Porto

O responsável da independência do Condado Portulacense do reino de Castela e Leão foi Afonso Enriques, filho de Teresa e Henrique de Borgonha, que em 1138 venceu os muçulmanos na batalha de Ourique. Esta data é considerada a base da independência de Portugal.

Cinco anos depois, em 1143, o conde Afonso Henrique conseguiu ser reconhecido como rei de Portugal pelo rei Afonso VII de Castela e Leão, com o nome de Afonso I Henrique, consolidando a independência de Portugal.

Em 1383, a cidade do Porto apoiou o levante do Grande Mestre da Ordem de Avis, o futuro rei João I de Portugal, contra os castelhanos que assediavam Lisboa.

Em 1387, João I de Portugal se casou com Filipa de Lancaster, neta do rei Henrique III da Inglaterra, matrimônio do qual surgiu o Tratado de Windson e com ele a aliança militar em vigor mais antiga do mundo entre Portugal e Inglaterra. Em 1394 nasceu no Porto Henrique, “o Navegante”, filho de João I de Portugal.

Os descobrimentos enriqueceram Portugal, que se tornou o centro europeu do comércio marítimo, e seus portos, entre eles o de Porto, viveram uma época de forte dinamismo. No Porto se desenvolveu uma grande atividade marítima e comercial que fez com que a cidade ficasse na liderança da indústria portuguesa de construção de navios.

A partir de 1415, os portuenses também ficaram conhecidos como “tripeiros”, devido ao grande sacrifício que tiveram que suportar durante a conquista de Ceuta pelos portugueses.