O projeto «Público na escola» resulta de uma parceria entre o jornal Público e a Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), que se desdobra em Isto também é comigo! e Jornalistas em rede. Ambas as iniciativas têm como principal objetivo promover o jornalismo nas escolas e dar mais visibilidade à produção jornalística dos alunos 

Todos os meses és convidado a exprimir a tua opinião, por escrito, sobre o que mais te chamou a atenção no Jornal Público (uma fotografia; um artigo, um vídeo um podcast, uma infografia 

Já olhaste à tua volta?

Quantas situações te impressionam ou indignam?

Quantas pessoas incríveis passam despercebidas?

Objetivos:

·         Contacto regular com o texto de imprensa

·         Despertar curiosidade pelo mundo que os rodeia

·         Reflitam de forma crítica e criativa

·         Aprender a ser interventivo

·         Desenvolvimento da competência da escrita e da leitura


Atividade 1 - Reportagem Escrita com ilustrações 

·         Está atento ao que se passa à tua volta, 

·         Procura um assunto do teu interesse

·         Pesquisa várias fontes credíveis

·         Faz perguntas, ouve os envolvidos

·         Tira fotografias

Atividade 2 – Entrevista Escrita com ilustrações 

. procura alguém a quem queiras dar a voz: um vizinho, uma banda, um desportista, um amigo que faz voluntariado, um artista, etc..

Regras de participação

Isto também é comigo

·         Texto de opinião até 300 palavras

·         Até à última sexta-feira de cada mês o aluno submete o seu texto

·         No mês seguinte é divulgado os vencedores do mês anterior

·         Os alunos participam quantas vezes quiserem

·         Prémio: Divulgação do trabalho  e coleção de livros do público

·         Premio para a escola: Assinatura anual digital do público ou coleção livros


Jornalistas em Rede: 

·         Texto até 1000 palavras e o máximo de 3 fotografias.

·         Individual ou em equipa no máximo de 3 elementos

·         Podem participar numa ou em ambas as etapas (reportagem e/ou Entrevista)

·         Prémio: Divulgação do trabalho Voucher de 150€

·         Premio para a escola: Assinatura anual digital do público ou coleção livros


Participações da Brotero

Mês de abril 2023

A aluna Alice Pinto participou no desafio «Isto também é Comigo» comentando a notícia do jornal Público escrita por Helena Pereira e publicada a 6 de abril.

Igual a nada / Igual a zero

Muito se tem falado acerca do “pacto para a estabilização e redução de preços de bens alimentares”, que se traduziu no chamado IVA zero, que foi aplicado no passado dia 18. Com uma duração de 6 meses, esta medida visa eliminar este imposto num conjunto definido de bens, antes taxados a 6%, considerados essenciais para a alimentação dos portugueses, além de, segundo o governo, contribuir com 0,2% na redução da taxa de inflação de 2023.

Contudo, o que não foi dito, foi que a nível prático, muitas vezes, esta medida pode não vir a refletir exatamente a eliminação dos tais 6%. Sim, porque se houver um aumento de custo na cadeia de produção e distribuição, o preço final apresentado nos supermercados, mesmo com a aplicação do IVA 0%, vai ser um valor superior ao esperado pelo consumidor. Deve ter sido por isto que Susana Peralta escreveu: “A ideia do IVA zero é tão má que nem sei por onde começar.” Até o próprio governo, na voz do seu ministro das finanças, dez dias antes da sua aprovação, tinha considerado esta medida desnecessária, com base no que estava a acontecer em Espanha, onde a mesma foi aplicada.

Consequentemente, não valeria mais o Estado, em vez de adotar uma medida que só parece que vai ser desprovida de impacto prático, canalizar uma parte ou totalidade do valor correspondente ao imposto para ajudar diretamente aqueles que realmente precisam?

Texto de opinião da aluna Alice Santiago Faria Leitão Pinto, 10º3A


Mês de maio 2023

A aluna Margarida Pratas participou no desafio «Isto também é Comigo» comentando a notícia do jornal Público escrita por Raquel Martins  e publicada a 11 de maio.

Aumentos salariais são reais?

Ultimamente um assunto muito abordado no nosso país está relacionado com o poder económico, maioritariamente das famílias; os “Salários aceleram, mas função pública continua a perder poder de compra”, afirmou Raquel Martins na notícia publicada dia 11 de maio. Nesta notícia são apresentadas as estatísticas relacionadas com este tema e conclui-se que houve um aumento nos salários brutos, em 2023, mas que este não se traduziu num aumento de poder de compra para todos, muito menos na função pública, onde recuou 2,5%.

É sabido que andamos a passar por momentos complicados, inclusive por um período de inflação. A remuneração média total por trabalhador aumentou mas, com isso, os preços do cabaz de bens e dos serviços também, daí o poder de compra dos indivíduos não aumentar. Como a espiral inflacionista evidencia, quando há um aumento dos custos de produção, tende a existir uma subida nos preços de venda e, consequentemente, uma perda de poder de compra. Os trabalhadores lutam através de reivindicações salariais, sobem os salários e depois volta-se à estaca zero, há novas subidas dos custos de produção, o que vai levar à repetição do processo.

Por isso mesmo, será que num período destes, o Estado não deveria ponderar travar esta espiral, mesmo que a forma de o fazer fosse não ceder, de certa forma, às reivindicações salariais? No fundo, é necessário que, de alguma forma, se trave este processo, para que não se agravem os impactos negativos na capacidade financeira das famílias, visto que só o tempo é que vai permitir que este período difícil se amenize.


Texto de opinião da aluna Margarida Rocha Pratas, 10º3A