6°F

Felipe Maiello
Francisco Silvério
Frederico Aiub
Maria Alice Barros
Regina Mello
Sofia Oliveira

Nosso projeto fala sobre a música e a dança do povo Baniwa, conhecimento passado de geração em geração, uma forma de se expressar por meio da cultura. Em nossa pesquisa, destacamos alguns elementos, como o dançarino, que dança tocando a flauta Japurutu, que é maior que o próprio dançarino (enquanto ele dança e toca a flauta, vai marcando o ritmo batendo o chocalho amarrado em seu pé); a casca do jabuti, que é encontrada após ser caçada pelas onças e transformadas em instrumento; e a palha que enfeita os instrumentos. Em um dos vídeos a que assistimos, vimos o “canto inicial” que homenageia as cachoeiras da região, por isso também escolhemos representar essa figura em nossa estampa.

Francisco Silva
Gabriela Pedrozo
Giovanna Dias
Guilherme Mello
Helena Lopes

Nosso projeto é sobre a arte Baniwa. Pesquisamos sobre materiais, técnicas e ferramentas utilizados na produção de cestaria e dos instrumentos musicais, duas formas de arte importantes para esse povo.

Com as informações coletadas em nossa pesquisa, dividimos o tema entre os integrantes do grupo. A partir das pesquisas individuais, coletamos as seguintes informações: o urucum é uma fruta que os Baniwa usam para pintura corporal e para tingir a matéria-prima das cestas. Os trançados das cestas podem ter formas diferentes, mas normalmente representam animais e suas texturas. E a cesta chamada balaio é muito importante para essa etnia, pois faz parte do cotidiano na cozinha e também no ritual de passagem dos meninos para a fase adulta.

Sobre a música, destacamos dois instrumentos: a flauta Japurutu, típica dessa cultura, possui desenhos e mede aproximadamente o tamanho de um adulto; outro instrumento é feito com a casca do Jabuti, encontrada após a caça das onças.

Por meio das imagens de urucum, balaio, trançados, casco do jabuti e flauta japurutu, representamos diferentes aspectos da etnia Baniwa.

Felipe Menusier
Giulia Nary
João Francisco
Mariana Monteiro
Nicole Sene

Nós escolhemos a pimenta vermelha, pois ela representa uma grande parte da cultura Baniwa. Além de ser utilizada na alimentação, está presente em rituais e mitos que contam sobre sua capacidade de proteção. Um desses mitos inspirou nossa estampa. É sobre um herói Baniwa que se perde na floresta e consegue cozinhar um peixe com a pimenta para jantar.

Em nossa estampa, tentamos criar um padrão entre duas figuras: a pimenta e o fogo. O fogo é um símbolo que associamos à pimenta, pois ela é muito picante. Também escolhemos representar os peixes.

Caio Vicco
Helena Coelho
Henrique De La Penã
João Victor Passadori
Paula Prata

Nosso projeto fala sobre o povo Baniwa. Dentro do que aprendemos sobre essa etnia, escolhemos tratar da temática “peixes”. Lemos um mito sobre a origem dos peixes e, a partir dele, criamos nossos desenhos. A história conta sobre dois irmãos que foram pescar, quando o mais novo desobedeceu o mais velho, aceitando alimento de um povo que não devia, e por isso foi castigado. Ele foi perdendo partes de seu corpo que, ao caírem na água, se transformaram em diversos peixes (como, por exemplo, piraíba, pirarucu, dzoodzo, hooma e pirarara). Ao final, restou apenas sua cabeça, que se juntou à cabeça do irmão para sobreviver, e dali novos conflitos surgiram.

Escolhemos representar em nossa estampa a cabeça do irmão mais novo, o corpo do irmão mais velho com duas cabeças, dois peixes que apareceram na história (piraíba e pirarara) e algas. (Tentamos desenhar a mão se transformando em peixe, mas mudamos de ideia.)

Com a ajuda das goivas, entalhamos os desenhos em matrizes de linóleo e, por fim, imprimimos nesse tecido, que apresenta o que pesquisamos sobre os peixes na cultura Baniwa.

Beatriz Freitas
João Bahia
Julia Faria
Laura Natrielli
Nicolas Valente
Pedro Cardoso

Nossa estampa é inspirada no mito “O menino gorduroso”, que conta sobre um pai e um filho que sempre iam pescar, só que o filho era usado como isca para atrair os peixes. Um dia, o filho foi pescar com seu tio e, pela falta de cuidado do tio, ele caiu na água e foi comido por um pirapucu. No mito, esse peixe percorre diversos lugares onde vivem os Baniwa, fugindo da família do menino que queria salvá-lo. O pai do menino conseguiu matá-lo e salvar seu filho. Para dar uma lição nos peixes gordurosos, o pai transformou o menino em ariranha, que até hoje se alimenta desse tipo de peixe, como o pirapucu, o pacu e o aracu.

As estampas escolhidas por nós foram inspiradas em elementos do mito. Elas remetem aos seus principais elementos.

* No dia dia da fotografia, nem todos os autores estavam presentes, infelizmente. Entretanto, os trabalhos tiveram a participação de todos os alunos.