Olá, o prazer não é todo meu. Se você estiver lendo essa mensagem é porque já estou morta (por dentro). Já faz 84 dias que a minha espaçonave caiu nessa ilha. Os nativos me acolheram de prontidão, ou seja, tudo que mais eu temia: a obrigação de fazer trabalho em grupo para poder sobreviver. Minha teoria é de que existe uma maldição aqui que impede qualquer um de escapar até resolver todas as suas incertezas. Por enquanto, tenho certeza apenas da minha amizade com o Wilson e da minha vontade de meter o pé. Não seria suficiente? Akemi, câmbio, desligo.
Eu sou o que chamam por aí de heroína (ninguém me chama assim, só na minha cabeça). Sou sonhadora e pé no chão ao mesmo tempo e surpreendentemente essa junção funciona (será mesmo?). Nessa dualidade de querer conquistar o mundo e ao mesmo tempo ter medo de sair da zona de conforto, me encontro sempre em conflitos internos e crises existenciais, típicas da Ilha das Incertezas, onde nasci e de onde nunca saí. Meu maior desejo é ter um cachorro!
Eu não sei quem eu sou, nem quem quero ser, mas, é como diz uma moça famosa que conheci há um tempinho: "já que sou, o jeito é ser", né?. Então, ando por aí procurando motivos pra ser e vontades para ter. O engraçado é que depois de um tempo você acaba se acostumando e, no final das contas, nem quer tanto assim achar um motivo. O caminho acaba se tornando o mais interessante dessa jornada.
Eu estava um caos, sem saber o que fazer da vida e nem pra onde ir. Até que vim parar aqui nessa ilha, que me obrigou a ver o mundo com outros olhos. Prestar atenção em coisas que não veria antes, pensar mais na beleza das coisas comuns. Sou criativa e curiosa. O ócio criativo é meu bicho papão. Nunca me peça para fazer a mesma coisa todos os dias, eu vou sair correndo pro rolê aleatório mais próximo.
Apesar da cara fechada, sou uma pessoa feliz, gosto de fazer brincadeiras com tudo e todos, podendo até ser confundido com o bobo da corte, mas não. As brincadeiras são um modo de ser mais social. Uma pessoa divertida é melhor aceita em diversas situações. Meu medo é ver quem gosto infeliz, meu maior desejo é que todos ao meu redor estejam bem e felizes.
Crio mundos, imagino histórias e crio memórias. Deixo minhas marcas para quem puder alcançar. Mesmo que eu não ache suficiente, eu continuarei criando, mesmo que eu duvide de mim, eu continuarei tecendo, pois essa é a minha mais sincera forma de me expressar.
Sou curiosa e imaginativa. E alguns dizem que sou “misteriosa e peculiar”. Estou sempre no mundo da lua, criando cenários imprevisíveis na minha cabeça. Cinema, astrologia e vida extraterrestre são assuntos fáceis de serem discutidos comigo. Receio não estar “aproveitando a vida” e não me sentir realizada no âmbito pessoal, social e profissional. Tenho a tendência de me comparar com os outros, hábito este que ataca as minhas ansiedades e inseguranças. A auto sabotagem é a minha maior inimiga.
Sou um ser em constante busca por renovar meus ciclos. Desbravar o desconhecido, me aventurar pelas novas estações da vida. Desembarcar na ilha das incertezas foi exatamente como descobrir o mapa do tesouro. Percebi que as verdadeiras possibilidades de aprendizado estão no autoconhecer-se. Ao encarar as minhas incertezas de frente, com a coragem dos exploradores, aceitando que o medo de errar, de não pertencer e de jamais encontrar meu caminho, fazem parte do processo, já estou encontrando a verdadeira liberdade.
Pode me chamar de Caty. Nascida e criada na Ilha das Incertezas, você vai me ver botando a mão na massa em todo tipo de coisa por aqui. Sou aquela típica arteira, aprontando e criando a todo momento e faço isso porque quero mesmo é ver essa Ilha oferecendo o que tem de melhor. Mas, confesso que tenho receio de acabar querendo abraçar o mundo com as pernas. E vou te contar um último segredo: tudo o que você já viveu na sua vida irá por água abaixo quando você chegar por aqui.
Eu sou um cara comum, mas essa é a minha habilidade especial. Sou a referência para a ordinariedade. Tenho exatamente dois amigos: um gordo e um magro, não tiro notas boas e nem ruins, nunca estou feliz e nem triste, e sempre estou confortável com a temperatura. Sou claustrofóbico (a fobia mais comum) e gosto de viajar. Quando perguntado um número entre zero e dez, digo cinco.
Sou Henrique, minha própria criação. Me faço de mal, o garoto desligado e baderneiro. Mas na verdade, sou tomado por emoções intensas e apaixonantes. Sou um camaleão que, despretensiosamente, auxilio heróis e vilões e, principalmente, me entrego como uma espada para proteger os interesses de quem amo. Não desejo ser o personagem principal, mas estou certo de que serei inesquecível por onde passar.
Sou nativa da Ilha da Incertezas, mas por vezes, em períodos calmos, me aventuro em outros destinos. De natureza intensa e emotiva, sou vários tons de vermelho. Em certos momentos sou vívida, em outros opaca ou, até mesmo, bordô. Me adaptar às oscilações da vida de forma singular constitui a minha essência e complementa meu caráter atípico.
Venho de outros ares, de outros mares. Na mala o costume de brindar a vida que, ultimamente, tem teimado em me fazer mais perguntas do que me dar respostas, me fazendo mais coerente e feliz pelas vias da incerteza do que pelas tentativas dos firmes solos de outrora. Preciso da arte para não morrer da verdade. Sou força, sou para o outro e me permito revisitar, transformar. Adoro ser e amo estar de verdade.
Eu estava no paraíso e isso era bom. Porém, a tempestade chegou, e tempos difíceis mudaram o rumo da sobrevivência neste lugar. A curiosidade me traz a vantagem de estar sempre em busca do conhecimento, explorando cada oportunidade nova que surge em meio à tempestade nessa ilha. Não importa a situação, mantenho sempre o espírito de esperança de poder ver o céu brilhar de novo.
O que me move são as conquistas e a vontade de fazer acontecer. Sei bem o que preciso fazer para chegar ao topo da ilha, se é que é lá que quero ir. Às vezes, gosto da beira, onde existe o perigo e onde a coragem toma conta de mim. Outras, da estabilidade de estar em terra firme. Penso lá na frente, no próximo passo. Acredito ser uma heroína que tem medo de ser seu próprio vilão.
Eu... não lembro quando eu cheguei aqui. Muito menos sei quem são essas pessoas, não confio em nenhuma delas. Será que esse é meu lar? Ou deveria tentar sair daqui? Talvez eu deva proteger essa ilha. Eu quero descobrir quem eu sou, descobrir quem são os “outros”, mas do meu jeito. A destruição, afinal de contas, é interdependente à criação. O destino da ilha é o destino de seus habitantes, nossas escolhas definem o futuro, principalmente o meu.
Sem saber como, cheguei nessa Ilha das Incertezas. Vivo para desvendar cada lugar que ainda é desconhecido aqui. Minha meta é iluminar, ajudar quem está perdido, trazer luz na dúvida, clarear a incerteza do medo que persegue a todos durante esta jornada, inclusive a mim. O temor de não ser reconhecido e aceito me aterroriza. Ainda assim, acredito no potencial de todas as pessoas e sei que juntos podemos ir além do que imaginamos.
Mergulhei em tantas e tantas dúvidas que acabei me afogando. Essa é minha primeira lembrança na ilha, onde adoráveis habitantes me resgataram desse destino trágico. Talvez não tenha sido exatamente assim (é que eu tenho um apreço especial por hipérboles), mas estou constantemente imersa nas minhas questões pessoais, refletindo sobre tudo que me rodeia e consumindo todo tipo de conteúdo que posso encontrar nessa (nem tão) pacata Ilha.
Nesse momento seguro as cordas que prendem todo o meu trabalho e elas estão deslizando. Me lembro que estava no poder na frente de 3 funcionários dizendo o que cada um deveria fazer para o bem da minha empresa, estava apreensiva e ansiosa na frente de 10 dizendo o que eles deveriam fazer pela empresa deles e agora estou com medo na frente de mais de 100 dizendo o que cada um deve fazer pela minha empresa, a deles e mais outras 1.000 empresas.
Adoro e valorizo muito minha liberdade e individualidade, apesar de não ter problema para conviver em grupo. Tenho vontade de conhecer o mundo e um dos meus maiores medos é viver uma vida sem graça. Vivo me perdendo pela ilha, mas não admito, prefiro chamar de aventura. Em uma dessas “aventuras”, dei de cara com um dos lugares mais bonitos que ja vi na vida… Para saber que lugar é esse, vai ter que vir visitar a ilha!
Eu gosto de observar. Perceber a ilha como grupo, entender como cada parte interfere no todo, e só então agir. Faço isso porque quero que minhas contribuições ainda que poucas sejam valiosas. Convivo com a ansiedade de estar sempre em busca do meu próximo grande truque e com a invariável certeza de que ele pode ser um completo desastre.
Sou Sara Viana. Nem só Sara, nem só Viana. Tem que ser tudo junto, Sara Viana. Sou incertezense de nascença, mas só tomei consciência disso há alguns anos. Hoje, minha liderança, organização e proatividade parecem se desintegrar diante dos meus olhos. O que está acontecendo? São muitas as possibilidades, mas seguirei por inteiro em busca de novos significados.
Me chamo Suelen e meu sobrenome é certeza! Sempre dei passos certos e seguros. Adoro quando me chamam de Su, pois me transmite afeto e eu amo receber carinho. Falo o que sinto. E gosto de resolver tudo na conversa. Sou séria demais e sorridente demais. Minha mãe diz que eu sempre ganhei na lábia. Mas confesso que fiquei sem palavras quando cheguei por aqui. Me silenciei. E depois me desafiei. Reencontrei sonhos, reencontrei força. Cuidei. Amei. Agora me encontro perdida e calma. Achei meu lugar. Lugar de medos e coragem, de amor e de razão, de passos incertos e seguros. Me chamo Suelen e meu sobrenome é Valente.
Eu não sei quando foi, mas pensando desde aqui faz uma eternidade que aceitei entrar nessa jornada. O porque eu também não lembro ao certo, mas tenho total incerteza que foi quando comecei a cultivar meu mullet. Ele não me define – nem um pouco –, mas no momento é tudo que eu posso oferecer. Depois que meu hair stylist partiu – desventuras da pandemia – nunca mais tive encabeladura para retornar ao prumo das coisas cotidianas. Escovar os dentes hoje é um ato de coragem e resistência, mas daqui a pouco preciso voltar ao começo e encontrar o Ned na esquina desse texto. E olha que hoje, mais do que nunca, minha morada é meu alcácer.
Apaixonado por esportes, fotografia, música, natureza… Meu desejo é deixar uma marca no mundo, atingir um propósito, cumprir e realizar algum trabalho em prol da humanidade. Numa dessas minhas aventuras, vim parar na Ilha das Incertezas. De repente, o vento soprou fortemente e as ondas do oceano me trouxeram até aqui. Típico de todo habitante da Ilha, assim como todos os seres humanos, também convivo com alguns conflitos e apesar do obscuro, do desconhecido e da incerteza, procuro não me abalar e sigo, pois acredito que a intenção é o combustível que motiva e cria todas as manifestações.
Um turbilhão de emoções. Prazer, essa sou eu. Eu sou complexa e me entender pode ser difícil. Ao mesmo tempo, eu sou muito simples e é possível me deixar feliz com pouco. Às vezes, eu sou velha demais, e outras, pareço uma criança. Eu amo rir, mas também fico irritada com facilidade e se tem algo me incomodando... Eu sou muito expressiva e é muito difícil fingir que as coisas estão indo bem sem estar. Sou esforçada, trabalhadora, amo conquistar as coisas com o meu próprio dinheirinho. Tenho aprendido muito sobre mim nos últimos tempos e tenho orgulho da mulher que estou me tornando. Sou muito guerreira, não meço esforços pra conquistar aquilo que eu quero. Essa sou eu!