PROJETO EDUCAção gaúcha conectada

SANTA MARIA - RIO GRANDE DO SUL

Conheça os relatos selecionados do projeto Educação Gaúcha Conectada, implementado em escolas da rede estadual e municipal do município de Santa Maria.

Índice


Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Ícone com texto "relato de prática" e figura que representa um balão de fala.

Neste registro você vai ver:

planejamento e avaliação da aprendizagem no contexto do ensino remoto de emergência; uso de tecnologias em atividades síncronas e assíncronas para alfabetização.

Peças pequenas coloridas cada uma com uma letra do alfabeto.
Fonte: piktochart.com

Curso: Ensino Híbrido

Nome: Patrícia Wienandts Flores

Ano: 1° ano do Ensino Fundamental

Componente curricular: Língua Portuguesa

Tema da aula: Alfabetização e letramento

Escola: Escola Estadual de Ensino Fundamental Marieta D'ambrósio

Ícone com texto "1. Habilidade(s) da BNCC".

(EF01LP10) Nomear as letras do alfabeto e recitá-lo na ordem das letras.

(EF01LP25) Produzir, tendo o professor como escriba, recontagens de histórias lidas pelo professor, histórias imaginadas ou baseadas em livros de imagens, observando a forma de composição de textos narrativos (personagens, enredo, tempo e espaço).

Ícone com texto "2. Objetivos de aprendizagem".
  • Desenvolver e consolidar o reconhecimento do alfabeto.

  • Utilizar estratégias de leitura diversificadas.

  • Desenvolver a compreensão sobre a correspondência som-grafia.

Ícone com texto "3. Materiais e recursos digitais utilizados".

Materiais

  • Dispositivo com acesso à internet

  • Quadro branco e canetas

  • Caderno e materiais de escrita e desenho

  • Computador com câmera para registro das aulas e gravação de vídeo

Recursos digitais

  • Ambiente de aprendizagem virtual (Google Sala de Aula)

  • Google Formulários

  • Google Apresentações

  • Google Meet

Ícone com texto "4. Proposta e atividade".

Para trabalhar a alfabetização e o letramento durante o ensino remoto, a professora Patrícia Wienandts Flores, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Marieta D'ambrósio, em Santa Maria, RS, criou uma sequência didática de três etapas, usando recursos digitais e ambiente virtual. A ideia era fazer com que as alunas e os alunos do 1° ano reconhecessem as letras do alfabeto e trabalhassem a compressão de narrativas ficcionais.

Uma das primeiras atividades foi baseada em um livro. Patrícia gravou um vídeo contando a história e postou no Google Sala de Aula. "Antes eu queria lembrar que a gente não tá junto, mas a gente tá junto", ela diz no vídeo, para mostrar às crianças que, mesmo a distância, o grupo permanecia unido. Na sala de aula virtual, ela também disponibilizou perguntas sobre a história para verificar a compreensão da turma sobre a trama.

Depois, em um encontro virtual, a professora apresentou às alunas e aos alunos um alfabeto animado e propôs, entre outras atividades, uma dinâmica na qual ela falava o nome de um objeto, dando ênfase à letra inicial, e os estudantes tinham de encontrá-lo em casa.

Patrícia conta que um dos ganhos das aulas remotas foi o uso das ferramentas Google, que facilitam o planejamento de aulas dinâmicas – com atividades divertidas e lúdicas, além da diversidade de recursos. Uma estratégia, por exemplo, foi criar formulários on-line com atividades avaliativas referentes aos conteúdos trabalhados de forma síncrona e assíncrona.

“Nem todas as crianças, apesar das tecnologias, sabem ou conhecem o alfabeto e as unidades linguísticas, como as sílabas. Fiz todo um trabalho com tutoriais para ensinar as crianças e as famílias a acessar os recursos digitais e o ambiente virtual. Comecei com três alunos on-line e agora já são treze”, comemora.

Ícone com texto "5. Relato da aula".

PARTE 1

Atividade assíncrona

As alunas e os alunos assistiram a um vídeo gravado pela professora, com a câmera do celular, em que ela conta a história do livro A professora Dona Fofa, de Didier Lévy. O vídeo foi postado no Google Sala de Aula, assim como um questionário, feito no Google Formulários, com perguntas norteadoras sobre a narrativa, às quais elas e eles responderam com o auxílio dos pais.

Aula síncrona

No Google Meet, Patrícia promoveu uma atividade de aquecimento. A professora compartilhou a tela de seu computador com a turma em que mostrou uma apresentação montada por ela no Google Slides, e foi perguntando sobre cada letra que os estudantes viam no slide, a letra inicial e a final do nome de cada um deles e quantos colegas tinham o nome começado com a mesma letra.

Em seguida, retomou a narrativa A professora Dona Fofa, com a correção oral das questões respondidas pela turma.

A terceira atividade foi a “Escrita das letras”. Patrícia reproduziu o alfabeto em um quadro em sua casa, e pediu às alunas e aos alunos que identificassem o que estava escrevendo, fazendo a leitura enquanto ela traçava os formatos de letras cursiva e bastão e maiúscula e minúscula.

A finalização da aula foi feita com uma atividade de dança, movimento e reconhecimento do corpo. A proposta era dançar e interagir com a música Desengonçada, de Bia Bedran. A letra fala sobre localização espacial, lateralidade e as partes do corpo.

PARTE 2

Atividade assíncrona

A professora postou no Google Sala de Aula a atividade “A construção da professora Dona Fofa”. Os alunos deveriam, com qualquer material reutilizado, recriar a personagem, que seria apresentada no segundo encontro virtual. Ela solicitou aos pais que os ajudassem, se necessário, e enviassem as fotos dos trabalhos antes do momento síncrono.

Aula síncrona

No Google Meet, após a postagem das fotos das produções das crianças no Google Sala de Aula, ocorreu a Mostra da Dona Fofa, em que elas apresentaram suas criações.

Depois a professora fez a leitura do livro O aniversário do Seu Alfabeto, de Amir Piedade. A narrativa aborda os preparativos para uma festa em homenagem ao personagem central da obra para a qual todas as letras são convidadas. Para que as alunas e os alunos acompanhassem a narração, Patrícia ia mostrando slides montados no Google Apresentações com as ilustrações do livro. Depois todos compartilharam suas impressões sobre a história e contaram sobre seu aniversário.

A terceira parte da aula foi um jogo batizado de “Em busca de objetos aleatórios”. Patrícia falava o nome de um objeto, dando ênfase à letra inicial, e as crianças tinham de encontrá-lo em casa, com a ajuda dos pais. Os itens escolhidos por ela foram: lápis, tesoura, caderno, borracha, apontador, canetinha, estojo, boné, régua, livro, fotografia, camisa, relógio, sapato, jornal e panela. No jogo, ela cronometrava o tempo em que as buscas eram feitas.

Na sequência, eles repetiam o nome dos objetos e o registravam no caderno. A turma desenhou os objetos e escreveu a letra inicial e a final da palavra.

O encontro foi finalizado com alguns combinados e tarefas para a aula seguinte, ainda sobre o reconhecimento do alfabeto. A proposta era fazer uma festa para Seu Alfabeto, personagem do livro lido anteriormente. Para isso, as crianças deveriam preparar um presente cujo nome começasse com a letra inicial do nome de cada uma delas.

PARTE 3

Aula síncrona

Nesse terceiro encontro ocorreu “O aniversário do Seu Alfabeto”. Os participantes cantaram os parabéns e alguns até fizeram bolo. Depois, pela ordem alfabética, a professora foi solicitando a entrega dos presentes. Cada criança dizia seu nome e apresentava o que ia oferecer ao aniversariante. Alguns exemplos: Jorge Miguel deu um jogo; Loren, um livro e um lápis; Vitor, um vaso e violetas; Sofia, um sapato; Thaynne, uma tesoura; e Vitória, um violão.

Ícone com texto "Para saber mais".
LÉVY, D. A professora Dona Fofa. São Paulo: Escala Educacional, 2005.PIEDADE, A. O aniversário do Seu Alfabeto. São Paulo: Editora Cortez, 2018 .
Ícone com texto "relato de prática" e figura que representa um balão de fala.

Neste registro você vai ver:

aplicação de estratégias de Ensino Híbrido nos processos de alfabetização.

Foto de peças de madeira, em formato de letras do alfabeto, em uma bancada. Há potes com tintas de diferentes cores ao redor das peças.
Fonte: piktochart.com

Curso: Ensino Híbrido

Nome: Carolina Fonseca da Rosa

Ano: 1° ano do Ensino Fundamental

Componente curricular: Língua Portuguesa

Tema da aula: Alfabetização

Escola: Escola Municipal de Ensino Fundamental Castro Alves

Ícone com texto "1. Habilidade(s) da BNCC".

(EF01LP02) Escrever, espontaneamente ou por ditado, palavras e frases de forma alfabética – usando letras/grafemas que representem fonemas.

(EF01LP04) Distinguir as letras do alfabeto de outros sinais gráficos.

(EF01LP05) Reconhecer o sistema de escrita alfabética como representação dos sons da fala.

Ícone com texto "2. Objetivos de aprendizagem".
  • Compreender a função social da escrita por meio da representação dos nomes e da identificação.

  • Identificar as letras que compõem seu nome, destacando a letra inicial.

  • Conhecer a dinâmica de Rotação por Estações e participar dela.

Ícone com texto "3. Materiais e recursos digitais utilizados".

Materiais

  • Caixa rasa com areia colorida

  • Massinha de modelar

  • Cartaz em forma de caça-palavras com o nome dos alunos

  • Giz de cera

  • Lápis de cor

  • Molde de letra inicial do nome dos alunos impresso em papel resistente

  • Palitos de picolé

  • Tesoura

  • Fita adesiva

  • Alfabetos móveis

Ícone com texto "4. Proposta e atividade".

Para entender se as alunas e os alunos do 1º ano reconheciam o próprio nome e o escreviam, a professora Carolina Fonseca da Rosa, da Escola Municipal de Ensino Fundamental Castro Alves, em Santa Maria, RS, criou atividades baseadas na Rotação por Estações, um dos modelos do Ensino Híbrido.

Cada estação tinha uma proposta. Usando o dedo e massinha de modelar, os 25 estudantes foram desafiados e estimulados a escrever o próprio nome. Com o alfabeto móvel, escrevam seus nomes e o de colegas. Também tiveram de encontrar seus nomes em um caça-palavras e fazer fantoches com a letra inicial deles. As crianças se ajudaram durante a realização das atividades e depois compartilharam as produções com a professora e a turma.

Para verificar a aprendizagem, a professora acompanhou as crianças nas diferentes estações, perguntando a letra inicial e a final do nome de cada uma, observando e anotando as construções que realizavam.

Para Carolina, o maior desafio da atividade foi fazer com que os alunos não se dispersassem e completassem as atividades. “Como eles são uma turma de 1º ano, recém-saídos da Educação Infantil, o desafio ainda é a concentração nas atividades.

Ainda assim, ela conta que a escolha da Rotação por Estações permitiu dar mais atenção aos alunos com dificuldades, além de fazer com que os estudantes desenvolvessem a colaboração e a autonomia com os desafios propostos, para avançarem em sua aprendizagem.

Ícone com texto "5. Relato da aula".

Atividade de Rotação por Estações


Ações prévias

Carolina dividiu a sala em cinco espaços, organizando em cada um deles os materiais necessários a uma atividade. Depois, separou os estudantes em grupos de cinco componentes.


Atividades

Estação 1

Utilizando a caixa de areia, cada estudante deveria escrever o próprio nome usando o dedo como lápis.

Estação 2

A tarefa era escrever o próprio nome e os dos colegas usando as letras do alfabeto móvel.

Estação 3

Utilizando massinha de modelar, cada integrante deveria moldar letras e com elas escrever o próprio nome.

Estação 4

Individualmente, ou com a ajuda dos colegas, os estudantes tinham de encontrar o próprio nome em um caça-palavras (que continha o nome de todas as crianças da turma), circulá-lo com canetinha hidrocor e colori-lo.

Estação 5

Criar um palitoche com a letra inicial do próprio nome, usando giz de cera, palitos de picolé, tesouras, lápis de cor, fita adesiva e moldes de letras em formatos divertidos, com rostinhos, feitos em papel resistente.

O tempo dado às crianças para que realizassem a atividade foi de duas horas. Durante a dinâmica, Carolina acompanhou a turma e fez questionamentos pontuais para avaliar as aprendizagens. Além disso, a professora fez registros com fotos e anotações sobre o desenvolvimento de cada estudante no que se refere a autonomia, conhecimentos, dificuldades e trabalho em grupo.

Anos Finais do Ensino Fundamental

Ícone com texto "relato de prática" e figura que representa um balão de fala.

Neste registro você vai ver:


atividade sobre sistemas do corpo humano em aula síncrona ministrada com o uso de ferramentas Google.

Ilustração de figura humana com os braços abertos. Vê-se o interior do corpo, com destaque para o cérebro e o esqueleto.
Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-nervoso.htm

Curso: Ensino Baseado em Projetos e Introdução à Cultura Maker

Nome: Stella Maris Martins Kraetzig

Ano: 6° ano do Ensino Fundamental

Componente curricular: ciências

Tema da aula: sistemas nervoso e musculoesquelético

Escola: Escola Estadual de Ensino Fundamental João Link Sobrinho

Ícone com texto "1. Habilidade(s) da BNCC".

(EF06CI07) Justificar o papel do sistema nervoso na coordenação das ações motoras e sensoriais do corpo, com base na análise de suas estruturas básicas e respectivas funções.

(EF06CI09) Deduzir que a estrutura, a sustentação e a movimentação dos animais resultam da interação entre os sistemas muscular, ósseo e nervoso.

Ícone com texto "2. Objetivos de aprendizagem".
  • Familiarizar-se com o processo de aula on-line.

  • Entender a estrutura dos ossos e a funcionalidade do sistema musculoesquelético.

  • Relacionar o conteúdo com experiências cotidianas (fase de crescimento, necessidade de alimentação saudável).

  • Despertar o interesse pelas ciências naturais.

Ícone com texto "3. Materiais e recursos digitais utilizados".

Materiais

  • Quadro branco

  • Boneco do corpo humano

  • Modelo de antebraço e braço com articulação

  • Modelo de músculos construído com balões

Recursos digitais

Ícone com texto "4. Proposta e atividade".

Com a pandemia causada pelo novo coronavírus, a professora Stella Maris Martins Kraetzig, da Escola Estadual de Ensino Fundamental João Link Sobrinho, em Santa Maria, RS, viu a necessidade de levar as turmas de 6º ano a atingir outro objetivo, para além dos relacionados ao currículo de Ciências: familiarizar-se com aulas on-line ministradas por uma professora que não conheciam. Stella assumiu as classes após a suspensão das aulas e se colocou a missão de despertar o interesse dos estudantes pelas ciências naturais.

As alunas e os alunos começaram a interagir com essa nova forma de aprendizagem em uma aula sobre os sistemas nervoso e musculoesquelético. Para isso, o planejamento de Stella foi fundamental. Ela fez o agendamento da aula no Google Sala de Aula. No mural da turma, ela informou também o material que cada um usaria e postou uma proposta de atividade: montar um esqueleto usando materiais alternativos encontrados em casa. Os estudantes ficaram sabendo ainda de algumas regras sobre como se comportar durante a aula on-line. A professora ficou disponível, por e-mail, para sanar as dúvidas dos estudantes durante a elaboração do projeto de construção de um esqueleto.

Foto de representação do esqueleto humano construído com papel.
Projeto dos alunos (Fonte: acervo da professora)

No encontro síncrono, realizado na plataforma Google Meet, Stella explicou o conteúdo usando um quadro branco, um boneco de corpo humano e dois modelos – um de antebraço e braço com articulações, feito de madeira, e o outro construído com balões que representavam os músculos. Enquanto a professora manipulava os materiais, dialogava com os alunos, relacionando o conteúdo a experiências cotidianas e ao que a turma estava estudando em aulas anteriores. Também durante a aula, as alunas e os alunos apresentaram os esqueletos que haviam construído.

Ao final da aula, para verificar a aprendizagem, Stella utilizou a estratégia do bilhete de saída. “Usei o Google Jamboard para que eles colaborassem escrevendo o que aprenderam”, diz. A professora se diz satisfeita com a descoberta de novos recursos usados no processo de ensino e aprendizagem. “Depois que fiz a primeira aula, eu me senti confiante.

Ícone com texto "5. Relato da aula".

Ações prévias

Para trabalhar o conteúdo sobre sistemas nervoso e musculoesquelético com as turmas de 6º ano, ao mesmo tempo em que todas e todos se familiarizavam com as aulas on-line, a professora fez um planejamento cuidadoso. Ela agendou a aula no Google Sala de Aula, informou a turma sobre o material necessário e sobre uma atividade preparatória: montar um esqueleto com materiais disponíveis em casa. A professora deu instruções pela plataforma e acompanhou as dúvidas dos estudantes por e-mail.


Aula síncrona

Na aula síncrona, além da possibilidade de vê-los, Stella conseguia interagir com eles pelo chat, pelo qual verificava a atenção à aula. O conteúdo foi explicado com o auxílio de alguns materiais separados previamente: um quadro branco, um boneco de corpo humano e dois modelos – um de antebraço e braço com articulações, feito de madeira, e o outro construído com balões que representavam os músculos. Por meio da manipulação dos modelos, ela demonstrou o funcionamento do sistema musculoesquelético, relacionando o assunto aos aprendizados dos alunos sobre o sistema nervoso, que já havia sido estudado. Nesse ponto da aula, as alunas e os alunos apresentaram os esqueletos que haviam preparado antecipadamente.

Ao final da aula, Stella usou o Google Jamboard para que os estudantes escrevessem o que aprenderam sobre o sistema musculoesquelético. A verificação da aprendizagem deu-se com a análise das respostas no Jamboard e a verificação da construção dos esqueletos – a professora forneceu feedbacks individuais aos alunos que elaboraram o esqueleto e se sentiu realizada com o engajamento dos estudantes.

Ensino Médio

Neste registro você vai ver:


atividade sobre funções orgânicas realizada remotamente, com o uso de ferramentas Google e outros recursos digitais, que resultou na produção de vídeos.

Fonte: Piktochart.com

Curso: Ensino Mão na Massa

Nome: Robledo de Moraes Brasil

Ano: 3º ano do Ensino Médio

Componente curricular: química

Tema da aula: funções orgânicas

Escola: Escola Estadual de Ensino Médio Doutor Walter Jobim

Ícone com texto "1. Habilidade(s) da BNCC".

(EM13CNT307) Analisar as propriedades dos materiais para avaliar a adequação de seu uso em diferentes aplicações (industriais, cotidianas, arquitetônicas ou tecnológicas) e/ou propor soluções seguras e sustentáveis, considerando seu contexto local e cotidiano.

Ícone com texto "2. Objetivos de aprendizagem".
  • Comparar as características de diferentes funções orgânicas presentes em substâncias químicas que são usadas no cotidiano.

  • Descrever e destacar semelhanças e diferenças entre as diversas funções com relação às suas propriedades.

  • Associar a produção de medicamentos e outros materiais que contenham tais funções ao desenvolvimento científico e tecnológico, reconhecendo benefícios e avaliando impactos socioambientais.

Ícone com texto "3. Materiais e recursos digitais utilizados".

Materiais

  • Computador

  • Celular

Recursos digitais

Ícone com texto "4. Proposta e atividade".

Para que as alunas e os alunos do 3° ano do Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino Médio Doutor Walter Jobim ampliassem as habilidades de análise, interpretação e investigação científica, o professor Robledo Brasil propôs um desafio: produzir um vídeo que explicasse as funções e os usos de compostos orgânicos presentes no dia a dia.

Para isso, o professor usou o Flipgrid, recurso educacional digital gratuito que permite a comunicação em fóruns de discussão por meio de vídeos. O uso da plataforma tinha como objetivo levar os estudantes a aprender uns com os outros as características e as aplicações das funções orgânicas, mesmo durante a suspensão das aulas presenciais em virtude do distanciamento social causado pela pandemia de Covid-19. “Deixei todos livres para elaborar e usar os recursos que conheciam durante a produção do vídeo”, explicou o professor.

Ao longo da sequência didática, Robledo também promoveu encontros virtuais com a turma usando o Google Meet. Para avaliar a aprendizagem, ele levou em conta a produção dos vídeos e aplicou um quiz compartilhado no Kahoot! e um formulário em forma de teste do Google Formulários. “O formulário é ótimo porque dá um feedback completo do desempenho dos alunos”, afirma Robledo.

Mesmo tendo enfrentado o desafio de engajar as alunas e os alunos durante o ensino remoto, o professor comemora o resultado alcançado. “A realização do curso me auxiliou muito na elaboração dessa atividade. Por meio dela, procurei fazer do aluno protagonista do conhecimento, com o uso dos recursos tecnológicos como ferramenta de apoio à aprendizagem”, conta Robledo.

Ícone com texto "5. Relato da aula".

Ações prévias

Desde o início das atividades remotas, as aulas de química de Robledo foram dadas em webinars no YouTube e videochamadas no Google Meet, com atividades postadas no Google Sala de Aula.

Para a aprendizagem das funções orgânicas, o professor criou uma conta na plataforma Flipgrid e elaborou um fórum de discussão sobre o tema. Depois ele compartilhou as instruções sobre a atividade no Google Sala de Aula da turma e na conta do Flipgrid, como mostrado a seguir.

Captura de tela da atividade do Flipgrid. Lê-se: "1. Alunos: diga olá e se apresente. 2. Atividade: escolha uma função orgânica ao lado para gravar um vídeo sobre a sua aplicação no dia a dia. 3. Rotule cada vídeo com uma hashtag na caixa do título (Exemplo: #Álcool).
Fonte: acervo do professor

Aula síncrona

Robledo propôs a seus doze alunos que fizessem, individualmente, um vídeo de no máximo dez minutos explicando uma ou duas das principais funções orgânicas, e postassem no Flipgrid. As alunas e os alunos deveriam explicar as funções, suas características e uma aplicação no dia a dia. Caso dois ou mais estudantes escolhessem a mesma função, Robledo sugeriu a eles que cada um escolhesse usos de diferentes compostos da função orgânica escolhida.

Para que todos fizessem a atividade, mesmo aqueles que eventualmente tivessem dificuldade de acesso à internet, o professor deu a eles o prazo de vinte dias para a gravação. Nesse período, houve interação entre os estudantes, que podiam comentar sobre as produções dos colegas dentro do Flipgrid, em mensagens de resposta.

Terminado o prazo, Robledo marcou um encontro no Google Meet, durante o qual promoveu uma discussão sobre a atividade realizada e as interações no fórum. Para avaliar a aprendizagem, o professor compartilhou um quiz com dez questões na plataforma Kahoot!, que deveria ser respondido ao final do encontro.

Robledo elaborou ainda um formulário no Google Formulários com mais dez exercícios sobre as funções orgânicas e compartilhou-o com os estudantes no Google Sala de Aula. Cada questão valia uma quantidade de pontos especificada no cabeçalho da questão, como no exemplo a seguir.

Captura de tela de questão do GoogleForms. O enunciado diz: "(5 pontos) Associe as funções com os respectivos grupos funcionais. A ordem correta, de cima para baixo, é:". Abaixo do enunciado, a coluna da esquerda apresenta o nome de grupos funcionais, numerados de 1 a 7, e a coluna da direita apresenta sete funções distintas.
Fonte: acervo do professor

Despois de verificar os resultados do teste e das estatísticas fornecidas pelo formulário, o professor marcou um novo encontro no Google Meet, no qual fez uma correção comentada das questões que os alunos mais erraram.