O GESTo está produzindo um secador de grãos que será entregue à uma comunidade parceira. A iniciativa surgiu com o interesse de algumas comunidades pelo processo de secagem após relatos de contaminação fúngica durante o armazenamento de feijão. A construção do secador foi pensada para solucionar o problema da redução da umidade em grãos, contudo, ele também poderá ser utilizado para a secagem de frutas e hortaliças.
A intenção foi construir um secador de baixo custo com materiais acessíveis e provenientes de descarte ou doação, que pudesse ser usado para diversas aplicações. O projeto buscou a construção de um modelo de fácil montagem, desmontagem, capacidade de transporte e boa performance. Desde o início do planejamento, foram meses de trabalho, considerando 3 meses para a pesquisa sobre processo de secagem, modelos de secadores e definição de um modelo de baixo custo, seguido de 6 meses para o dimensionamento, cotação e compra dos materiais, e mais 3 meses para a montagem.
A previsão de entrega do secador para a comunidade é no início do segundo semestre de 2025 e a expectativa é que ele contribua para o aumento da vida útil dos produtos agrícolas produzidos pelas comunidades. Além de evitar o desperdício, ele também irá garantir o processo de secagem de sementes usadas para o aumento da produção.
Projeto de Extensão com o grupo de mulheres produtoras agrícolas do Assentamento Elizabeth Teixeira (Limeira/SP), inicialmente em conjunto à Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP/Unicamp), para a formulação e o desenvolvimento de produtos processados artesanais, oficinas de Boas Práticas de Fabricação, entre outras.
Projeto realizado em conjunto a Professora Nathalia Cirone da FEA e suas alunas, Jaqueline de Almeida e Victória Vilaça, que teve como público alvo produtores de queijos artesanais. Foram elaborados materiais, como um Manual de Boas Práticas de Fabricação para produção de queijo artesanal, além de oficinas abertas ao público visando informar sobre a manipulação de alimentos a fim de melhorar a qualidade de queijos artesanais.
“Alimento como memória” contou com 4 encontros de 2 horas, organizadas pelo Grupo de Extensão Social e Tecnológica - GESTo da FEA (Unicamp), para entendermos a importância do processamento seguro na produção artesanal de alimentos a partir de um resgate das tradições, onde discutiremos questões como Boas Práticas de Manipulação, processamento artesanal, rótulos.
Participação na eletiva "Ciência e Sociedade" em parceria com professoras do Ensino médio do Programa de Ensino Integral do Estado de São Paulo (PEI) Vitor Meirelles (Campinas). As Aulas dialógicas foram no formato do Ensino Híbrido, buscando proporcionar ao aluno uma visão crítica e abrangente sobre cultura e alimentação como forma de explicação da realidade, abordando cultura popular e a história da alimentação, bem como os novos processos e técnicas alimentícias, para a formação do eixo cultura/alimentação/sociedade que orientam o povo brasileiro.
Demanda encaminhada pela profa. Maria Teresa Clerici (FEA), com foco em melhoria na produção de pão francês. Realização de diagnóstico, oficina de pão integral para padronização.
Realização de atividades presenciais no E.E. Vitor Meireles (Campinas) com apresentação sobre a engenharia de alimentos, discussão sobre produtos obtidos por fermentação (pães, vinhos, queijos, iogurte), rotulagem e composições.
Projeto em Sete Barras, SP para implantação de fábrica de processamento de palmito Jussara e produção de Polpa de Jussara.
O Assentamento 12 de outubro está localizado entre Mogi-Mirim e Itapira, SP, implantado em 1998. De acordo com Luca (2005), a ocupação ocorreu em 1997 com a instalação de 250 famílias numa área total de 1,2 mil hectares. Em 2016 eram 170 famílias, aproximadamente (GESTo, 2019). Em 2011, com o auxílio de projeto financiado pelo Prêmio Santander UNISOL, em parceria com o GESTo-FEA/UNICAMP a Associação de Mulheres Agroecológicas (AMA) do assentamento iniciou a implantação de uma fábrica comunitária para produção artesanal de chips de mandioca. Iniciou-se a reforma de parte de um barracão (liberado para uso) foram adquiridos equipamentos e utensílios. O objetivo das atividades desenvolvidas no período seria atender as especificações da RDC n°. 216 da Agência de Vigilância Sanitária que “Dispõe sobre Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação” (ANVISA, 2004).
Fábrica Comunitária localizada na Comunidade Quilombola Nhunguara. A Fábrica comunitária foi um projeto de incubação e é de utilização comunitária da comunidade e usada para o processamento de produtos locais, majoritariamente Banana. O espaço contém instalação hidráulica e elétrica, com equipamentos de produção como fritadeira a óleo, tachos com agitação à gás. Atualmente há apenas um coletivo composto por 7 mulheres que utilizam o espaço para a produção de Chips de Banana. A produção ocorre aproximadamente 1 vez ao mês e o canal de venda majoritário é via Cooperativa Cooperquivale, localizada em Eldorado, SP. São necessárias avaliações nos equipamentos e pequenos reparos a nível estrutural.
Fábrica Comunitária localizada na Comunidade Quilombola Sapatu. A Fábrica foi um projeto de incubação que contou com a participação de professores e alunos, PREAC, ITESP, Instituto Amora Carambola, Neurônio Consultoria e o Programa Petrobrás Fome Zero é de utilização comunitária da comunidade e usada para o processamento de produtos locais, majoritariamente Banana. Atualmente não há nenhum coletivo que utilize o espaço. O espaço contém instalação hidráulica e elétrica, com equipamentos de produção como secador de bandejas e tachos com agitação à gás. São necessárias avaliações nos equipamentos e pequenos reparos a nível estrutural.