos e estimulando a participação das alunas e dos alunos, além do acompanhamento das famílias.

O uso das redes sociais se ampliou, como forma de manter o envolvimento dos responsáveis no contexto escolar. Ao Facebook, que a escola já tinha, foi acrescentado o Instagram, em que passaram a ser divulgadas as atividades dos estudantes e conteúdos voltados para a informação e a conscientização em relação à prevenção ao novo coronavírus.

Terceira etapa

Visando a melhorar a interação com as alunas e os alunos no ensino remoto, foram iniciadas as aulas em tempo real por meio do Google Meet. As aulas foram gravadas e disponibilizadas a quem não conseguia acessá-las em tempo real. Mais uma vez foi oferecida formação às professoras e aos professores por meio de tutoriais e orientações em grupo e individuais.

Quarta etapa

A equipe docente foi orientada a introduzir novos instrumentos em sua estratégia pedagógica para o ensino remoto. A comissão de liderança passou a fornecer formações, abrir espaços de socialização de estratégias em reuniões virtuais, construir tutoriais e acompanhar o uso de instrumentos, como infográficos, podcasts, jogos educativos, ferramentas Google, Trello e Padlet.

Acompanhamento das ações

A fim de acompanhar o desenvolvimento e a participação dos estudantes nas atividades remotas, foram criadas planilhas de monitoramento, que são preenchidas e consolidadas mensalmente pela supervisora escolar. Os resultados são compartilhados com toda a equipe para avaliar avanços e retrocessos e buscar novas estratégias. Foi criado ainda um instrumento de avaliação qualitativa, preenchido ao final do bimestre. Ele é baseado nas competências e habilidades previstas na BNCC e deve auxiliar a equipe docente na avaliação quantitativa no retorno das aulas presenciais. O planejamento das professoras e dos professores é acompanhado pela supervisora e pela gestão.

Com o objetivo de garantir a participação de todos os estudantes no ensino remoto e evitar a evasão, foi criada uma comissão que verifica quem não está participando das aulas. As famílias são procuradas e buscam-se estratégias para acolhimento desses estudantes.

Próximos passos

Os gestores continuam pondo em prática as ações do Plano de Ação de Inovação Escolar 2020. A equipe gestora estimula a participação das professoras e dos professores em cursos adicionais de formação voltados para novas tecnologias e Metodologias Ativas oferecidos por diversas instituições e plataformas virtuais gratuitas, e nas formações oferecidas pela rede municipal de ensino; também está organizando o calendário escolar diferenciado e um protocolo de segurança para o retorno às aulas presenciais.

Ícone com texto "5. Impactos da ação na comunidade escolar".
  • O despertar na equipe escolar da necessidade de implementar práticas inovadoras no cotidiano escolar.

  • O estímulo a professoras e professores a assumir a responsabilidade por sua formação e seu desenvolvimento profissional.

  • A adoção, pelas professoras e pelos professores, de novas metodologias e tecnologias e de novos instrumentos e comportamentos, a fim de tornar as atividades mais dinâmicas e estimular a curiosidade dos alunos, além de promover aproximação entre estudantes e docentes.

  • A observação da influência das mudanças na prática pedagógica sobre a aprendizagem das alunas e dos alunos, mesmo em época de distanciamento social.

  • Envolvimento das famílias nas atividades e acompanhamento escolar no ensino remoto.

  • A padronização dos processos de gestão escolar e monitoramento dos resultados por meio de planilhas e de outros instrumentos que permitem direcionar o fazer pedagógico e acompanhar turmas e estudantes de forma mais dinâmica.

  • A economia de papel e de outros materiais, já que muitas atividades são realizadas via e-mail e outras plataformas virtuais.

  • Melhoria na comunicação entre escola, família, comunidade e Secretaria de Educação.