Por Tarcísio Machado, Pedro Voese e Guilherme Kohls Rodrigues
Por Tarcísio Machado, Pedro Voese e Guilherme Kohls Rodrigues
Nessa seção do Jornal do Estudante são expostas obras de diferentes estudantes das turmas do Colégio Medianeira, com a razão de trazer atenção ao talento cultivado dentro da escola. As obras expostas nesta página são de autoria de seus criadores e não podem ser reproduzidas sem os devidos créditos aos autores.
Pintada com tinta acrílica
Colagem de conchas
Caso interessado(a) envie mensagem para esse número: +55 51 8027-5855
Tinta PVA sobre MDF.
Pop ART.
Arte Digital
Arte Digital
Rascunho a lápis
Pintura com lápis e cor e caneta
Rascunho a lápis
Pintura com lápis e cor e caneta
Rascunho a lápis
Pintura com lápis e cor e caneta
Rascunho a lápis
Pintura com lápis e cor e caneta
Feito com giz de cera,marcador a base de álcool e lápis de cor
Feito com lápis de cor
MoaMetal
Feita com lápis de cor e giz de cera
Feita somente com lápis grafite 2b
Feito somente com lápis grafite 2b
Desenho feito por Eduarda Gabriela de Moura no dia 1/09/2025
Carrego em mim um fio de ilusão,
um balão que me chama pro alto,
mas preso ao chão pela contradição,
sou metade voo, metade fardo.
Quero ser leve, deixar-me levar,
romper correntes, abrir a prisão.
Mas quanto mais tento me libertar,
mais sinto o peso no coração.
Viver é isso:
ser puxado por sonhos
e arrastado por correntes invisíveis.
E me pergunto, em silêncio:
será que o medo me prende mais
do que a própria pedra?
Será que a liberdade não começa
quando escolho soltar
o que insiste em me afundar?
Talvez essa pedra não seja só medo,
mas pensamentos,
palavras que saem da boca de quem amamos.
Porque, às vezes, são elas que nos puxam para trás.
E pergunto novamente:
será que vale a pena
carregá-las junto no balão?
Se na cabeça o caos se forma,
pelos sentimentos que nos fazem questionar
quem realmente queremos ao nosso lado.
Teus raios nos asseguram uma sorte
Pós a chuva, aos céus sempre tão forte
Sem dor, sem amor longe de vida e morte
Reprisa a felicidade , necessita um novo corte
Não olhes ao chão, preste atenção
O Sol faz quente o coração
Oprimido, esse sorriso, vai virar um sermão
Negues então, para cima, eres animal ou não?
Um motivo pensar algo tão ruim ou mal
Pensar somente do nosso pecado mortal
Mas por um momento olhe o ancestral
A culpa some aos poucos, se culpar é normal
Pequeno ciúmes, grandes costumes
Quem o copo derrama, merece uma reclama?
Apaga a chama só quem não ama
Na linha de frente o Sol é ardente
Deseja o romance sem uma dor
Quer o fruto sem cuidar nem ver a flor
Mas o Sol vai brilhar, a alegria vai reinar.
Por dois motivos se promete
Uma para constatar o amor
Outra, por sua vez, evitar uma dor
Lembre que a promessa não é a fala, mas o que comete
Digo que ao amanhecer tomo café para reviver
Me faz mal, tenho intolerância a tal substância
Mas não tomo por gostar, tomo por negro castanho
De duas íris desta mesma tonalidade por onde já passei estranho
Você desfez uma promessa da fala, não culpo, mas não me cala
O abandono é como um gorfo, tentamos o evitar
Entretanto no final sabemos que devemos vomitar
Tenho e tive medo do seu abandono, mas agora é só contorno
Nosso amor era roxo, não da cor do vinho que tu amavas
Talvez roxo da luz negra que você usava nas entrelinhas
Me arrependo de não ter te incomodado com meu amor, para fazer estrelinhas
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