CONTEÚDO DO PROGRAMA DE ESTUDOS PCS
CONTEÚDO BÍBLICO
Na vida cristã, não há absolutamente nada que substitua a leitura da própria Escritura. É necessário que a família cristã saiba com proficiência “manejar bem a palavra da verdade”. Seguem algumas recomendações para o estudo pessoal e disciplinar que os cristãos devem seguir e estar prontos a responder diante de qualquer um que lhe pedir a razão da sua fé.
A. Toda a Bíblia
• Você já leu a Bíblia toda?
sim
• Quantos livros têm a Bíblia e quais a suas principais divisões? A Bíblia tem 66 livros, sendo 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento.
Segue a sua divisão:
Antigo Testamento:
Pentateuco:
Gênesis
Êxodo
Levítico
Números
Deuteronômio
Históricos:
Josué
Juízes
Rute
I Samuel
II Samuel
I Reis
II Reis
I Crônicas
II Crônicas
Esdras
Neemias
Ester
Poéticos e Sapienciais:
Jó
Salmos
Provérbios
Eclesiastes
Cântico dos Cânticos
Proféticos Maiores:
Isaías
Jeremias
Lamentações de Jeremias
Ezequiel
Daniel
Proféticos Menores:
Oseias
Joel
Amós
Obadias
Jonas
Miqueias
Naum
Habacuque
Sofonias
Ageu
Zacarias
Malaquias
Novo Testamento:
Evangelhos:
Mateus
Marcos
Lucas
João
Histórico:
Atos dos Apóstolos
Epístolas Paulinas:
Romanos
I Coríntios
II Coríntios
Gálatas
Efésios
Filipenses
Colossenses
I Tessalonicenses
II Tessalonicenses
I Timóteo
II Timóteo
Tito
Filemon
Epístolas Gerais:
Hebreus
Tiago
I Pedro
II Pedro
I João
II João
III João
Judas
Profético:
Apocalipse
• Onde encontramos os seguintes relatos:
Queda Gênesis 3
Dez Mandamentos (duas citações) Êxodo 20:2-17. É repetido novamente em Deuteronômio 5:6-21.
Sumário da Lei Deuteronômio 6:5; Mateus 22:37-40; Marcos 12:29-31; Lucas 10:27.
Conceito de Revelação Geral Salmo 19 e Romanos 1:18-27; Atos 17:22-31.
Amor à lei de Deus Salmo 119; João 14:21.
B. Antigo Testamento: Geral
• Nome das principais divisões e livros em cada uma. Pentateuco, Históricos, Poéticos e Sapienciais, Profetas Maiores e Profetas Menores. (A lista completa de livros para cada divisão foi incluída na primeira resposta).
• Esboço geral da história do Antigo Testamento, incluindo algumas datas essenciais. Da criação até os patriarcas ocorrem: a criação de Adão e Eva no Éden, a queda, Caim e Abel, o dilúvio e a torre de Babel. Em seguida vêm os patriarcas, com o nascimento de Abraão, em aproximadamente 2000 a.C., o nascimento de Isaque, o nascimento de Jacó e Esaú e o nascimento de José, que se torna governador do Egito. Com José como governador do Egito, os descendentes de Jacó, que passou a ser chamado de Israel, vão para o Egito e se tornam um povo numeroso. Mas esse povo passa a ser escravo. Após quatrocentos anos de escravidão, nasce Moisés, que é escolhido por Deus para libertar os israelitas em aproximadamente 1446 a.C. (data mais aceita por estudiosos do êxodo precoce). Em seguida ocorre a conquista de Canaã, o período dos juízes, Samuel como juiz e profeta, Saul como o primeiro rei, seguido pelo reinado de Davi e o reinado de Salomão, que governa até 931 a.C., aproximadamente. Após Salomão, o reino é dividido em dois: Judá (Reino do Sul, com duas tribos) e Israel (Reino do Norte, com dez tribos). Judá é governado por Roboão até Ezequias, quando começam os últimos anos para o cativeiro babilônico.
• Esboço Geral do Antigo Testamento na perspectiva do Pacto, com a menção das passagens. A história do Antigo Testamento é a história da progressiva revelação do Pacto da Graça.
Pacto Edênico: Pacto de Obras em Gênesis 2:16-17, onde a vida é prometida em troca de obediência perfeita.
Pacto Adâmico: Revela a graça de Deus após a queda, com a promessa do Redentor (Gênesis 3:15).
Pacto Noaico: Estabelecido com Noé após o dilúvio, Deus promete que nunca mais destruirá a Terra com água, um pacto de preservação (Gênesis 9:8-17).
Pacto Abraâmico: Deus faz uma aliança unilateral e incondicional com Abraão, prometendo terra, descendência e bênção universal (Gênesis 12:1-3; 15; 17).
Pacto Mosaico: Deus estabelece a lei com Israel no Monte Sinai, um pacto condicional que gerencia a vida da nação de Israel e aponta para a necessidade de um Salvador (Êxodo 19-24).
Pacto Davídico: Deus promete a Davi que sua linhagem real será eterna e que o Messias virá de sua descendência (II Samuel 7).
C. Antigo Testamento: personagens-chave (Discuta brevemente a vida e o significado de cada um)
• Adão – representante legal da raça humana - [Terra, Solo] O primeiro homem criado por Deus (Gênesis 1:27-5:5). Ele é uma figura de Cristo, que é o segundo Adão (Romanos 5:14-19; I Coríntios 15:22). • Abraão – Pai da fé - [Pai de uma Multidão] Filho de Terá e descendente de Sem. Deus o chamou em Ur da Caldeia para dar começo à nação hebraica (Gênesis 12:1-25:10). Por causa da sua fé, tornou-se o pai dos crentes de todos os tempos (Gálatas 3:6-7). • José - [Deus Aumenta / Ele Acrescenta] 1) Filho de Jacó e Raquel (Gênesis 30:22-24). Foi vendido ao Egito pelos irmãos (Gênesis 37), onde, após uma série de dificuldades, tornou-se ministro de Faraó (Gênesis 39-41). Salvou os próprios irmãos e seu pai da fome, trazendo-os para Gósen, no Egito (Gênesis 42-47). Morreu com 110 anos, e seus ossos foram levados a Siquém (Josué 24:32). 2) Marido de Maria, mãe de Jesus, e descendente de Davi (Mateus 1:16-2:23). Era carpinteiro (Mateus 13:55). 3) Homem rico de Arimatéia, membro do Sinédrio e discípulo de Jesus. Ele cedeu seu túmulo para o sepultamento de Jesus (Mateus 27:57-60). • Moisés - [Tirado] Líder escolhido por Deus para libertar os israelitas da escravidão do Egito (Êxodo 2-18), para fazer aliança com eles (Êxodo 19-24), para torná-los povo de Deus e nação independente (Êxodo 25-Números 36) e para prepará-los a fim de entrarem na terra de Canaã (Deuteronômio 1-33). Nasceu de pais israelitas, mas foi adotado pela filha do faraó do Egito, onde foi educado (Êxodo 2:1-10; Atos 7:22). Após colocar-se ao lado de seu povo e matar um egípcio, fugiu para Midiã, onde se casou com Zípora (Êxodo 2:11-22). Passados 40 anos, Deus o chamou e o pôs como líder da libertação do povo de Israel (Êxodo 3). Por mais 40 anos, Moisés cumpriu o mandado de Deus e morreu às portas da terra de Canaã, no monte Nebo (Deuteronômio 34). Alguns estudiosos colocam a data da morte de Moisés em torno de 1406 a.C. (corrigida de 1440 a.C. do Êxodo, pois a sua morte se deu 40 anos depois) ou 1225 a.C., dependendo da posição sobre a data do êxodo. Na Bíblia, Moisés é considerado o autor do Pentateuco. • Débora - [Abelha] Profetisa e Juíza que levou Baraque a lutar contra Sísera (Juízes 4:4-5:31). • Rute - [Amizade] Moabita, viúva de Quiliom, que voltou com Noemi, sua sogra, para Israel. Casou-se com Boaz, vindo a ser bisavó do rei Davi e uma das antepassadas de Jesus (Mateus 1:5). • Josué - [Javé É Salvação] 1) Auxiliar e, depois, sucessor de Moisés (Êxodo 17:8-13; Deuteronômio 31:1-8). Josué comandou a travessia do rio Jordão (Josué 3) e tomou Jericó (Josué 6). Conquistou a terra de Canaã e a dividiu entre as tribos de Israel (Josué 8-21). Após abençoar o povo e renovar a Aliança com Deus, Josué morreu com a idade de 110 anos (Josué 24). • Gideão - [Derrubador] Juiz que vivia em Ofra (Juízes 6-8). Deus o escolheu para libertar Israel da opressão dos midianitas, que ele derrotou com a ajuda de 300 homens (Juízes 7). Gideão foi juiz durante 40 anos. • Samuel - [Nome de Deus ou Deus Ouve] O último dos juízes, profeta e sacerdote. Ungiu Saul e Davi como reis (I Samuel 1-25). • Davi - [Amado] O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (II Samuel 6) e organizou os serviços de adoração (I Crônicas 15-16). Ampliou o reino (II Samuel 8, 10, 12) e ajuntou materiais para a construção do templo (I Crônicas 22). Foi governador, guerreiro, músico e poeta. E foi um dos antepassados de Jesus (Mateus 1:1). • Salomão - [Pacífico] O terceiro rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 970 a 931 a.C., em lugar de Davi, seu pai. Sua mãe foi Bate-Seba (II Samuel 12:24). Salomão foi um rei sábio e rico. Administrou bem o seu reino, construiu o templo, mas no final da sua vida foi um fracasso (I Reis 1-11). • Roboão - [Libertador do Povo] Primeiro rei de Judá. Reinou 17 anos (931-913 a.C.) em lugar de Salomão, seu pai. Roboão foi o causador da divisão de Israel, tendo lutado contra Jeroboão I e contra Sisaque (I Reis 12-14). • Elias - [Javé É Deus] Profeta tesbita que enfrentou em várias ocasiões o rei Acabe e Jezabel, sua mulher (I Reis 17-21). Foi levado ao céu num redemoinho (II Reis 2:1-15). Apareceu com Moisés na Transfiguração (Mateus 17:3-4). • Eliseu - [Deus É Salvação] Profeta ungido para continuar o trabalho de Elias (I Reis 19:16-21). Realizou vários milagres em seu longo ministério (II Reis 2-13). • Ezequias - [Javé Dá Força] Décimo terceiro rei de Judá, que reinou 29 anos (716-687 a.C.), depois de Acaz, seu pai (II Reis 18-20). Derrotou o exército de Senaqueribe. Isaías profetizou durante o seu reinado. • Josias - [Javé Cura] Décimo sexto rei de Judá, que reinou 31 anos (640-609 a.C.) depois de Amom, seu pai (II Reis 21:26). Promoveu uma reforma religiosa, baseada no Livro da Lei (II Reis 22-23). Foi morto na batalha travada com o Faraó Neco, em Megido (II Reis 23:28-30). • Jeremias - [Javé É Elevado] Profeta nascido em família de sacerdotes, da cidade de Anatote. Foi chamado ao ministério profético através de uma visão (Jeremias 1:4-10). Profetizou durante 40 anos, nos reinados dos cinco últimos reis de Judá (627 a 587 a.C.). As autoridades não recebiam bem as suas mensagens. Jeremias foi rejeitado, perseguido e preso. Alguns episódios de sua vida estão narrados no seu livro (Jeremias 26; 28; 32; 35-43). Nabucodonosor cuidou dele depois da destruição de Jerusalém (Jeremias 39:11-12). Foi forçado a ir para o Egito (Jeremias 43:6-7) e lá, em adiantada velhice, morreu. • Ezequiel - [Deus É Fortaleza] Profeta e sacerdote que viveu no tempo de Jeremias. Nos seus dias, em 586 a.C., a cidade de Jerusalém foi tomada pelos babilônios, e Ezequiel foi levado para o cativeiro (Ezequiel 1:3; 3:15). • Daniel - [Deus É Juiz] Profeta de Judá. Foi levado para o cativeiro na Babilônia, onde ocupou alta posição no governo (Daniel 1:2,6; 2:48). • Neemias - [Javé Conforta] Judeu, copeiro de Artaxerxes. Neemias liderou um grupo que voltou do cativeiro para Jerusalém, onde foi governador e realizou reformas. Foi um homem de habilidade, coragem e ação. Em tudo dependia de Deus, a quem constantemente recorria em oração. • Malaquias – [Meu Mensageiro] O último dos profetas do Antigo Testamento e autor do livro que leva seu nome (Malaquias 1:1).
D. Antigo Testamento: passagens-chave (Localize as passagens)
• Páscoa * Morte dos primogênitos (Êxodo 12:1-13; 21-30). * Festa anual, pães asmos, relacionada à libertação do Egito (Êxodo 12:14-20; 43-49; Deuteronômio 16; Josué 5:10; II Crônicas 30:1-27). * Última Ceia: Jesus fez referência à Páscoa (Marcos 14:12-25; Lucas 22:15-20). * Paulo chama Jesus de cordeiro pascal (I Coríntios 5:7). • Os Dez Mandamentos * Êxodo 20:1-17 e Deuteronômio 5:6-21. • Dia da Expiação * Levítico 16; Hebreus 9-10. • A reiteração da Lei * Deuteronômio 5:6-21; 6:1-25. • A Nova Aliança * Jeremias 31:31-34; Hebreus 8:8, 13; 12:24. • “Derramarei o meu Espírito” * Isaías 44:3; Ezequiel 39:29; Joel 2:28-29; Atos 2:17-18. • “O justo viverá pela sua fé” * Habacuque 2:4; Romanos 1:17; Gálatas 3:11; Hebreus 10:38. • Salmos messiânicos * Salmo 2:1-6 (O rei ungido de Deus). * Salmo 2:7 (Filho de Deus - Atos 13:33-37; Hebreus 1:5; 5:5). * Salmo 16:10 (A ressurreição - Atos 2:27-31; 13:35). * Salmo 118:22-23 (A pedra rejeitada - Mateus 21:42-44; Marcos 12:10-11; Atos 4:11; I Pedro 2:4-7). * Salmo 110:5 (O Senhor ao lado direito de Deus). * Salmo 89:3-4 (Pacto com Davi).
E. Antigo Testamento: eventos-chave (Localize as passagens e, se for o caso, forneça as datas)
• A criação – Gênesis 1-2. • A queda – Gênesis 3. • O dilúvio – Gênesis 6-9. • Babel – Gênesis 11. • A promessa a Abraão – Gênesis 12. • Sinal da aliança abraâmica – Gênesis 17:9-14. • A luta de Jacó com o anjo – Gênesis 32:22-32. • O êxodo – Partida dos israelitas do Egito, libertados da escravidão. Esse acontecimento se deu, segundo alguns, em aproximadamente 1446 a.C. (a data mais aceita) e, segundo outros, em 1280 a.C.. O êxodo é o fato mais importante da história do povo de Israel. • A queda de Jericó – Josué 6. • O tempo dos juízes – Mais de dois séculos. Juízes. • O chamado de Samuel – I Samuel 3. • A perda e o retorno da arca – I Samuel 4-7. • A unção de Davi – I Samuel 16:13. • A aliança davídica – II Samuel 7. • A dedicação do Templo – I Reis 8. • A divisão do reino – I Reis 12. • O exílio * Reino do Norte (Israel): Cativeiro assírio em 722 a.C. (II Reis 17:6). * Reino do Sul (Judá): Cativeiro babilônico em três levas: 605 a.C., 597 a.C. e 586 a.C. (II Reis 24-25; Jeremias 52). • O retorno do exílio – Aconteceu em três levas: 538 a.C. (sob Zorobabel e Josué), 458 a.C. (sob Esdras) e 444 a.C. (sob Neemias). Narrado em Esdras e Neemias. Jeremias 25:11 profetizou a duração de 70 anos.
F. Novo Testamento: geral
Nome das principais divisões e dos livros em cada uma delas: a. Quais são os Evangelhos sinóticos? Mateus, Marcos e Lucas. São chamados assim por apresentarem um ponto de vista semelhante e uma grande semelhança de conteúdo e estrutura. b. Quais são as epístolas da prisão? Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemon, escritas por Paulo durante seu período de prisão em Roma. c. Quais são as epístolas gerais? São Hebreus, Tiago, I e II Pedro, I, II e III João, e Judas. São assim chamadas porque, em sua maioria, não se dirigem a uma igreja ou pessoa específica, mas a um público mais amplo. d. Quais são as epístolas pastorais? I e II Timóteo e Tito. São chamadas assim por conterem instruções de Paulo a pastores sobre a organização e liderança da igreja.
Quais são as características distintivas de cada um dos quatro Evangelhos?
Evangelho de Mateus: Jesus é apresentado como o Rei dos Judeus, o Messias prometido do Antigo Testamento. Escrito para um público judeu, enfatiza o cumprimento das profecias e a genealogia real de Cristo.
Evangelho de Marcos: Jesus é apresentado como o Servo Sofredor. O evangelho é dinâmico e focado em ação, mostrando Cristo em constante movimento, realizando milagres e cumprindo sua missão. Não há registro da genealogia.
Evangelho de Lucas: Jesus é apresentado como o Filho do Homem. Escrito para um público gentio, destaca a humanidade de Cristo e sua salvação para todos, incluindo os marginalizados. A genealogia é traçada até Adão.
Evangelho de João: Jesus é apresentado como o Filho de Deus. O evangelho é teológico, focando na divindade de Cristo. Apresenta sete sinais e discursos que revelam a identidade de Jesus.
Esboce a vida de Cristo (fases do ministério).
Ministério Inicial (cerca de 6 meses): Batismo, tentação no deserto, e início do ensino e milagres na Galileia (João 1-4).
Grande Ministério na Galileia (cerca de 18 meses): Período de intensa atividade, onde Jesus realiza a maioria de seus milagres e ensina as parábolas do Reino (Mateus 4-18; Marcos 1-9; Lucas 4-9). Inclui o Sermão do Monte.
Ministério em Perea e Judeia (cerca de 6 meses): Jesus se move em direção a Jerusalém, ensinando e realizando milagres, confrontando a oposição religiosa (Mateus 19-20; Marcos 10; Lucas 9-19).
Última Semana e Paixão (cerca de 1 semana): Entrada triunfal em Jerusalém, purificação do Templo, Última Ceia, prisão, julgamento, crucificação, morte, ressurreição e ascensão (Mateus 21-28; Marcos 11-16; Lucas 19-24; João 12-21).
Nomeie, localize e discuta brevemente três das parábolas de Jesus.
Parábola do Semeador (Mateus 13; Marcos 4; Lucas 8): Jesus ensina sobre a recepção da Palavra de Deus e a importância de um solo, ou coração, fértil para que a semente (a Palavra) possa produzir fruto.
Parábola do Filho Pródigo (Lucas 15): Jesus ensina sobre o amor e a graça incondicionais de Deus para com o pecador arrependido, mostrando a alegria do retorno e o ciúme do irmão mais velho.
Parábola do Bom Samaritano (Lucas 10): Jesus redefine o conceito de "próximo" e ensina que a verdadeira compaixão e o amor ao próximo não têm fronteiras étnicas ou religiosas.
Nomeie, localize e discuta brevemente três dos milagres de Jesus.
Transformação da água em vinho (João 2): O primeiro milagre de Jesus, que ocorreu em um casamento em Caná da Galileia. Ele demonstra o poder de Jesus sobre a criação e simboliza a nova era que ele inicia.
Alimentação dos cinco mil (Mateus 14; Marcos 6; Lucas 9; João 6): Jesus multiplica pães e peixes para alimentar uma grande multidão. Este milagre demonstra seu poder, compaixão e sua identidade como o "Pão da Vida".
Cura do paralítico (Marcos 2): Jesus perdoa os pecados e cura um paralítico. Este milagre revela a autoridade de Jesus tanto para curar fisicamente quanto para perdoar pecados, mostrando sua divindade.
Quais são os elementos básicos encontrados em cada um dos quatro sermões registrados em Atos 2, 4, 7, 17? Os sermões em Atos (Pedro em Atos 2 e 4, Estêvão em Atos 7, e Paulo em Atos 17) contêm elementos básicos do kerygma (a proclamação do evangelho):
Apresentação de Jesus como o Messias prometido no Antigo Testamento.
Referência à sua morte e ressurreição como cumprimento das Escrituras.
Chamado ao arrependimento e à fé em Cristo para a salvação.
O dom do Espírito Santo como evidência do novo tempo.
Relacione os escritos de Paulo com a vida dele próprio. Os escritos de Paulo são diretamente influenciados por sua vida e ministério. Por exemplo:
As epístolas da prisão (Efésios, Filipenses, Colossenses, Filemon) refletem as circunstâncias de seu encarceramento, mas enfatizam a alegria, a unidade da igreja e o propósito eterno de Deus.
A epístola aos Romanos é uma exposição teológica abrangente, escrita enquanto Paulo se preparava para ir a Roma, sintetizando sua compreensão do evangelho para uma igreja que ele não conhecia pessoalmente.
As cartas aos Coríntios abordam problemas práticos na igreja de Corinto, refletindo o ministério de Paulo em uma cidade grega complexa e cheia de desafios.
Localize e discuta pelo menos duas passagens que tratam do tema “Lei e Graça”.
Gálatas 3: Paulo confronta a heresia dos legalistas que queriam forçar os gentios a seguir a Lei de Moisés. Ele argumenta que a salvação sempre foi pela fé (como em Abraão) e que a Lei veio para expor o pecado e nos conduzir a Cristo.
Romanos 6: Paulo responde à pergunta "Devemos pecar para que a graça abunde?". Ele explica que o crente está unido a Cristo em sua morte e ressurreição, e que não deve mais viver em escravidão ao pecado, pois agora está debaixo da graça, e não da lei.
G. Novo Testamento: personagens-chave (Analise brevemente o significado de cada um)
• Herodes o Grande – Mt 2.1: Rei da Judeia no tempo do nascimento de Jesus. Conhecido por sua crueldade, ordenou a matança dos bebês de Belém (Mateus 2). • Herodes Antipas – Mc 6.14: Filho de Herodes o Grande. Governou a Galileia e a Pereia. Foi responsável pela prisão e execução de João Batista (Marcos 6). • Os Fariseus: Grupo religioso e político que seguia a Lei de Moisés e as tradições orais com grande rigor. Eram oponentes de Jesus e Paulo, frequentemente criticados por sua hipocrisia e formalismo. • Os Saduceus – Atos 23.6-8: Grupo de religiosos aristocratas que controlavam o Templo. Eram oponentes de Jesus, não acreditavam na ressurreição, anjos ou espíritos. • Os Apóstolos (nomes) – Mateus 10.2: Simão (chamado Pedro), André, Tiago, João, Filipe, Bartolomeu, Tomé, Mateus, Tiago (filho de Alfeu), Tadeu, Simão (o Zelote) e Judas Iscariotes. • Pedro: Apóstolo e pescador, um dos primeiros discípulos de Jesus. Líder da igreja primitiva, conhecido por sua fé e falhas. • Cornélio – Atos 10.2: Centurião romano temente a Deus. Sua conversão por meio de Pedro foi um marco para a expansão do evangelho aos gentios. • Barnabé – Atos 4.36: Levita natural de Chipre, de sobrenome José. Significava "Filho da Consolação". Foi um importante companheiro de Paulo nas primeiras viagens missionárias. • Estêvão: O primeiro mártir cristão, conhecido por sua pregação e pelo sermão em Atos 7, que culminou em sua morte por apedrejamento. • Paulo: Perseguidor de cristãos que se converteu e se tornou o maior missionário do Novo Testamento, responsável por levar o evangelho aos gentios e escrever a maioria das epístolas. • Timóteo: Jovem discípulo e companheiro de Paulo. Ele foi um líder importante na igreja primitiva e recebeu as epístolas de I e II Timóteo, que servem como guia para o ministério pastoral. • Tiago: Irmão de Jesus e líder da igreja de Jerusalém. Autor da Epístola de Tiago. • Lucas: Companheiro de Paulo e autor do Evangelho de Lucas e do livro de Atos dos Apóstolos. Era um médico e historiador. • Marcos: Autor do Evangelho de Marcos e companheiro de Paulo e Barnabé. • Judas: Judas Iscariotes, o discípulo que traiu Jesus (Mateus 26), e Judas, irmão de Jesus e autor da Epístola de Judas (Judas 1).
H. Novo Testamento: passagens-chave (Cite localização, livros e capítulos)
O nascimento de Jesus – Mateus 1-2; Lucas 1-2.
O batismo de Jesus – Mateus 3:13-17; Marcos 1:9-11; Lucas 3:21-22; João 1:29-34.
A tentação de Jesus – Mateus 4:1-11; Marcos 1:12-13; Lucas 4:1-13.
O Sermão do Monte – Mateus 5-7.
A oração do Senhor – Mateus 6:9-13; Lucas 11:1-4.
“Tomai sobre vós o meu jugo” – Mateus 11:28-30.
As parábolas do reino - Trigo e o Joio (Mateus 13:24-30); A Rede (Mateus 13:47-50); das Bodas (Mateus 22:1-14); das Dez Virgens (Mateus 25:1-13); dos Talentos (Mateus 25:14-30).
O Filho Pródigo – Lucas 15:11-32.
Cesaréia de Filipe – Mateus 16:13-20; Marcos 8:27-30; Lucas 9:18-21.
“Edificarei a minha igreja” – Mateus 16:18; I Pedro 2:5-8.
A transfiguração – Mateus 17:1-13; Marcos 9:2-13; Lucas 9:28-36.
Maria e Marta – Lucas 10:38-42.
Confrontando um irmão – Mateus 18:15-20.
As chaves do Reino – Mateus 16:19.
Os dois grandes mandamentos – Mateus 22:37-40; Marcos 12:28-34; Lucas 10:25-28.
O Consolador – João 14:16, 26; 15:26; 16:7.
“Importa-vos nascer de novo” – João 3:1-21.
A mulher junto ao poço – João 4:1-42.
Caminho, Verdade e Vida – João 14:6.
A alimentação dos cinco mil – Mateus 14:13-21; Marcos 6:30-44; Lucas 9:10-17; João 6:1-15.
A videira – João 15:1-17.
O Bom Pastor – João 10:1-18.
A oração sacerdotal – João 17.
A entrada triunfal em Jerusalém – Mateus 21:1-11; Marcos 11:1-11; Lucas 19:28-44; João 12:12-19.
A última ceia – Mateus 26:17-30; Marcos 14:12-26; Lucas 22:7-23; João 13.
A morte de Cristo – Mateus 27; Marcos 15; Lucas 23; João 19.
A ressurreição de Cristo – Mateus 28; Marcos 16; Lucas 24; João 20-21; I Coríntios 15.
A ascensão de Cristo – Marcos 16:19; Lucas 24:50-53; Atos 1:9-11.
A grande comissão – Mateus 28:18-20; Marcos 16:15-18; Lucas 24:46-49; João 20:21; Atos 1:8.
Os sermões em Atos – Atos 2, 4, 7, 17.
O Pentecostes – Atos 2.
A conversão de Paulo – Atos 9.
Apolo – Atos 18:24-28.
O Concílio de Jerusalém – Atos 15.
As viagens missionárias de Paulo – Atos 13-28.
O carcereiro em Filipos – Atos 16:25-34.
Os bereanos – Atos 17:10-15.
O corpo como o templo do Espírito Santo – I Coríntios 6:19-20.
Sobre o amor – I Coríntios 13.
A lei como aio – Gálatas 3:24-25.
O fruto do Espírito – Gálatas 5:22-23.
A armadura de Deus – Efésios 6:10-18.
A mente de Cristo – I Coríntios 2:16; Filipenses 2:5.
O “homem da iniquidade” – II Tessalonicenses 2:1-12.
“Combate o bom combate” – II Timóteo 4:7-8.
Melquisedeque – Gênesis 14:18-20; Salmo 110:4; Hebreus 5-7.
“Não deixemos de congregar-nos” – Hebreus 10:24-25.
A disciplina dos santos – Hebreus 12:4-13.
O problema com a língua – Tiago 3.
Pedras vivas – I Pedro 2:4-10.
A senhora eleita – II João 1:1.
O grande trono branco – Apocalipse 20:11-15.
O milênio – Apocalipse 20:1-6.
I. Novo Testamento: tópicos-chave (Identifique a passagem)
Sacrifício / propiciação – I João 2:2; Romanos 3:25.
Arrependimento – Atos 2:38; 3:19; Lucas 13:3.
Deidade de Cristo – João 1:1; 10:30; 20:28; Romanos 9:5; Colossenses 2:9; Hebreus 1:8.
Ressurreição (de Cristo) – Mateus 28; Marcos 16; Lucas 24; João 20; I Coríntios 15.
Ressurreição (dos homens) – I Tessalonicenses 4:13-18; I Coríntios 15.
Volta de Cristo – Mateus 24; I Tessalonicenses 4:16-17; Apocalipse 1:7.
Falar em línguas – I Coríntios 14.
Dons espirituais – I Coríntios 12; Romanos 12; Efésios 4; I Pedro 4.
Governo Civil – Romanos 13:1-7; I Timóteo 2:1-3; I Pedro 2:13-17.
Trabalho – Efésios 4:28; I Tessalonicenses 4:11-12; II Tessalonicenses 3:10-12.
Ministério – Efésios 4:11-16; I Timóteo 3; Tito 1.
A Igreja – Efésios 1:22-23; I Coríntios 12:12-27.
Qualificação de oficiais – I Timóteo 3; Tito 1.
Disciplina bíblica – Mateus 18:15-20; I Coríntios 5.
O papel das mulheres – Efésios 5:22-24; Colossenses 3:18-19; I Pedro 3:1-7; I Timóteo 2:11-15; I Coríntios 14:34.
Finanças – II Coríntios 9:6-8; I Coríntios 16:2; Mateus 6:24; Malaquias 3:10.
Casamento – Gênesis 2:24; Efésios 5:22-33; Hebreus 13:4.
Divórcio – Mateus 19:3-9; Marcos 10:2-12; I Coríntios 7.
Família – Efésios 6:1-4; Colossenses 3:20-21.
Céu e inferno – Mateus 25:46; João 14:2-3; Apocalipse 21-22.
Reconciliação entre crentes – Mateus 5:23-24; 18:15-17.
Sofrimento – Romanos 8:18; II Coríntios 1:3-7; Hebreus 12:4-13.
Ressurreição do corpo – I Coríntios 15; Filipenses 3:21; I Tessalonicenses 4:16.
Batismo infantil – Atos 2:39; 16:15, 33; I Coríntios 7:14. (A prática é uma inferência bíblica, não uma ordem direta).
Predestinação – Romanos 8:29-30; Efésios 1:4-11; Romanos 9.
Unidade da Igreja – Efésios 4:1-6; I Coríntios 12.
O sábado cristão – Hebreus 4; Colossenses 2:16-17; Romanos 14:5.
Ordem do culto cristão – I Coríntios 14:26-40.
Liberdade cristã – Romanos 14; I Coríntios 8 e 10; Gálatas 5:1.
Significado da morte de Cristo – Romanos 5:8; II Coríntios 5:21; I Pedro 2:24.
A Ceia – I Coríntios 11:23-26.
TEOLOGIA E SÍMBOLOS DE FÉ
A. Introdução
• O que se quer dizer com a expressão “teologia sistemática”? A teologia sistemática é a disciplina que busca organizar e apresentar as doutrinas da Bíblia de forma lógica e coerente, agrupando-as por tópicos, como a doutrina de Deus (Teontologia), de Cristo (Cristologia), do homem (Antropologia), do pecado (Hamartiologia), da salvação (Soteriologia), da igreja (Eclesiologia), e das últimas coisas (Escatologia).
• Quais são as suas grandes divisões? O que é a “Fé Reformada”? As grandes divisões da teologia sistemática são: Bibliologia (a Bíblia), Teontologia (Deus), Antropologia (Homem), Hamartiologia (Pecado), Cristologia (Cristo), Soteriologia (Salvação), Eclesiologia (Igreja) e Escatologia (Últimas Coisas). A “Fé Reformada” é a tradição teológica que se desenvolveu a partir da Reforma Protestante, especialmente com as obras de João Calvino e outros reformadores. Ela é caracterizada pela ênfase na soberania de Deus, a autoridade das Escrituras (Sola Scriptura), a justificação pela fé somente (Sola Fide), a graça somente (Sola Gratia), Cristo somente (Solus Christus), e a glória de Deus somente (Soli Deo Gloria).
• O que é a “Teologia Pactual”? Por que ela é importante? Liste e explique os cinco pontos dos Cânones de Dort. Qual é a origem histórica deles? Teologia Pactual: É um sistema teológico que entende a história da redenção como uma série de pactos (alianças) que Deus fez com a humanidade. Ela serve como um esqueleto para organizar e entender a história bíblica. É importante porque mostra a continuidade do plano de Deus para a salvação e a unidade das Escrituras. Os Cinco Pontos do Calvinismo (Cânones de Dort):
Depravação Total: O pecado afetou todas as áreas do ser humano, tornando-o incapaz de se salvar ou de desejar o bem espiritual sem a graça de Deus.
Eleição Incondicional: Antes da criação, Deus escolheu incondicionalmente, por sua própria vontade, aqueles que seriam salvos, não baseando-se em qualquer mérito ou pré-conhecimento da fé.
Expiação Limitada: A morte de Cristo foi eficaz e intencional para salvar somente os eleitos, e não todas as pessoas.
Graça Irresistível: A graça de Deus, por meio do Espírito Santo, é irresistível e eficaz para chamar e converter os eleitos. Eles não podem resistir a esse chamado.
Perseverança dos Santos: Aqueles que foram verdadeiramente salvos e regenerados por Deus perseverarão na fé até o fim e não perderão a salvação. Origem Histórica: Os Cânones de Dort foram formulados no Sínodo de Dort na Holanda (1618-1619) em resposta aos ensinamentos de Jacó Armínio e seus seguidores, que questionavam a doutrina da predestinação e outros pontos da teologia reformada.
B. A Bíblia (CFW 1; CM 1-6, 154-160; BC 3, 88-90)
• Defina e distinga “revelação geral” e “revelação especial”. Revelação Geral é a revelação que Deus faz de si mesmo a toda a humanidade através da sua criação, da providência e da consciência moral (Romanos 1:19-20; Salmo 19:1-6). É suficiente para tornar os homens indesculpáveis, mas não para a salvação. Revelação Especial é a revelação que Deus faz de si mesmo a pessoas específicas através de eventos sobrenaturais, sonhos, profetas e, de forma final e perfeita, em Jesus Cristo e nas Escrituras (Hebreus 1:1-2; II Timóteo 3:16-17). É suficiente para levar os homens à salvação e ao conhecimento de Deus.
• Defina e defenda (com argumentos escriturísticos) a “inspiração das Escrituras”. Inspiração das Escrituras significa que a Bíblia é a Palavra de Deus escrita por homens sob a guia sobrenatural do Espírito Santo, de tal forma que ela é inerrante, infalível e totalmente confiável.
Defesa: A própria Bíblia testemunha sua inspiração. II Timóteo 3:16-17 diz: “Toda a Escritura é divinamente inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção e para a instrução na justiça, para que o homem de Deus seja apto e plenamente preparado para toda boa obra.” II Pedro 1:20-21 afirma que “homens falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.”
• Defina e defenda a “necessidade” das Escrituras. A necessidade das Escrituras significa que a Bíblia é indispensável para o conhecimento salvífico de Deus, pois a revelação geral não é suficiente para a salvação.
Defesa: A Bíblia é o único registro autorizado da revelação especial de Deus. Sem ela, não poderíamos conhecer o plano de salvação em Jesus Cristo. Romanos 10:14-17 questiona como as pessoas crerão se não ouvirem, e como ouvirão se não houver quem pregue.
• O que é o cânon? Defenda com a Escritura. O cânon é a coleção de livros que a igreja reconhece como divinamente inspirados e autoritativos. Ele não foi criado pela igreja, mas reconhecido por ela.
Defesa: O cânon do Antigo Testamento é validado pelo próprio Jesus e pelos apóstolos, que frequentemente citam o Antigo Testamento como autoridade (Mateus 5:17-18; Lucas 24:44). O cânon do Novo Testamento foi reconhecido ao longo do tempo com base em critérios como apostolicidade (escrito ou endossado por um apóstolo), universalidade (aceito por toda a igreja) e ortodoxia (consistência com a verdade revelada).
• Defina e defenda a “suficiência” das Escrituras. A suficiência das Escrituras significa que a Bíblia contém tudo o que é necessário para a fé e a vida cristã, para o conhecimento de Deus e para a salvação. Não precisamos de novas revelações, profecias ou tradições.
Defesa: A Bíblia afirma sua própria suficiência em II Timóteo 3:16-17. Em Judas 3, o autor fala da “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos”.
• O que é peculiar sobre a interpretação reformada das Escrituras? A interpretação reformada, ou hermenêutica, é caracterizada por sua ênfase no sola Scriptura (a Bíblia como única regra de fé e prática), na interpretação literal-histórica (entender o texto no seu contexto histórico, cultural e gramatical), e na analogia da fé (interpretar uma passagem à luz do ensino claro de toda a Escritura).
• Quais os princípios que devem guiar a nossa interpretação das Escrituras?
Oração e dependência do Espírito Santo (I Coríntios 2:14).
Interpretação literal-histórica-gramatical: O texto deve ser entendido em seu contexto original.
A analogia da fé: A Escritura interpreta a Escritura. As passagens obscuras devem ser entendidas à luz das passagens mais claras.
A centralidade de Cristo: A Bíblia inteira aponta para Cristo.
• Defina e defenda a “inerrância” das Escrituras. A inerrância das Escrituras significa que, na sua forma original, a Bíblia é totalmente verdadeira e sem erro em tudo o que ela afirma, seja em questões de fé, história ou ciência.
Defesa: A Bíblia não pode errar porque Deus, seu autor, não pode mentir ou errar (Tito 1:2). Jesus defendeu a inerrância do Antigo Testamento, afirmando: “A Escritura não pode ser anulada” (João 10:35) e que “nenhum jota ou til jamais passará da lei” (Mateus 5:18).
• Qual é o principal ensino das Escrituras? O principal ensino das Escrituras é “O que o homem deve crer a respeito de Deus e qual o dever que Deus requer do homem.” (Catecismo Maior de Westminster).
C. Deus e o seu mundo (CFW 2-5; CM 7-19; BC 4-11)
• O que é Deus? Deus é o Ser infinito, onipotente, onipresente, onisciente e perfeitamente santo. Ele é Espírito, incriado e eterno. “Deus é espírito infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.” (Breve Catecismo, Pergunta 4).
• Explique e defenda a doutrina da Trindade. A doutrina da Trindade afirma que há um só Deus verdadeiro que existe em três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. Cada pessoa é plenamente Deus, mas há uma distinção de pessoa e um relacionamento eterno de subordinação funcional.
Defesa: As Escrituras revelam a Trindade em vários momentos, como no batismo de Jesus (Mateus 3:16-17), na Grande Comissão (Mateus 28:19) e na bênção apostólica (II Coríntios 13:14).
• Quais são os atributos de Deus? (textos) Os atributos de Deus são as perfeições de seu caráter. Eles são divididos em comunicáveis e incomunicáveis. Atributos Incomunicáveis (Deus tem, o homem não):
Simplicidade: Deus é um ser indivisível. (João 4:24)
Asseidade: Deus existe por si mesmo. (Êxodo 3:14)
Imutabilidade: Deus não muda. (Malaquias 3:6)
Onipotência: Deus é todo-poderoso. (Gênesis 17:1)
Onipresença: Deus está em toda parte. (Salmo 139:7-12)
Onisciência: Deus sabe tudo. (I João 3:20)
Eternidade: Deus não tem começo nem fim. (Salmo 90:2)
Atributos Comunicáveis (o homem os possui em medida limitada):
Santidade: Deus é separado do pecado. (Levítico 11:44)
Justiça: Deus sempre age de acordo com seu caráter. (Salmo 145:17)
Bondade: Deus é benevolente. (Salmo 107:8)
Amor: Deus se doa. (João 3:16)
Misericórdia: Deus tem compaixão. (Salmo 103:8)
Sabedoria: Deus usa seu conhecimento para agir. (Romanos 16:27)
Verdade: Deus é verdadeiro e fiel. (João 14:6)
• Quais deles são comunicáveis? Santidade, justiça, bondade, amor, misericórdia, sabedoria e verdade.
• Quais deles são incomunicáveis? Simplicidade, asseidade, imutabilidade, onipotência, onipresença, onisciência e eternidade.
• O que são os decretos de Deus? Os decretos de Deus são o seu plano eterno e soberano que estabeleceu, desde a eternidade, tudo o que viria a acontecer. Eles são imutáveis e eficazes.
• Qual a diferença entre a visão infralapsariana e supralapsariana dos decretos de Deus? Ambas as visões são calvinistas. A diferença está na ordem lógica dos decretos de Deus, especificamente em relação à queda do homem:
Supralapsarianismo: Entende que Deus decretou a eleição e a reprovação antes de decretar a permissão da queda do homem. A ordem lógica seria: 1) Eleição/Reprovação, 2) Criação, 3) Queda, 4) Provisão para a salvação.
Infralapsarianismo: Entende que Deus decretou a permissão da queda do homem antes de decretar a eleição e a reprovação. A ordem lógica seria: 1) Criação, 2) Queda, 3) Eleição/Reprovação, 4) Provisão para a salvação.
• Como Deus executa os seus decretos? Deus executa os seus decretos principalmente através das obras da criação e da providência.
• O que é a obra da criação de Deus? É o ato livre e soberano de Deus de chamar o universo à existência do nada (creatio ex nihilo) em um período de seis dias, e de forma perfeita, conforme narrado em Gênesis 1.
• Discuta os dias da criação. A Bíblia descreve a criação em seis dias literais de 24 horas (Gênesis 1:1-2:3; Êxodo 20:11). Esta é a visão tradicional e a mais consistente com a narrativa bíblica, que usa o termo “dia” com as expressões “tarde e manhã”.
• Avalie biblicamente a teoria da evolução. A teoria da evolução, que propõe que todas as formas de vida surgiram de um ancestral comum através de processos naturais e aleatórios, contradiz a narrativa bíblica da criação direta e sobrenatural de Deus. A Bíblia ensina que Deus criou as espécies “conforme a sua espécie” (Gênesis 1), e não através de uma evolução gradual.
• O que é a providência de Deus? A providência de Deus é o seu contínuo cuidado e governo sobre todas as suas criaturas e ações, preservando-as, guiando-as, e dirigindo-as para o cumprimento de seu plano eterno.
• O que é um milagre? Um milagre é uma intervenção especial de Deus que suspende ou altera as leis naturais que Ele mesmo estabeleceu, para cumprir um propósito sobrenatural.
• Milagres ocorrem hoje? Explique. A teologia reformada entende que os milagres no sentido de sinais e maravilhas (como a multiplicação dos pães ou a ressurreição dos mortos) foram mais frequentes em períodos específicos da história da redenção para autenticar a revelação e os mensageiros de Deus (Moisés, Elias, Jesus e os apóstolos). Embora Deus ainda possa intervir de forma sobrenatural em resposta à oração, a ocorrência de milagres como sinais de validação de novos ministérios não é a norma hoje.
• Deus é responsável pelo pecado? Não. Deus não é o autor do pecado. O pecado é a escolha livre do homem em desobedecer a Deus (Tiago 1:13).
• Ele decretou o pecado? Não. A Confissão de Fé de Westminster (Cap. 3, Sec. 1) afirma que Deus ordenou tudo o que acontece, mas de uma forma que Ele não é o autor ou aprovador do pecado. O decreto de Deus sobre o pecado é um decreto permissivo, onde Ele permite que o pecado aconteça para a sua própria glória.
• Ele permitiu o pecado? Sim. Deus permitiu que o pecado ocorresse para que, através da redenção, sua justiça e misericórdia fossem manifestadas de forma gloriosa.
• Se Deus é bom e todo-poderoso, explique os fenômenos da AIDS, das crianças com má-formação congênita, dos desastres naturais. Esses fenômenos são consequências da queda do homem e da maldição do pecado sobre toda a criação (Romanos 8:20-22). Eles não são causados diretamente por um ato de Deus, mas são o resultado de um mundo caído. Deus, em sua soberana providência, permite que essas coisas ocorram, mas Ele as usa para Seus próprios propósitos, como para a disciplina, para revelar nossa necessidade de salvação e para manifestar Sua glória na redenção.
• Discuta os ensinos bíblicos sobre predestinação, eleição e reprovação.
Predestinação: O plano eterno e soberano de Deus. Efésios 1:11 diz: “nele fomos também feitos herança, predestinados conforme o propósito daquele que faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade.”
Eleição: A parte da predestinação que se refere à escolha soberana e amorosa de Deus para a salvação de uma multidão de pecadores, antes da fundação do mundo (Efésios 1:4).
Reprovação: A parte da predestinação que se refere ao decreto de Deus de não escolher alguns para a salvação, mas de passá-los para a condenação justa de seus pecados. Romanos 9:22-23 fala dos “vasos de ira preparados para a perdição.”
• Distinga a diferença entre o ensino reformado e o arminiano a respeito desses pontos.
Arminianismo: A predestinação é baseada no presciência (pré-conhecimento) de Deus da fé do indivíduo. A eleição é condicional à fé humana. A reprovação é o não-eleger aqueles que Deus sabia que não iriam crer. O livre-arbítrio é central para a salvação.
Reforma: A eleição é incondicional. Ela não se baseia em nada que Deus viu no homem. É baseada na pura vontade de Deus (Efésios 1:4-5). A reprovação é um decreto soberano para a glória de Deus.
• Essas doutrinas são compatíveis com a crença no livre-arbítrio e na responsabilidade humana? Sim. A Confissão de Fé de Westminster afirma que o homem tem livre-arbítrio, mas que em seu estado caído, ele está em escravidão ao pecado e não é capaz de escolher o bem espiritual. A eleição não anula a responsabilidade humana de crer, mas a graça de Deus torna possível para o pecador exercer o seu livre-arbítrio para o bem, que ele não podia fazer por si só.
• Quais são alguns resultados práticos da fé na doutrina da eleição na vida cristã?
Humildade (não há razão para se orgulhar da salvação).
Confiança e segurança na salvação.
Zelo missionário (Deus tem um povo a ser salvo).
Ação de graças.
• Existe um mal personificado? Explique a partir das Escrituras. Sim. Satanás é um ser espiritual pessoal, um anjo caído. Ele é o inimigo de Deus e de Seu povo, e o “príncipe deste mundo” (João 12:31). Ele tentou Jesus (Mateus 4), é o “acusador dos irmãos” (Apocalipse 12:10), e trabalha para tentar e destruir o povo de Deus (I Pedro 5:8).
D. Humanidade (CFW 4, 6, 9; CM 14-17, 21-29; BC 8-10)
Qual é o fim principal do homem? O fim principal do homem é “glorificar a Deus e gozá-lo para sempre” (Breve Catecismo, Pergunta 1).
Qual é a suprema atividade do homem? (“O que Deus requer do homem?” - Catecismo) A suprema atividade do homem é a obediência à vontade revelada de Deus, resumida nos Dez Mandamentos. O Catecismo diz que “o dever principal do homem que Deus requer é obediência à sua vontade revelada” (CM, Pergunta 91).
O que a Bíblia ensina sobre a criação dos seres humanos? A Bíblia ensina que o homem foi criado por Deus no sexto dia da criação (Gênesis 1:26-27), do pó da terra, e que Deus soprou em suas narinas o fôlego de vida, tornando-o um ser vivente (Gênesis 2:7). Ele foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gênesis 1:26).
De que maneira o homem é criado à imagem e semelhança de Deus? O homem é criado à imagem de Deus em suas capacidades morais, intelectuais, sociais e espirituais. Ele possui razão, vontade e consciência, e é capaz de se relacionar com Deus e de viver em santidade.
São todos os homens à imagem e semelhança de Deus? A que extensão? Sim. Todos os homens, mesmo após a queda, ainda carregam a imagem de Deus (Gênesis 9:6). No entanto, essa imagem foi distorcida e corrompida pelo pecado. O pecado afetou todas as áreas do ser humano.
De onde vem a alma dos homens? Quando? Existem duas visões principais:
Traducianismo: A alma é transmitida dos pais para os filhos através da geração natural, juntamente com o corpo.
Criacionismo: A alma é criada diretamente por Deus no momento da concepção e unida ao corpo. A teologia reformada não tem uma posição definida sobre este ponto.
O que é pecado? O pecado é “qualquer falta de conformidade com, ou transgressão da Lei de Deus” (Breve Catecismo, Pergunta 14).
Discuta a culpa do pecado e a corrupção do pecado.
Culpa do Pecado: É a responsabilidade legal do pecado. Adão, como representante da raça humana, pecou, e sua culpa foi imputada (atribuída) a todos os seus descendentes. Portanto, todos nascemos com a culpa do pecado de Adão.
Corrupção do Pecado: É a mancha moral do pecado. O pecado de Adão corrompeu a sua natureza, e essa natureza corrompida é herdada por todos os seus descendentes. Nascemos com uma natureza inclinada para o mal.
Defina e discuta o pecado original. O pecado original é o pecado de Adão. É chamado assim porque foi a origem do pecado para toda a humanidade. Ele se manifesta em dois aspectos: a culpa do pecado de Adão (imputada a nós) e a corrupção de sua natureza (herdada por nós).
Existe qualquer bem remanescente no homem caído, pecador? Explique. Sim, existe o chamado “bem cívico” ou “graça comum”. O homem caído ainda é capaz de atos de bondade, justiça e amor para com o seu próximo. No entanto, esses atos não são feitos com a intenção de glorificar a Deus e não são suficientes para a salvação.
De que maneiras o homem peca? O homem peca de duas maneiras: por pensamento, palavra e ação e por omissão (deixar de fazer o que Deus ordenou).
Quais são algumas consequências do pecado?
Separação de Deus (Isaías 59:2).
Morte física e espiritual (Romanos 6:23).
Maldição sobre a criação (Gênesis 3:17-19).
Sofrimento e dor.
A vontade do homem é livre? Explique. Sim, a vontade do homem é livre no sentido de que ele faz escolhas voluntárias e não é coagido. No entanto, em seu estado caído, sua vontade está em escravidão ao pecado. Ele tem a liberdade de escolher, mas só pode escolher o mal.
A vontade de Adão era livre antes da queda? Explique. Sim. Antes da queda, Adão tinha o poder de não pecar (posse non peccare) e de não pecar. Sua vontade era livre no sentido de que ele podia escolher tanto o bem quanto o mal.
Pode o pecador fazer qualquer bem? Explique. Sim, ele pode fazer o chamado “bem cívico” (I Coríntios 10:31). Ele pode ser honesto, justo e amoroso com o próximo. No entanto, em um sentido espiritual, ele não pode fazer nada que seja aceitável para Deus.
O pecador tem livre-arbítrio para crer? Explique. Não. Em seu estado caído, o pecador está “morto em delitos e pecados” (Efésios 2:1) e é incapaz de crer. É por isso que o Espírito Santo deve regenerá-lo para que ele possa crer.
O crente tem livre-arbítrio? Explique. Sim. Após a conversão, o crente é liberto da escravidão do pecado e tem o poder de escolher o bem.
E. O caminho da salvação (CFW 7-8; CM 30-56; BC 12, 20-28)
O que é um pacto? Um pacto é um acordo de Deus com o homem, que estabelece promessas e obrigações. Ele é a forma como Deus se relaciona com o homem.
O que é o Pacto de Obras (vida)? Quais são as suas partes? É a aliança que Deus fez com Adão no Éden (Gênesis 2:16-17). Suas partes são: a promessa de vida eterna em troca de obediência perfeita e a ameaça de morte em caso de desobediência. Adão era o representante de toda a humanidade.
Existe alguma validade presente do Pacto de Obras? Sim. Embora a aliança tenha sido quebrada, a sua obrigação continua. Nenhum homem pode ser salvo por obras, pois ninguém é capaz de cumprir a lei perfeitamente. Por isso, a maldição da lei permanece (Gálatas 3:10).
O que é o Pacto da Redenção? Quais são as suas partes? O Pacto da Redenção é um acordo feito na eternidade entre o Pai e o Filho. O Pai prometeu ao Filho um povo para ser salvo, e o Filho concordou em se encarnar e morrer pelos pecados desse povo. O Espírito Santo foi prometido para aplicar essa obra de salvação aos eleitos.
Discuta o Pacto da Graça. O Pacto da Graça é o acordo de Deus em dar a salvação gratuitamente a pecadores, por meio da fé em Jesus Cristo. É a forma como Deus aplica a salvação que foi conquistada no Pacto da Redenção. Ele se manifesta em várias alianças ao longo da história bíblica (Adão, Noé, Abraão, Moisés, Davi).
Como o Pacto da Graça está relacionado a:
O Pacto Abraâmico: O Pacto da Graça é revelado no Pacto Abraâmico, onde a promessa de salvação pela fé é feita a Abraão e sua descendência (Gálatas 3:6-9).
O Pacto Mosaico: O Pacto Mosaico (a Lei) é um pacto de obras que não cancela o Pacto da Graça, mas o serve. Ele revela o pecado e a necessidade de um Salvador.
O Pacto Noaico: O Pacto Noaico é um pacto de graça comum para toda a humanidade, enquanto a Aliança da Graça é um pacto de salvação para os eleitos.
Discuta a relação entre a Nova e a Antiga Aliança. A Nova Aliança (Hebreus 8) é o cumprimento e aperfeiçoamento das promessas e tipos da Antiga Aliança. Ela é a Aliança da Graça em sua forma final e perfeita, mediada por Cristo. Na Nova Aliança, a lei de Deus é escrita nos corações dos crentes e o Espírito Santo é derramado abundantemente.
Explique e defenda a doutrina da pessoa de Cristo. A doutrina da pessoa de Cristo afirma que Jesus Cristo é plenamente Deus e plenamente homem em uma única pessoa, sem mistura ou confusão das duas naturezas.
Discuta brevemente as naturezas de Cristo, incluindo:
Cristo era uma pessoa humana? Sim, perfeitamente humana. Ele teve um corpo, uma alma e experimentou todas as limitações humanas (fome, cansaço, dor).
Ele tinha uma alma? Sim. Ele disse: “Minha alma está profundamente triste” (Mateus 26:38).
O que é kenosis? A kenosis (Filipenses 2:7) se refere ao “esvaziamento” de Cristo ao se encarnar. Ele não se esvaziou de sua divindade, mas se esvaziou de sua glória e de suas prerrogativas divinas, aceitando as limitações de sua humanidade.
Na sua encarnação, ele abriu mão de quaisquer dos seus atributos divinos? Não. Cristo não abriu mão de sua onisciência, onipotência, onipresença ou qualquer outro atributo. No entanto, ele escolheu não usar esses atributos em sua forma completa, mas de acordo com sua vontade e a vontade do Pai.
Defina os seguintes nomes:
Jesus: “Javé é Salvação”. É o nome dado por Deus ao seu Filho (Mateus 1:21).
Cristo: “Ungido”. Tradução grega de Messias.
Filho do Homem: Título usado por Jesus para se referir a si mesmo. Enfatiza sua humanidade e sua identidade com o Messias do Antigo Testamento (Daniel 7).
Filho de Deus: Enfatiza a divindade de Jesus e seu relacionamento único com Deus Pai.
Senhor: “Adonai” (hebraico), “Kyrios” (grego). Título que designa a divindade de Jesus, a quem se deve toda a honra e adoração.
Cordeiro de Deus: Título que remete ao cordeiro sacrificial do Antigo Testamento, que tira o pecado do mundo (João 1:29).
Como Cristo nasceu? Cristo nasceu de forma sobrenatural, do Espírito Santo, no ventre da virgem Maria (Mateus 1:18-25).
Explique e defenda o nascimento virginal. O nascimento virginal significa que Jesus foi concebido pelo poder do Espírito Santo sem a intervenção de um pai humano.
Defesa: As Escrituras ensinam isso claramente em Mateus 1:18-25 e Lucas 1:34-35.
Reconstitua a revelação da pessoa e da obra de Cristo a partir do Antigo Testamento.
Promessa Inicial: Gênesis 3:15, a “semente da mulher” que esmagará a cabeça da serpente.
Sacerdote e Rei: Melquisedeque (Gênesis 14; Salmo 110; Hebreus 7).
Profeta como Moisés: Deuteronômio 18:15.
O Servo Sofredor: Isaías 53.
O Rei Eterno da linhagem de Davi: II Samuel 7; Salmo 2; 110.
A pedra rejeitada: Salmo 118:22.
O que é a humilhação de Cristo? É o período em que Cristo se submeteu à vontade do Pai, esvaziando-se de sua glória, nascendo de uma mulher, vivendo em obediência, sofrendo e morrendo na cruz.
Defina e distinga a obediência passiva e a ativa de Cristo.
Obediência Ativa: A vida perfeita de obediência de Cristo à Lei de Deus. Ele cumpriu toda a Lei em nosso lugar para nos dar uma justiça perfeita (Romanos 5:19).
Obediência Passiva: O sofrimento e a morte de Cristo para pagar a pena do pecado. Ele sofreu a punição que nós merecíamos (I Pedro 2:24).
O que aconteceu na ressurreição de Cristo? Cristo ressuscitou corporalmente, no terceiro dia, com um corpo glorificado. A ressurreição é a prova de sua divindade e de que a sua obra de salvação foi aceita por Deus Pai (Romanos 1:4).
Quais são os ofícios de Cristo? Como ele os executou? Cristo executou três ofícios:
Profeta: Revelou a vontade de Deus (Hebreus 1:1-2).
Sacerdote: Ofereceu-se como sacrifício para os pecados e intercede por nós (Hebreus 7:25).
Rei: Governa e protege a sua Igreja (Efésios 1:22).
Quem é o único redentor dos eleitos de Deus? O único redentor dos eleitos de Deus é Jesus Cristo (I Timóteo 2:5).
O que é um redentor? Um redentor é aquele que compra ou resgata algo que estava em escravidão ou cativeiro. Jesus nos resgatou da escravidão do pecado e de Satanás, pagando o preço de nossa redenção.
O que é propiciação? Propiciação é o ato de Deus Pai de apaziguar sua própria ira contra o pecado através da morte sacrificial de Jesus na cruz (I João 2:2; Romanos 3:25).
Por que ela é necessária? A propiciação é necessária por causa da santidade e justiça de Deus. O pecado é uma ofensa à sua santidade e deve ser punido.
Por que viver uma vida boa não é suficiente para herdar a salvação? Porque a salvação requer obediência perfeita e justiça perfeita, algo que nenhum homem pode alcançar (Romanos 3:23).
O que resta da obra de Cristo a ser feita? Nada. A obra de redenção de Cristo está consumada. Ele disse: “Está consumado” (João 19:30).
Os crentes do Antigo Testamento eram salvos por Cristo? Explique. Sim. Eles foram salvos por meio da fé no Messias que viria, assim como nós somos salvos pela fé no Messias que já veio (Hebreus 11).
Daqueles por quem Cristo morreu, algum se perderá? Não. Aqueles por quem Cristo morreu (os eleitos) serão salvos, porque a obra de Cristo foi eficaz para eles.
F. Salvação consumada (CFW 10-13; CM 57-60, 67-68, 70-71, 74-75, 77-78; BC 29-36)
O que é a ordo salutis? A ordo salutis é a ordem lógica e progressiva dos passos da salvação, como a vocação eficaz, a regeneração, a conversão, a justificação, a adoção, a santificação e a glorificação.
Como explicar o plano de salvação a um incrédulo?
A natureza de Deus: Deus é santo e justo.
A condição do homem: O homem é pecador e está separado de Deus.
A obra de Cristo: Jesus, o Filho de Deus, morreu na cruz para pagar a pena do pecado.
A resposta do homem: O homem deve se arrepender de seus pecados e crer em Jesus Cristo como seu Salvador e Senhor.
O resultado: O homem é justificado e tem a vida eterna.
Defina e defenda a doutrina da “vocação eficaz”. A vocação eficaz é o chamado do Espírito Santo que acompanha o chamado do evangelho, levando o pecador a responder com fé e arrependimento (João 6:44).
Defesa: O evangelho é pregado a todos (chamado externo), mas somente os eleitos são levados a crer por um chamado interior e irresistível do Espírito Santo.
Baseado em quê Deus chama alguém para a salvação? Deus chama alguém para a salvação com base no seu eterno decreto de eleição, não no mérito humano (Romanos 9:11-13; II Timóteo 1:9).
Como os infantes podem ser chamados? A Confissão de Fé de Westminster (Capítulo 10, Sec. 3) afirma que “os eleitos que morrem na infância, sendo incapazes de serem chamados externamente pelo ministério da Palavra, são regenerados e salvos pelo Espírito Santo, que opera quando, onde e como quer.”
Pode alguém que não foi chamado pelo Espírito Santo ser salvo? Explique e defenda. Não. A Bíblia ensina que a salvação é inteiramente obra de Deus. Ninguém pode vir a Cristo se o Pai não o trouxer (João 6:44).
Jesus é realmente o único caminho para a salvação? Sim. Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14:6).
O que acontece com aqueles que nunca tiveram a chance de ouvir sobre Jesus? A Bíblia ensina que eles são indesculpáveis (Romanos 1:18-20) e serão julgados com base na revelação geral que eles tinham, mas não serão salvos, pois a salvação é somente em Cristo.
O acontece com os seguidores sinceros de outras religiões? A sinceridade não é suficiente para a salvação. Se eles não crêem em Cristo, não serão salvos (João 3:18).
Defina e defenda a doutrina da justificação. A justificação é um ato de livre graça de Deus pelo qual Ele perdoa todos os nossos pecados e nos aceita como justos diante dEle, não por qualquer coisa que tenhamos feito, mas somente pela justiça de Cristo imputada a nós e recebida somente pela fé (Romanos 3:24-28; 5:1).
Quando um cristão é justificado? Um cristão é justificado no momento em que ele crê em Cristo. No entanto, o ato de justificação em si é um decreto eterno de Deus que foi manifestado no tempo.
O que acontece com o cristão que peca depois de justificado? Ele não perde a sua justificação. Seus pecados já foram perdoados na cruz. No entanto, ele perde a comunhão com Deus e deve se arrepender e confessar seus pecados para ser restaurado.
Como eram os crentes justificados na antiga dispensação? Os crentes do Antigo Testamento eram justificados da mesma forma que nós somos: pela fé na obra redentora de Cristo. O sangue de animais era um tipo do sacrifício perfeito de Cristo.
Defina e defenda a doutrina da Adoção. A adoção é um ato de livre graça de Deus, pelo qual somos recebidos no número dos filhos de Deus, e temos direito a todos os seus privilégios (Efésios 1:5; Romanos 8:15).
Defina e defenda a doutrina da Santificação. A santificação é a obra de Deus pelo qual o crente é progressivamente libertado do poder do pecado e transformado à imagem de Cristo. Ela é progressiva e contínua.
Defesa: I Tessalonicenses 5:23 diz que Deus nos santifica por completo. Filipenses 1:6 diz que “aquele que começou a boa obra em vós a completará até o Dia de Cristo Jesus”.
Pode alguém tornar-se perfeito (completamente santificado) nesta vida? Não. A perfeição total (glorificação) só ocorrerá no céu.
G. Salvação aplicada (CFW 14-18; CM 72-73, 76, 79-81, 153; BC 86-87)
O que é a fé salvadora? A fé salvadora é uma graça do Espírito Santo que nos capacita a aceitar e confiar somente em Jesus Cristo para a salvação. Ela é a única condição para a justificação.
De onde vem a fé salvadora? A fé salvadora é um dom de Deus (Efésios 2:8-9).
O que se crê na fé salvadora? A fé salvadora crê na veracidade da Palavra de Deus e confia em Jesus Cristo como o único Salvador e Senhor.
Toda fé é a mesma coisa? Não. Existe uma fé histórica (crer nos fatos sobre Jesus), uma fé temporal (crer por um tempo e depois cair) e uma fé salvadora.
Defina “arrependimento”. O arrependimento é uma graça do Espírito Santo que nos capacita a reconhecer, lamentar e abandonar o pecado, e a nos voltar para Deus.
Em que sentido o arrependimento é necessário? O arrependimento é necessário para a salvação (Lucas 13:3), pois mostra a realidade da fé salvadora.
Como devemos confessar os nossos pecados? Devemos confessar nossos pecados a Deus, pedindo perdão em nome de Cristo. E, se pecamos contra um irmão, devemos confessar a ele e pedir perdão.
O que são boas obras? As boas obras são atos de obediência que o crente faz em gratidão a Deus pela salvação.
Qual é a relação entre fé e obras? Fé e obras não são opostas. A fé é o instrumento para a salvação, e as obras são o fruto dessa fé. “A fé sem obras é morta” (Tiago 2:17).
As boas obras são necessárias para a salvação? Não são necessárias para a justificação, mas são o resultado necessário e a evidência da fé salvadora.
Podem as nossas boas obras salvar-nos? Não. Elas não podem nos salvar, pois a salvação é somente pela graça (Romanos 3:28; Efésios 2:8-9).
Os incrédulos podem praticar boas obras? Sim, eles podem fazer o “bem cívico” (atos que são externamente bons), mas não podem fazer obras espiritualmente boas que agradem a Deus.
Defina e defenda a doutrina da perseverança. A perseverança dos santos é a doutrina que ensina que aqueles que foram verdadeiramente regenerados por Deus perseverarão na fé até o fim.
Defesa: Filipenses 1:6 afirma que “aquele que começou a boa obra em vós a completará até o dia de Cristo Jesus”.
Pode alguém salvo perder a salvação eternamente? Não. Se alguém verdadeiramente foi salvo, ele não pode perder sua salvação.
Do que depende um crente perseverante? A perseverança depende da obra do Espírito Santo em nos guardar (I Pedro 1:5).
Pode alguém ter certeza de sua salvação? Sim. Os crentes podem ter certeza de sua salvação através do testemunho do Espírito Santo em suas vidas, da promessa da Palavra e da evidência de uma vida transformada.
Como alguém pode saber que é salvo? Ele pode saber que é salvo se: 1) o Espírito Santo o testifica em seu coração (Romanos 8:16); 2) se ele ama a Deus e seus irmãos (I João 4:7-8); e 3) se ele tem o desejo de obedecer a Deus e viver uma vida santa.
O que alguém que não tem a certeza da salvação deve fazer? Ele deve se voltar para a Palavra de Deus, orar e buscar a comunhão com outros crentes, para que a sua fé seja fortalecida e a sua certeza seja confirmada.
H. A vida cristã (CFW 19-20, 22-24; CM 91-152, 154-196; CB 39-84, 88-107)
O que é a Lei Moral? A Lei Moral de Deus é a sua vontade revelada em relação à conduta e ao dever do homem. Ela foi sumariada nos Dez Mandamentos e é eterna e imutável.
Sob a antiga dispensação, que leis, além da Lei Moral, Deus deu a seu povo? Deus deu a Lei Cerimonial (sacrifícios, festas) e a Lei Civil (leis para a vida em sociedade).
Os crentes estão obrigados à lei hoje? Explique e defenda. Os crentes estão obrigados à Lei Moral, mas não à Lei Cerimonial e à Lei Civil. A Lei Moral é o padrão de santidade de Deus e nos guia para viver uma vida que lhe agrada.
O que é Teonomia? A teonomia é a visão de que a Lei Civil do Antigo Testamento ainda se aplica aos governos hoje, e que o governo civil deveria ser regido pela lei mosaica.
Onde a lei de Deus está sumariada? A Lei de Deus está sumariada nos dois grandes mandamentos: amar a Deus acima de todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo (Mateus 22:37-40).
O crente consegue guardar a lei de Deus? Explique e defenda. Não, não de forma perfeita nesta vida. O crente, por causa da carne, ainda peca, mas ele tem o desejo de guardar a lei de Deus (Romanos 7:18-20).
Quais são os meios de graça? Os meios de graça são os canais através dos quais Deus comunica as bênçãos da salvação aos crentes: A Palavra, os Sacramentos (Batismo e Ceia) e a Oração.
O que é a “liberdade cristã”? A liberdade cristã é a liberdade de ser liberto da culpa do pecado, do poder do pecado, e da escravidão da lei como um meio de salvação. Também é a liberdade de agir em áreas que não são explicitamente proibidas pela Bíblia, sem ser julgado.
Quem ou o que é o Senhor da consciência? Somente Deus é o Senhor da consciência (Tiago 4:12; Romanos 14:4). Nenhuma autoridade humana pode nos obrigar a agir contra a nossa consciência.
Como a liberdade cristã se apóia na obrigação cristã para com o Estado? A liberdade cristã não nos dá o direito de desobedecer às leis do governo, a menos que essas leis nos forcem a pecar contra Deus. Devemos nos submeter às autoridades civis, pois elas foram estabelecidas por Deus (Romanos 13:1-7).
O que é o Princípio Regulador? O Princípio Regulador do culto ensina que a adoração a Deus deve ser realizada somente da maneira que Deus ordenou na Sua Palavra (Deuteronômio 12:32; Colossenses 2:23).
Quem deve ser adorado? Somente Deus Pai, Filho e Espírito Santo deve ser adorado.
Quais são as partes ordinárias (ou elementos) do culto? Leitura da Bíblia, pregação, oração, canto de salmos e hinos, administração dos sacramentos, dízimos e ofertas.
Os cristãos devem guardar um dia de descanso? Sim. O quarto mandamento é uma lei moral e o dia de descanso, agora no Novo Testamento, é o domingo, o Dia do Senhor, em comemoração à ressurreição de Cristo (Atos 20:7).
Se eles devem guardar, como? Devemos guardar o domingo, dedicando-o ao culto público e privado, e ao descanso das atividades seculares.
O cristão deve fazer juramento ou voto? Sim. Um juramento é uma invocação de Deus como testemunha. Um voto é uma promessa a Deus. Ambos devem ser feitos somente em questões sérias e importantes, com base nas Escrituras.
Qual deve ser a nossa atitude para com as autoridades civis? Devemos respeitá-las, orar por elas, pagar impostos e obedecê-las em tudo o que não nos obriga a pecar contra Deus (Romanos 13:1-7).
Qual é a relação entre a Igreja e o Estado? A Igreja e o Estado são duas esferas separadas de autoridade que Deus instituiu. Elas devem ser independentes uma da outra, sem que a Igreja domine o Estado ou que o Estado domine a Igreja.
Quais são as obrigações apropriadas da autoridade civil? A autoridade civil deve proteger o bem-estar dos cidadãos, defender a ordem, punir o mal e promover a justiça.
Quais são as obrigações dos crentes para com as autoridades civis? Os crentes devem honrar, orar e se submeter às autoridades civis (Romanos 13:1-7; I Timóteo 2:1-2).
Por quem e para qual propósito foi constituído o casamento? O casamento foi constituído por Deus, para a mútua ajuda entre o homem e a mulher, para o aumento da igreja, e para a prevenção da impureza.
Quem pode (e não pode) casar-se? Todo homem e toda mulher que são capazes podem se casar. Pessoas próximas em grau de consanguinidade e afinidade (parentesco) não podem se casar (Levítico 18).
O que é o divórcio? O divórcio é a quebra do pacto matrimonial.
Sob quais circunstâncias o divórcio é permissível? O divórcio é permissível em caso de adultério (Mateus 19:9) e abandono (I Coríntios 7:15).
O divórcio é uma opção para os que sofrem agressão física ou emocional? A Confissão de Fé de Westminster (Cap. 24, Sec. 6) não menciona o divórcio por agressão. No entanto, o abandono, que pode incluir a agressão, é uma base bíblica.
Os divorciados podem se casar novamente? Sim, aqueles que se divorciaram por razões bíblicas podem se casar novamente.
Um crente deve casar-se com um incrédulo? Não. A Bíblia adverte os crentes a não se casarem com incrédulos (II Coríntios 6:14).
I. A Igreja (CFW 25-26, 30-31; CM 61-66, 69, 82-83, 86)
O que é a igreja universal ou católica? A igreja universal é o corpo de todos os eleitos de Deus, passados, presentes e futuros, unidos a Cristo.
O que é a igreja visível? A igreja visível é a comunidade de todos aqueles que professam a fé em Cristo, juntamente com seus filhos, que se reúnem em congregações locais.
Quais são os atributos da igreja? A Confissão de Fé de Westminster não lista atributos da igreja, mas a teologia clássica lista: unidade, santidade, apostolicidade e catolicidade.
Quais são as marcas da igreja? As marcas da igreja são: a pregação da Palavra de Deus, a correta administração dos sacramentos, e a disciplina eclesiástica (Confissão Belga, Artigo 29).
Quem é o cabeça da igreja? Jesus Cristo (Efésios 1:22).
Defina três formas básicas de governo eclesiástico.
Episcopal: O governo da igreja é exercido por bispos.
Congregacional: O governo da igreja reside na congregação local.
Presbiteriano: O governo da igreja é exercido por presbíteros (anciãos) eleitos que compõem conselhos (Presbitérios, Sínodos e Assembleias Gerais).
Quais são os princípios do governo presbiteriano?
Governo por presbíteros: A igreja é governada por conselhos de presbíteros.
Pluralidade de oficiais: Vários presbíteros governam a igreja.
Conexionalismo: As igrejas se reúnem em conselhos maiores.
Qual é o papel da mulher na igreja? As mulheres têm um papel vital na igreja, servindo em todas as áreas, exceto na liderança pastoral ou no ofício de presbítero.
As mulheres podem servir como oficiais na igreja? Não, não como presbíteros ou pastores, de acordo com o Novo Testamento (I Timóteo 2:11-14; I Coríntios 14:34).
O que é subscrição? A subscrição é o ato de um oficial da igreja concordar em se submeter às doutrinas e ao governo da igreja.
Quais são os privilégios compartilhados pelos cristãos? A comunhão dos santos (comunhão com Cristo e uns com os outros) e os meios de graça.
Que deveres os cristãos têm uns para com os outros? Os cristãos têm o dever de se amar, se ajudar, se perdoar, se animar e se exortar mutuamente.
A “comunhão dos santos” impede o direito à propriedade privada? Não. A comunhão dos santos não impede a propriedade privada, mas incentiva o compartilhamento generoso de bens para com os necessitados.
Que autoridade possui a igreja? Explique. A igreja tem autoridade de jurisdição para disciplinar seus membros e de ministério para pregar a Palavra e administrar os sacramentos. Sua autoridade é derivada de Cristo.
Qual é o propósito das censuras eclesiásticas? O propósito das censuras eclesiásticas é: 1) a glória de Deus, 2) o bem-estar do ofensor, e 3) a pureza da igreja.
Que censuras a igreja pode impor? A igreja pode impor censuras como advertência, repreensão, suspensão da Ceia e excomunhão.
Identifique algumas passagens das Escrituras que apóiam a prática da disciplina eclesiástica. Mateus 18:15-20; I Coríntios 5; I Timóteo 5:20.
Quem pode convocar assembleias, sínodos, presbitérios e concílios? Com que propósito? Eles podem ser convocados pelos oficiais da igreja para tratar de questões doutrinárias, disciplinares, e para organizar a vida da igreja.
Que autoridade possuem os concílios eclesiásticos? Como os crentes devem responder a esses concílios? Os concílios eclesiásticos têm autoridade de governo sobre as igrejas que os compõem. Os crentes devem se submeter a eles, desde que suas decisões estejam em conformidade com a Palavra de Deus.
J. As últimas coisas (CFW 32-33; CM 84-85, 87-90; BC 37-38)
O que acontece aos crentes na morte? Na morte, a alma do crente, que é imortal, é levada para a presença de Cristo no céu, onde ela permanece até a ressurreição final (II Coríntios 5:8).
O que acontece aos incrédulos na morte? Na morte, a alma do incrédulo vai para o inferno, onde ela permanece até o juízo final (Lucas 16:23).
Quem será ressuscitado no último dia? Todos os homens, crentes e incrédulos, serão ressuscitados (João 5:28-29).
Quem será julgado no último dia? Todos os homens (Mateus 25:31-46).
Por que eles serão julgados? Os crentes serão julgados para a recompensa de suas obras (II Coríntios 5:10), e os incrédulos serão julgados para a condenação de seus pecados.
Alguém receberá uma segunda chance? Não. A Bíblia ensina que a salvação é possível somente nesta vida (Hebreus 9:27).
Qual é o uso prático da doutrina do julgamento final? A doutrina do juízo final nos leva a viver uma vida santa e a compartilhar o evangelho.
Quando Cristo retornará? Ninguém sabe o dia ou a hora, somente o Pai (Mateus 24:36).
Como será o céu? O céu será um lugar de paz, justiça e comunhão com Deus, onde não haverá mais pecado, dor ou sofrimento. O céu será a Nova Jerusalém (Apocalipse 21).
Existe um inferno? Sim. Jesus falou sobre o inferno como um lugar de sofrimento eterno (Mateus 25:41).
O que é aniquilacionismo? O aniquilacionismo é a visão de que os ímpios, após a morte e o juízo, serão aniquilados e deixarão de existir, em vez de sofrerem o castigo eterno. Essa visão não é bíblica.
Qual é a sua visão do Milênio?
Pré-milenismo: Cristo retornará antes de um reinado de 1000 anos.
Pós-milenismo: O evangelho triunfará e haverá um milênio de paz, e depois Cristo retornará.
Amilenismo: O milênio é simbólico e se refere ao reinado espiritual de Cristo com os crentes no céu e na terra hoje. Essa é a visão da Confissão de Fé de Westminster.
K. Outras questões
O que a Bíblia ensina sobre a operação do Espírito Santo no Antigo Testamento? No Antigo Testamento, o Espírito Santo operava de forma seletiva e temporária, capacitando profetas, sacerdotes, juízes e reis para realizarem as tarefas que Deus lhes dava.
Qual é a função do Espírito Santo hoje? No que ela difere do passado? A função do Espírito Santo hoje é habitar em todos os crentes, santificá-los, capacitá-los para o serviço, e selá-los para a redenção final. No passado, o Espírito operava de forma seletiva e temporária. Hoje, ele habita permanentemente em todos os crentes.
O que aconteceu no Pentecostes? Como isso se relaciona com a igreja hoje? No Pentecostes (Atos 2), o Espírito Santo foi derramado sobre os discípulos, dando-lhes poder para testemunhar. Isso marca o início da Nova Aliança e o início da igreja.
Descreva a distinção entre os dons e o fruto do Espírito. Os dons do Espírito são habilidades que o Espírito concede aos crentes para o serviço da igreja. O fruto do Espírito é o caráter que o Espírito produz na vida dos crentes (Gálatas 5:22-23).
O Espírito concede dons hoje? Sim. O Espírito Santo continua a dar dons para edificar a igreja.
Existem dons mencionados na Escrituras e que não são dados hoje? A visão cessacionista, comum na teologia reformada, entende que os dons de sinal (como línguas e profecia) cessaram com a morte dos apóstolos, enquanto os dons de serviço (ensino, exortação) continuam.
A respeito da obra do Espírito Santo, o que o Novo Testamento nos ensina sobre:
Como ele vem? Ele vem por meio da regeneração (Tito 3:5).
Como ele opera? Ele opera através da Palavra, da oração e da comunhão.
O que ele faz? Ele convence o mundo do pecado, regenera o pecador, santifica o crente e o capacita para o serviço.
Qual é o seu ministério? O seu ministério é glorificar a Cristo.
Como você responde a carismáticos, pentecostais e neopentecostais quanto às crenças que eles têm sobre a obra do Espírito Santo? Devemos responder com amor e respeito, mas também com base nas Escrituras, mostrando que o propósito do Espírito Santo é glorificar a Cristo e que os dons devem ser usados para a edificação da igreja, com ordem.
Como você responde às crenças dos:
Mórmons: Mórmons não são cristãos. Devemos mostrar que a Bíblia é a única regra de fé e prática, e que Jesus é o único mediador.
Testemunhas de Jeová: Eles negam a divindade de Cristo. Devemos mostrar que Jesus é Deus (João 1:1; Hebreus 1:8).
Adventistas do Sétimo Dia: Eles guardam o sábado. Devemos mostrar que o sábado é uma sombra que foi cumprida em Cristo (Colossenses 2:16-17).
L. Sacramentos (CFW 27-29; CM 161-177; BC 91-97)
O que é um sacramento? Explique em linguagem simples. Um sacramento é um sinal visível e sagrado de uma realidade espiritual. É um ato que Cristo instituiu para nos lembrar de sua obra.
Quantos sacramentos há? Há dois sacramentos: Batismo e Ceia do Senhor.
O que acontece na ministração de um sacramento? Na ministração de um sacramento, a graça de Deus é comunicada aos crentes que têm fé.
Cite paralelos entre o Novo e o Antigo Testamento quanto aos sacramentos. O Batismo é paralelo à circuncisão (Colossenses 2:11-12), e a Ceia é paralela à Páscoa.
Do que é o batismo um sinal e selo? O batismo é um sinal do nosso pacto com Deus, e um selo que confirma a realidade do pacto.
Onde esses termos são empregados na Escritura? O termo selo é usado em Romanos 4:11.
Como o último se relaciona ao pedobatismo? O batismo de crianças (pedobatismo) é uma prática que se baseia na unidade do pacto da graça no Antigo e no Novo Testamento.
Em alguma circunstância podemos batizar alguém por imersão? Sim. A forma do batismo não é a essência do batismo. A igreja presbiteriana batiza por aspersão ou afusão, mas a imersão é aceita.
Quem deve ser batizado? Crentes (convertidos) e seus filhos.
Como você lidaria com uma família na sua igreja que não deseja batizar seus filhos? Eu os ensinaria sobre a importância do batismo de crianças e a sua base bíblica, e os exortaria a batizar seus filhos, mas não os obrigaria.
O batismo salva de fato a pessoa que está sendo batizada? Não. O batismo não salva, mas é um sinal de que a pessoa já foi salva (I Pedro 3:21).
Uma pessoa pode ser batizada mais de uma vez? Não. O batismo é um ato que se faz apenas uma vez, pois a realidade que ele simboliza é única e não pode ser repetida.
Em quais circunstâncias? Em nenhuma circunstância.
Qual é o significado da Ceia do Senhor? A Ceia do Senhor é um memorial do sacrifício de Cristo e uma comunhão com Ele e com outros crentes.
O que “acontece” na Ceia? Na Ceia, os crentes são fortalecidos na fé.
Distinga entre as principais visões da Ceia (católica, luterana, reformada e zwingliana).
Católica (transubstanciação): O pão e o vinho se tornam literalmente o corpo e o sangue de Cristo.
Luterana (consubstanciação): Cristo está presente "no, com e sob" o pão e o vinho, mas os elementos não mudam.
Reformada (presença espiritual): Cristo está espiritualmente presente na Ceia, e a sua graça é comunicada ao crente.
Zwingliana (memorial): A Ceia é apenas um memorial, e Cristo não está presente.
Cristo, de alguma maneira, está presente na Ceia? Sim. Ele está espiritualmente presente.
Como os crentes devem celebrar a Ceia? Os crentes devem celebrar a Ceia com arrependimento, fé e autoexame.
Como se deve “proteger” a Ceia? A Ceia deve ser protegida por meio da disciplina eclesiástica.
HISTÓRIA DA IGREJA
A. Introdução
• Qual é o valor do estudo da história da igreja? O estudo da história da igreja nos ajuda a entender o nosso presente, a evitar erros do passado, a apreciar o que Deus fez por meio de seu povo, e a aprender com a vida dos santos.
• Trace uma linha do tempo da história da igreja através dos séculos.
Século 1: Igreja Apostólica (Atos 2).
Séculos 2-3: Perseguição e martírio.
Século 4: Constantino legaliza o cristianismo.
Século 5: O Concílio de Calcedônia.
Séculos 6-10: A Idade Média.
Século 11: O Grande Cisma do Oriente.
Século 12: O monasticismo.
Séculos 13-14: O escolasticismo e a escolástica.
Século 15: Os pré-reformadores.
Século 16: A Reforma Protestante.
Séculos 17-18: O puritanismo e o iluminismo.
Século 19: O modernismo.
Século 20: O fundamentalismo e o neopentecostalismo.
• Qual é o significado dos “solae” da Reforma?
Sola Scriptura: Somente a Escritura é a nossa única regra de fé e prática.
Sola Gratia: A salvação é somente pela graça de Deus.
Sola Fide: A salvação é recebida somente pela fé.
Solus Christus: A salvação é somente em Cristo.
Soli Deo Gloria: Tudo é para a glória de Deus somente.
• Discorra brevemente sobre o desenvolvimento da “teologia da aliança”. A teologia da aliança foi desenvolvida por teólogos reformados como Zwinglio, Bullinger, e, principalmente, Calvino, que a usou para organizar a sua teologia.
B. Localize a data dos acontecimentos abaixo:
A queda de Jerusalém: 70 d.C.
O episcopado monárquico, o cânon e os credos: Século II.
O Concílio de Nicéia: 325.
A escola de Alexandria e a de Antioquia: Século III-IV.
As controvérsias cristológicas e trinitarianas: Século IV-V.
O Concílio de Calcedônia: 451.
As principais heresias:
Montanismo: Século II.
Arianismo: Século IV.
Apolinarismo: Século IV.
Sabelianismo: Século III.
O monasticismo. A Regra de S. Bento: Século IV.
A cristandade e Carlos Magno: 800.
O Grande Cisma: 1054.
A Reforma e a Contra-Reforma: Século XVI.
O Catecismo de Heidelberg e a Confissão Belga: Século XVI.
O Sínodo de Dort: 1618-1619.
O puritanismo inglês: Século XVII.
A Assembleia de Westminster: 1643-1649.
O Pietismo: Século XVII-XVIII.
A Colonização dos EUA e a Guerra de Secessão: Século XVII-XIX.
Os movimentos da Old School e da New School: Século XIX.
O movimento moderno de missões e os irmãos morávios: Século XVIII.
O avivamento inglês do século 18. O metodismo: Século XVIII.
A conferência de Edimburgo e as missões no século 20: 1910.
A Declaração de Bremen: 1934.
C. Denominações: Qual a origem e as marcas distintivas das igrejas abaixo?
Metodista: Surgiu no século XVIII na Inglaterra com John Wesley. Enfatizam a santificação, a experiência pessoal, e a evangelização.
Episcopal: A igreja da Inglaterra, liderada por bispos, após a Reforma Anglicana.
Batista: Surgiram no século XVII na Inglaterra. Enfatizam o batismo de crentes, a autonomia da congregação local e a separação entre igreja e estado.
Menonita: Surgiram na Reforma Radical. Enfatizam a não-violência, o batismo de crentes e a vida comunitária.
Pentecostais: Surgiram no século XX nos EUA. Enfatizam a experiência pessoal com o Espírito Santo, o falar em línguas, e a cura divina.
Presbiteriana: Surgiram na Reforma Escocesa com John Knox. Enfatizam o governo por presbíteros, a soberania de Deus e a teologia da aliança.
Ortodoxa: A igreja do Oriente, que se separou da igreja do Ocidente no Grande Cisma de 1054. Enfatizam a tradição e a iconografia.
Luterana: Surgiram na Reforma Protestante com Martinho Lutero. Enfatizam a justificação pela fé somente e a presença de Cristo na Ceia.
Neopentecostais: Surgiram na segunda metade do século XX. Enfatizam a prosperidade financeira, a batalha espiritual e a cura.
D. História da Reforma
Os pré-reformadores:
Savonarola: Século XV. Frade dominicano que pregou contra a corrupção da igreja.
Huss: Século XV. Reformador checo. Foi queimado na fogueira.
Tyndale: Século XVI. Traduziu a Bíblia para o inglês.
Wyclif: Século XIV. Traduziu a Bíblia para o inglês.
O ambiente da Reforma (Renascentismo, humanismo, as grandes descobertas): O Renascentismo (século XV) e o humanismo (século XIV-XVI) trouxeram um foco na razão e nos textos originais, o que contribuiu para a redescoberta da Bíblia. As grandes descobertas geográficas levaram a uma expansão do mundo, e a invenção da imprensa de Gutenberg (século XV) espalhou as ideias da Reforma.
A Dieta de Worms (1521): Um tribunal imperial em Worms, na Alemanha, onde Martinho Lutero foi julgado e se recusou a se retratar de seus escritos.
Os principais líderes da Reforma; Lutero, Zuínglio e Calvino:
Lutero: Iniciou a Reforma na Alemanha.
Zuínglio: Iniciou a Reforma na Suíça.
Calvino: Continuou a Reforma em Genebra, na Suíça.
A reforma anglicana: A reforma na Inglaterra, que começou com a separação da igreja da autoridade do Papa.
Knox e a reforma escocesa: John Knox liderou a Reforma na Escócia, tornando a Igreja Presbiteriana a igreja nacional.
A Contra-Reforma e a ordem dos Jesuítas: A Contra-Reforma foi a resposta da Igreja Católica à Reforma Protestante. A ordem dos Jesuítas foi criada por Inácio de Loyola para lutar contra o protestantismo.
E. Defina brevemente:
Escolasticismo: Movimento teológico e filosófico que tentou unir a razão e a fé (Século IX-XIII).
Cativeiro Babilônico da Igreja: Termo usado por Lutero para se referir ao domínio do Papado sobre a igreja.
Humanismo: Movimento que focou na razão humana, no conhecimento e na dignidade do homem.
Reforma Radical: Um movimento que surgiu na Reforma, que foi mais radical do que a Reforma Protestante, e que deu origem aos anabatistas.
Puritanismo: Um movimento inglês que tentou purificar a igreja da Inglaterra.
Modernismo: Um movimento que tentou adaptar a fé cristã aos ensinamentos da ciência moderna.
Fundamentalismo: Um movimento que surgiu em oposição ao modernismo, que defende os "fundamentos" da fé cristã.
Neo-ortodoxia: Um movimento teológico que tentou encontrar um caminho entre o modernismo e o fundamentalismo.
Teologia da Libertação: Uma teologia que interpreta a Bíblia a partir da perspectiva do pobre e do oprimido.
F. Personagens da história da Igreja - Identifique brevemente a sua importância e o século em que viveram:
Inácio de Antioquia: Século I-II. Pai da igreja.
Policarpo: Século I-II. Mártir e bispo de Esmirna.
Clemente: Século I. Quarto bispo de Roma.
Marcion: Século II. Herege que rejeitou o Antigo Testamento.
Justino: Século II. Apologista e mártir.
Eusébio de Cesaréia: Século IV. Pai da história da igreja.
Tertuliano: Século II-III. Pai da igreja latina.
Constantino: Século IV. Imperador romano que legalizou o cristianismo.
Crisóstomo: Século IV-V. Pregador de ouro.
Jerônimo: Século IV-V. Traduziu a Vulgata.
Pelágio: Século IV-V. Herege que negou o pecado original.
Agostinho: Século IV-V. O maior teólogo da história da igreja.
João de Damasco: Século VIII. Teólogo e monge.
Bernardo de Clairvaux: Século XII. Líder monástico.
Gregório o Grande: Século VI-VII. Papa que fortaleceu o papado.
Orígenes: Século II-III. Teólogo de Alexandria.
Francisco de Assis: Século XIII. Fundou a ordem franciscana.
Tomás de Aquino: Século XIII. Teólogo da igreja católica.
Anselmo: Século XI. Teólogo e arcebispo.
Wycliffe: Século XIV. Pré-reformador inglês.
Huss: Século XIV-XV. Pré-reformador checo.
Lutero: Século XVI. Iniciou a Reforma.
Tyndale: Século XVI. Traduziu a Bíblia para o inglês.
Melanchthon: Século XVI. Companheiro de Lutero.
Zuínglio: Século XVI. Reformador suíço.
Calvino: Século XVI. Reformador de Genebra.
Knox: Século XVI. Reformador escocês.
“Covenanters”: Século XVII. Escoceses que defenderam o presbiterianismo.
Armínio: Século XVI. Teólogo holandês.
Jonathan Edwards: Século XVIII. Teólogo e pregador americano.
Richard Baxter: Século XVII. Teólogo puritano inglês.
George Whitefield: Século XVIII. Pregador do Grande Avivamento.
John Wesley: Século XVIII. Fundou o metodismo.
Willian Carey: Século XVIII-XIX. Pai das missões modernas.
George Müller: Século XIX. Confiou em Deus para prover os orfanatos.
Charles Spurgeon: Século XIX. O príncipe dos pregadores.
B. B. Warfield: Século XIX-XX. Teólogo e apologista.
Charles Finney: Século XIX. Evangelista americano.
D. L. Moody: Século XIX. Evangelista americano.
G. História da IPB
As primeiras tentativas de implantação do protestantismo no Brasil: A primeira tentativa foi no século XVI, com os huguenotes franceses no Rio de Janeiro (França Antártica).
O padroado: O padroado foi o acordo entre a Igreja Católica e o governo português, onde o governo tinha o direito de nomear bispos e controlar a igreja no Brasil.
Esboço da história de Simonton: Ashbel Green Simonton (1833-1867) foi o primeiro missionário presbiteriano a vir para o Brasil. Ele chegou em 1859 e fundou a primeira igreja presbiteriana em 1862.
Simonton, Blackford e José Manoel da Conceição: Alexander Blackford foi o primeiro missionário presbiteriano a se juntar a Simonton. José Manoel da Conceição foi o primeiro pastor presbiteriano brasileiro.
O primeiro presbitério: O Presbitério do Rio de Janeiro, o primeiro presbitério no Brasil, foi organizado em 1865.
A Igreja e sua relação com a escravidão: No século XIX, a Igreja Presbiteriana no Brasil enfrentou o problema da escravidão. Alguns pastores presbiterianos lutaram contra a escravidão.
A organização do Sínodo de 1888: O Sínodo da Igreja Presbiteriana do Brasil foi organizado em 1888, e a igreja se tornou independente dos missionários americanos.
Carlos Eduardo Pereira e o Cisma de 1903: O Cisma de 1903 foi o resultado do conflito entre a igreja brasileira e os missionários americanos. O presbítero Carlos Eduardo Pereira liderou o cisma, formando a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.
A Conferência do Panamá: A Conferência do Panamá foi realizada em 1916 para discutir a cooperação das missões protestantes na América Latina.
O modus operandi (1917): O modus operandi foi um acordo entre a Igreja Presbiteriana e os missionários americanos que definiu os papéis de cada um na missão.
Erasmo Braga: Erasmo Braga foi um pastor e teólogo presbiteriano que defendeu o modernismo na igreja.
A campanha do centenário: A Campanha do Centenário foi realizada em 1959 para celebrar o centenário da chegada de Simonton ao Brasil.
Problemas e desafios contemporâneos: A Igreja Presbiteriana do Brasil enfrenta desafios como o secularismo, o pluralismo religioso, o neopentecostalismo, e a questão do crescimento da igreja.