Se aproximar e falar com o vulto
Já dizia o ditado "Às vezes tudo que você precisa são de 20 segundos de uma coragem insana… causada pela substância ativa da fruta drewberry." Dessa forma, Wagner deu seu último gole de Drewsky e se aproximou do vulto.
— Quem somos e para onde vamos? — Disse o pequeno espírito por entre as folhas.
— Quem é você? — Retrucou Wagner, confuso. Espíritos normalmente são medonhos, mas este parecia gentil. Inclusive carregava um mini-cacto de estimação nas mãos. — Você escreveu essa mensagem? — Perguntou Wagner, tirando o bilhete do bolso.
— Alice… ou será que sou? — Falou em voz baixa, pensativa. — Sou apenas um espírito explorador, não tenho polegares opositores para escrever. Mas tenho experiência para reconhecer uma jornada quando vejo uma.
Em um piscar de olhos, Alice materializou um mapa completo da Ilha. No canto superior direito, a Biblioteca Submersa estava circulada de vermelho, acompanhada da frase “Todas as perguntas para as suas respostas”.
Wagner e Rogério se entreolharam: “Podemos confiar em um espírito amante de mini-cactos?”