Centro afetuoso

Centro afetuoso

4o - Chacra Cardíaco: Este chacra está situado exatamente à altura do coração físico, pois é o centro de forças responsável pelo equilíbrio e pelo intercâmbio das emoções e dos sentimentos do homem. Quando ele é bem desenvolvido favorece a consciência ou a percepção instantânea das emoções e intenções alheias. Lã um centro turbilhonante, cor de ouro, emitindo fulgores iridescentes e se hipersensibiliza pela contínua auscultação psíquica no ser. Na sua função de centro afetuoso, situado à altura da região cardíaca, correspondendo à velha tradição de que o sentimento e a emoção geram-se no coração, o chacra cardíaco também recebe eficiente contribuição vital do chacra esplênico, cujo prâna róseo, ao atingi-lo, assume um tom do chamado "raio amarelo". Esse raio amarelo penetra no sangue pela via-cordial e o vitaliza especialmente para que atenda à função cerebral; e, em seguida, eleva-se até atingir o chacra coronário, no alto do crânio, do que então resulta a consciência dos sentimentos ou das emoções, que costumam estimular as cogitações filosóficas de natureza elevada.

O homem cujo cérebro é fortemente vitalizado pelos fluidos prânicos do chacra esplênico, e depois combinados com os do chacra cardíaco, em verdade, suas emoções e sentimentos são mais propriamente resultantes das meditações sutis. Enfim, o chacra cardíaco, quando bem desenvolvido, confere ao seu portador o dom de auscultar ou sentir os fatos do mundo astral, isto é, o dom do pressentimento, em que sentimos instintivamente os acontecimentos futuros. O chacra cardíaco nas pessoas sinceras, humildes e meigas, de sentimentos nobres e ternos, mostra-se na plenitude de um Sol que despende fulgores dourados, sem analogia nas escalas cromosóficas do mundo. É um centro cordial, que as faz compreender e sentir os sentimentos e as ansiedades do próximo.

5o - Chacra Laríngeo: Situado à altura da garganta física, conhecido pelos hindus que o chamam de "Vishuddha", está próximo do plexo nervoso e na perpendicular do chacra frontal, do qual também recebe certa cooperação. Auxilia o desenvolvimento do ser e a audição astral e etéreo-física. Sua mais importante função é sustentar e controlar as atividades vocais, o funcionamento das glândulas timotireóide e paratireóides, estabilizando definitivamente a voz depois da época da puberdade, em que a menina se transforma em mulher e o menino se faz adulto. É um centro de forças etéricas responsável pela saúde da garganta e das cordas vocais. Ele carreia a vitalidade que deve suprir o mecanismo vocal e o dispêndio energético no falar. É um órgão muito ativo e brilhante nos grandes cantores, poetas célebres, oradores sacros e homens que revelam o dom incomum da palavra, o magnetismo, a voz hipnótica. Ajuda também a percepção dos sons provindos do mundo etéreo-físico, da superfície da crosta terráquea e a auscultação dos sons do mundo oculta astralino.

A sua cor predominante é de um azul-claro, matizado de suave lilás ou tom, violeta, brando, mas o seu aspecto geral, quando em boa disposição funcional, lembra a tonalidade de formoso raio de luar pousado sobre o mar tranqüilo. Tanto se acentua como se reduz em sua cor azul-claro fundamental, assim como varia em tamanho e luminosidade, influenciando-se conforme o potencial e a qualidade verbal da Criatura. É um dos chacras que também influi muitíssimo nos demais centros de forças e nos plexos-nervosos do organismo humano, porque o ato da materialização das idéias através da fonação é fenômeno que concentra todas as forças etéreo-magnéticas do perispírito, atuando em vigorosa sintonia com os demais centros etéricos reguladores das funções orgânicas. A sua função e o seu aspecto colorido modificam-se rapidamente e de acordo com a sonoridade, agudeza ou intensidade com que sejam pronunciadas as palavras pelo homem.

Quando os espíritos desencarnadores secionam o chacra laríngeo no agonizante, este, então, desarticula imediatamente sua voz, embora ainda continue consciente de sua permanência na matéria. Em tal momento, o moribundo aflige-se, com desespero, ante a impossibilidade de transmitir em palavras, para o mundo exterior, os pensamentos que ainda vibram em sua consciência.

6o - Chacra Frontal: É o sexto centro etérico situado entre os supercílios ou olhos, apresentando-se com 96 raios; nele predomina a cor rósea amarela, matizada com um pouco de azul violáceo, pois esse chacra também se nutre do raio róseo amarelo vitalizante do chacra esplênico e combina-se com algo do raio azul do centro laríngeo. Quando esse centro de forças é bem desenvolvido, dinâmico e muito brilhante, confere ao homem o dom ou a faculdade da clarividência dos objetos e das coisas do mundo astral, das paisagens distantes e das massas coloridas do mundo astral, assinalando, também, os poderes mediúnicos da psicometria.

O chacra frontal do duplo-etérico encontra-se intimamente ligado com igual centro de forças astrais situado em mesmo plano no perispírito. Quando é abundante de Prâna e permanece em boa atividade com os outros chacras, ele confere ao homem encarnado ou desencarnado a faculdade de aumentar ou diminuir o seu poder visual, podendo penetrar e observar com êxito a própria vida microbiana impossível à visão comum.