6°E

Bruno Senra
Bruno Zorzan 
Carolina Oliveira
Lara Farias
Rafaela Coutinho

Durante nosso processo de aprendizagem, escolhemos o tema pimenta Baniwa a partir do mito “Peixe piranha e a origem da pimenta”. A história conta que o herói Baniwa Ñapirikoli queria se casar com uma filha do peixe piranha. As piranhas sempre iam comer o fruto ucuqui juntas, enquanto conversavam e ficavam rindo, e, quando Ñapirikoli tentava vê-las, , pulavam no rio. Ñapirikoli plantou jacitara no rio, e uma delas acabou prendendo seu cabelo. Foi assim que puderam se conhecer até que, por fim, se casaram. Acontece que Ñapirikoli se alimentava de peixes, o que gerou conflitos com a família de sua esposa. Em um jantar, seu sogro, peixe-piranha, tentou enganá-lo oferecendo peixes de espora crus. Usando a pimenta Ñapirikoli, cozinhou o peixe e se salvou.

Decidimos focar nossas gravuras nesse mito para que nosso tecido, ao final, contasse a história. No centro do tecido, apresentamos uma grande pimenta formada por gravuras de pimenta; no canto superior direito, em azul, posicionamos a gravura do peixe-piranha; no canto superior esquerdo localiza-se Ñapirikoli, em vermelho; na extremidade inferior à esquerda, encontra-se o ucuqui amarelo; e no canto inferior esquerdo está a jacitara, em verde.

Gabriela Bardin
Lucas Bussab
Marina Telo
Mila Contrera
Nino Dib
Stefano Galli

Nosso grupo escolheu abordar o tema "comidas". A partir dessa escolha, cada um buscou seu tema individualmente, tais como a cesta usada na pesca (jarro); a cesta usada nas etapas de transformação da mandioca em alimento (balaio) e a cesta usada no transporte e armazenamento da mandioca (urutu). Também representamos os alimentos peixe e beiju (feito a partir da mandioca ralada).

Em nossa pesquisa, descobrimos que as comidas muitas vezes estão presentes em rituais e na mitologia, como no caso da pimenta. Também percebemos que as cestas são muito importantes para a cultura desse povo e auxiliam na alimentação desde a agricultura até a produção dos alimentos.

Guilherme Andreoli
Gustavo Bove
Julia Viel
Maria Clara Dias

Nosso tema é a cestaria, pois está presente em muitos aspectos da vida Baniwa, como a decoração e utensílios de trabalho. As cestas são feitas pelos homens mas são utilizadas pelas mulheres no dia a dia do trabalho. Por isso, quando um menino passa por um ritual de passagem para a vida adulta, precisa aprender a fazer uma cesta chamada balaio, a mais difícil de todas, mostrando que está pronto para a vida adulta.

Decidimos imprimir as gravuras dando a impressão de que as linhas estão se cruzando, igual a uma cesta.

Francisco Aranha
Frederico Flores
Helena Carneiro
Isabela Pedras
João Vitor Giesteira
Mariana Batistucci

Nosso projeto é sobre a pesca Baniwa. Descobrimos que essa atividade relaciona-se não só com a alimentação, mas também com o trabalho e a cultura de forma geral. Por meio das pesquisas e leituras de mitos, descobrimos que os Baniwa usam jarros (cestas para manter os peixes frescos na água) e as canoas para o transporte durante a pesca de peixes como pacu, tucunaré, traíra etc. Além disso, esse povo passa os conhecimentos adquiridos com a pesca de geração em geração por meio da tradição oral.

Nossa estampa é formada por seis matrizes, sendo duas sobre os peixes e uma de cada sobre a lança, jarro, rios e canoas. Usamos essas matrizes para formar desenhos no tecido, como peixes e ondas, dando a ideia de que estamos embaixo do rio.

André Coregio
Antônia Horta
Henrique Caselatto
Henrique Gadea
Lara Fiorito 
Luíza Magalhães
Marco Paniza

Escolhemos como tema a música Baniwa. As fontes disponíveis eram basicamente documentários, o que incentivou nosso grupo a pesquisar arduamente sobre o assunto, inclusive fora das aulas.

Em nossa estampa, temos gravuras sobre a itidaia (casca de jabuti) e da flauta japurutu (ambos instrumentos musicais dessa etnia). Também escolhemos representar as cachoeiras, pois são tema do canto inicial Baniwa, entre outros elementos do cotidiano. Buscamos variar bastante as estampas, como se realmente estivéssemos em um "concerto" musical desse povo indígena.

* No dia dia da fotografia, nem todos os autores estavam presentes, infelizmente. Entretanto, os trabalhos tiveram a participação de todos os alunos.