ESPAÇO MAKER

2022 - CLIQUE NA SUA TURMA

2021

CIRCUITOS DE PAPEL

5ºS   ANOS PROFESSORA CRIS GOMES


Os laboratórios maker, também conhecidos como espaços maker (makerspace, em inglês), são os estúdios onde os estudantes se reúnem em equipes para colaborar e trocar ideias livremente enquanto trabalham em seus projetos, criando, experimentando e testando o que funciona ou não.

Por serem áreas movidas à colaboração, a disposição dos espaços estimula que os alunos aprendam com seus pares, dividindo tarefas, pensando em conjunto e (apenas) recebam tutoria para isso, sem depender o tempo todo de instruções ou de um passo a passo do professor.

Nos laboratórios maker, são os estudantes que dirigem a ação. Para isso, eles contam com uma variedade de materiais, de papel e papelão a peças de Lego e motores, resistências e ferramentas.

Trata-se de uma mistura de materiais de arte, conjuntos de montagem, computadores e muito mais. Cada espaço tem sua própria configuração com base nas necessidades, nos interesses, nos recursos e nos objetivos da atividade proposta.

Que tipos de atividade maker podem ser realizadas na escola?

Além dos exemplos que já citamos, veja algumas atividades maker analógicas e com recursos eletrônicos que vão encantar os alunos da sua escola.

Criação de produtos ecológicos

A criação de produtos eco é um exemplo de atividade maker para aprendizado para desenvolvimento da temática de sustentabilidade.

Em um ateliê de criação artística, podem ser fabricadas roupas, acessórios e utensílios domésticos com materiais recicláveis, ou a partir do reaproveitamento de itens velhos. Já no laboratório de Química, é possível criar produtos de limpeza biodegradáveis e que utilizem ingredientes naturais. O melhor é que os alunos podem levar para casa!

Marcenaria

Se a proposta da cultura maker é fazer você mesmo, brincar de carpinteiro pode auxiliar os alunos a compreender uma série de conceitos de Matemática e Física e, ao mesmo tempo, construir móveis, utensílios, materiais e até pequenos veículos que eles mesmos podem utilizar no dia a dia.

Para os pequenos, é possível usar materiais pré-fabricados para que eles montem objetos, ao mesmo tempo que se trabalha questões essenciais ao seu desenvolvimento, como espacialidade e coordenação motora.

Prototipagem

Na prototipagem, os alunos constroem diferentes tipos de protótipos, os quais poderão até se tornar objetos e equipamentos comercializáveis. Especialmente com o uso da tecnologia, dessas invenções podem sair excelentes ideias para resolver alguma demanda do dia a dia.

Desafios podem ser propostos, e os alunos terão à disposição várias ferramentas tecnológicas além do computador, que podem incluir microcontroladores, impressoras 3D, materiais fixos etc. Tudo para tornar o invento o mais real possível.

Por que aplicar a cultura maker na sua escola?

Como você pôde perceber, assumir a cultura maker no ambiente escolar reforça o dever transformador que a escola deve ter. Ao assumir posições de vanguarda como essa, o ensino caminha lado a lado com as premissas do mundo atual e atualiza-se para lidar com as novas gerações.

Felizmente, a sala de aula não é mais um espaço de reprodução do conhecimento. Hoje, a informação está nas palmas das mãos, com uma rápida pesquisa no Google. Com isso, o ambiente escolar deve valorizar a prática, o pensamento crítico e o desenvolvimento de atividades que corroborem as exigências do currículo, aproximando-as do mundo real.

Por meio da atividade maker, os professores têm, em suas mãos, ferramentas fundamentais para instigar as chamadas competências do século XXI em seus alunos e, principalmente, dar voz a eles no processo de ensino-aprendizagem. Os estudantes precisam ser protagonistas na evolução dos próprios conhecimentos.