Escola

Núcleo de Justiça Comunitária promove cultura de paz e educação de crianças e jovens

Em 2019, o Núcleo iniciou mais uma atividade dentro da linha de ação Educação para os Direitos Humanos. Trata-se das rodas de conversa em escolas, com o objetivo de aproximar o Ministério Público da comunidade, propiciando a divulgação dos serviços para atendimento à população, assim como contribuir para a reflexão sobre cultura de paz, resolução amigável de conflitos e respeito aos direitos humanos.

A primeira roda de conversa aconteceu em março, na Escola Fazer Crescer, no bairro do Rosarinho, com alunos do ensino fundamental. E, em comemoração aos seus 10 anos de funcionamento, o Núcleo escolheu mais 10 escolas estaduais, situadas na RPA 3 do Recife, para realização das demais rodas de conversa.

Em visita à Escola Padre João Barbosa, no Morro da Conceição, no dia 31 de outubro, a coordenadora do NJCC, Sineide Canuto, a assistente social Elizelma Silva e a psicóloga Louise Magalhães expuseram em linguagem acessível o que é e as funções do MPPE, e ainda temas como defesa dos direitos de crianças e adolescentes, respeito ao próximo, resolução de conflitos, situações de bullying, convivência pacífica e harmoniosa, entre outros temas.

Equipe interdisciplinar promove integração de sabres na solução de conflitos.

“É importante o MPPE chegar perto da comunidade e divulgar seu trabalho, qual sua função social e como deve ser usado pelo cidadão como instrumento de defesa da cidadania”, ressaltou a coordenadora do NJCC, Sineide Canuto. Uma das expectativas do NJCC é que estudantes e professores continuem debatendo os pontos expostos em sala de aula para que a compreensão se aprofunde.

Diante de alunos e alunas, a coordenadora do NJCC, Sineide Canuto, explicou a finalidade do Ministério Público. “Defender os interesses e direitos da sociedade. Quando vemos que ocorre algo ruim em algumas áreas, podemos pedir ajuda ao Ministério Público. Exemplo: se soubermos que alguma criança ou adolescente está sofrendo maus-tratos, além do Conselho Tutelar, podemos comunicar ao Ministério Público”, explicou ela.