Caramujo Gigante Africano (Achatina fulica)
Caramujo Gigante Africano (Achatina fulica)
Pode transmitir o nematoide causador da meningite eosinofílica e angiostrongilíase abdominal;
Transmissão destas doenças ocorre pela ingestão do caramujo, consumo de alimentos mal higienizados; contato com o muco produzido pelo caramujo;
Como prevenir
Evitar o contato direto com o caramujo ou muco;
Lavar e fazer a desinfecção de frutas e hortaliças adequadamente (p. ex água sanitária, também previne outras doenças transmitidas por alimentos);
Medidas de controle
Realizar a catação manual dos caramujos e ovos, várias vezes ao longo do ano;
Utilizar luvas para proteger contra o contato com o caramujo/muco;
Não comer, fumar ou beber durante o manuseio do caramujo;
Esmagar as conchas e os ovos e enterrar os caramujos/ovos (colocar cal virgem no fundo do buraco e sobre os caramujos a serem enterrados);
Em caso de contato com o caramujo ou de contato com seu muco direto com a pele, basta lavar bem a área com água e sabão;
Realizar a catação apenas do Caramujo Gigante Africano (espécies nativas devem ser preservadas);
Após reduzir a população de caramujos, realizar o manejo ambiental (eliminação de matéria orgânica/cobertura vegetal, proteção do lixo, aumentar a insolação do local/diminuir umidade, etc.);
Caramujo africano e Caramujo nativo do Brasil
O que não se deve fazer
Não jogar os caramujos vivos no lixo doméstico ou em qualquer outro lugar;
Não utilizar pesticidas, pois são muito tóxicos e outros animais e mesmo pessoas podem ser contaminadas e até morrer (causa mais desequilíbrio ambiental);
Não usar sal para controlar caramujos (salinização do solo).
Não utilizar o caramujo como isca de pesca.
Não jogar os caramujos em coleções de água (rios, lagos, lagoas, córregos, açudes), pois eles sobrevivem 48h na água, e irão se proliferar em outros locais.