PROJETO EDUCAção PARAÍBA conectada
SOUSA - PARAÍBA
Conheça os relatos selecionados do projeto Educação Paraíba Conectada, implementado em escolas da rede estadual e municipal do município de Sousa.
Índice
Anos Iniciais do Ensino Fundamental
Neste registro você vai ver:
uso da plataforma MEC de recursos educacionais digitais (MEC RED) e de vídeos para o ensino de operações com números naturais.
Curso: Alfabetização no Ensino Personalizado
Nome: Suleimara Ferreira da Silva
Ano: 2° ano do Ensino Fundamental
Componente curricular: Matemática
Tema da aula: adição e subtração de números naturais
Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Clotário de Paiva Gadelha
(EF02MA06) Resolver e elaborar problemas de adição e de subtração, envolvendo números de até três ordens, com os significados de juntar, acrescentar, separar, retirar, utilizando estratégias pessoais.
Identificar os códigos e símbolos de adição (+) e subtração (-) próprios da Matemática.
Resolver problemas com valores reais da adição e subtração, utilizando estratégias próprias.
Demonstrar, com o uso de objetos, que um ou mais de um material pode ser acrescentado a outro grupo, tendo como resultado um grupo maior.
Comparar dois grupos de objetos para descobrir a diferença numérica entre eles.
Materiais
Objetos diversos, como tampinhas, palitos de sorvete, pedrinhas e lápis de colorir
Recursos digitais
Play games para a produção de vídeos
Vídeos do YouTube:
WhatsApp
Aperfeiçoar os conhecimentos sobre soma e subtração em atividades remotas. Esse foi o objetivo de uma sequência didática criada pela professora Suleimara Ferreira da Silva para seus 22 alunos da turma de 2° ano. Para isso, ela utilizou vídeos, jogos e exercícios on-line disponíveis na plataforma MEC de recursos educacionais digitais (MEC RED).
Pelo grupo de WhatsApp criado por Suleimara, em que estavam as alunas, os alunos e seus pais, a professora enviou áudios e vídeos que mostravam como utilizar a plataforma MEC RED e fazer as atividades propostas lá. “No início foi difícil. As famílias falavam que não sabiam como fazer, mas fui explicando passo a passo e mostrei como essa experiência seria diferente e atrativa para as crianças”, conta a professora.
Suleimara aproveitou o canal de comunicação para estabelecer alguns combinados com os alunos, como reservar um tempo determinado para a realização das atividades em cada dia da semana, e pediu a colaboração das famílias na separação dos materiais usados para fazer os cálculos, como tampinhas e palitos de sorvete.
Para instigar a busca por soluções aos desafios apresentados, a professora foi dialogando com os estudantes a partir do que eles iam respondendo a ela individualmente e no grupo – propondo reflexões, por meio de mensagens, sobre como cada um poderia chegar às respostas de diferentes maneiras. “Isso coloca as alunas e os alunos como os principais agentes de seu aprendizado”, conclui.
Aquecimento
Com o objetivo de atrair a atenção das alunas e dos alunos ao tema – as contas de adição e subtração como operações complementares –, a professora pediu à turma que assistisse aos seguintes vídeos que ela selecionou no YouTube e enviou pelo grupo de WhatsApp: problemas de matemática para crianças - soma e subtração e Material Dourado.
Ela pediu a eles que assistissem ao vídeo para que entendessem como acontece o sistema de trocas na adição e na subtração. Suleimara conta que eles tinham muitas dúvidas quando se tratava de números maiores que 10. Assim, ela pediu aos alunos que anotassem possíveis modos de representar a adição e como eles representariam a soma ou a subtração.
Depois houve uma discussão sobre os vídeos, em que a professora fazia perguntas e mediava a interação no grupo, que trazia suas inferências e hipóteses.
Atividades assíncronas
Pelo grupo de WhatsApp da turma, a professora enviou outros vídeos, desta vez produzidos por ela mesma, usando o aplicativo Play Games. Para aprofundar o tema, ela mostrava como fazer cálculos com números naturais usando o ábaco e o material dourado. Em um dos vídeos, por exemplo, ela demonstrou o que é uma unidade, uma dezena e uma centena, usando o ábaco como representação.
Depois de assistir a esses vídeos, as alunas e os alunos receberam problemas que envolviam situações do cotidiano. Para resolvê-los, ela sugeriu a eles que utilizassem materiais de fácil acesso, como tampinhas, palitos de sorvete, pedrinhas e lápis de colorir.
Em dias marcados, as famílias enviavam fotos dos resultados das operações para que Suleimara pudesse esclarecer dúvidas e verificar se os resultados estavam corretos. Para ajudar os responsáveis com essa tarefa, ela enviou a eles um vídeo do YouTube que explica como usar tampinhas e outros materiais para fazer as operações de soma e subtração.
As crianças resolveram atividades de soma e subtração presentes também na plataforma MEC RED. No intuito de que os pais ajudassem as crianças a utilizarem o site, ela produziu alguns tutoriais. Em um dos jogos da plataforma, por exemplo, há a representação de uma caixa de laranjas e, em uma das etapas, o jogador precisa contá-las e somá-las. Conforme o estudante avança no jogo, a dificuldade aumenta, e são sugeridas outras atividades.
Para verificar o entendimento, a professora perguntava através do WhatsApp o que eles conseguiram fazer e mandava mensagens específicas aos alunos e às famílias com dicas e com outras sugestões de como resolver as operações.
Ensino Médio
Neste registro você vai ver:
atividade de Rotação por Estações realizada no Google Meet com debate sobre preconceito e inclusão social no esporte.
Curso: O Engajamento no Ensino Médio através do Ensino Híbrido
Nome: Aldis Ferreira de Paiva Junior
Ano: 1º ano do Ensino Médio
Componente curricular: Educação Física
Tema da aula: preconceito e inclusão social no esporte
Escola: Escola Estadual de Ensino Médio Mestre Júlio Sarmento
(EM13LGG502) Analisar criticamente preconceitos, estereótipos e relações de poder presentes nas práticas corporais, adotando posicionamento contrário a qualquer manifestação de injustiça e desrespeito a direitos humanos e valores democráticos.
Refletir sobre o preconceito no esporte.
Desenvolver a capacidade de argumentação e técnicas de debate.
Materiais
Notebook e celular
Recursos digitais
Ao planejar atividades para as turmas de 1º ano da Escola Estadual de Ensino Médio Mestre Júlio Sarmento, em Sousa, PB, o professor Aldis Ferreira de Paiva Junior tinha como objetivos levar as alunas e os alunos a refletirem sobre o preconceito no esporte e desenvolver a capacidade de argumentação e técnicas de debate. Para isso, ele optou por uma estratégia de Ensino Híbrido: a Rotação por Estações.
No Google Sala de Aula, o professor postou reportagens em vídeo e texto sobre Tifanny, atleta transexual de voleibol que atua na Superliga nacional. Realizada durante o ensino remoto, a atividade se deu em uma reunião no Google Meet. Aldis planejou apenas duas estações, temendo a desorganização em uma atividade on-line. Na primeira estação, as alunas e os alunos tinham de analisar a atuação de Tifanny e indicar se eram contra sua participação na Superliga ou a favor. Na segunda, a tarefa era formular questões sobre as razões que embasaram a posição tomada na estação 1. As discussões se deram em grupos de WhatsApp montados especificamente para a atividade. O tempo de trabalho em cada estação foi de vinte minutos.
Posteriormente, durante quinze minutos, no Google Meet, os estudantes dos dois grupos debateram ao responder às perguntas formuladas na segunda estação. “As alunas e os alunos exerceram sua autonomia e seu protagonismo sobre a temática, além de ter aprendido a ouvir e a respeitar a opinião do próximo”, conta Aldis. Para concluir a aula, ele disponibilizou um link do Padlet para que o líder de cada grupo postasse no mural os principais tópicos abordados. “Apesar do tempo apertado, fiquei surpreso com a qualidade das opiniões expressadas pelos jovens.”
Ações prévias
O professor Aldis postou no Google Sala de Aula uma reportagem em vídeo e outra em texto sobre a participação de Tifanny, atleta transexual de voleibol, na Superliga nacional e orientou os alunos a acessar os materiais como preparação para a aula síncrona.
Aula síncrona
Na semana seguinte, usando o Google Meet, Aldis encontrou-se com os estudantes e desenvolveu uma aula em que utilizou a metodologia Rotação por Estações. Ele planejou duas estações:
Estação 1: analisar a participação de Tifanny na Superliga nacional e indicar se são contra ou a favor, e levantar argumentos.
Estação 2: formular questões sobre os motivos que levariam alguém a ser contra ou a favor da atuação de Tifanny.
Aldis dividiu os alunos em dois grupos de WhatsApp. Depois de explicar a comanda das duas atividades, o professor estabeleceu vinte minutos como tempo de trabalho em cada estação. Ele também escolheu um líder para cada grupo, responsável por anotar os argumentos e as perguntas.
Enquanto as alunas e os alunos conversavam nos grupos de WhatsApp, Aldis monitorava o desenvolvimento dos argumentos contrários e favoráveis à presença de Tiffany na Superliga e elaborava as perguntas.
Depois de concluírem as duas tarefas, os estudantes voltaram ao Google Meet. Aldis deu início a um debate baseado nas perguntas formuladas. Essa etapa durou quinze minutos. Para concluir, o professor disponibilizou o link de uma atividade no Padlet e pediu ao líder de cada grupo que postasse no mural os principais tópicos abordados nas discussões e as perguntas formuladas.
Inclusão de estudantes sem acesso à internet
Com os estudantes que não participaram do encontro síncrono por falta de acesso à internet, o professor trabalhou o tema usando atividades impressas. Quinzenalmente, as alunas e os alunos que fazem parte desse grupo, ou suas famílias, vão à escola buscar exercícios e outros materiais. Para a sequência de educação física, os estudantes leram um texto sobre inclusão social no esporte e responderam a questões abertas, devolvidas após quinze dias, quando tiveram acesso a uma nova sequência didática.
ESPORTE FANTÁSTICO. Desempenho de Tiffany, a primeira atleta trans do vôlei profissional brasileiro, causa polêmica. (10m12s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Bu2hgm0fLNA&feature=youtu.be
Gestores e Coordenadores Pedagógicos
Neste registro você vai ver:
plano de ação baseado em diagnóstico das necessidades da escola, visando ao uso de recursos digitais que aprimorem a gestão e a aprendizagem.
Curso: Gestão Escolar Inovadora
Nome: Claudia Rejane Lima Pereira Leite
Parceria: Francimar Abrantes de Andrade
Tema da ação: plano de ação voltado para o uso de recursos digitais
Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Otacílio Gomes de Sá
Conscientizar as professoras e os professores da necessidade de utilizar ferramentas digitais para dinamizar as aulas e atrair a atenção dos estudantes.
Indicar à equipe docente ferramentas digitais de fácil utilização.
Materiais
Matriz FOFA
Recursos digitais
Plataforma ProFuturo - Escolas Conectadas
Ferramentas Google (Meet, Formulários, Apresentações e Planilhas)
Durante as reuniões pedagógicas realizadas na Escola Municipal de Ensino Fundamental Otacílio Gomes de Sá, em Sousa, PB, a gestora escolar Claudia Rejane Lima Pereira Leite constatou que professores e funcionários da escola não utilizavam ferramentas digitais por falta de habilidade e também por alguma resistência. Enquanto ela mesma se capacitava, decidiu mostrar à equipe a importância do uso desses recursos para dinamizar as aulas. A pandemia causada pelo novo coronavírus veio provar o que ela vinha dizendo: as ferramentas são essenciais.
Claudia estava mobilizando os 21 colegas quando as aulas foram suspensas. Utilizando o Google Meet, ela apresentou a docentes e funcionários a proposta de construir coletivamente o Plano de Inovação Escolar e formar a Comissão de Inovação e Tecnologia (CIT), responsável por sua implantação. De forma conjunta, a equipe fez um diagnóstico dos pontos fracos e fortes da escola. “Discutimos sobre as quatro dimensões da Gestão Escolar Inovadora e traçamos metas”, conta.
Além da formação continuada, uma das mudanças já sentidas foi a introdução de recursos educacionais digitais (REDs) nas aulas. Os impactos ainda não foram mensurados, mas Claudia comemora o engajamento e a conscientização de professoras e professores sobre a necessidade de usar ferramentas digitais. Afinal, isso deve trazer eficiência ao processo de ensino e aprendizagem, com mudanças nas práticas pedagógicas. “Vencemos a resistência de alguns educadores. Nas reuniões iniciais, toda a comunidade ficou empolgada. As alunas e os alunos estão particularmente ansiosos.”
Aprendizados para a gestora
Como aprendizados, Claudia lista:
A utilização de ferramentas tecnológicas que dão apoio ao trabalho
A realização de diagnósticos situacionais da escola
A aplicação de Metodologias Ativas
O incentivo a professoras e professores na participação de formação continuada
A construção da relação de confiança entre a equipe gestora e os docentes
Introdução
Durante visitas pedagógicas às aulas, atividades cotidianas e planejamento pedagógico, a gestão observou que os docentes não utilizavam ferramentas digitais.
A fim de chamar a atenção de professoras e professores para a importância desses recursos, Claudia começou a utilizar algumas delas nas reuniões pedagógicas para servir de modelo: os resultados de aprendizagem foram compartilhados com o uso do Google Apresentações e a avaliação dos encontros da equipe foi feita por meio do Google Formulários. Dessa forma, Claudia e a supervisora, Francimar Abrantes de Andrade, começaram a conscientizar as professoras e os professores sobre a necessidade de utilizar ferramentas digitais para dinamizar as aulas e atrair a atenção dos estudantes.
Com o início das aulas remotas, elas começaram a indicar REDs, entre eles o Kahoot! e o Mentimeter, como forma de incrementar as atividades com as turmas. Outra ação foi o incentivo à participação dos docentes em formações continuadas sobre tecnologias digitais disponíveis no portal ProFuturo - Plataforma Escolas Conectadas.
Construção do plano de ação
A continuidade das atividades remotas fez com que Claudia propusesse então, a docentes e funcionários, a construção coletiva do Plano de Inovação Escolar do projeto Educação Paraíba Conectada. Além disso, a equipe formou uma comissão, composta de cinco funcionários, responsável pela implantação do plano.
A equipe realizou um diagnóstico dos pontos fracos e fortes da escola antes da pandemia e durante o distanciamento social. Para isso foi utilizada a matriz FOFA, que permite fazer um levantamento das forças, oportunidades, fraquezas e ameaças para que as ações tenham eficácia e eficiência.
Foram identificados como pontos fracos:
A não utilização das ferramentas digitais por professoras e professores
A falta de equipamentos para uso por professores e estudantes porque o laboratório de informática e os computadores estavam ultrapassados e com defeito
A resistência de alguns docentes ao uso de tecnologias
Distanciamento da comunidade escolar em virtude do isolamento social
Por outro lado, os pontos fortes listados foram:
Uso de Metodologias Ativas por alguns docentes
Disposição das professoras e dos professores na realização de formações continuadas
Envolvimento de toda a comunidade escolar
Assim, foram estabelecidas algumas metas para o plano de ação:
Proporcionar formação continuada sobre as ferramentas digitais a 100% dos educadores
Utilizar ferramentas digitais no cotidiano das atividades pedagógicas
Estimular professoras e professores a realizar formações continuadas
Buscar a melhoria da aprendizagem das alunas e dos alunos
Tornar as aulas mais atraentes para os estudantes
Despertar nas alunas e nos alunos a curiosidade e proporcionar a elas e a eles descobertas por meio do uso das tecnologias
Auxiliar na melhoria do desempenho das alunas e dos alunos, evitando a reprovação e a evasão
Os resultados ainda não foram mensurados e o prazo de conclusão das metas ficou para 2021, mas a gestora já indica alguns avanços preliminares:
Formação continuada em andamento.
Introdução de REDs nas aulas.
Empolgação da comunidade escolar com as mudanças.
Neste registro você vai ver:
formação de professores e gestores em tecnologias digitais de informação e comunicação para atender à necessidade de ministrar aulas remotas.
Curso: Gestão Escolar Inovadora
Nome: Josenilda Abrantes Pereira Gadelha
Parcerias: Ana Rocha Aquino e Maria Andreola
Tema da ação: formação da equipe em tecnologias digitais de informação e comunicação
Escola: Escola Normal Estadual José de Paiva Gadelha
Promover a formação de docentes e gestores em tecnologias digitais da informação e comunicação visando à melhoria do processo de ensino e aprendizagem e a autoestima dos profissionais.
Fortalecer os conhecimentos e as práticas de letramento digital de docentes e gestores.
Permitir aos envolvidos aprimoramento no uso de plataformas digitais, em sua maioria, necessárias ao desenvolvimento das atividades de ensino remoto.
Explorar alguns REDs e conhecer repositórios de recursos para apoiar as práticas dos docentes e gestores.
Materiais
Computadores, notebooks e celulares com acesso à internet
Recursos digitais
Ferramentas Google (Meet e Sala de Aula)
Recursos educacionais digitais: Nearpod, Mentimeter, Kahoot!, Edpuzzle e Padlet
WhatsApp
Em decorrência da pandemia causada pelo novo coronavírus, em abril o estado da Paraíba definiu que seriam ministradas aulas remotas às alunas e aos alunos da rede. A medida, que fazia parte do Regime Especial de Ensino, tornou necessária e urgente a inserção das tecnologias nas práticas pedagógicas.
Em maio, parte da equipe docente da Escola Normal Estadual José de Paiva Gadelha, localizada em Sousa, PB, ainda não estava segura para atuar nesse cenário de forma competente e autônoma, mesmo tendo participado de uma formação do governo sobre a gestão de atividades remotas no Regime Especial de Ensino.
Era hora de se reinventar para continuar aprendendo. A equipe gestora da escola, formada pela coordenadora pedagógica, Josenilda Abrantes Pereira Gadelha, pela gestora, Ana Rocha Aquino, pela cogestora, Maria Andreola, e por um grupo de quatro professores voluntários, mobilizou-se para promover uma formação batizada de Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação para aulas remotas - TDIC. Em três encontros virtuais, foi proporcionada a troca de conhecimento entre os pares que dominavam as ferramentas tecnológicas e aqueles que tinham grande dificuldade em utilizá-las.
Dessa forma, 45 professoras e professores tiveram a oportunidade de revisar e aprofundar seus conhecimentos sobre os aplicativos e as plataformas que estudaram na formação do governo – desta vez, utilizando a estratégia da aprendizagem por pares. Segundo Josenilda, a formação resultou em mais integração e envolvimento da equipe, com professoras e professores aprendendo, engajando-se e compartilhando saberes. “Vamos procurar manter os encontros formativos para favorecer a aprendizagem e a troca de saberes entre a equipe escolar e também entre as alunas e os alunos.”
Aprendizados para a gestora
Para Josenilda, os aprendizados foram enormes no que se refere ao enriquecimento das práticas pedagógicas. Ela destaca:
O apoio da equipe gestora, pois uma escola conectada exige cuidado da gestão e da equipe docente
O alinhamento do uso de tecnologias com o planejamento pedagógico
O uso de Metodologias Ativas para favorecer a aprendizagem
O papel fundamental da integração entre a equipe, a fim de garantir a qualidade do uso desses recursos e, consequentemente, o aprendizado dos estudantes
Em abril, os docentes da Escola Normal Estadual José de Paiva Gadelha receberam uma formação da rede para adaptar as aprendizagens ao ensino remoto. Entre os temas estavam o uso da plataforma Google Meet para videochamadas e a aprendizagem sobre recursos educacionais digitais, como Kahoot!, Edpuzzle e Padlet.
Introdução
Em maio, a equipe gestora percebeu que ainda havia dificuldade de parte da equipe docente em relação às ferramentas digitais. Para aprimorar conhecimentos e ações da equipe quanto ao uso e ao gerenciamento de atividades relativas ao ensino remoto, a escola promoveu a formação Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação para aulas remotas - TDIC. A equipe responsável pela ação era composta de quatro docentes (que se voluntariaram para a tarefa por terem mais experiência com tecnologia) e três gestores. Os temas da formação seguiram os mesmos abordados na iniciativa da rede estadual.
A formação
Depois de montar o time que seria responsável pela formação, a equipe gestora fez um convite às professoras e aos professores. A participação não era obrigatória. Foram promovidos três encontros síncronos de uma hora no Google Meet para apresentação dos temas, todos mediados pelos quatro voluntários. Os temas eram os seguintes:
1. Uso da plataforma de videoconferência Google Meet no ensino remoto
Características da ferramenta Google Meet
Dando aula através da ferramenta Google Meet
Dicas e estratégias para uso do Google Meet e interatividade na plataforma
2. Uso do ambiente virtual de aprendizagem Google Sala de Aula no ensino remoto
Características da ferramenta Google Sala de Aula
Gerenciando atividades através da ferramenta Google Sala de Aula
Dicas e estratégias para uso do Google Sala de Aula e interatividade na plataforma
3. Aplicativos e plataformas digitais de apoio às atividades e às aulas no ensino remoto (Nearpod, Mentimeter, Kahoot!, Edpuzzle, Padlet)
Conhecendo os principais aplicativos e plataformas de aprendizagem
O uso de aplicativos e plataformas em sala de aula virtual
Além desses momentos síncronos, a equipe criou grupos de WhatsApp por área do conhecimento (linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas) e passou a compartilhar práticas e tirar dúvidas com os colegas por meio desse canal. Essa iniciativa contribuiu com os professores no sentido de que continuassem explorando as ferramentas, mesmo quando não estivessem em momentos formativos.
Uso mais consciente de tecnologia no planejamento de atividades em sala de aula.
Aulas mais dinâmicas, diversificadas e significativas, o que refletiu na qualidade da aprendizagem.
MEC RED. Plataforma MEC de recursos educacionais digitais. Disponível em: https://plataformaintegrada.mec.gov.br/home
PROFUTURO. Escolas conectadas. Disponível em: https://www.escolasconectadas.org.br/
REPÚBLICA PORTUGUESA. Direção-geral da Educação. Ana Amélia A. Carvalho. (org.) Apps para dispositivos móveis: manual para professores, formadores e bibliotecários. pp. 364. Lisboa, Portugal, 2015. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1XYROLJjiDJzhm6hzXi2x0Ziwqh8PW5z_/view?usp=sharing
WEEBLY. Aprendizagem móvel - Apps. Disponível em: https://tecnologia-educacao.weebly.com/apps.html.