A história do cinema, originou-se no início do século XIX através de uma série de desenvolvimentos tecnológicos. Em 1891, o inventor Thomas Edison, junto com William Dickson, um jovem assistente de laboratório, saiu com o que eles chamaram cinetoscópio, um dispositivo que se tornaria o processador do projetor de filmes cinematográficos. O kinetoscópio (cinetoscópio) era um armário com uma janela onde os espectadores podiam experimentar a ilusão de uma imagem em movimento. Os visualizadores puderam ver no cinetoscópio os eventos capturados e performances que haviam sido encenadas no estúdio de Edison em East Orange, Nova Jersey, como performances de circo, dançarinas, brigas de galo, lutas de boxe, e até a extração dentária por um dentista.

À medida que o cinetoscópio ganhou popularidade, Edison Company começou a instalar máquinas em lobbies de hotéis, parques de diversão e fliperamas, e logo os chamados "salões de kinetoscópio", onde os clientes podiam pagar cerca de 25 centavos por um banco de máquinas, foram abertos em todo o país. No entanto quando amigos e colaboradores sugeriram que Edison encontrasse uma maneira de projetar suas imagens do kinetoscópio para a audiência, ele aparentemente recusou, alegando que tal invenção seria um empreendimento menos lucrativo. Como Edison não havia conseguido uma patente internacional para sua invenção, variações do cinetoscópio logo foram copiadas e distribuídas pela Europa, fazendo com que vários mecânicos e inventores, vissem uma oportunidade, e começaram a criar métodos para projetar as imagens em tela maior.

A invenção dos irmãos Auguste e Louis Lumière (fabricantes de produtos fotográficos) tiveram o maior sucesso comercial. A primeira sessão pública de cinema, organizada pelos irmãos Lumière em 1895, foi rápida e barata. Por 1 franco cada, 33 assentos foram ocupados por cerca de 20 minutos no subsolo de um café em Paris. Sete anos depois, com as trucagens do francês Georges Mèliés, o cinema subiu de categoria.