Museu do Aljube

Dia 13 de dezembro, fomos visitar o Museu do Aljube, museu instalado na antiga Cadeia do Aljube. Este museu segue uma narrativa que nos mostra a perspetiva de diversas pessoas presas injustamente durante o regime ditatorial instaurado em Portugal por 41 anos, o Estado Novo, e, assim, acompanhámos diversos relatos que nos permitiram ter consciência do sufoco e opressão vivido nesta época. Este museu também nos alerta para a possibilidade do país voltar para uma situação semelhante e das severas desvantagens que isso teria.

Clara Palma

Ao explorar o Museu do Aljube, vi como era a ditadura portuguesa. Pelos relatos diretos dos ex-prisioneiros, a frieza e resiliência diante da opressão. As suas palavras eram como partes de uma história que se encaixavam, repleta de desafios e confrontos com um regime implacável. O museu, ao documentar essa época sombria, não apenas preserva a história, mas também serve como um testemunho objetivo dos sacrifícios feitos pela busca da liberdade. Num contexto mais amplo, o Museu do Aljube mostra as partes mais obscuras do passado, assegurando que as futuras gerações compreendam a importância da resistência e valorizem a conquista da democracia.

Vicente Alves

O museu do Aljube pretende valorizar a memória da luta contra a ditadura na construção de uma cidadania esclarecida e responsável. O regime ditatorial dirigiu o país entre 1926 e 1974. 

Os testemunhos dos ex-prisioneiros são muito impactantes no visitante, porque se percebe o sofrimento, isolamento e tortura a que foram sujeitos.

Este museu pretende valorizar as memórias comuns de resistência e evidenciar os principais traços do regime ditatorial e inscrever na vivência coletiva os valores das lutas travadas pela liberdade e pela democracia, com a firmeza da esperança num país mais livre, justo e fraterno.

Catarina Direito

No dia 13 de dezembro, a nossa turma foi visitar o museu do aljube que era uma prisão no tempo do Salazar. Nesse museu vimos como era viver no tempo da ditadura e as restrições que as pessoas tinham. Após a prisão fechar e se tornar num museu muitas pessoas começaram a contar as suas experiências, emoções e sentimentos que tinham tido enquanto lá estavam. Este museu é muito importante para a nossa história porque contém as memórias das pessoas que lá estiveram.

Dinis Silva

A visita ao Museu do Aljube retratou um período histórico importante da nossa história. Durante a visita, pude perceber a opressão e o medo que os prisioneiros políticos enfrentaram durante o regime ditatorial. Os testemunhos dos ex-prisioneiros revelaram sentimentos de angústia, revolta e esperança. Fiquei impressionado com a forma como o Museu preserva a memória desses acontecimentos, permitindo que as gerações futuras conheçam e reflitam sobre esse momento sombrio da nossa história. A visita ao Museu do Aljube foi uma experiência enriquecedora e fez-me valorizar ainda mais a importância da democracia no nosso país.

Diogo Messias

O Museu do Aljube, situado em Lisboa, resgata a sombria época da ditadura em Portugal, especialmente durante o Estado Novo (1926-1974). Nele, os testemunhos dos ex-prisioneiros ressoam com emoções intensas, revelando a dor da repressão política, a coragem da resistência e a ânsia pela liberdade. As paredes ecoam histórias de sofrimento, mas também de esperança e perseverança. Este museu é uma peça fundamental na preservação da memória coletiva, garantindo que as gerações futuras compreendam a luta pela democracia e os sacrifícios feitos para alcançá-la, reforçando assim a importância da preservação histórica para a consciência social e política do país.

Santiago Silva e André Mota

Ao entrar no Museu do Aljube, adentrei nos meandros sombrios do período ditatorial do Estado Novo em Portugal. Cada testemunho dos ex-prisioneiros transmitia emoções cravadas na memória: o medo entranhado nas paredes, a coragem persistente em cada cela, e a tristeza insuperável das histórias ali preservadas. As narrativas de sofrimento e perseverança dos que ali estiveram encarcerados despertaram uma conexão profunda com o passado do país, reforçando a importância do museu como guardião eterno da memória coletiva e como testemunho vivo da luta pela liberdade e justiça conquistada pelo sacrifício de muitos.

Marcelo Antero e Pedro Rodrigues

O Museu do Aljube mostra que o 25 de Abril de 1974 que foi uma revolução muito importante. Os prisioneiros tiveram que passar por coisas muito más só porque queriam ter liberdade, e por isso tiveram muito sofrimento e tristeza. O Aljube era uma das prisões dos presos políticos e por isso é um sítio muito importante para as pessoas não se esquecerem do que os presos lá sofrefram.

Rita Alberto

No Museu do Aljube está retratado e preservado momentos vividos no Estado Novo, um período negro na história de Portugal. Os testemunhos dos ex-prisioneiros evidenciam o sentimento de terror, impotência e medo ao recordar um período traumático das suas vidas. A importância do Museu do Aljube está relacionada com a preservação da memória de todos os que sofreram às mãos do Estado Novo e do regime insustentável e tortuoso de opressão e medo. Ao preservar a história e informar as gerações mais novas sobre os horrores do passado, este museu contribui para que estes não se repitam

Carlota Sebastião