Na atualidade, é consenso entre os psicanalistas, independentemente da orientação conceitual destes, o fato de que o grupo familiar exerce uma profunda e decisiva importância na estruturação do psiquismo da criança e, logo, na formação da personalidade do adulto. 

O termo "grupo familiar" designa a influência não somente exercida pela mãe (entendendo aqui como qualquer pessoa que exerça as funções de maternagem) , mas também pelo pai, irmãos, os inter-relacionamentos, bem como também, pelas demais pessoas que interagem diretamente com a criança, como babás, avós, etc. 

A família se constitui como um campo dinâmico no qual agem tanto os fatores conscientes quanto os inconscientes, sendo que a criança, desde o nascimento, não apenas sofre passivamente a influência dos outros, mas, reciprocamente, é também um poderoso agente ativo de modificações nos demais e na estrutura da totalidade da família. 

Um importante fator a se levar em consideração é o da transgeracionalidade, isto é, a forma como cada um dos cuidadores primários da criança mantém a internalização de suas respectivas famílias originais, com os correspondentes valores, estereótipos e conflitos. Assim, há uma forte tendência de que os conflitos não resolvidos por estes cuidadores com as suas respectivas famílias originais, sejam revividos, reeditados e retransmitidos aos filhos.

É neste sentido que podemos dizer que um grupo familiar nunca é estático. Ele sofre contínuas transformações e comporta-se como um campo grupal dinâmico, onde circulam em todos os níveis uma rede de necessidades, desejos, demandas, relações objetais, ansiedades, mecanismos defensivos, mal-entendidos de comunicação, segredos, afetos contraditórios, etc. 

De acordo com todos os aspectos referidos, as famílias se estruturam com características variáveis e com especificidades típicas de cada uma delas, podendo, por exemplo, ser de natureza excessivamente simbiótica ou de características obsessivas, narcisistas, paranoides, fóbicas, depressivas, sadomasoquistas, etc., ou ainda, se apresentando como famílias bem estruturadas e sadias. 

Uma família bem estruturada requer algumas condições básicas, como é a necessidade de que haja uma hierarquia na distribuição de papéis, lugares, posições e atribuições, com a manutenção de um clima de liberdade e de respeito recíprocos entre os membros. Caso contrário, haverá o grave risco de que se percam os necessários limites relacionados aos direitos e deveres, assim como a capacidade de reconhecimento das potencialidades e limitações de cada um e, consequentemente, os lugares que cabem a um pai, mãe, filho, etc. podem ficar borrados, confusos e/ou trocados. 

Um adequado exercício da parentalidade - aquele que o pediatra e psicanalista inglês, Donald Winnicott,  denominaria como sendo proveniente de cuidadores primários "suficientemente bons" - alude ao fato de que esta não frustra, nem gratifica, de forma excessiva, e que possibilita um sadio crescimento e desenvolvimento do self dos filhos. 

• Expressarem suas angústias e a lidarem com seus conflitos intra e interpessoais; 

• Perceberem e conhecerem melhor a si mesmos e a forma como constroem e nutrem suas relações interpessoais; 

• Reconhecerem e afirmarem sua singularidade, seus afetos e desejos.

Enfim, ampliarem perspectivas, encontrando outras e novas maneiras de pensar, agir, se relacionar e lidar com as questões desafiadoras que a vida em grupo e família apresentam.

Essa modalidade terapêutica é recomendada para famílias:

• matrimoniais (formadas pelo casamento ou união estável hetero e/ou homoafetivos e filhos);

• monoparentais (formadas por mãe ou pai solo e filhos);

• anaparentais (formadas apenas por irmãos);

• reconstituídas (formadas por cônjuges, filhos e enteados);

• afetivas (formadas por uma parentalidade socioafetiva, independentemente dos vínculos consanguíneos).

• sessões on-line (com duração de 50-60 minutos) individuais e/ou grupais

• contrato de no mínimo 03 (três) meses

• valor mensal fixo (pagamento via Pix)

As condições e combinados referentes ao número de sessões a serem realizadas ao longo do mês; se serão individuais, grupais ou mistas (ora individuais, ora grupais); o período contratual; assim como o valor mensal a ser pago poderão variar de acordo com as particularidades, necessidades afetivas e possibilidades socioeconômicas do grupo familiar a ser atendido, e serão,  portanto, negociados e acordados na entrevista.

Sobre a Entrevista:

Esta sessão (gratuita) se trata de uma conversa na qual a pessoa que busca o atendimento me contará o motivo pelo qual está buscando ajuda terapêutica. 

A entrevista tem como objetivo principal nos conhecermos, a fim de sabermos se eu sou a terapeuta que você entende que pode ajudar a sua família. Sendo assim, é durante a entrevista que conversaremos mais detalhadamente sobre as demandas do grupo familiar, sobre o método e termos práticos (acima citados) do acompanhamento terapêutico.

Deseja agendar sua entrevista ou ficou com alguma dúvida e gostaria de obter mais informações? Entre em contato via WhatsApp (botão abaixo).