Ao integrar o marco legal da Assistência Técnica de Habitação de Interesse Social (ATHIS), o conceito ampliado do habitar e a tecnologia do BTC, este trabalho busca propor uma residência que difere da lógica de modelos padronizados e prioriza soluções técnicas sustentáveis e baseadas na vida das famílias. A habitação, aqui, não é vista apenas como resposta à precariedade material, mas como prática que envolve memória, identidade e pertencimento, articulando dimensões práticas, simbólicas e ambientais.
O projeto de residência unifamiliar com sistema construtivo BTC na comunidade Dorothy Stang se apresenta como um campo possível de experimentação e síntese, uma prática técnica e sustentável, da tentativa de efetivação de políticas públicas e um espaço de valorização das subjetividades do habitar.