6°A

Ana Luíza Perri 
Arthur Fulcher 
Isabella Ramalho
Jorge Leite
Manuela Carneiro
Rafael Demétrio 


Em nosso trabalho, escolhemos como tema as comidas típicas da etnia Baniwa. Escolhemos tal tema porque o alimento é algo muito comum em nossa rotina e, em cada região ou etnia, existe um costume diferente que mostra elementos importantes de cada cultura.

A partir de nossa pesquisa, decidimos destacar a agricultura da pimenta e da mandioca e a caça dos peixes, que são representados em nossas matrizes em forma de planta, fruto e comida.

Antônio Hayek
Gabriela Meves
Pedro Cardoso
Rafael Tavares
Sophie Yokoo

Nosso trabalho é sobre a relação do povo Baniwa com os peixes, pois são muito importantes no dia a dia dessa etnia. Estão presentes tanto como alimento quanto em sua mitologia. Lemos mitos sobre espécies frequentes no cotidiano Baniwa, como o tucunaré, o pacu, as traíras, os jacundás e o acará. As histórias contam como surgiram, como se comportam nos rios e por que possuem suas características.

Elaboramos a estampa no tecido posicionando as matrizes de peixe no centro, como se estivessem nadando no rio em mais um dia na região onde vivem os Baniwa. Já as matrizes menores são inspiradas em mitos e estão posicionadas nas extremidades.

Amanda Lima
Andres Otero
Clara Silva
Eric Hsueh
Luisa Backheuser
Matheus  Santos

Em nosso trabalho, pesquisamos sobre a mandioca na cultura Baniwa. Descobrimos que, para cada etapa da mandioca, do plantio à culinária, os Baniwa produzem cestarias específicas. Por exemplo, o tipiti usado para espremer e tirar o veneno da mandioca ralada antes de cozinhar. No cotidiano, são usados outros instrumentos no preparo da mandioca, como aqueles para fazer o beiju (alimento feito com mandioca ralada, parecido com tapioca).

Em nossa estampa, tentamos padronizar as imagens de forma que aparecesse todo o nosso aprendizado. Podemos observar a cultura em torno da mandioca por meio da representação do kadoitsipa (abano para virar o beiju), a cesta urutu (usada no armazenamento e transporte durante a colheita), a peneira (trançado usado para peneirar a mandioca ralada) e, por fim, uma imagem que representa a raiz da mandioca.

Ana Laura
Carolina Ricci
Leonardo
Luiza Angélico,
Rafael Carvalho
Pietra Canova

Durante nossas pesquisas sobre a cestaria Baniwa, descobrimos dois dos vários tipos de cestas produzidas por eles: o urutu ooloda e o balaio waláya. Pesquisamos também sobre as utilidades da cesta: vendas, transporte de alimento, roupas, agricultura, armazenamento de comida. Observamos ainda as várias estampas simbólicas criadas por eles para decorar as cestas. Vimos um pouco sobre os trançados e todo o processo de produção da cesta, incluindo a pesquisa de uma das tintas, o preto, feito com fuligem.

Em nossa estampa, buscamos representar todos esses fatores destacando a imagem do trançado (a base da cestaria) no centro do tecido. Em seguida, distribuímos as demais imagens que representam suas diversas utilidades, a tinta que tinge a palha e outros trançados, repetindo essas impressões várias vezes.

Ana Carolina Morais
Ana Luisa Camargo
Henrique Miri
Isabella Guerra
Lara Cha
Vittorio Galleazzi

O mito “Taali e Doome” inspirou esta estampa. A história conta sobre algumas festas que os peixes fazem nos rios, mostrando que os Baniwa enxergam e respeitam os peixes como os próprios humanos – como se no mundo dos peixes eles fizessem as mesmas coisas que nós. Nesse mito, aprendemos sobre a caça dos peixes, já que, quando eles estão em festa, é mais fácil de serem caçados, pois estão enfeitados e mais visíveis.

Em nosso tecido, decidimos demonstrar o fundo do rio. Representamos camadas de água com seus peixes, destacamos as festas no centro e posicionamos os instrumentos mais na superfície, junto com o maliphe (enfeites usados pelos peixes); já os caçadores estão na beira da água.

* No dia dia da fotografia, nem todos os autores estavam presentes, infelizmente. Entretanto, os trabalhos tiveram a participação de todos os alunos.