Carga horária: 48 horas
Créditos: 12
Objetivo
O objetivo do curso é discutir a evolução da ciência econômica moderna e o estabelecimento da teoria neoclássica como sua corrente principal no pós-guerra. Para tal, serão analisados episódios determinantes na história do pensamento econômico do século XX que relacionam o desenvolvimento da teoria neoclássica com outras correntes do pensamento, tais como o institucionalismo, o marxismo, o desenvolvimentismo e o keynesianismo. Serão discutidas, também, as principais ideais dessas correntes do pensamento de forma a apresentar aos alunos conceitos e debates fundamentais da ciência econômica moderna.
Ementa
A Ciência Econômica, a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria.. Do Pluralismo entre Guerras ao Neoclassicismo do pós-Guerra.. Keynes e os Keynesianismos. McCarthyismo e os Economistas. História da Econometria. Economia Dinâmica, IS-LM e a Síntese Neoclássica. Teorias do Desenvolvimento Econômico. Internacionalização da Ciência Econômica dos EUA. O Debate acerca da Inflação e do Desemprego. A Macroeconomia do Desequilíbrio. Expectativas Racionais e a Macroeconomia Novo-Clássica. A Macroeconomia Novo-Keynesiana. O Debate Sobre Regras versus Poder Discricionário. A Macroeconomia Atual: uma Nova Síntese Neoclássica?
Bibliografia
BACKHOUSE, R. The Ordinary Business of Life. Princeton: Princeton University Press, 2002.
SAMUELS, W.J., BIDDLE, J.E.; DAVIS, J.B. A Companion to the History of Economic Thought. Oxford: Blackwell, 2003.
WEINTRAUB, E.R. How Economics Became a Mathematical Science. Durham: Duke University Press, 2002.
INGRAO, B.; ISRAEL, G. The Invisible Hand. Cambridge, MA: The MIT Press, 1990.
MORGAN, M.; RUTHERFORD, M. From Interwar Pluralism to Postwar Neoclassicism. Suplemento anual, HOPE, 1998.
MORRISON, M.; MORGAN, M. Models as Mediators. Cambridge: Cambridge University Press, 1999.
MIROWSKI, P. Machine Dreams. Cambridge: Cambridge University Press, 2002.
WEINTRAUB, E.R. Stabilizing Dynamics. Cambridge: Cambridge University Press, 1991. .com�-{jԇ�
Carga horária: 48 horas
Créditos: 12
Objetivo
O curso pretende apresentar os fundamentos da economia institucional. Embora seja um campo em que há diversidade de abordagens, as escolas institucionalistas têm como ponto comum considerar que instituições são relevantes e passíveis de análise. Serão focalizados os elementos comuns e as diferenças entre duas escolas institucionalistas, a Original (ou Velha) e a Nova. A primeira destas corresponde à escola vinculada à tradição de Veblen e Commons, e que hoje encontra-se institucionalmente organizada em torno da AFEE (Association for an Evolutionary Economics), enquanto que a última, cujos principais expoentes são North e Oliver Williamson encontra-se organizada na ISNIE (International Society for the New Institutional Economics).
Ementa
As características básicas das perspectivas. Questões metodológicas básicas da Economia Institucional. O problema da especificidade histórica. Instituições: conceituação. Mudança institucional. Desenvolvimento e Instituições. Economia de Mercado e Instituições Legais. Regulamentação dos mercados. Instituições de regulação. Estruturas de governança: O modelo de Williamson; Inseparabilidade de governança, arranjos em rede e trust. Firmas e poder de mercado. Tecnologia, Tempo e Inovação. Aplicações da análise institucionalista.
Bibliografia
RUTHERFORD, M. Institutions in economics: the old and the new institutionalism. Cambridge: Cambridge University Press, 1996.
SCOTT, W.R. Institutions and Organizations. Thousand Oaks (CA) & London: Sage, 2ª Ed.. 2001.
WILLIAMSON, O. The Economic Institutions of Capitalism. New York: The Free Press, 1985.
CHANG, H.J. Bad Samaritans: The Myth of Free Trade and the Secret History of Capitalism. Londres: Bloomsbury, 2007.
HODGSON, G.M. Economics and Institutions: a Manifesto for a Modern Institutional Economics. Philadelphia: University of Pennsylvania Press, 1988.
MÉNARD, C.; SHIRLEY, M. Handbook of New Institutional Economics. Berlim: Springer, 2005.
MILLER, E.; SAMUELS, W. An Institutionalist Approach to Public Utilities Regulation. East Lansing (MI): Michigan State University Press, 2002.
SCHMID, A. Conflict and cooperation: institutional and behavioral economics. Malden (MA), Oxford: Blackwell, 2004.
Carga horária: 48 horas
Créditos: 12
Objetivo
O curso revisa inicialmente a filosofia a partir do início do século XX bem como os debates clássicos em metodologia da economia para concluir estudando os principais debates contemporâneos neste campo de conhecimento.
Ementa
Problemas clássicos em filosofia da ciência. A demarcação científica: a “visão recebida” e Popper. Filosofia da ciência pós-positivista a partir de Kuhn. A Sociologia do Conhecimento Científico e outras abordagens contemporâneas da ciência. Visões clássicas em metodologia da economia: Stuart Mill, Cairnes, Neville Keynes. Robbins e o apriorismo. Hutchison e o positivismo na economia. A metodologia de Friedman e seus críticos. Abordagem dialética e Economia. A retórica da Economia. O realismo em Economia. Foucault e a Economia. A formalização e seus limites. A econometria e seus limites. A(s) comunidade(s) de economistas e seu funcionamento: a institucionalização da economia como ciência.
Bibliografia
HANDS, D.W. Reflection without Rules: Economic Methodology and Contemporary Science Theory. Cambridge: Cambridge University Press, 2001.
HODGSON, G.M. How Economics Forgot History: the problem of historical specificity in social science. London: Routledge, 2001.
MÄKI, U. (org.). Philosophy of Economics. Amsterdam: Elsevier, 2012.
BRESSER-PEREIRA, L.C. Os dois métodos e o núcleo duro da Economia. Revista de Economia Política, 29 (2): 163-190, 2009.
DOW, S. Economic Methodology: an inquiry. Oxford & New York: Oxford University Press, 2002.
GANEM, Â.; FREITAS, F.; MALTA, M.M. (eds.). Economia e Filosofia: controvérsias e tendências recentes. RJ: Ed. UFRJ, 2002.
JO, T.H.; TODOROVA, Z. (eds.). Advancing the Frontiers of Heterodox Economics: Essays in Honor of Frederic S. Lee. Abingdon (UK) & New York: Routledge, 2015.
McCLOSKEY, D. Knowledge and Persuasion in Economics. Cambridge (UK): Cambridge University Press, 1994.