De coloração amarela, denso e brilhante, o ouro é um metal muito utilizado desde a pré-história. O fato de ter características físicas muito marcantes faz com que as pessoas o valorizem de maneira excessiva, o que gera interesses políticos, religiosos e econômicos, resultando em disputas e dominação. 

Essa obsessão pelo metal resultou em vários conflitos e a febre do ouro surgiu antes mesmo do que podemos imaginar. Ao longo da história da humanidade, uma busca incessante pelo material moveu povos da Mesopotâmia, que o usavam como moeda de troca, os Incas o tinham como adorno, os  Maias utilizavam como objetos ornamentais; dessa forma, esses povos deixaram sua herança de fascínio pelo ouro. Nas mais diversas civilizações e culturas podemos perceber um padrão: a importância dada ao ouro, ele era muito valorizado, um símbolo de riqueza e status. As pessoas que obtinham esse metal conseguiam grande respeito e visibilidade social. 

Uma quebra desse padrão pode ser observada nos povos originários do Brasil, os indígenas. Para algumas tribos, o ouro tinha cunho religioso. Porém, infelizmente, depois da chegada dos bandeirantes, eles começaram a ver o metal como uma ameaça, pois significava que eles enfrentariam violações e perderiam suas terras para a mineração.