Esse é um dos títulos exclusivos da franquia para o Playstation One mais viciantes que já foram criados para o console da Sony e único, também, a sair da linha “mundo aberto” colocando o jogador a frente dum tabuleiro de cartas onde ocorrem as batalhas no Mundo Virtual de Digimon. Com 30 cartas, variando entre Suporte, Especiais e de Auxílio a Digi-Evolução, a luta acontece em tempo real, sem loadings, travamentos e com animações fluentes!

Sim amigos e amigas Tamers: O jogo ostenta 60 frames por segundo durante as cenas de batalha sendo um dos poucos jogos de PS1 que possuem essa feature de forma nativa (não, não diga Gran Turismo 1! Até porque o modo 60Fps de GT1 é limitado!). Vamos passear um pouco através do game nesse Review digital ok? Bora lá!

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COMBATE AGRESSIVO & INTELIGENTE:

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Um jogo de cartas que se preze deve ter uma quantidade no mínimo razoável de cards para colecionar e aqui há o suficiente: 301 cartas divididas entre cartas de Digimon e Cartas de Suporte. Cada carta de Digimon tem uma propriedade. Existem 5 tipos de Digimon no game, nas classes “Rookie” (Novato), “Champion” (Campeão) & “Ultimate” (Supremo). Vamos explicar os tipos que são os seguintes:

Tem também os "Floppy Disks" (Disquetes) pra fazer uma "Digimudança" específica no Digimon, como dar a Ele mais um Nºespecífico de ataques, Digi-Evoluír o bicho estilo "Evolução Da Matriz" (saindo dum nível baixo direto pra Ultimate!), Recuperar Life, Ferrar o adversário e por aí vai. Funcionam como os "Traps" & "Magics" (Armadilhas & Mágicas) de, novamente citando, Yu-Gi-Oh.

Sabendo que cada carta tem sua propriedade e feitos diversos e próprios, Você pode mixar seu deck e fazer um time que põe qualquer adversário fora da mesa numa estalo de dedos! Porém, considere que há cartas que só dão bônus para um determinado tipo de Digimons e cartas que só digi-evoluem por completo se os requisitos dela forem alcançados.

Tipo: Pra chamar pra mesa, como atacante, a evolução Champion duma carta azul... Pra isso o monstro anterior tem que ser Rookie. Outra coisa: Um Rookie nunca se torna Ultimate direto! Há uma penalidade se Você tentar fazer isso, porque Você está pulando uma etapa que é a Champion, e aí o Digimon que era pra ser "Supremo" vem todo Zuado pra mesa e Você se lasca! Há obviamente cartas que tornam isso algo excepcional, mas no geral é a regra. É preciso dizer também que o jogo NÃO É AUTOMÁTICO! Assim... Não é só botar a carta na mesa e esperar acontecer o efeito, igual Yu-Gi-Oh! Por exemplo, não é assim! O jogo leva a “luta” ao pé da letra e Você TEM QUE ATACAR, literalmente, quando jogar a carta na mesa.

Para isso existem 3 opções apertando um dos seguintes botões no Joystick: Com “X” Você executa o Ataque, geralmente, fraco, porém uma com Habilidade Especial do Digimon (que varia: pode ser dar o dobro ou triplo de dano em um tipo específico de monstro, prevenir o oponente de dar dano máximo, contra atacar um golpe específico do oponente e por aí vai...). Com ▲Você executa um ataque normal do Monstro, de poder mediano e variável, e com “O” Você faz o ataque mais poderoso do bicho.

Por fim vale dizer que o game conta com um sistema de fusão de cartas, liberado conforme Você avança na história do game, um sistema de troca de cartas com outro amigo seu que também é liberado conforme seu progresso, possibilidade de deixar gravado seus decks favoritos, Ranking de Decks e títulos / alcunhas que lhe eram liberadas conforme Você vencia inúmeras vezes com um determinado tipo de deck e um VERSUS MODE (som angelical aqui...) que faz a alegria de qualquer bom fã de ferrenhos duelo de cartas com um amigo...

Pra época desse jogo o Versus Mode + Trade Card (a troca de cartas) eram uma das coisas mais divertidas desse jogo! Jogar "valendo cartas" era pra quem tinha disposição, caramba... Ah bons tempos do "Memory Card Buster Deck", ai, ai...

Maaaaas Não se preocupe: Com um bom Emulador no PC é possível reviver essa Vibe usando um Kailera Server ou se Você tiver um PS3 pode pedir ao seu amigo pra levar o save dele num Pen-Drive a aí Vocês vão ver quem é o melhor! É também SENSACIONAL jogar no seu Smartphone (e de todas as opções é a melhor!) contra um amigo na rua, no trabalho (heheheeh!) ou na casa dele! Seja como for e aonde for, não faltam é modos de se divertir com seu baralho!

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SOM ENVOLVENTE & VOZ ESQUECIDA:

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Uma das coisas que esse jogo tem que Você não vai gostar é o fato dos personagens não possuírem dublagens! É claro que dublar um game custa caro e tal, mas com tanto material disponível sobre Digimon a Bandai tipo que nem precisaria “refazer” as dublagens dos Digimons pelo ao menos!

Já os personagens principais e tal seria algo mais específico, porém gastaria-se menos. Enfim, nisso não temos diálogos com vozes nas conversas e nem temos as Vozes dos Digimons, nada de Agumon e Pepper Breath ou Mugendramon e seu Chaos Cannon! Sendo que em Digimon World 1 e 2 os Digimons exclamam seus ataques... Ainda que com Vozes genéricas e repetidas, como em Mortal Kombat até o 8, mas poxa! Custava?

Pelo ao menos a música que embala os menus, cidades e batalhas são muito boas apesar de ter arranjos simples. Uma coisa bem interessante é que as músicas são "chiclete" e é BEM possível que elas não saiam da sua cabeça por um bom tempo depois da primeira meia hora e jogo (A música do Battle Café da primeira fase, por exemplo, é tipo aquelas músicas “Anime Lifestyle” ta ligado? Assim, primeiro episódio, tudo numa boa, o carinha andando e falando da vida dele e tal... Até que de repente...)

Claro... Não precisa ser aficionado por game music pra gostar das músicas do jogo, até porque o repertório é bem variado e até “forte” por assim dizer. Quando Você chegar na batalha contra os Bosses Você vai ouvir do que estamos tentando explicar: O “Feeling” de Batalha Mortal é aumentado 100% nessas partes com a sensação de "tensão" que sons como "Before The Battle" e "Versus Card Master" trazem até seus nervos. Se Você é alguém altamente competitivo e gosta de Card Games que passam esse feeling de "competição definitiva" desde a cena de introdução... Parabéns! Eis aqui teu Nirvana alternarivo!

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UP & DOWN 32 BITS: 60 FP/S SEM LOAD!

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Graficamente o jogo é bem servido pra sua época: As arenas tem aspecto 2D, bem legais, assim como as cartas. Não, nem tudo são flores: Nos diálogos os personagens não são representados por modelos 3D inteiros ou por imagens destes interagindo com Você etc, nada disso! Há apenas uma caixa do lado direito com a foto do personagem da CPU que conversa com Você e a sua esquerda a foto do seu Avatar. Cara! Nessa parte, como no lance da falta das vozes, é muita estranho essa abstinência!

Temos o modelo 3D do seu Avatar que aparece no início do jogo, mas o mesmo só aparece ali! Os Digimons também tem modelos 3D, vários, mas não aparecem interagindo com o seu Avatar do início em nenhum momento, só duas fotos conversando e olhe lá...

É impossível definir se não fizeram uma interação 3D nas conversas por preguiça ou porque acharam que não seria legal. Considerando que fizeram tanta coisa "certa" no jogo talvez, pra época, não poderiam ter feito isso adequadamente ou do jeito que se deveria fazer... Mas e os desenhos? Pelo ao menos um desenho do Personagem / Digimon de corpo inteiro conversando contigo, tipo "Forbidden Memories" fez, seria já muio bom! Só que não rolou...

Por falar em desenhos: A introdução do game é o único aspecto que possui Animação em CG, de todo modo não é de se menosprezar: Foi muito bem feita e com uma pegada que qualquer fã de Digimon adoraria ver e ouvir considerando que a música desta CG é a mesma que toca na abertura da primeira temporada do anime!

A mensagem de "Só o Mais Forte Reinará" é passada com força e deixa com todas as letras a indicação de que o Player é quem vai decidir quem é o Digimon mais poderoso do Digimundo. É importante dizer que a abertura da versão Japonesa do jogo e a abertura da versão americana são totalmente distintas e incrivelmente... A abertura da versão estadunidense é infinitamente MELHOR DO QUE A JAPONESA! Milhares de vezes melhor, da nem pra discutir! Veja abaixo: O Vídeo da esquerda é a versão Japonesa da Opening e o vídeo da direita é a estadunidense. Não tem comparação MESMO!

Ok, mas pessoas, de boa... O ponto alto do jogo, quando falamos dos gráficos dele, são as animações das batalhas! Apesar de haver a opção de desliga-las, para acelerar o ritmo da competição, sinceramente NÃO VALE a iniciativa. Gente... As animações são um charme! Fluem a SESSENTA FRAMES POR SEGUNDO sem travar, sem vacilar e sem carregar, conforme dissemos no início, e são BEM rápidas! Não atrapalham e nada o jogo, pelo contrário: Deixam-no mais legal e único de se assistir!

Seria imensuravelmente interessante ver um Digimon World no PS1, na época, com esse nível de cuidado nas batalhas. Os efeitos especiais estão ótimos e o som dos golpes sendo desferidos e a forma com a qual Eles atingem o oponente combina com cada técnica desferida pelos Digimons.

Nesse quesito DCB foi bem sucedido em algo que seu rival de gênero, Yu-Gi-Oh, com um popular "Blockbuster" (Forbidden Memories), NUNCA conseguiu fazer nesse aspecto: Passar ao Player a sensação de “Poder & Imersão” que existe numa luta de cartas tipo virtual. E não, please: Não cite aquele jogo de cartas de Monster Rancher como referência, porque o requinte de DCB transpassa tal argumentação, Pay Your Respects!

Ah: Mesmo na era atual do Playstation 4... DCB continua tirando onda sendo O ÚNICO jogo de Card Battle pra consoles, desde sua vinda lá em dezembro do ano 2000, a levar as lutas de TODOS os monstros a um nível de entretenimento mais do que adequado e convincente ao consumidor (Vocês já viram as lutas de "Yu-Gi-Oh! Legacy Of Duelist" no PS4? Pelo amor de Seraphimon... Além de não serem pra TODOS os monstros do jogo as animações, as mesmas conseguem ser pior do que as existentes nos jogos da série "GX" pra PSP...).

Mesmo sendo um card game é mérito ALTÍSSIMO pro jogo ter conseguido trazer todos os seus monstros das cartas existentes nele para as batalhas 3D de um jeito tão legal tornando realmente a luta num verdadeiro duelo virtual.

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CONCLUSÃO DIGITAL SATISFATÓRIA:

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Apesar da falta de falas dos Digimons e falta de interatividade entre os mesmos e o seu Avatar, duma forma mais aberta, o jogo é excelente em se propor a fazer o que foi criado para fazer: Ser uma arena de batalha de cartas digital e dinâmica! O modo com a qual as lutas rolam é divino e divertido tendendo a tragar qualquer fã de card games facilmente para horas de gameplay.

E sim, mesmo não sendo fã do gênero, tendo só uma curiosidade grande ou pequena, dê uma chance a esse belo título da época de ouro dos games de PS1: Com o advento dos Smartphones, que praticamente são um PC de bolso, é possível jogar esse título em qualquer lugar e aprecia-lo DEMAIS considerando o quão viciante Ele pode ser se Você realmente se deixar levar pelo universo digital, afinal... Tudo derivado de Digimon World é muito bom!