História de Braga

Os vestígios da presença humana na região vêm de há milhares de anos, como comprovam vários achados. Um dos mais antigos é a Mamoa de Lamas, um monumento megalítico edificado no período Neolítico. No entanto, apenas se consegue provar a existência de aglomerados populacionais em Braga na Idade do Bronze. Caracterizam-se por fossas e cerâmicas encontradas em Alto da Cividade, local onde existiria uma povoação e por uma necrópole que terá existido na zona dos Granjinhos.

Na Idade do Ferro, desenvolveram-se os chamados "castros". Estes eram próprios de povoações que ocupavam locais altos do relevo. Os celtas eram os seus habitantes e, nesta região em particular, habitavam os Brácaros (em latim: Bracari), que dariam nome à cidade, após a sua fundação.

Bracara Augusta

No decurso do século II a.C., a região foi percorrida pelas legiões romanas. Após a conquista definitiva do noroeste peninsular pelo imperador Augusto, esse manda edificar a cidade de Braga entre 15 e 13 a.C., com a designação de Bracara Augusta, em homenagem a aliança entre o imperador romano Augusto (r. 27 a.C.–14 d.C.) e o povo indígena os Bracari. A cidade foi construida de forma planeada, conforme um projeto clássico de forma ortogonal (ruas alinhadas, com cruzamentos a ângulo reto) orientada Noroeste/Sudeste. Era dividida por pequenos quarteirões quadrados, ocupando no seu todo, uma área retangular de 29,85 ha.[10] O território rural adjacente a futura cidade, também foi dividido em lotes quadrados para ser distribuído, segundo o princípio da centuriação.