Just Stop “Just Stop Oil”

As alterações climáticas são uma das maiores ameaças ao nosso planeta. Em resposta a este problema, há sempre diversas manifestações de ativistas , em protesto contra determinados hábitos, leis ou organismos que põem em perigo a sustentabilidade do planeta, sempre com o intuito de sensibilizar e alertar a população para o mal que está a ser feito. Temos vindo a assistir em 2022 a reações e manifestações de ativistas muito radicais, inusitadas, em que eles recorrem a métodos absurdos, só para chamar à atenção, o que nos parece profundamente lamentável.

Uma destas formas de manifestação é o vandalismo. Na nossa opinião, mesmo que as alterações climáticas sejam um problema de importância e urgência elevadas, o crime não é a melhor resposta. Vejamos o caso de obras de arte, que têm sido alvos preferenciais deste tipo de ativismo violento. O grupo "Just Stop Oil" vandalizou diversas obras de arte em galerias públicas, destruindo, em primeiro lugar, um património histórico-cultural que é nosso e deve ser assim mantido. Para além desse valor, estes manifestantes causaram inúmeros prejuízos, porque os quadros eram extremamente valiosos, caros, para além da sua singularidade. O objetivo desses ativistas era alertar sobre os perigos e perigos associados ao uso abusivo do óleo. Então, terá sido essa a melhor reação, o melhor método?

Outra forma inaceitável de protesto é o bloqueio de estradas, sempre com os mesmos motivos por detrás. Inconvenientes não faltam: o bloqueio de estradas afeta o clima e o dia de uma quantidade imensa de pessoas; a passagem de ambulâncias é interrompida, voos são cancelados, encomendas não são entregues, etc. Foi assim que o mesmo grupo “Just Stop Oil” atuou, gerando o caos, prejudicando a vida das pessoas sem grandes resultados, na nossa opinião, no impacto desejado.

Em suma, o grupo “Just Stop Oil” e muitos outros ativismos radicais mancham a imagem das manifestações climáticas. Os manifestantes passam uma má imagem do que pretendem defender, ou, pelo menos, pior , ao contrário de protestos mais pacíficos, simbólicos, impactantes.

Texto de

Eduardo Ruano

Maria Clara Tato

Matheus Dias

11º2

DIA 19 DE MAIO - DIA DA ESCOLA AZUL

A "Escola Azul" é um programa educativo do Ministério do Mar, desenvolvido na Direção-Geral de Política do Mar, que tem como missão promover a Literacia do Oceano na comunidade escolar e criar gerações mais responsáveis e participativas, que contribuam para a sustentabilidade do Oceano.

A Escola João Gonçalves Zarco associou-se a este projeto e no dia 19 de maio próximo, pelas 11 horas, vai levar a cabo, em simultâneo com todas as Escolas da rede nacional deste projeto, a iniciativa de constituir um cordão humano numa praia. A nossa Escola vai organizar este cordão humano na praia de Matosinhos, juntamente com o Agrupamento de Escolas Professor Óscar Lopes, pretendendo adicionar os seguintes momentos para enfatizar a adesão da comunidade desta cidade ao tema da proteção dos Oceanos:

* os participantes, algumas centenas, estarem vestidos com t-shirts com o logotipo da Escola Azul;

* saída do porto de Leixões de um barco exibindo a bandeira da Escola Azul, ao largo da praia de Matosinhos;

* participação de clubes náuticos com saída de barcos à vela, que vão limpar o mar, ao largo da praia de Matosinhos;

* participação de escolas de surf através da saída para o mar de surfistas, que para recolherem o lixo que forem encontrando;

*envolvimento dos E.E.;

* envolvimento de pescadores

Ao mesmo tempo decorrerá na escola:

* um a Exposição de Esculturas que os alunos elaboraram com resíduos que foram recolhendo nas praias do concelho de Matosinhos;

* uma exposição de cartazes alusivos à Defesa do Oceano*

* nesse dia a ementa da cantina será apenas constituída por peixe

*https://tag.jn.pt/dia-escola-azul-criar-uma-corrente-em-defesa-do-oceano/

No passado dia 26 de março os alunos do 10º2 e do 10º7 uniram-se, na Biblioteca da Escola, para fazerem um Tiktok, o qual segue em anexo, no sentido de promover a literacia do oceano, respondendo assim a mais um desafio da Escola Azul , designado Escola Secreta.

Foram orientados pelas professoras Ângela Falcão e Ana Moura.