MEDITAÇÕES DIÁRIAS PARA O CULTO CRISTÃO EM FAMÍLIA[1]
MEDITAÇÕES SEMANAIS NO BREVE CATECISMO DE WESTMINSTER PARA CULTO DIÁRIO EM FAMÍLIA
PERGUNTA 1. Qual é o fim principal do homem?
RESPOSTA. O fim principal do homem é glorificar a Deus, e gozá-lo para sempre.
Referências: Rm 11.36; 1Co 10.31; Sl 73.25-26; Is 43.7; Rm 14.7-8; Ef 1.5-6; Is 60.21; 61.3.
SEGUNDA
Você quer experimentar a verdadeira felicidade e vida?
Então, viva para aquilo para o que você foi criado.
Você sabe para que foi criado?
É importante saber para que as coisas existem, ou você poderá até causar a morte de alguém.
Se você usar açúcar para salgar a carne, estragará a refeição. E, se usar veneno como tempero, alguém poderá morrer.
Da mesma forma, se você viver principalmente para ficar rico, ou para se divertir, ou para qualquer outro objetivo diferente daquele para o qual você existe, colherá os piores resultados.
Por exemplo:
Um homem destruiu a própria vida e a da sua família por viver principalmente para o álcool.
Embriagado, ele não trabalhava, não ajudava em casa, passava dias nas ruas; os filhos não sabiam o que era ter um pai, e a esposa se sentia decepcionada, frustrada, sobrecarregada e sem perspectiva de vida.
Talvez você não seja dominado pelo álcool, mas pode ser dominado pela raiva, pela mentira, pelo engano, pela manipulação, pelo orgulho, pelo autoengano, pela falsa fé ou pela falsa religiosidade.
Por isso, você precisa que o Criador de todas as coisas lhe diga para que você principalmente existe, e também para reconhecer para o que você tem vivido em lugar desse propósito principal.
O Criador de todas as coisas é o único Deus vivo e verdadeiro.
Ele se revela pela luz da natureza e, de forma mais clara e suficiente, por meio de Sua Palavra, a Bíblia.
E a Palavra de Deus nos ensina que fomos criados principalmente para a glória de Deus.
Contudo, por causa da nossa rebelião contra Deus, passamos a viver para a nossa própria glória.
Mas Deus, sendo amoroso e justo, decidiu perdoar de forma justa — sem que o culpado ficasse impune.
Por essa razão, Jesus encarnou, nasceu, viveu, morreu e ressuscitou, segundo toda a vontade de Deus, no lugar dos culpados.
Somente a salvação de Jesus pode mudar o nosso coração.
Somente vivendo para a glória de Deus é possível experimentar as verdadeiras felicidade e vida.
Procure conhecer toda a Verdade do seu Criador, para saber como viver para a Sua glória.
Procure entender o que significa a glória de Deus.
Reconheça que você precisa da ajuda do seu Criador para experimentar a verdadeira vida e felicidade.
Creia na salvação de Deus, Jesus, e arrependa-se de seus pecados, para ser salvo.
TERÇA
Desde a infância, as pessoas mudam suas fontes de alegria. O prazer pleno de uma criança, ora está em uma coisa, ora em outra. Desde pequenos, vivemos inquietos, mudando de brinquedos; e fazemos o mesmo quando adultos: mudamos de relacionamentos, amizades, endereços, profissões — chegando até a trocar de marido e esposa, e a abandonar os filhos.
Esse comportamento revela o grito da nossa alma. Ela está nos dizendo que precisamos de um prazer do tamanho de Deus. Ou seja, somente o Único Deus Vivo e Verdadeiro pode satisfazer plenamente a nossa alma.
Asafe foi um israelita que observou a prosperidade dos perversos e os invejou.
Ele percebeu que os ímpios aumentavam suas riquezas injustamente e permaneciam sem punição, enquanto os honestos sofriam por viver com retidão.
Notou também que os perversos não experimentavam os mesmos sofrimentos comuns aos demais homens e mulheres, como fome e doenças. Além disso, zombavam de Deus e se sentiam seguros, como se jamais fossem prestar contas de suas injustiças.
Asafe concluiu que o prazer pleno dos perversos era o conforto presente desta vida antes da morte — e isso lhe pareceu muito bom. Ele pensou que poderia experimentar o mesmo caminho.
Mas, antes de desviar os seus pés, Asafe refletiu sobre a vida após a morte, quando todos prestaremos contas de nossos atos a Deus. Ele se lembrou dos ensinos divinos, de que o fim dos perversos será o mais terrível: o eterno juízo de Deus.
Então, Asafe compreendeu que trocar o prazer pleno em Deus pelos prazeres desta vida é a maior das loucuras. E louvou a Deus por não deixá-lo seguir o caminho dos ímpios, por corrigir sua ignorância, estupidez e insensatez, e por fazê-lo lembrar que Deus é o presente mais precioso.
Deus ensinou Asafe a se alegrar plenamente em Deus, a confiar n’Ele e a anunciar Suas verdades.
Só glorifica a Deus quem tem a mesma fé de Asafe.
Essa fé não vem de nós, mas é dom de Deus (Ef 2.8).
Ela só pode ser recebida por meio do ouvir da Palavra de Deus sobre Jesus (Rm 10.14; Ef 2.8-10; Hb 11).
Sem a fé no Único Filho de Deus, o coração humano jamais se satisfará plenamente em Deus.
Deus nos criou para Ele, e nosso coração estará sempre perturbado até repousar em Deus.
(Adaptado de Agostinho.)
Peça a Deus que lhe conceda a fé de Asafe, dos patriarcas, profetas e apóstolos — a fé no verdadeiro Jesus.
Reconheça a Jesus como o único e suficiente Salvador da sua vida, como Aquele que liberta da escravidão dos prazeres injustos.
Creia n’Ele, para que Ele governe completamente a sua vida.
QUARTA
Leitura: Lc 10.38-42
O que mais lhe dá prazer?
Porque vivemos para aquilo que mais nos satisfaz.
Essa é a honra por meio do deleite.
E esse tipo de honra — por meio do deleite — é tão especial, que sem deleite não há honra real.
É exatamente essa honra por meio do prazer em Deus que glorifica o Seu nome.
A glória de Deus é impossível de ser plenamente compreendida, assim como o Seu amor.
Mas, em termos bíblicos, a glória de Deus significa Sua honra, dignidade, majestade e santidade.
Portanto, a vida que glorifica a Deus é aquela que se deleita plenamente n’Ele e em Seu Único Filho.
A história de Marta e Maria é bem conhecida. Elas eram amigas de Jesus.
Certo dia, Jesus se hospedou na casa delas. E Maria se alimentava espiritualmente das palavras de Cristo.
Ela possuía a verdadeira fé salvadora. Reconhecia que Jesus é o Deus que se fez carne e habitou entre nós.
Nada e ninguém trazia mais prazer ao coração de Maria do que Jesus.
O pleno prazer de Maria era o Único Filho de Deus.
Ou seja, diante de tudo o que poderia desfrutar nesta vida, Maria escolheu Jesus.
Se a nossa fé não nos leva a agir como Maria, então não estamos glorificando a Deus, e devemos nos examinar sinceramente para saber se temos, de fato, a fé no verdadeiro Cristo.
O comportamento de Marta é oposto ao de Maria.
Marta se distraía com muitos trabalhos e serviços — no lugar de estar com Jesus.
Ela agia como a maioria das pessoas: se enchendo de entretenimentos, diversões e até responsabilidades, sem tempo para o Salvador.
Às vezes, até igrejas se ocupam com muitos trabalhos — no lugar de priorizar o tempo de qualidade com o Filho de Deus.
Esse comportamento não glorifica a Deus.
Marta chegou a pedir que Jesus repreendesse Maria, para que ela a ajudasse ao invés de ficar aos pés do Senhor.
Mas, para o bem e a salvação de Marta, a bondosa e mansa voz do Salvador corrigiu aquela loucura, mostrando que Marta é quem estava errada, por trocar Jesus pelas agitações do tempo presente.
E Cristo elogiou Maria por escolher a melhor parte.
Honramos a Deus quando Ele e o Seu Único Filho são o pleno prazer de nossas vidas.
Faça como Maria e escolha a melhor parte.
Ou seja, tenha tempo de qualidade com Jesus.
Ao ler a Bíblia, medite no Filho bendito de Deus.
Ele é Deus e Homem em uma só pessoa, misteriosamente.
Seu amor é eterno. Seu perdão é incomparável.
Ele é manso e humilde de coração.
Ele é a melhor parte.
Sempre ouça a repreensão de Jesus a Marta, para que você não troque o melhor por aquilo que não presta.
Mas, se você já fez essa troca, reconheça o seu pecado e sua loucura, e arrependa-se —
porque Cristo terá prazer em perdoá-lo e fazer você viver para a glória de Deus, para sempre.
QUINTA
Leitura: Lc 2.28-32
Como você morrerá?
Há dois tipos de segurança ao enfrentarmos os maiores sofrimentos humanos: a falsa e a que vem de Deus.
E só glorificaremos a Deus na hora da morte quando nossa segurança estiver na infalível certeza da fé que Deus concede ao culpado para amar a Cristo com todo o seu ser.
Quando Jesus ainda era um bebê, havia um idoso muito justo, que estava próximo da morte — mas sem medo de morrer. Pelo contrário.
Esse homem era de Jerusalém, e seu nome era Simeão, que significa “ouvinte”.
Seu nome tinha tudo a ver com sua vida, pois Deus lhe concedeu a bênção de ouvir toda a Palavra de Deus com entendimento espiritual.
Por exemplo, tudo o que o Antigo Testamento ensina é sobre Jesus — mas a maioria do povo de Israel, até hoje, não entende isso, porque vive debaixo da maldição da cegueira espiritual. Simeão, porém, foi liberto dessa cegueira por Deus.
Não sabemos exatamente quando isso aconteceu, mas o texto que lemos revela claramente que Simeão aguardava o cumprimento da promessa de Deus de enviar o Salvador dos pecadores.
Simeão conhecia tudo sobre esse tema — não apenas intelectualmente, mas com entendimento espiritual e verdadeiro.
Por isso, quando Jesus nasceu, Simeão soube, sem dúvidas, que Ele era o Salvador prometido.
Ele sabia que Jesus era aquele de quem o profeta Isaías falou (Is 9.6), 700 anos antes do nascimento de Cristo.
Certo dia, o Espírito de Deus levou Simeão ao Templo, após lhe revelar que ele veria o Messias antes de morrer.
Simeão não entrou em desespero por saber que morreria em breve, nem teve uma confiança arrogante e carnal.
Pelo contrário, sua alegria em Jesus era tão grande, que aguardava no Templo para ver o bebê com uma expectativa maior do que por qualquer outra coisa nesta vida.
Então, quando José e Maria levaram Jesus para cumprir a Lei de Deus, Simeão tomou o menino nos braços e louvou a Deus, dizendo que agora podia partir em paz, porque seus olhos haviam visto a salvação de Deus: Jesus.
Na hora da nossa morte, teremos ou um desespero pecaminoso, ou uma segurança arrogante, ou a infalível certeza da verdadeira fé, que é dada por Deus em Seu Único Filho, Jesus.
Só glorificaremos a Deus com essa segurança inabalável, se formos preparados por Ele — como foi Simeão.
Se você não está preparado para morrer como Simeão, se você não ama a Jesus plenamente, reconheça que ainda não tem essa fé verdadeira, e peça a Deus que lhe conceda essa fé salvadora.
Não dê sossego à sua alma enquanto seu amor por Jesus não for maior que o seu medo de morrer.
Prepare-se para glorificar a Deus com a sua morte, vencendo o medo da morte pelo verdadeiro amor a Cristo.
Que sejamos como Policarpo, um idoso que, aos 86 anos, foi queimado numa fogueira por seu amor a Jesus.
Policarpo agradeceu a Deus por considerá-lo digno de morrer pelo nome de Cristo.
SEXTA
Leitura: 1Co 6.20
Havia uma garotinha órfã de pai e mãe, e cega, viajando sozinha em um trem em Londres, aproximadamente no ano de 1900. Certo dia, um senhor bondoso, por nome J. C. Ryle, sentou-se ao seu lado e iniciou uma conversa, perguntando por seus pais.
O que ele ouviu daquela garotinha o levou a escrever sobre ela com o título: A Pequena Garota Feliz. Ryle disse que foi a garotinha mais feliz que ele havia conhecido, porque ela conhecia o verdadeiro Jesus e O amava de todo o seu coração.
Ele contou que toda a conversa, durante a viagem, foi sobre o Ser de Deus, a maravilhosa salvação de Jesus e a viva esperança da eterna morada com Ele no céu.
A garota feliz não reclamou por ser órfã, cega e pobre, mas glorificou a Deus com o seu corpo.
Certamente, vivemos em condições muito melhores do que as da garotinha feliz do trem de Londres, mencionada no exemplo acima.
A maioria de nós tem condições físicas de glorificar a Deus com o seu corpo.
Deus quer que os cristãos:
Aprendam a orar e orem sem cessar;
Estudem toda a Bíblia para meditar em Deus com prazer e amor;
Amem ao próximo segundo o padrão de Deus;
Tenham culto individual e familiar todos os dias, e o culto público no Dia do Descanso cristão, o domingo;
Aprendam a cultuar biblicamente: orar, ler a Palavra com reverência e fé, ouvir a pregação fiel e rejeitar a infiel, cantar apenas os cânticos autorizados por Deus para o culto e administrar os sacramentos conforme Deus ordenou à Sua Igreja.
Deus quer ser amado sobre todas as coisas, em tudo o que fizermos:
em família, em casa, na rua, nas conversas, nos passeios e brincadeiras, nos estudos, no trabalho, nos planejamentos e realizações.
O homem e marido precisa viver a masculinidade bíblica;
A mulher cristã deve viver a feminilidade bíblica, como esposa e mãe;
A criação de filhos deve ser totalmente bíblica, pois quem não cuida dos seus negou a fé e é pior que o descrente;
A profissão e os bens materiais também devem ser bíblicos e administrados conforme a Palavra.
Ou seja, tudo o que fizermos, seja em palavras ou ações, devemos fazer para a glória do Senhor (Cl 3.17).
Glorificar a Deus com o corpo em tudo significa mais do que imaginamos. Envolve, pelo menos, duas verdades fundamentais:
A vida cristã é um estilo de vida impossível de ser vivido sem fé no verdadeiro Jesus.
Uma fé que não faz alguém viver para Cristo com todo o seu ser não é verdadeira fé.
E essa fé é dada por Deus por meio da pregação fiel (Rm 10.14; Ef 2.8).
Requer conhecer bem toda a vontade de Deus, de Gênesis a Apocalipse (Mt 4.4).
Como vivemos para aquilo que adoramos, nosso corpo só glorificará a Deus quando Cristo viver em nós, fazendo-nos agradecidos a Deus em todas as circunstâncias.
Prepare-se para glorificar a Deus com sua masculinidade, feminilidade, família, filhos, igreja, culto, trabalho, vida e sociedade.
Não seja orgulhoso nem preguiçoso ao se preparar.
Não use desculpas para não crescer nessas áreas.
Há muitas pessoas que dedicam anos de estudo a diversos assuntos, mas não fazem o mesmo com os temas acima.
Nunca leram livros confiáveis sobre essas áreas — muito menos os estudaram com profundidade —, mas ainda assim afirmam conhecer toda a vontade de Deus sobre elas.
Usam pregações isoladas de pregadores fiéis, ou pregações infiéis, ou ainda os estilos de vida de igrejas grandes e influentes, como fundamento para estilos pecaminosos de vida.
Por isso, tornam-se arrogantes, ingratos, difamadores, caluniadores, orgulhosos, insubmissos, infiéis nos relacionamentos e descontentes com tudo.
Se essas pessoas estivessem nas condições da garotinha órfã, cega e pobre do trem de Londres, mencionada na introdução desta meditação, jamais glorificariam a Deus como ela fez.
Que não seja o nosso caso.
Que consideremos o valor de cada gota do sangue com que Cristo nos comprou —
e glorifiquemos a Deus com o nosso corpo.
SÁBADO
Leitura: Ap 4.11, Sl 144.15
Um judeu de nascença, que vive em Israel, que fala hebraico, que observa a cultura e a religião judaicas, que não fala português brasileiro e nunca visitou o Brasil, não pode se afirmar brasileiro.
Porque um povo é caracterizado por aquilo que é comum a um grupo de pessoas: como a região onde vive, a língua falada, a cultura, os costumes e a religião que pratica.
Nesse caso, mesmo que um judeu falasse português brasileiro por ter estudado, isso não o tornaria brasileiro.
Da mesma forma, só é povo de Deus quem vive para a glória de Deus, como o próprio Deus definiu em toda a Sua Palavra o que significa viver para a Sua glória.
Nesse sentido, o apóstolo Paulo disse que nem todos os de Israel são, de fato, israelitas (Rm 9.6).
Ser povo de Deus é ser tudo o que Deus determina como característica do Seu povo.
Por essa razão, o próprio Deus rejeitou muitos do Israel natural no Israel espiritual, como está declarado em Oséias 1.9-10; 2.23.
A Bíblia afirma que Deus rejeitou Nadabe e Abiú, Hofni e Finéias, Saul, Judas Iscariotes, e os fariseus de João 8.44.
Porque povo de Deus é aquele que foi salvo por meio de Cristo, ao ponto de ser transformado para amar a Cristo sobre todas as coisas.
Esse amor é evidenciado pela obediência a toda a Lei de Deus — pela razão e pelo motivo corretos.
Jesus disse:
"Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele."
(João 14:21)
E a Bíblia também declara:
"Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê."
(1 João 4:20)
É comum alguém crescer no meio de uma igreja cristã séria e afirmar-se como povo de Deus, mesmo vivendo um estilo de vida rebelde contra Cristo.
Não há nenhuma evidência real e verdadeira de amor por Cristo e pelos irmãos — pelo contrário! — mas mesmo assim, a pessoa se afirma povo de Deus.
O Salmo 145.15 é um ensino que devemos aprender:
A verdadeira felicidade só será experimentada pelo povo do Único Deus Vivo e Verdadeiro, o YHWH, o Deus da aliança eterna, e de Seu Único Filho, Jesus Cristo (Gn 3.15; Is 9.6; Sl 2; Lc 24.44).
O povo de Deus é aquele que vive para a glória de Deus em qualquer tempo e lugar do mundo.
Façamos a seguinte pergunta: Deus é o meu Senhor?
Devemos fazer essa pergunta ao próprio Deus, com o coração aberto para ouvir a Sua voz e viver segundo o Seu ensino.
Porque há uma distância infinita entre o que eu acho que é ser povo de Deus e o que Deus afirma ser o Seu povo.
E, certamente, quem odeia o Filho de Deus, odeia a Deus — e não é povo de Deus.
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PERGUNTA 2. Que regra Deus deu para nos dirigir na maneira de o glorificar e gozar?
Reposta. A Palavra de Deus, que se acha nas Escrituras do Velho e do Novo Testamentos, é a única regra para nos dirigir na maneira de o glorificar e gozar.
Ref. 2Tm 3.15-17; Ef 2.20; At 17.11; 1Jo 1.3-4; Cf. Lc 24.27, 44; 2Pe 3.2, 15-16;; Lc 16.29-31; Gl 1.8-9; Jo 15.10-11; Is 8.20; Hb 1:1 comparado com Lc 1.1-4 e Jo 20.30-31.
SEGUNDA
Leitura: 2Tm 3.16 (Desafio para a família decorar)
Introdução:
É perigoso se perder no meio de uma floresta e não saber a direção a seguir, ou seguir para a direção errada. Não é seguro viver sem direção ou para a direção errada, mas é como vive a maioria das pessoas quanto ao propósito de suas existências: vive pela consciência, ou pela tradição, ou pela igreja. Ou seja, vive pela maneira como interpreta a realidade. Inclusive, interpretam até a bíblia de acordo com aquilo pelo que vivem: consciência, tradição ou igreja. Mas Deus revelou a sua Palavra para nos salvar do caminho da perdição. Quando a Bíblia for a nossa única regra de fé e prática, viveremos para a glória de Deus e experimentaremos a verdadeira alegria.
Desenvolvimento
Nosso tempo vive perdido. Os políticos, as escolas, as academias, as empresas, as emissoras de tv e até igrejas estão perdidos, porque trocaram a direção de Deus pelas dos homens. Planejam e vivem segundo as suas preferências, influenciando as sociedades. Estudos, casamentos, filhos, trabalhos e bens são planejados e buscados pelas pessoas para: a felicidade, o prazer e a diversão o quanto puderem, antes da morte. Porém, sabemos que não existimos para ganhar dinheiro, nos divertir e morrer. Existimos para Deus. E só viveremos para Deus quando vivermos pela direção de Deus: toda a sua Palavra.
Conclusão
Só vive para a Glória de Deus e só experimenta a felicidade única que há em Deus quem vive pela única direção de Deus dada aos homens: Toda a Palavra de Deus.
Aplicação
1. Não confesse que a bíblia é a Palavra de Deus de boca para fora. Não coloque desculpas para viver um estilo de vida diferente daquele que Deus exige. Não culpe o nosso tempo, a nossa cultura e a correria como motivos das suas distrações das coisas espirituais. Porque é seu dever glorificar a Deus em todo tempo e em todas as áreas.
2. Negue o seu “eu”, economize o seu tempo, não viva para o luxo nem para a gratificação própria, afaste-se inconfundivelmente das coisas do mundo, abandone a aparência de sempre estar ocupado com as coisas de Cristo, não deixe dúvidas de que foi convertido, de que ama a Cristo, de que é paciente, humilde e diferente dos inimigos de Deus.
3. Tenha como primeira preocupação estar a serviço do Deus Soberano.
4. Leia Gálatas 5 sobre o Fruto do Espírito e ore a Deus para que de hoje em diante você viva por Toda a Palavra de Deus, para que Deus seja glorificado e experimentado.
TERÇA
Leitura: 2Tm 3.15-17 (Desafio para a família decorar-16-17)
Podemos comparar a vida humana a um caminho: ele começa na concepção, passa pela morte e segue para a eternidade.
Há um caminho que leva à eternidade de tormentos, e há o caminho da eterna salvação.
Como ser sábio desde a infância para alcançar a salvação pela fé em Jesus?
Quando toda a Palavra de Deus dirige o nosso caminho.
Timóteo era filho de Eunice e neto de Lóide. Essas mulheres tinham uma fé verdadeira, sem fingimento (2Tm 1.5), e ensinaram a Timóteo a viver a mesma fé desde a infância.
Quando se tornou homem, Timóteo foi escolhido por Deus para pregar a Palavra a pecadores — ou seja, para anunciar que todos os homens são perversos e precisam de salvação, e que somente Jesus é o Salvador de Deus para os culpados.
Pregar que somente Jesus é o Salvador dos pecadores é algo ofensivo às pessoas, porque o coração humano é orgulhoso e inimigo de Deus.
Por isso, Timóteo enfrentaria perigos constantes ao pregar toda a verdade de Deus, tanto dentro quanto fora da igreja.
Paulo, conhecendo esse cenário, exortou Timóteo várias vezes a cuidar de si mesmo e da doutrina que aprendeu desde a infância com sua mãe e avó — para que ele e seus ouvintes fossem salvos (1Tm 4.16).
Paulo também apresentou o seu próprio exemplo de ensino, procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor e perseverança, mesmo em meio às perseguições e sofrimentos. Ele fez isso para encorajar Timóteo a permanecer leal à verdade de Cristo, seguindo esse exemplo (2Tm 3.10–13).
Por fim, Paulo ensinou que toda a Escritura é inspirada por Deus e é infalível e perfeita para tornar o homem de Deus perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra (2Tm 3.16–17).
Isso significa que a Bíblia é a Palavra de Deus escrita — como se Deus tivesse usado os homens como lápis em Suas mãos.
A Bíblia é a Palavra de Deus.
Somente a Escritura é capaz de nos fazer sábios em nossos caminhos, por ser infalível, perfeita e totalmente suficiente para a salvação e a vida com Deus.
Submeta-se à autoridade das Escrituras, sem fingimento, para ser sábio para a salvação.
Não seja juiz da Bíblia:
Não ensine o que ela não ensina,
Não a interprete segundo suas preferências,
Não siga os maus exemplos.
Aprenda as Sagradas Escrituras como Timóteo aprendeu desde a infância — e ensine também os seus filhos.
Pois ser um homem de Deus perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra é para o tempo presente.
Deus quer te usar agora, antes da eternidade, como alguém justo em seus caminhos.
QUARTA
Leitura: Ef 2.20
Toda construção precisa de uma base — e essa base pode ser segura ou insegura.
Em que base você tem construído a sua vida?
Você construiria sua casa sobre a lama?
Mas é exatamente isso que os homens fazem com sua visão de mundo e sua fé: vivem como se fossem edifícios edificados sobre lama.
O homem sem Deus edifica sua vida sobre:
a verdade relativa,
a tradição humana,
a sabedoria carnal,
a falsa ciência ou ciência incrédula,
e a religião sem o verdadeiro Jesus.
Em resumo, constroem suas vidas com uma interpretação da realidade sem o Filho de Deus.
Mas a casa segura é a que está edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas — ou seja, o Antigo e o Novo Testamento, interpretados pela própria Palavra de Deus. E esse fundamento é Cristo, a pedra principal.
Jesus disse que somente quem ouve Suas palavras e as pratica está construindo sua casa sobre a única base segura — uma base que nem a morte pode destruir.
Mas quem ouve as palavras de Cristo e, por qualquer motivo, não as vive, terá sua confiança arrogante e carnal destruída, cedo ou tarde — certamente (Mt 7.24–27).
Stephen Hawking deixou de ser ateu quando morreu, mas já era tarde demais.
O que Jesus está ensinando é que o homem precisa ser liberto por Ele da maldição da cegueira espiritual, para abandonar sua casa na lama e ser transportado para a casa edificada sobre a rocha — que é Cristo.
Por isso, Jesus disse:
“Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.”
(Mateus 11.27)
Isso explica por que Judas, mesmo vendo Jesus, testemunhando Seu poder soberano sobre enfermidades, demônios e até sobre a morte, não O conheceu.
O mesmo ocorreu com a maioria dos judeus, que O crucificaram.
Sem o Filho de Deus, todos os homens constroem suas casas sobre a lama, caminhando para a eternidade sem Deus, rumo a sofrimentos inimagináveis.
Procure ouvir pregações fiéis e peça a Cristo que se revele a você, e revele o Pai;
Mesmo que você seja um cristão antigo — talvez até um teólogo ou pregador — examine-se: você conhece o verdadeiro Jesus, ou uma caricatura que a sua mente criou d’Ele?
Rejeite os falsos cristos:
O cristo do catolicismo romano é menor do que a tradição, a igreja romana, o papa, Maria e os apóstolos segundo a interpretação romana;
O cristo das Testemunhas de Jeová é menor do que o "deus pai" da interpretação deles;
O cristo dos judeus não é o Deus que se fez carne e habitou entre nós.
Por isso, Jesus orou:
“Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” (Lc 23.34)
Como quem dissesse:
“Eles não sabem quem Eu realmente sou.”
Da mesma forma, o cristo das demais interpretações não é ninguém.
QUINTA
Leitura: Lc 2.10
Qual foi a melhor notícia que você já recebeu?
Já pensou se você visse um ser de outro mundo? Um ser espiritual lhe trazendo a melhor de todas as notícias?
Foi exatamente isso que aconteceu com alguns pastores que guardavam o rebanho durante a vigília da noite. Eles foram visitados por um mensageiro celestial, com a notícia mais maravilhosa que a humanidade poderia receber:
Jesus é a alegria perfeita de que a humanidade precisa.
Muitas pessoas acreditam em histórias que não são verdadeiras, mas rejeitam aquelas que são, por estarem além da sua capacidade de compreensão.
No entanto, por mais difíceis que sejam de entender, as histórias de Deus são absolutamente verdadeiras.
A melhor notícia que Deus deu à humanidade não diz respeito a coisas passageiras, como:
a cura de uma doença — pois, mesmo curado, um dia a pessoa morrerá;
ou a aquisição de riquezas — que podem ser perdidas, e das quais nada levamos quando morremos.
A mensagem de Deus para a humanidade é sobre o perdão dos pecados e a salvação eterna:
Essa mensagem é Jesus.
Quando Ele nasceu, a alegria perfeita, de que a humanidade precisa para experimentar a verdadeira vida, foi revelada ao mundo.
Jesus é a grande alegria de que todos nós precisamos.
Conheça profundamente tudo o que a Palavra de Deus ensina sobre o verdadeiro Jesus — não um "Jesus imaginado", mas o Jesus das Escrituras;
Aprenda a se alegrar plena e suficientemente no verdadeiro Jesus.
Sua alma jamais desejará outra alegria, pois Ele é a água que sacia a sede da alma humana por uma alegria eterna e verdadeira — a alegria da vida eterna com Deus.
Que Deus nos abençoe!
SEXTA
Leitura: Is 12.2
Introdução:
Como não temer num mundo tão inseguro? E como glorificar a Deus com a confiança na verdade absoluta de Deus?
Desenvolvimento
O sofrimento é a certeza desse mundo. Ninguém pode garantir que não adoecerá, não será injustiçado, traído, decepcionado, ou que não morrerá. Bons e maus, justos e injustos, grandes e pequenos, todos sofremos. E a maneira de enfrentarmos as aflições dessa vida, são: ou a confiança na mentira, ou o desespero absoluto, ou a confiança na verdade absoluta de Deus.
O Profeta Isaías era fiel a Deus, mas enfrentou sofrimentos terríveis em seu tempo. No entanto, a sua confiança estava em Deus, por causa da confiança em sua Palavra. Por essa razão, Isaías se alegrava em Deus.
A Palavra de Deus ensina que o Senhor Jesus garantiu que os crentes teriam aflições no tempo presente, por serem cristãos. Portanto, além dos sofrimentos comuns a todos os homens, temos os sofrimentos pela fidelidade ao Senhor. Como também, os sofrimentos aumentarão nos últimos dias. Veremos terremotos, enfermidades, guerras e rumores de guerras como princípios de dores; e pais contra filhos, filhos contra pais, irmãos contra irmãos, o aumento do engano, e o amor de quase todos se esfriando como o aumento das dores. Mas aquele que perseverar até na hora da morte confiando na Palavra do Senhor será salvo.
Conclusão
A nossa confiança somente estará no Verdadeiro Deus quando for produzida pela Palavra. Afinal, a fé vem pelo ouvir a Palavra fielmente pregada.
Aplicação
1. Creia em Toda a Palavra de Deus para que você seja como Isaías, e tenha a Deus como a sua única salvação;
2. Ame a Palavra de Deus, porque somente por meio da Palavra Deus será a sua fortaleza e canção, e você viverá confiante, sem temor do mau.
SÁBADO
Leitura: Sl 16.11
Introdução:
Quando criança, havia alegrias que eu desejava que durassem eternamente. Eu também sonhava com momentos tão agradáveis, que acordar me fazia lamentar. Principalmente, porque minha família vivia em guerra diária.
Você já viveu essa experiencia? Já desejou uma alegria perfeita e eterna? Somente Deus é essa alegria. E somente a sua Palavra nos ensina experimentarmos Deus.
Desenvolvimento
Vivemos por alguma Palavra: ou a de Deus, ou a da mentira. Vivemos por algum caminho: ou de Deus, ou do engano. E as alegrias do engano são enganos, também. Parecem perfeitas e eternas, mas logo passam, como a neblina. Diariamente, inúmeras pessoas no mundo morrem sem experimentar a plenitude de alegrias, as delícias reais da vida, que jamais terão fim. Esse Deus se revela e fala por meio de Seu Único Filho Jesus. Hebreus 1.1 diz que Deus fala pelo Filho, nos últimos dias. E que o Seu Filho é o tesouro da sabedoria e do conhecimento de Deus. Onde todas as delícias da vida estão.
Conclusão
Aplicação
1. Ouça os conselhos e ensinos do Senhor, para que Deus seja a sua plenitude de alegria;
2. Não dê descanso ao seu coração, enquanto o Filho de Deus não for as suas delícias perpetuas, o seu banquete espiritual;
3. Examine Toda a Escritura contra você, para que você abandone as alegrias em coisas passageiras e aprenda a se alegrar somente em Deus.
4. Não troque a Palavra de Deus pela dos homens, muito menos pela do diabo.
PERGUNTA 3. Qual é a coisa principal que as Escrituras nos ensinam?
R. A coisa principal que as Escrituras nos ensinam é o que o homem deve crer acerca de Deus, o dever que Deus requer do homem.
Ref. Jo 5.39; 20.31; Sl 119.105; Rm 15.4; 1Co 10.11.
SEGUNDA
Leitura: Jo 5.39
Introdução:
Uma criança disse que a coisa mais importante para a sua via era brincar. Essa criança foi enganada, de alguma maneira. Porque a coisa mais importante que existe é conhecer a Deus, intimamente. Isso é a vida eterna. Afinal, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Por essa razão, a coisa principal que as Escrituras ensinam é o que devemos crer a respeito de Deus e o que Deus requer de nós.
Desenvolvimento
Você vive pelo que você crer. E se você crer errado, viverá errado, sem saber. Existimos para amar, estudar, trabalhar e fazer tudo o que é justo. Mas essas coisas não podem substituir a principal, que é crer em Deus, corretamente.
Deus é tão grande, que todo o universo não é nada em comparação a Ele. Deus é tão majestoso que não pode ser pensado pelos homens. E Deus é tão belo que tudo o que existe é horrível, em comparação com o seu Ser. Logo, só conhecemos a Deus se Ele se revela a nós; só cremos corretamente nEle, se Ele nos ensina a crer, corrigindo a nossa compreensão do que é grande, belo e majestoso; e consequentemente, só vivemos corretamente para Deus, se Ele nos conduz em seus caminhos. E é exatamente o que Deus faz em sua Palavra: nos ensina a crer e viver, corretamente.
A Palavra de Deus ensina que Aquele que não dá crédito a Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá acerca do seu Filho. 11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. 12 Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida. 1 João 5:10-12
Conclusão
Sem o ensino da Palavra de Deus, não cremos nem vivemos corretamente.
Aplicação
1. Procure ouvir o ensino fiel de Deus, para querer ir a Cristo. A maioria ouve milhares de vozes, mas não ouve a Deus. Por isso, odeiam a Cristo tanto quanto possível. O prazer está em ofendê-lo e tentar apagar o seu nome;
2. Queira ir a Cristo para ser salvo da crença errada, da vida errada, do prazer de ofender a Deus, consciente ou não;
3. Não despreze o ensino principal da Escritura; e não resista ao chamado de Deus.
TERÇA
Leitura: Rm 10.17
Introdução:
Todos vivemos segundo as nossas crenças. Mas se o nosso conhecimento for errado, a nossa crença também será. E se a crença for errada, a prática também será pecaminosa. Por essa razão, Deus abençoou a humanidade com a pregação fiel da Palavra de Deus: para que a verdadeira fé seja dada e desenvolvida. A fé vem pelo ouvir...
Desenvolvimento
Importa o que cremos? Claro. Ou então, seremos cegos guiando cegos. E é o que mais existe em nossos dias: cegos guiando cegos, achando-se sábios, mas com vergonha do Evangelho.
Toda crença sem o verdadeiro Cristo é cega. Toda crença sem o fundamento em Toda a Palavra de Deus é cega, como uma casa edificada sobre a lama: a verdade relativa dos homens.
A definição aceita de crer é o consentimento da mente àquilo que nos é dito baseado em autoridade competente e digna de crédito. Nossa Bíblia é a nossa autoridade competente e digna de crédito. E o sistema de doutrina do verdadeiro cristianismo é aquele apresentado fielmente por Toda Escritura: os padrões de Westminster e os padrões de Calvino. É nessa fé que surgiu o verdadeiro presbiterianismo.
Conclusão
Portanto, só vive corretamente quem crer corretamente. Qualquer tentativa de desvio das doutrinas bíblicas para acomodar o homem moderno na falta de compromisso completo com os padrões doutrinários explicados por Westminster é contrário ao presbiterianismo original/histórico.
Aplicação
1. Aceite, com humildade, o que Deus deu para a humanidade através de todo padrão de fé de Westminster. Estude-os, com afinco. Pois, por mais que eles não sejam inerrantes, seus ensinos são, por serem as fieis exposições da Bíblia.
2. Cuidado com o orgulho disfarçado de frases, tais como: “Nenhum Credo senão Cristo!” Até porque, confessar que não terá credo senão Cristo já é uma confissão de fé, um credo. Ninguém vive sem credo, escrito ou não. (para melhor compreensão, leia o Livro O Imperativo Confessional – por Truema – Ed. Monergismo);
3. Cuidado com o chavão popular: o cristianismo não é doutrina, mas, vida. O correto seria dizer: o cristianismo não é só doutrina, é também vida. Ou seja, não é questão de um ou outro, mas um e outro. Pois, Deus não coloca a doutrina contrária a vida, e vice-versa. Antes, a Bíblia é um sistema de doutrina e de vida. A vida cristã não existe nem vive sem a doutrina cristã. E os líderes espirituais de Westminster foram poderosamente usados por Deus para explicar os conteúdos bíblicos sobre todas as áreas da humanidade. Foram esses padrões que a Igreja Presbiteriana do Brasil adotou, em sua Constituição, Art. I, e que precisam ser explorados, devidamente, por suas igrejas, para o retorno às Escrituras, a reforma de seus cultos, e um renovo espiritual.
QUARTA
Leitura: 2Tm 1.13
Introdução:
Qual é a parte mais importante do carro, as quatro rodas ou o motor? Qual é a parte mais importante da vida cristã, fé ou conduta? E como ter a conduta correta se o padrão das sãs palavras não é recebido com fé e o amor que está em Cristo, nem mantidos?
Desenvolvimento
Assim como a raiz vem antes do fruto, a crença vem antes da conduta. Crer é a raiz e o condutor da vida. Se você já crer corretamente, deve viver corretamente. Como podemos dizer que amamos a Deus se não fazemos o que Ele manda? Como podemos dizer que amamos a Palavra de Deus se não continuamos crescendo em seu conhecimento?
Em Mt 28.27-28 Deus nos manda amá-lO com todo o nosso coração, de toda a nossa alma e de todo o nosso entendimento. Logicamente, precisamos conhece-lo corretamente. Em seguida, precisamos perseverar nesse conhecimento. Por isso, Paulo manda manter o padrão das sãs palavras, quem já havia aprendido. Significa manter a fé e a vida cristãs em harmonia. E essa vida cristã abrange todas as áreas de nossa existência: individual, familiar, de relacionamento, acadêmica, profissional, financeira, social, política, cultural, artística, musical, eclesiástica etc. Das coisas mínimas às maiores.
Conclusão
Somente com a fé genuína podemos ter uma conduta correta, no padrão de Deus.
Aplicação
1. Adorne a sua fé com uma vida que não deixe dúvidas de que você é um cristão: se a sua igreja se diz defensora dos padrões de Westminster, mas não ensina esses padrões, procure conhecer por si mesmo, não para medir conhecimento e se tornar orgulho, mas para aperfeiçoar a sua fé, para que a sua conduta também seja aperfeiçoada;
2. Procure sempre praticar o que aprender. Por exemplo, nós não conhecíamos o padrão de Deus de criação de filhos, nem de culto em família. Quando fomos ensinados, confessamos nossos pecados e abandonamos, passando a praticar o legado de Westminster. Hoje, com alegria, nossos filhos são criados biblicamente, e diariamente realizamos o nosso culto em família. O mesmo devemos fazer com o nosso culto. E com a purificação da adoração, a vida também é purificada. Quanto mais nos alegramos em Deus, menos pecamos contra o próximo.
QUINTA
Leitura: Dt 10.12-13
Introdução:
Quando alguém tem interesse no relacionamento com outra pessoa, a primeira iniciativa é se revelar, se deixar ser conhecido, e revelar a sua vontade. Foi o que Deus fez com a humanidade: revelou-se na revelação de sua vontade: a Palavra de Deus.
Desenvolvimento
Em Dt 10.12-13 Deus disse para o seu povo, Israel, sobre como viver em todos os seus caminhos, porque Deus queria se relacionar intimamente com aquele povo. Por isso, durante todo o Livro de Deuteronômio Deus regula todas as áreas da vida: individual, familiar e social ou coletiva. E em todas essas áreas, o culto contempla a maior atenção de Deus. Então, podemos perguntar: por que Deus regula todas as áreas da vida daquele que vai se relacionar com Deus? E por que Deus é tão zeloso com a adoração? Porque só podemos nos relacionar com Deus do jeito dEle.
Atualmente, cresce o número de igrejas, de crentes e até de quem se apresenta como reformados/presbiterianos, mas a vida, o culto, o Domingo, o estilo de vida familiar e social, as reuniões conciliares, a política eclesiástica, os dízimos e ofertas, as missões etc são distantes dos padrões de Westminster. Ou seja, dos padrões bíblicos.
Conclusão
Desprezar a revelação que Deus faz de si mesmo por meio de sua Palavra é desprezar o relacionamento de Deus.
Aplicação
1. Valorize o relacionamento de Deus como a coisa mais importante de sua vida. Aprenda a adorá-lo no padrão dele. Estude e memorize a bíblia; cante os salmos em seus cultos diários (aplicativo Salterio Reformado e site da Comissão Brasileira de Salmodia-CBS); e estude e memorize os símbolos de fé de Westminster (Aplicativo e site editora monergismo), até que você tenha profundo domínio de toda a verdade de Deus, como ensinada por Ele através de seus servos naquela Assembleia.
SEXTA
Leitura: Sl 119.105 (decorar)
Introdução:
Era noite, quando um capitão perdeu suas chaves numa rua escura e colocou todos os seus soldados para a procurarem. Todos a procuravam próximo ao poste de energia com o capitão. Até que um soldado perguntou: “capitão, já faz muito tempo que procuramos nesse local. Será que o senhor não perdeu a chave em outro lugar?” E o capitão respondeu: “sim. A perdi naquela escuridão, há uns duzentos metros.” Então, o soldado perguntou: “E por que estamos procurando aqui?” E o capitão respondeu: “porque aqui tem luz.”
Desenvolvimento
A humanidade sem Jesus vive como o capitão dessa ilustração: preferindo o que os seus olhos podem ver, mesmo que seja mentira, no lugar da verdade de Deus. A humanidade sem Deus chama a sua percepção da realidade de luz, e considera a verdade absoluta de escuridão. Por isso, foge da verdade para a luz de suas interpretações. O mesmo acontece com quem despreza a iluminação do Espírito de Deus dada aos mestres escolhidos por Deus para a edificação da igreja, como os Pais da Igreja, As Institutas de Calvino e os Símbolos de Fé de Westminster.
A grande benção na vida do Cristão é humildemente reconhecer que precisa de Toda a Palavra de Deus para a sua vida. Ela é a lâmpada para os seus pés e luz para os seus caminhos. O cristão vive em segurança porque vive guiado pelos ensinos de Deus, revelados, escritos e ensinados por iluminação, pelos servos de Deus ao longo da história, por meio de documentos confiáveis. Os mestres da Palavra foi a maneira que Deus escolheu para santificar o seu povo (Ef 4.11-12; 2Tss 2.15).
Conclusão
Sem Jesus, a interpretação que as pessoas fazem da realidade é com base no que os seus olhos podem ver, as suas mentes podem compreender e o seu coração deseja confiar.
Aplicação
1. Ame a Palavra de Deus como ela se apresenta. Ela ensina que Deus escolheu líderes para explica-la para todo o povo de Deus ao longo da história. E Deus preservou esses documentos, para aperfeiçoar a sua igreja e preservá-la dos desvios. Portanto, reconheça, humildemente, a sua necessidade dos ensinos de Deus através dos documentos históricos;
2. Cuidado para não defender uma suficiência da Bíblia que nem ela mesma defende. Ou seja, aquela que desconsidera as explicações dos mestres de Deus do passado, como os Pais da Igreja, Calvino e os 121 teólogos de Westminster.
3. Reconheça que Deus nunca usou uma única pessoa para explicar todas as doutrinas bíblicas, mas usou vários servos através dos séculos. E hoje, praticamente tudo está explicado. Portanto, não reinvente a roda nem gire em círculo, tentando reformular o que já está explicado.
4. Jamais despreze a pregação dominical. Quem ama a Palavra não se rebela contra ela. “A fé genuína não discute com Deus.”
SÁBADO
Leitura: 2Tm 3.16 (decorar)
Introdução:
Quer ser instruído na justiça de Deus ou na dos homens? Sabemos que a justiça dos homens é injusta. Somente a justiça de Deus é perfeita. E a única maneira para sermos instruídos na justiça de Deus é por meio de sua Palavra.
Desenvolvimento
Desde o Éden, todas as vezes que o ser humano deixou de ouvir a Palavra de Deus, experimentou morte – o salário do pecado é a morte. Não somente morrer fisicamente, mas também morrer espiritualmente. Ficar separado de Deus. Por esse motivo, os pensamentos e sentimentos humanos passaram a ser como são: confusos, imperfeitos, limitados, inconstantes, orgulhos, enganadores, cruéis, inimigos do bem e de Deus. Ao ponto de vivermos pelo prazer de ofender a Deus, mesmo inconscientes.
Conclusão
Logo, eu e você jamais seremos justos no padrão de Deus enquanto o Filho de Deus não nos salvar da escravidão do prazer de ofender a Deus, e nos instruir por meio de sua Palavra.
Aplicação
1. Todos precisamos no examinar se já estamos na fé no verdadeiro Cristo. Se já fomos libertos por Ele da escravidão do pecado. Se já somos instruídos em toda a Escritura. Se estivermos reprovados, devemos nos humilhar pedindo a Cristo o seu socorro e perdão;
2. Se estamos em Cristo, precisamos nos aperfeiçoar na Palavra até sermos perfeitos e perfeitamente habilitados para toda a boa obra. Seja criança ou adulto, precisamos ser perfeitos. Samuel não passou a servir a Deus apenas quando adulto.
PERGUNTA 4. Quem é Deus?
R. Deus é espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.
Ref. Jo 4.24; Ex 3.14; Sl 145.3; 90.2; Tg 1.17; Rm 11.33; Gn 17.1, Ap 4.8; Ex 34.6-7.
SEGUNDA
Leitura: Jo 1.18
Introdução:
O ser humano tem uma capacidade de controlar a medida de se deixar ser conhecido. Por isso, às vezes a mãe não conhece tanto o filho quanto a esposa. Há um nível de intimidade que o homem só revela para a sua esposa, e a mulher para o seu marido.
Soa estranho, mas é possível uma mãe ter um filho, cria-lo, conviver com ele durante muitos anos e não o conhecer, de fato. Então, conhecer não é saber tudo sobre a pessoa, nem mesmo conviver com ela. Mas ser íntimo de quem se revelou completamente para esse fim. Requer conhecer e ser conhecido.
E não somos obrigados a nos revelar como maridos ou esposas para todas as pessoas do mundo. Isso não nos torna ruins. Apenas mostra os direitos e limites dos relacionamentos. Semelhantemente, Deus faz conosco. Ele controla a medida, a forma e para quem se deixar ser conhecido.
Desenvolvimento
Conhecer alguém não é algo sobre o qual temos controle. Especialmente, referente a Deus. Pense em Judas Iscariotes: viu a Cristo, viu os milagres de Cristo, conheceu a vontade de Cristo, conviveu com Cristo por três anos ou mais, teve privilégios que nenhum de nós terá nessa vida, chegou até a realizar milagres por ser discípulo de Cristo, mas não conheceu a Cristo! E a razão o próprio Jesus quem dá, ao dizer: Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Mateus 11:27
Conclusão
Portanto, só é possível conhecer o Único Deus Vivo e Verdadeiro, se o unigênito Filho de Deus se revelar e revelar o Pai.
Aplicação
1. Precisamos conhecer tudo o que Deus revelou sobre Jesus, e o que Jesus revelou sobre Deus. Porque é a única forma de Deus se deixar ser conhecido. Desprezar a maneira de Deus se deixar ser conhecido é agir semelhante a Judas Iscariotes;
2. Sejamos humildes em reconhecer que o Ser de Deus é além da nossa capacidade de compreensão. E que esse reconhecimento nos leve a pedir a Deus que desvende os nossos olhos, para contemplarmos as maravilhas de sua Lei e o amarmos de todo o coração;
3. Não duvidemos de que é possível conhecer a Deus completa e perfeitamente, mesmo que Ele seja além de nossa capacidade de compreensão. Pois, Deus é Poderoso para se deixar ser conhecido por criaturas finitas. Mas saiba: o conhecimento perfeito de Deus não significa conhecimento exaustivo.
TERÇA
Leitura: At 17.29
Introdução:
Usar a imaginação pode ser algo bom ou ruim. Quem usa a imaginação para fazer o mal, por exemplo, prejudica o próximo e deve ser reprovado. Logo, devemos ter cuidado com a nossa imaginação. Especialmente, na nossa relação com Deus. Criar um deus, ou interpretar o Deus da bíblia segundo as nossas vontades e limitações é a maior maldade que alguém pode praticar. Deus é Espírito e só pode ser adorado em espírito e em verdade.
Desenvolvimento
Há povos que adoram a vaca; outros adoram as plantas. O que não falta é imaginação. Já pensou em alguém saltar da altura de 100 metros por se imaginar com asas? Viver por imaginações assim é loucura. A imaginação é boa quando é guiada pela sabedoria de Deus. Quanto a adoração, Deus ensina que Ele não é como ouro, prata ou pedra, esculpido pela arte e imaginação dos homens. Esse deus é falso. E há uma maldição para quem faz e quem adora, que é tornar-se semelhante às imagens de escultura. Idolatria é um pecado muito grave.
Certa feita um pregador perseguido foi levado preso no navio, por ser cristão. E antes de ser executado, entregaram ao pregador uma imagem de escultura de uma mulher como considerada santa, para que ele pedisse salvação pra ela. E o pregador jogou aquela imagem ao mar e disse para seus algozes: “se ela se salvar do mar, eu pedirei pra ela me salvar. Mas se ela não consegue nem se salvar do mar, vai conseguir me salvar?”
Conclusão
Somente com o conhecimento do que Deus é salvadoramente em Cristo para benefício dos pecadores perdidos, podemos adorá-lo em espírito e em verdade.
Aplicação
1. Precisamos da fé salvadora para sermos salvos. Essa fé é pessoal em Jesus Cristo, e por ela podemos nos aproximar de nosso Criador com a atitude certa na adoração;
Quem descreve o culto como sendo frio somente por ser simples e desprovido de ornamentos e boa música segundo o interesse de cada um e não segundo Deus, deve procurar se converter ao verdadeiro Cristo. Porque, culto vivo é o culto segundo Deus. Como disse Calvino: “Se manifestamos uma reverência apropriada a ele preferindo antes a vontade dele à nossa, segue-se que não há outro culto legítimo que se possa prestar a ele senão a observância da justiça, santidade e pureza.” O fervor espiritual não está no ornamento, nem no número de coisas que realizamos, mas na fidelidade ao Senhor.
QUARTA
Leitura: Sl 90.2
Introdução:
A eternidade de Deus é impossível de ser compreendida pela humanidade, porque somos limitados. Mas podemos conhecer o que está revelado referente a sua eternidade. É algo maravilhoso! Deus existe eternamente, sem princípio, nem fim, perfeito e absoluto em si; não sendo criado, mas o Criador de todas as coisas. E esse Deus eterno se fez carne, habitou entre nós cheio de graça e de verdade, como unigênito do Pai.
Desenvolvimento
Deus é o ser diferente de tudo o que existe. Não podemos compará-lo com nada. Ele não depende de nada, nem de ninguém. Não é enriquecido por nada, mas é quem enriquece a tudo e a todos. As comparações que a bíblia faz com o ser de Deus são para nos ajudar a entendê-lo. Por isso, lemos Êxodo 15.18 comparando o reino eterno de Deus com o tempo: O Senhor reinará eternamente. Para que, da compreensão do tempo saibamos o que é eternidade. O tempo é uma sequência de movimentos simultâneos, compreendendo passado, presente e futuro, desde o primeiro tempo. A eternidade às vezes é comparada com o tempo, com ideias de passado, presente e futuro, para a nossa compreensão, mas é outra realidade. E a eternidade de Deus não é movimento, não é simultâneo, pois Deus é como sempre foi: perfeito e absoluto. Não há movimento de mudanças em Deus.
De fato, como criaturas limitadas muitas vezes precisamos conhecer primeiro a parte para depois compreender o todo. Você não ensina a criança a calcular, sem primeiro ensinar os números. Por isso, primeiro falamos sobre o tempo, para então falar sobre a eternidade.
Em relação ao ser de Deus, a eternidade não é somente existir sem princípio nem fim. Mas, Ele ser absoluto e perfeito em si. Ele é aquele em quem o tempo existe. A eternidade não significa que Deus seja medido, mas Ele é a eternidade, assim como Ele é amor e Santo. O mistério é o Deus Eterno encarnar, sem deixar de ser Deus, para conhecermos a Deus. Essa é a vida eterna.
Conclusão
A eternidade de Deus é a realidade de seu Ser em perfeição, imutabilidade, sem princípio nem fim. E a vida eterna é conhecer a Deus e a seu Filho.
Aplicação
Conheçamos o ser de Deus como Ele se revela. Meditemos nele, por sua eternidade e seus atributos.
Adoremos a Deus pela encarnação de seu Único Filho Jesus. É por meio do Filho que conhecemos a Trindade Santa. O Filho, embora encarnado, é tão Deus quanto o Pai e o Espírito. Louvado seja o seu nome!
QUINTA
Leitura: Tg 1.17
Introdução:
Deus é o mesmo perpetuamente.[1] Tudo passa, tudo muda, nós mudamos, mas Deus não muda. Como somos criaturas e apenas lidamos com aquilo que muda, não conseguimos pensar em um ser que sempre foi é e será o mesmo. Quem acha que Deus era menos ou nada quando nada existia além dEle, não o conhece. Mas é maravilhoso saber que há alguém que é inesgotavelmente bom e não muda. Melhor ainda, conhece-lo.
Desenvolvimento
A alma humana tem um anseio pelo que é perfeito, eterno e bom. Embora o conceito de perfeição e bondade tenham se corrompido, permanece esse anseio humano pelo que é bom, perfeito e eterno. Isso porque somos imagem e semelhança de Deus. Os animais, as plantas e a criação inanimada como as pedras não desejam o que é perfeito, eterno e bom. Eles não pensam nessas coisas eticamente. Mas essas qualidades de Deus são além de nossa capacidade racional.
Embora Deus seja impensável por sua grandeza, eternidade e infinitude, podemos pensar nele, corretamente, porque Ele se dá a conhecer por sua Palavra escrita e encarnada.
É o bem mais precioso conhecer Aquele que é Eterno e Imutável. Ele é a Vida perfeita, vida eterna. Quando o ser humano o conhece, o deseja incansavelmente. É um anseio tão especial, que nada nem ninguém o substituem. O afeto por Deus é o que nos faz nos santificar com prazer.[2] É o poder desse novo afeto que expulsa o nosso amor pelo pecado, por tudo aquilo que fazemos que o ofende. Mas isso só acontece quando Jesus nos salva de todos os nossos pecados. Essa é a esperança que não confunde, e o amor de Deus que é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado, mencionado em Romanos 5:5.
Conclusão
Conhecer o Deus imutável que encarnou é melhor do que tudo o que podemos ter nessa vida. É a necessidade de todas as almas humanas. Só por esse conhecimento podemos amá-lo, profundamente.
Aplicação
Procure saturar a sua alma do Filho de Deus. Experimente o seu amor. Não dê descanso ao seu coração, enquanto Jesus não for seu bem maior. Medite nele como o Deus imutável que é, mas que misteriosamente encarnou sem deixar de ser Deus, para a nossa salvação. Deleite-se em Jesus e você abandonará todos os amores pecaminosos, por causa do amor imutável de Deus em Cristo.
[1] PINK, A.W. – LOS ATRIBUTOS DE DIOS – p. 49.
[2] CHALMERS, Thomas – O PODER EXPULSIVO DE UM NOVO AFETO – Ed. Monergismo.
SEXTA
Leitura: Êx 3.14
Introdução:
É comum escolhermos coisas pelo que vemos, entendemos e sentimos. Ou seja, aquilo que controlamos. É assim que muitos se casam: quando a vida está sob seu controle. Acham que seus sentidos estão corretos e são os mais confiáveis. Mas não demora muito e as brigas começam. Em seguida vem o divórcio. Com esse exemplo aprendemos que o mais confiável não é que controlamos. Então, eu devo confiar no controle de quem? Deus.
O Deus verdadeiro é o Único que não é controlado por nada nem ninguém. Se você tenta um relacionamento com Deus sob seu controle, pelo que você vê, entende e sente, não é com o verdadeiro Deus com quem você quer se relacionar.
Desenvolvimento
Deus decidiu enviar Moisés para libertar seu povo da escravidão do Egito e Moisés pergunta pra Deus sobre qual seria o seu nome. Deus respondeu com: “EU SOU”, significando que Ele Eterno. Ou seja, que Ele é a essência de todas as perfeiçoes e excelências. E essas perfeições e excelências são além de nossa capacidade de vermos, sentirmos e compreendermos. Ou seja, Deus é o Único que não podemos controlar. E tudo o que precisamos conhecer dele, vem dele. E sua Palavra ensina que ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Conclusão
Ou conhecemos a Deus da forma que Deus se revela, ou criaremos uma caricatura controlada a quem adoraremos.
Aplicação
1. Submeta a sua capacidade de ver, entender a sentir a Deus. Se deixe ser moldado pelo ensino de Deus em sua Palavra. Não imponha a sua interpretação para a Bíblia. Você continuará cego, espiritualmente, sem saber quem Deus é.
2. Aceite o ensino que Deus dá acercar de seu Filho, por meio de quem conhecemos a Deus;
3. Reconheça Jesus como o Único Deus Vivo e Verdadeiro que encarnou sem deixar ser Deus. Mesmo que as verdades de Deus sobre o Filho sejam racionalmente além de sua capacidade de raciocinar. Porque, o suprarracional não é o mesmo que o irracional. E não é por ser racional que é a verdade absoluta. Portanto, peça a Cristo para te salvar de suas cegueiras espirituais, para que o veja, pela fé;
E se você for um crente, avalie se está no verdadeiro Cristo, ou num deus criado pela sua mente, controlado por suas preferencias pessoais. E estando em Cristo, peça para perseverar até o fim, no Verdadeiro. Pois somente Deus tem todo o controle de nosso conhecimento dEle.
SÁBADO
Leitura: Sl 115.2-3
Introdução:
Diariamente, nos relacionamos com algo que nos dê plena satisfação. O que nos satisfaz é o motivo da nossa existência, a razão de nossas vidas, o que adoramos, para quem devotamos tudo o que temos e somos. Nesse sentido, todo mundo tem um deus, segundo as suas imaginações. Esse deus/Deus é o motivo pelo qual você trabalhará hoje. Até o ateu tem um deus: alguém ou alguma coisa no lugar de Deus. Pode ser ele mesmo, o próprio ateu. Porém, o verdadeiro cristão vive para o Deus que está nos céus, e que tudo faz conforme a sua vontade.
Desenvolvimento
A maioria das pessoas vive como se não dependesse de Deus. Uma mulher cristã foi se aconselhar com o seu pastor. Ela disse que estava no fundo do poço, sem chão, sem saber o que fazer. E seu pastor sabiamente respondeu que finalmente ela estava onde deveria sempre estar: consciente da total falta de controle de sua vida. Que ela nunca esteve no controle de nada. Que nascemos e vivemos pela vontade de Deus. Temos saúde, estudamos, trabalhamos e realizamos várias tarefas se Deus quiser. Porém, achamos que é o nosso controle que garante o que somos, temos e realizamos. E quando algo é tirado de nós, concluímos que estávamos no controle, mas o perdemos. Nesse momento, há esperança de se voltar para Deus e reconhecer que dependemos dele, para tudo. Afinal, o Deus verdadeiro é o Único não é controlado por ninguém, mas é quem controla todas as coisas.
Viver para o verdadeiro Deus significa dependência completa, como o bebê depende dos pais. Significa confiar na soberania de Deus, como Hananias, Misael e Azarias, amigos do profeta Daniel, lançados na fornalha de fogo sobremaneira acessa, porque se recusaram a adorar um falso deus, sob ameaça de morte. Eles responderam ao rei Nabucodonosor que se Deus os quisesse livrar do fogo, os livraria. Caso contrário, eles morreriam queimados, mas não adorariam a imagem de ouro do rei. Eles foram livrados, mas não sabiam se Deus os livraria. Mesmo assim, continuaram na confiança e dependência, plenamente satisfeitos em Deus.
Conclusão
Se dependemos de Deus para nascer fisicamente, também dependemos para nascer espiritualmente. Ninguém tem a verdadeira fé na salvação em Jesus, se Deus não conceder. Ninguém se arrependerá de suas culpas e pecados, não será perdoado, nem amará a Deus sobre todas as coisas, se Jesus não se revelar e revelar o Pai.
Aplicação
O deus controlado por sua crença, vontade e imaginação não é o Deus Vivo e Verdadeiro. Portanto, desista dele. Quem se relaciona com um deus segundo as suas imaginações, torna-se semelhante: cego e sem vida.
Reconheça sua total dependência de Deus para crer nele e em Jesus, como diz a sua Palavra. Não ache que você pode substituir o seu deus pelo Deus Verdadeiro, em seu coração. Sem a salvação de Deus, Jesus, somos escravos até de imaginar o verdadeiro Deus e adorar uma caricatura do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Confesse sua incapacidade de crer corretamente, e Cristo te encontrará perdido e te salvará.
PERGUNTA 5. Há mais de um Deus?
R. Há só um Deus, o Deus vivo e verdadeiro.
Ref. Dt 6.4; 1Co 8.4; Jr 10.10; Jo 17.3.
SEGUNDA
Leitura: Dt 6.4
Introdução:
Podemos provar que existe um Deus? A resposta é sim e não. Pelas evidencias deixadas por Deus, sim. Por métodos científicos do que é material, não. Mas também, não podemos provar que Deus não existe, por esses métodos científicos. E nem tudo o que não pode ser provado por métodos científicos do que é material significa que não existe: os pensamentos, os sentimentos, as vontades, os sonhos e a alma humanos, por exemplo. Contudo, a existência do que não pode ser provado por métodos científicos do material é provado por outros métodos científicos. Deus se prova pela criação ou natureza, pela Palavra dEle, e pela consciência humana do divino em todas as culturas e épocas.
Desenvolvimento
Se quisermos submeter Deus a experimentos científicos do que é material, isso não é possível pela grande limitação desses experimentos. A ciência não consegue provar nossos sonhos, pensamentos e alma; não consegue dizer quantos grãos de areia há na terra, quantas células do corpo humano já existiu até os dias de hoje, quantos seres humanos existiram, existem e existirão. Portanto, como pode um recurso tão limitado provar a existência do Ser intransponível e ilimitado? Por outro lado, podemos provar a existência de Deus pelas evidências que Ele mesmo deixou, assim como podemos provar as evidências da existência de pensamentos, sonhos, da alma humana etc. Se você pensa, evidencia que os pensamentos existem.
Logicamente devemos considerar que só pode haver uma primeira causa e um final definitivo de todas as coisas. Quando a Bíblia inicia dizendo que No princípio... Deus, significa que Deus é a primeira causa e o final de todas as coisas, logicamente. Mas como o ser humano ama o engano e a mentira, fará de tudo para negar a existência desse Único Deus, corrompendo todos os seus caminhos.
Lembrando que Deus é o Ser Único, Criador de tudo o que existe e não criado, Absoluto, Soberano, Justo, Perfeito em verdade e amor, cheio de graça e misericórdia. E todos sabemos que só há um Ser assim. Portanto, afirmar a existência de dois seres únicos e não criados é absurdo, loucura e contradição. Ou existe um Único Criador, ou não. E Deus se revela pela luz da natureza, por sua Palavra escrita, e pela Palavra e encarnada, Seu Filho Jesus.
Conclusão
Deus existe e se revela com evidências inumeráveis e inconfundíveis.
Aplicação
Conheçamos e prossigamos em conhecer o Deus Verdadeiro, para o anunciarmos ao mundo, quer o mundo ouça, quer deixe de ouvir. O mundo imagina os ídolos ateus, panteístas, politeístas, deístas e dos filósofos, que não podem falar nem ver, não ouvem nem sentem, nem andam, negando o Único Deus, para que o possa tratar a seu bel-prazer.
Tenhamos um relacionamento verdadeiro com Deus para vivermos como cristãos.
TERÇA
Leitura: Is 44.6
Introdução:
Deus é o primeiro e o último e fora dele não há Deus. E Ele é o Redentor de Israel.
Desenvolvimento
Somos propensos a duvidar de Deus. O menor problema muitas vezes alimenta dúvidas em nossos corações. Por isso, precisamos ouvir a Jeová, o Rei de Israel, para firmar os nossos pensamentos. Também precisamos experimentar a Bondade de Deus, para crescermos no relacionamento íntimo com Ele. Precisamos saber que Deus é o nosso Redentor, e não apenas que é Ele é Grande e Glorioso. Por fim, para perseverarmos na confiança em Deus e no relacionamento íntimo com Ele por experimentarmos a sua boa vontade para conosco, precisamos elevar os nossos pensamentos ao nível da revelação que Deus faz de si mesmo, ao dizer que Ele é o primeiro e o último. Significa que Ele é o mesmo Deus Bondoso do passado, como tem sido no presente e será no futuro. Para uma mente atribulada, elevar os pensamentos ao nível de Deus é a garantia de firmeza na fé.
Em Jesus temos a garantia de ouvir a Deus, experimentamos da maior prova de sua boa vontade para conosco, sua redenção, e de que Ele não mudará a sua Graça, mas sempre será o mesmo. De qual pecado Deus não lhe perdoou? De qual angústia Ele não lhe livrou? Quais fraquezas Ele não conhece em você? Qual sustento Deus não lhe deu?
Conclusão
Deus é Bondoso com o seu povo, e não mudará.
Aplicação
Que não estejamos ansiosos de coisa alguma nessa vida. Que ouçamos a sua voz para confiarmos nele, elevarmos nossos pensamentos a ele e sermos socorridos de nossas angústias. Pois, Deus é poderoso para salvar até do inferno.
QUARTA
RESPOSTA: Há só um Deus, o Deus vivo e verdadeiro.
Leitura: Jeremias 10.10
“Mas o Senhor é verdadeiramente Deus; ele é o Deus vivo e o Rei eterno...”
Em uma época em que muitos povos adoravam diversos deuses, o profeta Jeremias foi levantado por Deus para declarar com coragem: "O Senhor é verdadeiramente Deus; Ele é o Deus vivo e o Rei eterno" (Jr 10.10). Ao redor de Israel, os homens cultuavam ídolos feitos de madeira, prata e ouro, moldados por mãos humanas, adornados com beleza exterior, mas sem vida, sem poder, sem verdade.
Jeremias contrasta esses ídolos com o Deus verdadeiro, o único que vive, reina e age soberanamente sobre o universo. Ainda hoje, embora vivamos em um mundo que rejeita os ídolos de barro e madeira, continuamos cercados de falsos deuses — o dinheiro, o prazer, o poder, a fama, a autonomia humana — que roubam o coração dos homens. Mas há um só Deus, e somente Ele deve ser adorado.
Assim como Israel era tentado a seguir os costumes das nações ao redor, o povo de Deus hoje também é tentado a adorar aquilo que o mundo exalta. Mas a verdade revelada nas Escrituras permanece: há só um Deus, o Deus vivo e verdadeiro. Esse Deus não é produto da imaginação humana, nem criação cultural ou símbolo religioso. Ele é o Criador de todas as coisas, eterno, imutável, onipotente, onisciente, justo, santo e misericordioso.
Adorar esse Deus exige conhecê-Lo conforme Ele mesmo se revelou: na criação, na Palavra e, de modo pleno, em Jesus Cristo. Deus não aceita adoração misturada com falsidade, invenções humanas ou sincretismos. Ele exige fidelidade absoluta e exclusiva. Por isso, Ele diz: “Eu sou o Senhor, e não há outro; fora de mim não há Deus” (Is 45.5).
A fé cristã não é politeísta, nem pluralista, nem relativista. A Bíblia afirma, com clareza, que todo outro deus é falso, e que adorar outro que não o Deus vivo é idolatria. Isso inclui falsos cristos, falsos evangelhos, religiões fabricadas ou até mesmo versões distorcidas do Deus bíblico.
Conhecer o único Deus verdadeiro exige estudo sério da Escritura. Não se trata apenas de afirmar que há um só Deus, mas de viver como se só Ele existisse: confiando em Sua providência, obedecendo à Sua vontade, amando o que Ele ama e rejeitando tudo o que se opõe ao Seu nome.
A idolatria moderna é mais sutil, mas tão perigosa quanto a antiga. Vivemos para aquilo que adoramos. Se não adorarmos o Deus vivo com todo o nosso ser, daremos glória a falsos deuses — sejam eles visíveis ou ocultos.
Somente o Deus verdadeiro salva. Somente Ele é digno de confiança, temor, adoração e serviço. Não há vida fora d’Ele. Conhecer e amar esse Deus é o maior privilégio e a mais alta vocação do ser humano.
Examine se você realmente crê no Deus vivo e verdadeiro, conforme revelado nas Escrituras. Muitos dizem crer em Deus, mas vivem como se Ele não existisse, ignorando Sua vontade, desprezando Sua Palavra e confiando em si mesmos ou em coisas criadas.
Livre-se dos ídolos do coração. Eles podem ser invisíveis, mas estão presentes: dinheiro, sucesso, imagem, conforto, prazer, relacionamentos, aprovação humana. Se você ama ou teme algo mais do que a Deus, está adorando um falso deus.
Aprenda a conhecer melhor o Deus verdadeiro. Dedique-se à leitura, estudo e meditação da Palavra. Ore pedindo luz para conhecer o Senhor como Ele é. Leia bons livros que aprofundem sua teologia, sua adoração e sua vida devocional.
Ensine os seus filhos e familiares que há um só Deus. Em um mundo pluralista, não podemos ser confusos. Devemos ensinar com clareza, firmeza e amor que só há um Deus, e que somente Ele deve ser temido e amado com todo o coração, alma, força e entendimento.
Glorifique a Deus com sua vida inteira. Se só há um Deus, Ele deve ser honrado em tudo: no culto, na família, na profissão, nos estudos, nas conversas, nos relacionamentos, nos pensamentos e nas intenções do coração.
“Mas o Senhor é verdadeiramente Deus; ele é o Deus vivo e o Rei eterno.” (Jr 10.10)
QUINTA
RESPOSTA: Há só um Deus, o Deus vivo e verdadeiro.
Leitura: João 17.3
“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.”
No evangelho de João, capítulo 17, somos levados ao ambiente sagrado da oração de Jesus ao Pai, às vésperas da cruz. Em suas palavras mais profundas, Ele revela o que é a vida eterna: conhecer o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, seu enviado. Essa afirmação de Cristo destrói toda ilusão religiosa criada pelos homens, pois deixa claro que não basta crer em “um deus” — é necessário conhecer o Deus verdadeiro.
Vivemos em uma era de pluralismo religioso, onde muitos dizem que todos os caminhos levam a Deus e que cada um pode crer à sua maneira. Mas a verdade eterna é esta: só há um Deus, e conhecê-Lo corretamente é questão de vida ou morte eterna.
A Bíblia nunca nos apresenta um panteão de divindades. Desde Gênesis até o Apocalipse, ela afirma com firmeza: há só um Deus. Todos os outros “deuses” são invenções humanas ou manifestações demoníacas que buscam ocupar o lugar do Senhor.
Jesus, ao orar, confirma essa verdade: “a vida eterna é conhecer o único Deus verdadeiro”. Isso significa que ninguém pode ter salvação ou comunhão com Deus sem conhecê-Lo como Ele é, e sem receber a revelação plena que Ele deu em Cristo.
Conhecer o único Deus não é apenas saber que Ele existe. É reconhecê-Lo como Senhor, adorá-Lo como Rei, obedecê-Lo como Pai e confiar n’Ele como Salvador. Isso exige rejeitar todos os falsos deuses:
– o deus do dinheiro,
– o deus do prazer,
– o deus do sucesso,
– o deus da religião falsa,
– o deus das filosofias humanas,
– e até o “deus genérico” de muitos púlpitos modernos, que não é o Deus das Escrituras.
Somente o Deus revelado na Bíblia é o Deus vivo e verdadeiro. Ele é eterno, infinito, santo, soberano, justo e bom. Ele se revelou claramente por meio de Suas obras e de Sua Palavra, e de forma suprema por meio de Jesus Cristo.
O texto de João 17.3 também deixa claro que conhecer o único Deus envolve crer em Jesus Cristo como o enviado de Deus. Isso significa que não é possível conhecer verdadeiramente o Pai sem conhecer e receber o Filho, que é a imagem exata do Deus invisível (Cl 1.15).
Se há só um Deus, e se a vida eterna depende de conhecê-Lo juntamente com Jesus Cristo, então tudo o mais na vida se torna secundário diante desse chamado supremo.
Toda idolatria, todo falso culto, toda crença distorcida, todo modo de vida que ignora ou rebaixa a glória de Deus é um atentado contra a verdade. Deus não divide Sua glória com outro, e jamais aceitará ser tratado como um entre muitos.
Conhecer o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo é o centro da vida cristã e o fundamento da nossa eternidade.
Examine se você realmente conhece o único Deus verdadeiro. Conhecer a Deus vai além de saber sobre Ele — é crer, amar, obedecer e caminhar com Ele. Reflita: o Deus a quem você serve é o Deus da Bíblia, ou uma imagem distorcida moldada pelos seus desejos ou tradições?
Fuja de toda forma de idolatria. Seja visível ou oculta, a idolatria sempre tenta ocupar o lugar do Deus verdadeiro. Analise seu coração: onde está sua maior confiança, esperança e temor? Qual é o centro da sua vida?
Conheça melhor o Deus verdadeiro por meio das Escrituras. Estude a Palavra com reverência, busque conhecer os atributos de Deus, Suas obras, Seus juízos, Seus mandamentos, Suas promessas e Seu caráter revelado em Cristo.
Ensine aos seus filhos que há só um Deus. Em um mundo confuso, seja claro e firme: só existe um Deus que vive e reina, e somente por meio de Cristo se pode conhecê-Lo. Forme suas famílias no temor do Senhor.
Viva como alguém que conhece o Deus vivo. Isso muda tudo: sua forma de cultuar, trabalhar, falar, estudar, planejar, se vestir, se divertir e tomar decisões. Tudo deve ser feito diante d’Aquele que é o único Deus verdadeiro.
“E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti só, por único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste.” (Jo 17.3)
SEXTA
Leitura:
Introdução:
D
Desenvolvimento
D
Conclusão
D
Aplicação
D
SÁBADO
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Introdução:
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Desenvolvimento
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Conclusão
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Aplicação
D
PERGUNTA 6. Quantas pessoas há na Divindade?
R. Há três pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e estas três são um Deus, da mesma substância, iguais em poder e glória.
Ref. Mt 3.16-17; 28.19; 2Co 13.13; Jo 1.1; 3.18; At 5.3-4; Hb 1.3; Jo 10.30.
SEGUNDA
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TERÇA
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QUARTA
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PERGUNTA 7. Que são os decretos de Deus?
R. Os decretos de Deus são o seu eterno propósito, segundo o conselho da sua vontade, pelo qual, para sua própria glória, Ele predestinou tudo o que acontece.
Ref. Rm 11.36; Ef 1.4-6, 11; At 2.23; 17.26; Jo 21.19; Is 44.28; At 13.48; 1Co 2.7; Ef 3.10-11.
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PERGUNTA 8. Como executa Deus os seus decretos?
R. Deus executa os seus decretos nas obras da criação e da providência.
Ref. Ap 4.11; Dn 4.35; Is 40.26; 14.26-27; 46.9-11; At 4.24.
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PERGUNTA 9. Qual é a obra da criação?
R. A obra da criação é aquela pela qual, Deus fez todas as coisas do nada, no espaço de seis dias, e tudo muito bem.
Ref. Gn 1; Hb 11.3; Sl 33.9; Gn 1.31.
SEGUNDA
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PERGUNTA 10. Como criou Deus o homem?
R. Deus criou o homem macho e fêmea, conforme a sua própria imagem, em conhecimento, retidão e santidade com domínio sobre as criaturas.
Ref. Gn 1.27-28; Cl 3.10; Ef 4.24; Rm 2.14-15; Sl 86-8.
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PERGUNTA 11. Quais são as obras da providência de Deus?
R. As obras da providência de Deus são a sua maneira muito santa, sábia e poderosa de preservar e governar todas as suas criaturas, e todas as ações delas.
Ref. Sl 145.17; 104.10-24; Hb 1.3; Mt 10.29-30; Os 2.6.
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PERGUNTA 12. Que ato especial de providência exerceu Deus para com o homem no estado em que ele foi criado?
R. Quando Deus criou o homem, fez com ele um pacto de vida, com a condição de perfeita obediência: proibindo-lhe comer da árvore da ciência do bem e do mal, sob pena de morte.
Ref. Gl 3.12; Gn 2.17.
SEGUNDA
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PERGUNTA 13. Conservaram-se nossos primeiros pais no estado em que foram criados?
R. Nossos primeiros pais, sendo deixados à liberdade da sua própria vontade, caíram do estado em que foram criados, pecando contra Deus.
Ref. Rm 5.12; Gn 3.6.
PERGUNTA 14. Que é pecado?
R. Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou qualquer transgressão desta lei.
Ref. Tg 2.10; 4.17; 1Jo 3.4.
PERGUNTA 15. Qual foi o pecado pelo qual nossos primeiros pais caíram do estado em que foram criados?
R. O pecado pelo qual nossos primeiros pais caíram do estado em que foram criados foi o comerem do fruto proibido.
Ref. Gn 3.12-13; Os 6.7.
PERGUNTA 16. Caiu todo o gênero humano pela primeira transgressão de Adão?
R. Visto que o pacto foi feito com Adão não só para ele, mas também para sua posteridade, todo gênero humano que dele procede por geração ordinária, pecou nele e caiu com ele na sua primeira transgressão.
Ref. Gn 1.28; At 17.26; 1Co 15.21-22; Rm 5.12-14.
PERGUNTA 17. Qual foi o estado a que a queda reduziu o gênero humano?
R. A queda reduziu o gênero humano a um estado de pecado e miséria.
Ref. Rm 5.12.
PERGUNTA 18. Em que consiste o estado de pecado em que o homem caiu?
R. O estado de pecado em que o homem caiu consiste na culpa do primeiro pecado de Adão, na falta de retidão original e na corrupção de toda a sua natureza, o que ordinariamente de chama Pecado Original, juntamente com todas as transgressões atuais que procedem dele.
Ref. Rm 5.18-19; Ef 2.1-3; Rm 8.7-8; Sl 51.5.
PERGUNTA 19. Qual é a miséria do estado em que o homem caiu?
R. Todo o gênero humano pela sua queda perdeu comunhão com Deus, está debaixo da sua ira e maldição, e assim sujeito a todas as misérias nesta vida, à morte e às penas do Inferno para sempre.
Ref. Gn 3.8, 24; Ef 2.3; Rm 6.23; Mt 25.41-46.
PERGUNTA 20. Deixou Deus todo o gênero humano perecer no estado de pecado e miséria?
R. Tendo Deus, unicamente pela sua boa vontade desde toda a eternidade, escolhido alguns para a vida eterna, entrou com eles em um pacto de graça, para os livrar do estado de pecado e miséria, e trazer a um estado de salvação por meio de um Redentor.
Ref. Ef 1.4; Tt 1.2; 3.4-7; Jo 17.6.
PERGUNTA 21. Quem é o Redentor dos escolhidos de Deus?
R. O único redentor dos escolhidos de Deus é o Senhor Jesus Cristo que, sendo o eterno Filho de Deus, se fez homem, e assim foi e continua a ser Deus e homem em duas naturezas distintas, e uma só pessoa, para sempre.
Ref. 1Tm 2.5; Jo 1.14; Rm 9.5; Cl 2.9; Hb 13.8.
PERGUNTA 22. Como Cristo, sendo o Filho de Deus, se fez homem?
R. Cristo, o Filho de Deus, fez-se homem tomando um verdadeiro corpo, e uma alma racional, sendo concebido pelo poder do Espirito Santo no ventre da virgem Maria, e nascido dela, mas sem pecado.
Ref. Hb 2.14; Mt 26.38; Lc 2.52; 1.31, 35; Hb 4.15.
PERGUNTA 23. Que funções exerce Cristo como nosso Redentor?
R. Cristo, como nosso Redentor, exerce as funções de profeta, sacerdote e rei, tanto no seu estado de humilhação como no de exaltação.
Ref. At 3.22; Hb 5.5-6; Sl 2.6; Jo 1.49.
PERGUNTA 24. Como exerce Cristo as funções de profeta?
R. Cristo exerce as funções de profeta, revelando-nos, pela sua Palavra e pelo seu Espírito, a vontade de Deus para a nossa salvação.
Ref. Jo 1.18; Hb 1.1-2; Jo 14.26; 16.13.
PERGUNTA 25. Como exerce Cristo as funções de sacerdote?
R. Cristo exerce as funções de sacerdote, oferecendo-se a si mesmo uma vez em sacrifício, para satisfazer a justiça divina, reconciliar-nos com Deus e fazendo contínua intercessão por nós.
Ref. Hb 9.28; Rm 3.24-26; 10.4; Hb 2.17; 7.25; Is 53.12.
PERGUNTA 26. Como exerce Cristo as funções de rei?
R. Cristo exerce as funções de rei, sujeitando-nos a si mesmo, governando-nos e protegendo-nos, contendo e subjugando todos os seus e os nossos inimigos.
Ref. Sl 110.3; At 2.36; 18.9-10; Is 9.6-7; 1Co 15.26-27.
PERGUNTA 27. Em que consistiu a humilhação de Cristo?
R. A humilhação de Cristo consistiu em Ele nascer, e isso em condição baixa, feito sujeito à lei; em sofrer as misérias desta vida, a ira de Deus e amaldiçoada morte na cruz; em ser sepultado, e permanecer debaixo do poder da morte durante certo tempo.
Ref. Lc 2.7; Fp 2.6-8; Gl 4.4; 3.13; Is 53.3; Mt 27.43; 1Co 15.3-4.
PERGUNTA 28. Em que consiste a exaltação de Cristo?
R. A exaltação de Cristo consiste em Ele ressurgir dos mortos no terceiro dia; em subir ao Céu e estar sentado à mão direita de Deus Pai, e em vir para julgar o mundo no último dia.
Ref. 1Co 15.4; Ef 1.20-21; At 17.31.
PERGUNTA 29. Como nos tornamos participantes da redenção adquirida por Cristo?
R. Tornamo-nos participantes da redenção adquirida por Cristo pela eficaz aplicação dela a nós pelo Seu Santo Espírito.
Ref. Jo 1.12; 3.5-6; Tt 3.5-6.
PERGUNTA 30. Como nos aplica o Espírito a redenção adquirida por Cristo?
R. O Espírito aplica-nos a redenção adquirida por Cristo, operando em nós a fé, e unindo-nos a Cristo por meio dela em nossa vocação eficaz.
Ref. Gl 2.20; Ef 2.8; 1Co 12.12-13.
PERGUNTA 31. Que é vocação eficaz?
R. Vocação eficaz é a obra do Espírito Santo, pela qual, convencendo-nos do nosso pecado, e da nossa miséria, iluminando nossos entendimentos pelo conhecimento de Cristo, e renovando a nossa vontade, nos persuade e habilita a abraçar Jesus Cristo, que nos é oferecido de graça no Evangelho.
Ref. 1Ts 2.13; At 2.37; 26.18; Ez 36.25-27; 2Tm 1.9; Fp 2.13; Jo 6.37, 44-45.
PERGUNTA 32. Que bênçãos gozam nesta vida aqueles que são eficazmente chamados?
R. Aqueles que são eficazmente chamados, gozam, nesta vida, da justificação, adoção e santificação, e das diversas bênçãos que acompanham estas graças ou delas procedem.
Ref. Rm 8.30; Ef 1.5; 1Co 1.30.
PERGUNTA 33. Que é justificação?
R. Justificação é um ato da livre graça de Deus, no qual Ele perdoa todos os nossos pecados, e nos aceita como justos diante de Si, somente por causa da justiça de Cristo a nós imputada, e recebida só pela fé.
Ref. Ef 1.7; 2Co 5.21; Rm 4.6; 5.18; Gl 2.16.
PERGUNTA 34. Que é adoção?
R. Adoção é um ato de livre graça de Deus, pelo qual somos recebidos no número dos filhos de Deus, e temos direito a todos os seus privilégios.
Ref. 1Jo 3.1; Jo 1.12; Rm 8.14-17.
PERGUNTA 35. Que é santificação?
R. É a obra da livre graça de Deus, pela qual somos renovados em todo o nosso ser, segundo a imagem de Deus, e habilitados a morrer cada vez mais para o pecado e a viver para a retidão.
Ref. 1Pe 1.2; Ef 4.20-24; Rm 6.6; 12.1-2.
PERGUNTA 36. Quais são as bênçãos que nesta vida acompanham a justificação, adoção e santificação ou delas procedem?
R. As bênçãos que nesta vida acompanham a justificação, adoção e santificação, ou delas procedem, são: certeza do amor de Deus, paz de consciência, gozo no Espírito Santo, aumento de graça, e perseverança nela até ao fim.
Ref. Rm 5.1-5; 14.17; Jo 1.16; Fp 1.6; 1Pe 1.5.
PERGUNTA 37. Quais são as bênçãos que os fiéis recebem de Cristo na hora da morte?
R. As almas dos fiéis na hora da morte são aperfeiçoadas em santidade, e imediatamente entram na glória; e os corpos que continuam unidos Cristo, descansam na sepultura até a ressurreição.
Ref. Ap 14.13; Lc 23.43; At 7.55, 59; Fp 1.23; 1Ts 4.14; Jo 5.28-29; 14.2-3; Hb 12.22-23.
PERGUNTA 38. Quais são as bênçãos que os fieis recebem de Cristo na ressurreição?
R. Na ressurreição, os fieis, sendo ressuscitados em glória, serão publicamente reconhecidos e absolvidos no dia de juízo, e tornados perfeitamente felizes no pleno gozo de Deus por toda a eternidade.
Ref. 1Co 15.43; Mt 10.32; 25.34; Sl 16.11.
PERGUNTA 39. Qual é o dever que Deus exige do homem?
R. O dever que Deus exige do homem é obediência à sua vontade revelada.
Ref. Mq 6.8; Lc 10.27-28; Gn 17.1.
PERGUNTA 40. Que revelou Deus primeiramente ao homem para regra de sua obediência?
R. A regra que Deus revelou primeiramente ao homem para sua obediência foi a lei moral.
Ref. Rm 2.14-15.
PERGUNTA 41. Onde está a lei moral resumidamente compreendida?
R. A lei moral está resumidamente compreendida nos dez mandamentos.
Ref. Dt 10.4; Mt 19.17-19.
PERGUNTA 42. Em que se resumem os dez mandamentos?
R. Os dez mandamentos se resumem em amar ao Senhor nosso Deus de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todas as nossas forças e de todo o nosso entendimento; e ao nosso próximo como a nós mesmos.
Ref. Mt 22-37-40.
PERGUNTA 43. Qual é o prefácio dos dez mandamentos?
R. O prefácio dos dez mandamentos é: "Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão".
Ref. Ex 20.2.
PERGUNTA 44. Que nos ensina o prefácio dos dez mandamentos?
R. O prefácio dos dez mandamentos ensina-nos que nós temos obrigação de guardar todos os mandamentos de Deus, por ser Ele o Senhor nosso Deus e Redentor.
Ref. Dt 11.1; 1Pe 1.15-19.
PERGUNTA 45. Qual é o primeiro mandamento?
R. O primeiro mandamento é: "Não terás outros deuses além de mim".
Ref. Ex 20.3.
PERGUNTA 46. Que exige o primeiro mandamento?
R. O primeiro mandamento exige de nós o conhecer e reconhecer a Deus como o único Deus verdadeiro, e nosso Deus; e como tal adorá-lo.
Ref. 1Cr 28.9; Dt 26.17; Sl 95.6-7.
PERGUNTA 47. Que proíbe o primeiro mandamento?
R. O primeiro mandamento proíbe o negar, ou deixar de adorar ou glorificar ao verdadeiro Deus, como Deus, e nosso Deus; e dar a qualquer outro a adoração e a glória que só a Ele são devidas.
Ref. Sl 14.1; Rm 1.20-21, 25; Sl 8.11.
PERGUNTA 48. Que se nos ensina especialmente pelas palavras "além de mim", no primeiro mandamento?
R. As palavras "além de mim", no primeiro mandamento, ensinam-nos que Deus, que vê todas as coisas, toma conhecimento e muito se ofende do pecado de ter-se em seu lugar outro deus.
Ref. Sl 139.1-3; Dt 30.17-18.
PERGUNTA 49. Qual é o segundo mandamento?
R. O segundo mandamento é: "Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma de tudo que há em cima no Céu, e do que há embaixo na terra, nem de coisa alguma que haja nas águas, debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor teu Deus, o Deus zeloso, que vinga a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem; e que usa de misericórdia com milhares daqueles que me amam e que guardam os meus preceitos".
Ref. Ex 20.4-6.
PERGUNTA 50. Que exige o segundo mandamento?
R. O segundo mandamento exige que recebamos, observemos e guardemos puros e inteiros todo o culto e ordenanças religiosas que Deus instituiu na sua Palavra.
Ref. Dt 12.32; Mt 28.20; Jo 4.23-24.
PERGUNTA 51. Que proíbe o segundo mandamento?
R. O segundo mandamento proíbe o adorar a Deus por meio de imagens, ou de qualquer outra maneira não prescrita na sua Palavra.
Ref. Rm 1.22-23; 2Rs 18.3-4.
PERGUNTA 52. Quais são as razões anexas ao segundo mandamento?
R. As razões anexas ao segundo mandamento são a soberania de Deus sobre nós, a sua propriedade em nós em nós, e o zelo que Ele tem pelo seu culto.
Ref. Sl 45.11; 100.3; Ex 34.14; 1Co 10.22.
PERGUNTA 53. Qual é o terceiro mandamento?
R. O terceiro mandamento é: "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar em vão o nome do Senhor seu Deus".
Ref. Ex 20.7.
PERGUNTA 54. Que exige o terceiro mandamento?
R. O terceiro mandamento exige o santo e reverente uso dos nomes, títulos, atributos, ordenanças, palavras e obras de Deus.
Ref. Sl 29,2; Ap 15.3-4; Ec 5.1; Sl 138.2; 104.24.
PERGUNTA 55. O que proíbe o terceiro mandamento?
R. O terceiro mandamento proíbe toda a profanação ou abuso das coisas por meio das quais Deus se faz conhecer.
Ref. Lv 19.12; Mt 5.34-35.
PERGUNTA 56. Qual é a razão anexa ao terceiro mandamento?
R. A razão anexa ao terceiro mandamento é que, embora os transgressores deste mandamento escapem do castigo dos homens, o Senhor nosso Deus não os deixará escapar do seu justo juízo.
Ref. Dt 28.58-59.
PERGUNTA 57. Qual é o quarto mandamento?
R. O quarto mandamento é: "Lembra-te de santificar o dia do Sábado. Trabalharás seis dias, e farás nele tudo o que tens para fazer. O sétimo dia, porém, é o Sábado do Senhor teu Deus. Não farás nesse dia, obra alguma, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o peregrino que vive das tuas portas para dentro. Porque o Senhor fez em seis dias o céu, a terra e o mar, e tudo o que neles há, e descansou no sétimo dia. Por isso o Senhor abençoou o dia sétimo e o santificou".
Ref. Ex 20. 8.11.
PERGUNTA 58. Que exige o quarto mandamento?
R. O quarto mandamento exige que consagremos a Deus os tempos determinados em sua Palavra, particularmente um dia inteiro em cada sete, para ser um dia de santo descanso a Ele dedicado.
Ref. Lv 19.30; Dt 5.12.
PERGUNTA 59. Qual dos sete dias designou Deus para esse descanso semanal?
R. Desde o princípio do mundo até à ressurreição de Cristo, Deus designou o sétimo dia da semana para o descanso semanal; e desde então o primeiro dia da semana para continuar sempre até ao fim do mundo, que é o Sábado cristão, ou Domingo.
Ref. Gn 2.3; Ex 16.23; At 20.7; 1Co 16.1-2; Ap 1.10.
PERGUNTA 60. De que modo se deve santificar o Domingo?
R. Deve-se santificar o Domingo com um santo repouso por todo aquele dia, mesmo das ocupações e recreações temporais que são permitidas nos outros dias; empregando todo o tempo em exercícios públicos e particulares de adoração a Deus, Exceto o tempo preciso para as obras de pura necessidade e misericórdia.
Ref. Lv 23.3; Is 58.13-14; Mt 12.11-12; Mc 2.27-28.
PERGUNTA 61. Que proíbe o quarto mandamento?
R. O quarto mandamento proíbe a omissão ou a negligência no cumprimento dos deveres exigidos, e a profanação deste dia por meio de ociosidade ou por fazer aquilo que é em si mesmo pecaminoso, ou por desnecessários pensamentos, palavras, ou obras acerca de nossos negócios e recreações temporais.
Ref. Jr 17.21; Lc 23.56.
PERGUNTA 62. Quais são as razões anexas ao quarto mandamento?
R. As razões anexas ao quarto mandamento são: a permissão que Deus nos concede de fazermos uso dos seis dias da semana para os nossos interesses temporais; o reclamar ele para si a propriedade especial do dia sétimo, o seu próprio exemplo, e a benção que ele conferiu ao dia do descanso.
Ref. Ex 31. 15-16; Lv 23.3; Ex 31.17; Gn 2.3.
PERGUNTA 63. Qual é o quinto mandamento?
R. O quinto mandamento é: "Honrarás a teu pai e a tua mãe, para teres uma dilatada vida sobre a terra que o Senhor teu Deus te há de dar".
Ref. Ex 20.12.
PERGUNTA 64. Que exige o quinto mandamento?
R. O quinto mandamento exige a conservação da honra e o desempenho dos deveres pertencentes a cada um em suas diferentes condições e relações, como superiores, inferiores, ou iguais.
Ref. Ef 6.1-3; Rm 13.1-2; 12.10.
PERGUNTA 65. Que proíbe o quinto mandamento?
R. O quinto mandamento proíbe negligenciarmos ou fazermos alguma coisa contra a honra e dever que pertencem a cada um em suas diferentes condições e relações.
Ref. Rm 13.7-8.
PERGUNTA 66. Qual é a razão anexa ao quinto mandamento?
R. A razão anexa ao quinto mandamento é uma promessa de longa vida e prosperidade (quanto sirva para glória de Deus e bem do homem) a todos aqueles que guardam este mandamento.
Ref. Ef 6.2-3.
PERGUNTA 67. Qual é o sexto mandamento?
R. O sexto mandamento é: "Não matarás".
Ref. Ex 20.13.
PERGUNTA 68. Que exige o sexto mandamento?
R. O sexto mandamento exige todos os esforços lícitos para conservar a nossa vida e a dos nossos semelhantes.
Ref. Sl 132.3-4; At 27.33-34; Rm 12.20-21; Lc 10.33-37.
PERGUNTA 69. Que proíbe o sexto mandamento?
R. O sexto mandamento proíbe o tirar a nossa própria vida, ou a do nosso próximo injustamente, e tudo aquilo que para isso concorre.
Ref. At 16.28; Gn 9.6; Dt 24.6; Pv 24.11-12; 1Jo 3.15.
PERGUNTA 70. Qual é o sétimo mandamento?
R. O sétimo mandamento é: "Não adulterarás"
Ref. Ex 24.14.
PERGUNTA 71. Que exige o sétimo mandamento?
R. O sétimo mandamento exige a conservação da nossa própria castidade, e da do nosso próximo, no coração, nas palavras e nos costumes.
Ref. 1Ts 4.4; Ef 4.29; 5.11-12; 1Pe 3.2.
PERGUNTA 72. Que proíbe o sétimo mandamento?
R. O sétimo mandamento proíbe todos os pensamentos, palavras e ações impuras.
Ref. Mt 5.28; Ef 5.3-4.
PERGUNTA 73. Qual é o oitavo mandamento?
R. O oitavo mandamento é: "Não furtarás".
Ref. Ex 20.15.
PERGUNTA 74. Que exige o oitavo mandamento?
R. O oitavo mandamento exige que procuremos o lícito adiantamento das riquezas e do estado exterior, tanto nosso como do nosso próximo.
Ref. Pv. 27.23; 22.1-14; Fl 2.4; Ex 23.4-6.
PERGUNTA 75. Que proíbe o oitavo mandamento?
R. O oitavo mandamento proíbe tudo o que impede ou pode impedir injustamente o adiantamento da riqueza ou do bem-estar, tanto nosso como do nosso próximo.
Ref. Pv 28.19; 1Tm 5.8; Tg 5.1-4.
PERGUNTA 76. Qual é o nono mandamento?
R. O nono mandamento é: "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo".
Ref. Ex 20.16.
PERGUNTA 77. Que exige o nono mandamento?
R. O nono mandamento exige a conservação e promoção da verdade entre os homens, e a manutenção da nossa boa reputação, e a do nosso próximo, especialmente quando somos chamados a dar testemunho.
Ref. Ef 4.25; 1Pe 3.16; At 25.10; 3Jo 12; Pv 14.5, 25; Mt 5.37.
PERGUNTA 78. Que proíbe o nono mandamento?
R. O nono mandamento proíbe tudo o que é prejudicial à verdade, ou injurioso, tanto à nossa reputação como à do nosso próximo.
Ref. Cl 3.9; 2Co 8.20-21; Sl 15.3; 12.3.
PERGUNTA 79. Qual é o décimo mandamento?
R. O décimo mandamento é : "Não cobiçarás a casa do teu próximo; não desejarás a sua mulher, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.
Ref. Ex 20.17.
PERGUNTA 80. Que exige o décimo mandamento?
R. O décimo mandamento exige o pleno contentamento com a nossa condição, bem como disposição caridosa para com o nosso próximo e tudo o que lhe pertence.
Ref. Hb 13.5; 1Tm 6.6-10; Lv 19.18; 1Co 13.4-6.
PERGUNTA O que proíbe o décimo mandamento?
R. O décimo mandamento proíbe todo o descontentamento com a nossa condição, todo o movimento de inveja ou pesar à vista da prosperidade do nosso próximo e todas as tendências ou afeições desordenadas a alguma coisa que lhe pertence.
Ref. 1Co 10.10; Gl 5.26; Cl 3.5; 1Tm 6.6-10.
PERGUNTA 82. Será alguém capaz de guardar perfeitamente os mandamentos de Deus?
R. Nenhum mero homem, desde a queda de Adão, é capaz, nesta vida, de guardar perfeitamente os mandamentos de Deus, mas diariamente os quebranta por pensamentos, palavras e obras.
Ref. Rm 3.9-10; Tg 3.2.
PERGUNTA 83. São igualmente odiosas todas as transgressões da lei?
R. Alguns pecados em si mesmos, e em razão de circunstâncias agravantes, são mais odiosos à vista de Deus do que outros.
Ref. Sl 19.13; Mt 11.24; Lc 12.10; Hb 2.2-3.
PERGUNTA 84. Que merece cada pecado?
R. Cada pecado merece a ira e a maldição de Deus, tanto nesta vida como na vindoura.
Ref. Gl 3.10; Tg 2.10; Mt 25.41.
PERGUNTA 85. Que exige Deus de nós para que possamos escapar a sua ira e maldição em que temos incorrido pelo pecado?
R. Para escaparmos à ira e maldição de Deus, em que temos incorrido pelo pecado, Deus exige de nós fé em Jesus Cristo e arrependimento para a vida, com o uso diligente de todos os meios exteriores pelos quais Cristo nos comunica as bênçãos da redenção.
Ref. At 20.21; 2Pe 1.10; Hb 2.3; 1Tm 4.16.
PERGUNTA 86. Que é fé em Jesus Cristo?
R. Fé em Jesus Cristo é uma graça salvadora, pela qual o recebemos e confiamos só nEle para a salvação, como Ele nos é oferecido.
Ref. At 16.31; Hb 10.39; Jo 1.12; Fp 3.9; Ap 22.17.
PERGUNTA 87. Que é arrependimento para a vida?
R. Arrependimento para a vida é uma graça salvadora pela qual o pecador, tendo um verdadeiro sentimento do seu pecado e percepção da misericórdia de Deus em Cristo, se enche de tristeza e de horror pelos seus pecados, abandona-os e volta para Deus, inteiramente resolvido a prestar-lhe nova obediência.
Ref. 2Co 7.10; At 2.37; Lc 1.77-79; Jr 31.18-19; Rm 6.18.
PERGUNTA 88. Quais são os meios exteriores e ordinários pelos quais Cristo nos comunica as bênçãos da redenção?
R. Os meios exteriores e ordinários pelos quais Cristo nos comunica as bênçãos da redenção, são as suas ordenanças, especialmente a Palavra, os sacramentos e a oração; as quais todas se tornam eficazes aos eleitos para a salvação.
Ref. At 2.41-42.
PERGUNTA 89. Como se torna a Palavra eficaz para a salvação?
R. O Espírito de Deus torna a leitura e especialmente a pregação da Palavra, meios eficazes para convencer e converter os pecadores, para os edificar em santidade e conforto, por meio da fé para a salvação.
Ref. Ne 8.8; At 20.32; Rm 15.4; 2Tm 3.15;.
PERGUNTA 90. Como se deve ler e ouvir a Palavra a fim de que ela se torne eficaz para a salvação?
R. Para que a Palavra se torne eficaz para a salvação, devemos ouvi-la com diligência, preparação e oração; recebê-la com fé e amor, guardá-la em nossos corações e praticá-la em nossas vidas.
Ref. Dt 6.6-7; 1Pe 2.1-2; Sl 119.11-18; Rm 1.16; 2Ts 2.10; Tg 1.21-25.
PERGUNTA 91. Como se tornam os sacramentos meios eficazes para a salvação?
R. Os sacramentos tornam-se meios eficazes para a salvação, não por alguma virtude que eles ou aqueles que os ministram tenham, mas somente pela bênção de Cristo e pela obra do seu Espírito naqueles que pela fé os recebem.
Ref. 1Pe 3.21; Rm 2.28-29; 1Co 12.13; 10.16-17.
PERGUNTA 92. Que é um sacramento?
R. Um sacramento é uma santa ordenança, instituída por Cristo, na qual, por sinais sensíveis, Cristo e as bênçãos do novo pacto são representadas, seladas e aplicadas aos crentes.
Ref. Mt 26.26-28; 28.19; Rm 4.11.
PERGUNTA 93. Quais são os sacramentos do Novo Testamento?
R. Os sacramentos do Novo Testamento são o Batismo e a Ceia do Senhor.
Ref. At 10.47-48; 1Co 11.23-26.
PERGUNTA 94. Que é o Batismo?
R. O Batismo é o sacramento no qual o lavar com água em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo significa e sela a nossa união com Cristo, a participação das bênçãos do pacto da graça, e a promessa de pertencermos ao Senhor.
Ref. Mt 28.19; Jo 3.5; Rm 6.1-11; Gl 3.27.
PERGUNTA 95. A quem deve ser ministrado o Batismo?
R. O Batismo não deve ser ministrado àqueles que estão fora da igreja visível, enquanto não professarem sua fé em Cristo e obediência a Ele; mas os filhos daqueles que são membros da igreja visível devem ser batizados.
Ref. At 18.8; Gn 17.7-14; At 2.38-39; 1Co 7.14.
PERGUNTA 96. O que é a Ceia do Senhor?
R. A Ceia do Senhor é o sacramento no qual, dando-se e recebendo-se pão e vinho, conforme a instituição de Cristo, se anuncia a sua morte, e aqueles que participam dignamente tornam-se, não de uma maneira corporal e carnal, mas pela fé, participantes do seu corpo e do seu sangue, com todas as suas bênçãos para o seu alimento espiritual e crescimento em graça.
Ref. 1Co 11.23-26; At 3.21; 1Co 10.16.
PERGUNTA 97. Que se exige para participar dignamente da Ceia do Senhor?
R. Exige-se daqueles que desejam participar dignamente da Ceia do Senhor que se examine sobre o seu conhecimento em discernir o corpo do Senhor, sobre a sua fé para se alimentarem dele, sobre o seu arrependimento, amor e nova obediência; para não suceder que, vindo indignamente, comam e bebam para si a condenação.
Ref. 1Co 11.27; 31-32; Rm 6.17-18.
PERGUNTA 98. O que é Oração?
R. A Oração é um santo oferecimento dos nossos desejos a Deus, por coisas conformes com a sua vontade, em nome de Cristo, com a confissão dos nossos pecados, e um agradecido reconhecimento das suas misericórdias.
Ref. Sl 10.17; 145.19; 1Jo 5.14; 1.9; Jo 16.23-24; Fp 4.6.
PERGUNTA 99. Qual é a regra que Deus nos deu para nos dirigir em oração?
R. Toda palavra de Deus é útil para nos dirigir em oração, mas a regra especial de direção é aquela forma de oração que Cristo ensinou aos seus discípulos, e que geralmente se chama a Oração Dominical.
Ref. Rm 8.26; Sl 119.170; Mt 6.9-13.
PERGUNTA 100. Que nos ensina o prefácio da Oração Dominical?
R. O prefácio da Oração Dominical, que é: "Pai nosso que estás no Céu", ensina-nos que nos devemos aproximar de Deus com toda a santa reverência e confiança, como filhos a um pai poderoso e pronto para nos ajudar, e também nos ensina a orar com os outros e por eles.
Ref. Lc 11.13; Rm 8.15; 1Tm 2.1-2.
PERGUNTA 101. Pelo que oramos na primeira petição?
R. Na primeira petição que é: "Santificado seja o Teu nome" pedimos que Deus nos habilite a nós e aos outros a glorificá-lo em tudo aquilo em que se dá a conhecer; e que disponha tudo para sua glória.
Ref. Sl 67.1-3; Rm 11.36; Ap 4.11.
PERGUNTA 102. Pelo que oramos na segunda petição?
R. Na segunda petição, que é: "Venha o Teu reino", pedimos que o reino de Satanás seja destruído e que o reino da graça seja adiantado; que nós e os outros a ele sejamos guiados e nele guardados, e que cedo venha o reino da glória.
Ref. Sl 68.1; Jo 12.31; Mt 9.37-38; 2Ts 3.1; Rm 10.1; Ap 22.20.
PERGUNTA 103. Pelo que oramos na terceira petição?
R. Na terceira petição, que é: "Seja feita Tua vontade, assim na terra como no Céu", pedimos que Deus, pela sua graça, nos torne capazes e desejosos de conhecer a sua vontade, de obedecer e submeter-nos a ela em tudo, como fazem os anjos no Céu.
Ref. Mt 24.39; Fp 1.9-11; Sl 103.20-21.
PERGUNTA 104. Pelo que oramos na quarta petição?
R. Na quarta petição, que é: O pão nosso de cada dia nos dá hoje", pedimos que da livre dádiva de Deus recebamos uma porção suficiente das coisas boas desta vida, e gozemos com elas de suas bênçãos.
Ref. Pv 30.8-9; 1Tm 6.6-8; Pv 10.22.
PERGUNTA 105. Pelo que oramos na quinta petição?
R. Na quinta petição, que é: "E perdoa-nos as nossas dividas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores", pedimos que Deus, por amor de Cristo, nos perdoe gratuitamente os nossos pecados, o que somos animados a pedir, porque, pela Sua graça somos habilitados a perdoar de coração ao nosso próximo.
Ref. Sl 51.1-2, 7; Mt 18.35.
PERGUNTA 106. Pelo que oramos na sexta petição?
R. Na sexta petição, que é: "E não nos deixes cair em tentação", pedimos que Deus nos guarde de sermos tentados a pecar, ou nos preserve e livre, quando formos tentados.
Ref. Mt 26.41; Sl 19.13; Jo 17.15; 1Co 10.13.
PERGUNTA 107. Que nos ensina a conclusão da Oração Dominical?
R. A conclusão da Oração Dominical, que é: "Porque Teu é o reino, o poder e a glória, para sempre. Amém", ensina-nos que na Oração devemos confiar somente em Deus, e louvá-lO em nossas orações, atribuindo-Lhe reino, poder e glória. E em testemunho do nosso desejo e certeza de sermos ouvidos, dizemos: Amém.
Ref. Dn 9.18-19; Fp 4.6; 1Cr 29.11-13; 1Co 14.16; APERGUNTA 22.20-21.
OS DEZ MANDAMENTOS
Ex 20.3-17
1. Não terás outros deuses além de mim.
2. Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma de tudo que há em cima no céu, e do que há em baixo na terra, nem de coisa que haja nas água debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto, porque Eu sou o Senhor teu Deus, o Deus zeloso, que vinga a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e que usa de misericórdia com milhares daqueles que me amam e que guardam os meus preceitos.
3. Não tomarás em vão o nome do Senhor teu Deus, porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar em vão o nome do Senhor seu Deus.
4. Lembra-te de santificar o dia de Sábado. Trabalharás seis dias e farás neles tudo o que tens para fazer. O sétimo dia, porém, é o sábado do Senhor teu Deus. Não farás nesse dia obra alguma, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu animal, nem o peregrino que vive das tuas portas para dentro. Porque o Senhor fez em seis dias o céu e a terra, e tudo o que neles há, e descansou no sétimo e o santificou.
5. Honrarás a teu pai e a tua mãe, para teres uma vida dilatada sobre a terra que o Senhor teu Deus te há de dar.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10. Não cobiçarás a casa de teu próximo; não desejarás a sua mulher, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.
RESUMO DOS DEZ MANDAMENTOS
Lc 10.27
Amarás ao Senhor teu Deus de todo o coração, de toda tua a alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e ao teu próximo como a ti mesmo.
ORAÇÃO DOMINICAL
Mt 6.9-13
Pai nosso que estás nos Céus, santificado seja Teu nome; venha o Teu reino; seja feita a Tua vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal; porque Teu é o reino, o poder e a glória para sempre . Amém.
CREDO
Creio em Deus Pai, todo poderoso, Criador do céu e da terra. Creio em Jesus Cristo, Seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu em Hades; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao Céu; está sentado à mão direita de Deus Pai todo poderoso; donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na santa Igreja universal; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém.
Autor: LIZANDRO ALMEIDA SANTOS
REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO.
[1] Refazer as meditações com base no tema: conhecimento. Respondendo às questões: Como glorificar a Deus com o conhecimento ou saber? Traçando uma linha temática com as perguntas 2 e 3, onde a crença errada se desenvolve com o saber errado e resulta na prática errada. A exemplo do saber a gramática da língua. Como disse Philip Melanchthon, teólogo alemão do século XVI: A Escritura não pode ser entendida teologicamente a menos que, primeiro, seja entendida gramaticalmente.
MEDITAÇÕES DIÁRIAS PARA O CULTO CRISTÃO EM FAMÍLIA[1]
MEDITAÇÕES SEMANAIS NO BREVE CATECISMO DE WESTMINSTER PARA CULTO DIÁRIO EM FAMÍLIA
PERGUNTA 1. Qual é o fim principal do homem?
RESPOSTA. O fim principal do homem é glorificar a Deus, e gozá-lo para sempre.
Referências: Rm 11.36; 1Co 10.31; Sl 73.25-26; Is 43.7; Rm 14.7-8; Ef 1.5-6; Is 60.21; 61.3.
SEGUNDA
Leitura: Romanos 11:36, 1Co 10.31
Introdução:
Você quer experimentar a verdadeira felicidade e vida? Então, viva para o que você foi criado. Você sabe para o que você foi criado?
Desenvolvimento
É importante saber para que as coisas existem, ou você poderá até causar a morte de alguém. Se você usar açúcar para salgar a carne, estragará a refeição. E se usar veneno para temperar a refeição, alguém poderá morrer. Da mesma forma, se você viver principalmente para ficar rico, ou para se divertir, ou para qualquer outro objetivo diferente daquele para o qual você existe, colherá os piores resultados.
Por exemplo: um homem estragou a própria vida e a da família vivendo principalmente para o álcool. Embriagado, ele não trabalhava, não ajudava em casa, passava dias na rua; os filhos não sabiam o que era ter um pai, a esposa se sentia decepcionada, frustrada, sobrecarregada e sem perspectiva de vida.
Talvez você não seja dominado pelo álcool, mas pode ser dominado pela raiva, mentira, pelo engano, pela manipulação, pelo orgulho, pelo autoengano, pela falsa fé e pela falsa religiosidade. Então, você precisa que o Criador de todas as coisas te diga para o que você principalmente existe, e para o que você tem vivido no lugar desse propósito principal.
O Criador de todas as coisas é o Único Deus Vivo e Verdadeiro. Ele se revela pela luz da natureza e por sua Palavra, a Bíblia. E a Palavra de Deus nos ensina que fomos criados principalmente para a glória de Deus. Contudo, por nossa rebelião contra Deus, passamos a viver para a nossa própria glória. Mas Deus, sendo amoroso e justo decidiu perdoar de forma justa, sem que o culpado ficasse impune. Por essa razão, Jesus encarnou, nasceu, viveu, morreu e ressuscitou segundo TODA a vontade de Deus, no lugar dos culpados. E somente a salvação de Jesus pode mudar o nosso coração.
Conclusão
Somente vivendo para a glória de Deus é possível experimentar as verdadeiras felicidade e vida.
Aplicação
1. Procure conhecer toda a Verdade de seu Criador, para saber como viver para a sua glória;
2. Procure saber o que significa a glória de Deus;
3. Reconheça que você precisa da ajuda de seu Criador para experimentar a verdadeira vida e felicidade. Creia na salvação de Deus, Jesus, e arrependa-se de seus pecados, para ser salvo.
TERÇA
Leitura: Sl 73.25-28
Introdução:
Desde a infância as pessoas mudam suas alegrias. A fonte plena de prazer de uma criança ora é uma coisa, ora é outra. Desde a infância vivemos perturbados mudando de brinquedos, fazendo o mesmo quando adultos: mudamos os relacionamentos, as amizades, os endereços, as profissões, chegando até a trocar de marido e esposa e a abandonar os filhos. Esse comportamento revela o grito de nossa alma. Ela está nos dizendo que precisamos do prazer do tamanho de Deus. Ou seja, somente o Único Deus Vivo e Verdadeiro pode satisfazer a nossa alma.
Desenvolvimento
Asafe foi um israelita que viu a prosperidade dos perversos e os invejou. Porque percebeu que os perversos aumentavam as suas riquezas, injustamente, e ficavam sem punição, enquanto os honestos sofriam pela honestidade. Percebeu, também, que os perversos não experimentavam os mesmos sofrimentos comuns nos demais homens e mulheres, como fome e doenças. Além de tudo os perversos zombavam de Deus e se sentiam seguros, como quem não prestariam contas de suas injustiças. Asafe concluiu que o prazer pleno do perverso era aquilo que dava conforto no tempo presente, antes da morte. E isso era muito bom! Ele poderia experimentar o mesmo.
Antes de desviar os seus pés, Asafe pensou na vida após a morte, quando todos prestaremos contas de todos os nossos atos a Deus. E lembrou dos ensinos de Deus de que o fim dos perversos será o mais terrível: o eterno juízo de Deus. Então, Asafe concluiu que trocar o prazer pleno por Deus por prazeres dessa vida é a maior loucura. E louvou a Deus por não deixar que a sua vida fosse como a dos perversos; por corrigir a sua estupidez, ignorância e irracionalidade para evitar que ele desviasse os seus pés; e por fazê-lo lembrar que Deus é o presente mais importante. Deus ensinou a Asafe a se alegrar plenamente em Deus, a confiar nEle e a anunciar as suas verdades.
Só glorifica a Deus quem tem a mesma fé de Asafe. Essa fé não vem de nós, mas é dom de Deus (Ef 2.8). Essa fé só pode ser recebida pelo ouvir toda a palavra de Deus sobre Jesus (Rm 10.14, Ef 2.8-10, Hb 11). Sem a fé no Único Filho de Deus o coração humano jamais se satisfará plenamente em Deus.
Conclusão
Deus nos criou para Ele, e nosso coração estará sempre perturbado até repousar em Deus. (Adaptado de Agostinho).
Aplicação
1. Peça a Deus para te dar a fé de Asafe, patriarcas, profetas e apóstolos: no verdadeiro Jesus;
2. Reconheça a Jesus como o único e suficiente Salvador de sua vida. Como aquele que o liberta da escravidão dos prazeres injustos, e creia nele, para que ele governe a sua vida.
QUARTA
Leitura: Lc 10.38-42
Introdução:
O que mais te dá prazer? Porque vivemos para o que mais nos satisfaz. Essa é a honra por meio do deleite. E esse tipo de honra por meio do deleite é tão especial, que sem deleite não há honra real. É dessa honra por meio do deleite que glorificamos a Deus.
A Glória de Deus é impossível de ser compreendida, assim como o seu amor. Mas, a sua glória significa a sua honra, a sua dignidade, a majestade de seu ser, a sua santidade. Portanto, a vida que glorifica a Deus é aquela que se deleita plenamente, nEle e em seu Único Filho.
Desenvolvimento
A história de Marta e Maria é bem conhecida. Elas eram amigas de Jesus. Certo dia, Jesus se hospedou na casa delas. E Maria ficou se alimentando espiritualmente com as Palavras de Cristo. Ela tinha a verdadeira fé salvadora. Ela reconhecia que Jesus é o Deus que se fez carne e habitou entre nós. E nada nem ninguém dava mais prazer para o coração de Maria do que Jesus. O pleno prazer de Maria era o Único Filho de Deus. Ou seja, diante de tudo o que Maria poderia desfrutar nesta vida, ela escolheu Jesus. Se a nossa fé não nos faz agir como Maria, não estamos glorificando a Deus e devemos nos examinar se realmente temos a fé no verdadeiro Cristo.
O comportamento de Marta é oposto ao de Maria. Marta se distraia com muitos trabalhos e serviços no lugar de Jesus. Estava como a maioria das pessoas: se enchendo de entretenimentos, diversões e até responsabilidades, sem tempo para estar com o Salvador. Às vezes, até igrejas se ocupam com muitos trabalhos no lugar de ter tempo de qualidade com o Filho de Deus. E esse comportamento não glorifica a Deus.
Marta foi falar para Jesus que Ele deveria mandar Maria ajuda-la, ao invés de ficar aos pés de Dele. Mas, para o bem e a salvação de Marta, a bondosa e mansa voz do Salvador repreendeu aquela loucura, mostrando para Marta que ela era quem estava errada por trocar Jesus pelas agitações do tempo presente. E Cristo elogiou Maria por escolher a melhor parte.
Conclusão
Honramos a Deus quando Ele e o seu Único Filho são o pleno prazer de nossas vidas.
Aplicação
1. Faça como Maria e escolha a melhor parte. Ou seja, tenha tempo de qualidade com Jesus. Quando ler a Bíblia, medite no Filho bendito de Deus. Ele é Deus e Homem numa só pessoa, misteriosamente. Sou amor é eterno. Seu perdão é incomparável. Ele é manso e humilde de Coração. Ele é a melhor parte.
2. Sempre ouça a repreensão de Jesus para Marta, para que você não troque o melhor pelo que não presta. Mas se você fez essa troca, reconheça o seu pecado e loucura e arrependa-se, porque Cristo terá prazer em lhe perdoar e fazer você viver para a glória de Deus, para sempre.
QUINTA
Leitura: Lc 2.28-32
Introdução:
Como você morrerá? Há dois tipos de segurança ao enfrentarmos os maiores sofrimentos humanos: a falsa e a de Deus. E só glorificaremos a Deus na hora da morte quando a nossa segurança estiver na infalível certeza da fé que Deus dá ao culpado para amar a Cristo, com todo o seu ser.
Desenvolvimento
Quando Jesus era um bebê, houve um idoso muito justo e que estava perto de sua morte, mas sem medo de morrer. Pelo contrário. Ele era de Jerusalém, e seu nome era Simeão, que significa ouvinte. Seu nome tinha tudo a ver com a sua vida, pois Deus deu a ele a benção de ouvir toda a Palavra de Deus. Por exemplo, tudo o que o Antigo Testamento ensina é sobre Jesus, mas a maioria do povo de Israel até hoje não entende assim, porque vive debaixo da maldição da cegueira espiritual, da qual Simeão foi liberto por Deus. Quando isso ocorreu, não sabemos exatamente. Mas o texto que lemos revela claramente que Simeão aguardava o cumprimento da promessa de Deus de enviar o Salvador dos pecadores. Simeão sabia tudo sobre esse tema, não somente intelectualmente, mas o seu sentido verdadeiro, espiritual. Por isso, quando Jesus nasceu Simeão soube sem dúvidas que Ele era o salvador de Deus para o seu povo. Ele sabia que Jesus era o que o Israelita Isaías (9.6) havia ensinado, 700 anos antes de Cristo nascer.
Um dia, o Espírito de Deus levou Simeão para o Templo após revelar que ele veria Jesus antes de morrer. Simeão não ficou desesperado porque iria morrer, nem teve uma confiança arrogante e carnal. Pelo contrário. Sua alegria em Jesus era tão grande que ele aguardou no Templo, ver o bebê Jesus, com a expectativa maior do que por qualquer coisa nesta vida. Então, quando José e Maria levaram Jesus para o cumprimento de toda a Lei de Deus sobre um israelita, Simeão tomou o menino nos braços e louvou a Deus dizendo que Deus poderia leva-lo, que ele morreria em paz, porque seus olhos viram a salvação de Deus, Jesus.
Conclusão
Na hora de nossa morte, ou teremos um desespero pecaminoso, ou uma segurança arrogante ou a infalível certeza da verdadeira fé dada por Deus em seu Único Filho Jesus. E só glorificaremos a Deus com a infalível certeza de Deus se formos preparados por Deus, como Ele fez com Simeão.
Aplicação
1. Se você não está preparado para morrer, como Simeão, se você não ama a Jesus plenamente, reconheça que você não tem a mesma fé e peça a Deus pra lhe ajudar;
2. Não dê sossego à sua alma enquanto o seu amor por Jesus não for maior do que o medo de morrer;
3. Prepare-se para glorificar a Deus com a sua morte, vencendo o medo da morte pelo verdadeiro amor por Cristo.
4. Que sejamos como Policarpo, um idoso que faleceu, aos 86 anos, queimado numa fogueira por seu amor por Jesus. Policarpo agradeceu a Deus por considera-lo digno de morrer pelo nome de Cristo.
SEXTA
Leitura: 1Co 6.20
Introdução:
Havia uma garotinha órfã de pai e mãe e cega viajando sozinha num trem em Londres, aproximadamente no ano de 1900. Certo dia, um senhor bondoso por nome JC Ryle se sentou ao seu lado e iniciou uma conversa perguntando por seus pais. E o que ele ouviu daquela garotinha o fez escrever sobre ela com o título: A Pequena Garota Feliz. Ryle disse que foi a garotinha mais feliz que ele havia conhecido, porque ela conhecia o verdadeiro Jesus e o amava de todo o seu coração. Ele contou que toda a conversa durante a viagem foi sobre o Ser de Deus, a maravilhosa salvação de Jesus e a viva esperança da eterna morada com Ele no céu. A garota feliz não reclamou por ser órfã, cega e pobre, mas glorificou a Deus com o seu corpo.
Desenvolvimento
Certamente, vivemos em condições muito melhores do que as da garotinha feliz do trem de Londres do exemplo acima. A maioria de nós tem condições físicas de glorificar a Deus com o seu corpo.
Deus quer que os cristãos aprendam a orar e orem sem cessar, estudem toda a Bíblia para meditar em Deus com todo o prazer e amor e amem ao próximo no padrão de Deus; tenham culto individual e familiar todos os dias, e culto público no Dia do Descanso cristão, no Domingo; aprendam a cultuar biblicamente: a orar, a ler a Palavra com respeito e fé, a ouvir a pregação fiel e rejeitar a infiel, a cantar as músicas autorizadas por Deus para o culto, somente; a administrar os sacramentos como Deus entregou para o seu povo. E Deus quer ser amado sobre todas as coisas em tudo o que fizermos: como família, em casa, na rua, nas conversas, nos passeios e brincadeiras, nos estudos, no trabalho, nos planejamentos e realizações. O homem e marido precisa viver a masculinidade bíblica; a mulher cristã deve viver a feminilidade bíblica como esposa e mãe; a criação de filhos deve ser totalmente bíblica também, porque quem despreza os seus tem negado a fé e é pior do que o descrente; a profissão e os bens materiais precisam ser bíblicos e administrados biblicamente. Ou seja, tudo o que fizermos, seja em palavras, seja em ação, devemos fazer para a glória do Senhor (Cl 3.17).
O nosso corpo deve glorificar a Deus em tudo significa mais do que podemos imaginar. Significa pelo menos duas coisas: primeiro, que a vida cristã é um estilo de vida impossível de ser vivido sem a fé no verdadeiro Jesus. A fé que não faz alguém viver para Cristo com todo o seu ser não é verdadeira. E essa fé é Deus quem dá por meio da pregação fiel (Rm 10.14, Ef 2.8); segundo, requer conhecer bem toda a vontade de Deus, de Gênesis a Apocalipse (Mt 4.4).
Conclusão
Como vivemos para aquilo que adoramos, nosso corpo só glorificará a Deus quando Cristo viver em nós, fazendo-nos agradecidos a Deus em todas as circunstâncias.
Aplicação
1. Prepare-se para glorificar a Deus com a masculinidade, feminilidade, família, filhos, igreja, culto, trabalho e vida e sociedade. Não seja orgulhoso nem preguiçoso para se preparar. Não use desculpas para não melhorar em todas as áreas. Há muitas pessoas que dedicam dias e anos de estudos para vários temas, mas não fazem o mesmo com o estudo dos temas citados acima. Nunca leram livros confiáveis sobre esses temas, muito menos estudaram, mas afirmam que conhecem toda a vontade de Deus sobre esses assuntos. Usam pregações isoladas de pregadores fiéis, ou pregações infiéis, ou estilos de vida de igrejas grandes e influentes como fundamento bíblico para seus estilos pecaminosos de vida. Por isso são arrogantes, ingratos, difamadores, caluniadores, orgulhosos, insubmissos, infiéis nos tratos e descontentes com tudo. Se essas pessoas tivessem nas condições da garotinha órfã de pai e mãe e cega do trem de Londres citada na introdução dessa meditação, jamais glorificariam a Deus como ela fez. Que não seja o nosso caso. Que consideremos o valor de cada gota de sangue com a qual Cristo nos comprou, e glorifiquemos a Deus com o nosso corpo.
SÁBADO
Leitura: Ap 4.11, Sl 144.15
Introdução:
Um judeu de nascença, que vive em Israel, que fala hebraico, que observa a cultura e religião judaica, que não fala português brasileiro e nunca visitou o Brasil não pode se afirmar brasileiro. Porque um povo é caracterizado pelo que é comum a um grupo de pessoas, como a região onde vive, a língua falada, a cultura, os costumes e a religião vividos. Nesse caso, mesmo que um judeu falasse português brasileiro por ter estudado, isso não o tornaria um brasileiro. Da mesma forma, só é povo de Deus quem vive para a glória de Deus, como Deus definiu em toda a sua Palavra o que significa viver para a sua Glória. Nesse sentido, Paulo disse que nem todos os de Israel são de fato israelita.
Desenvolvimento
Ser povo de Deus é ser tudo o que Deus determina como característica de seu povo. Por essa razão, o próprio Deus rejeitou tantos do Israel natural no Israel espiritual, como o seu povo, como declarado em Oseias 1.9-10,2.23. A Bíblia afirma que Deus rejeitou Nadabe e Abiú, Hofni e Finéias, Saul, Judas Iscariotes, os fariseus em Jo 8.44. Porque povo de Deus é aquele que Deus salvou por meio de Cristo, ao ponto de fazer o salvo amar a Cristo sobre todas as coisas. Esse amor é evidenciado pela obediência a toda a Lei de Deus, pela razão e pelo motivo corretos. Jesus disse: Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele. João 14:21 a Bíblia também diz: Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. 1 João 4:20
É comum alguém crescer no meio de alguma igreja cristã séria e se afirmar povo de Deus com estilo de vida rebelde contra Cristo. Não há nenhuma evidência real e verdadeira de amor por Cristo e pelos irmãos. Pelo contrário! Mas a pessoa se afirma povo de Deus.
O Salmo 145.15 é um ensino que devemos aprender: que a verdadeira felicidade só será experimentada pelo povo do Único Deus Vivo e Verdadeiro, do YWHW, o Deus da aliança eterna e seu Único Filho Jesus (Gn 3.15; Is 9.6; Sl 2; Lc 24.44).
Conclusão
O povo de Deus é quem vive para a glória de Deus em qualquer tempo e lugar do mundo.
Aplicação
1. Façamos a seguinte pergunta: Deus é o meu Senhor? Devemos fazer essa pergunta para o próprio Deus, com o coração aberto para ouvir a sua voz e viver pelo seu ensino. Porque há uma distancia infinita entre o que eu acho que é ser povo de Deus e o que Deus afirma ser seu povo. E certamente, quem odeia o Filho de Deus, odeia a Deus e não é povo de Deus.
PERGUNTA 2. Que regra Deus deu para nos dirigir na maneira de o glorificar e gozar?
Reposta. A Palavra de Deus, que se acha nas Escrituras do Velho e do Novo Testamentos, é a única regra para nos dirigir na maneira de o glorificar e gozar.
Ref. 2Tm 3.15-17; Ef 2.20; At 17.11; 1Jo 1.3-4; Cf. Lc 24.27, 44; 2Pe 3.2, 15-16;; Lc 16.29-31; Gl 1.8-9; Jo 15.10-11; Is 8.20; Hb 1:1 comparado com Lc 1.1-4 e Jo 20.30-31.
SEGUNDA
Leitura: 2Tm 3.16 (Desafio para a família decorar)
Introdução:
É perigoso se perder no meio de uma floresta e não saber a direção a seguir, ou seguir para a direção errada. Não é seguro viver sem direção ou para a direção errada, mas é como vive a maioria das pessoas quanto ao propósito de suas existências: vive pela consciência, ou pela tradição, ou pela igreja. Ou seja, vive pela maneira como interpreta a realidade. Inclusive, interpretam até a bíblia de acordo com aquilo pelo que vivem: consciência, tradição ou igreja. Mas Deus revelou a sua Palavra para nos salvar do caminho da perdição. Quando a Bíblia for a nossa única regra de fé e prática, viveremos para a glória de Deus e experimentaremos a verdadeira alegria.
Desenvolvimento
Nosso tempo vive perdido. Os políticos, as escolas, as academias, as empresas, as emissoras de tv e até igrejas estão perdidos, porque trocaram a direção de Deus pelas dos homens. Planejam e vivem segundo as suas preferências, influenciando as sociedades. Estudos, casamentos, filhos, trabalhos e bens são planejados e buscados pelas pessoas para: a felicidade, o prazer e a diversão o quanto puderem, antes da morte. Porém, sabemos que não existimos para ganhar dinheiro, nos divertir e morrer. Existimos para Deus. E só viveremos para Deus quando vivermos pela direção de Deus: toda a sua Palavra.
Conclusão
Só vive para a Glória de Deus e só experimenta a felicidade única que há em Deus quem vive pela única direção de Deus dada aos homens: Toda a Palavra de Deus.
Aplicação
1. Não confesse que a bíblia é a Palavra de Deus de boca para fora. Não coloque desculpas para viver um estilo de vida diferente daquele que Deus exige. Não culpe o nosso tempo, a nossa cultura e a correria como motivos das suas distrações das coisas espirituais. Porque é seu dever glorificar a Deus em todo tempo e em todas as áreas.
2. Negue o seu “eu”, economize o seu tempo, não viva para o luxo nem para a gratificação própria, afaste-se inconfundivelmente das coisas do mundo, abandone a aparência de sempre estar ocupado com as coisas de Cristo, não deixe dúvidas de que foi convertido, de que ama a Cristo, de que é paciente, humilde e diferente dos inimigos de Deus.
3. Tenha como primeira preocupação estar a serviço do Deus Soberano.
4. Leia Gálatas 5 sobre o Fruto do Espírito e ore a Deus para que de hoje em diante você viva por Toda a Palavra de Deus, para que Deus seja glorificado e experimentado.
TERÇA
Leitura: 2Tm 3.15-17 (Desafio para a família decorar-16-17)
Introdução:
Podemos comparar a vida humana a um caminho, que começa na concepção, passa pela morte e segue para a eternidade. Há um caminho que leva para a eternidade de tormentos; e há o caminho da eterna salvação. Como ser sábio desde a infância, para a salvação pela fé em Jesus? Quando Toda a Palavra de Deus dirige o caminho.
Desenvolvimento
Timóteo era filho de Eunice e neto de Lóide. Essas mulheres tiveram uma fé em Jesus sem fingimento (2Tm 1.5) e ensinaram a Timóteo a viver a mesma fé, desde a infância. Quando homem, Timóteo foi escolhido por Deus para viver de pregar a Palavra de Deus para os pecadores. Ou seja, para dizer que todos os homens são perversos e precisam de salvação. E dizer que somente o verdadeiro Jesus é o Salvador de Deus para os culpados.
Pregar que somente Jesus é o Salvador dos pecadores é algo que ofende as pessoas, porque o coração humano é orgulhoso e inimigo de Deus. Então, Timóteo correria perigo constante por pregar toda a verdade de Deus, dentro e fora da igreja. Por essa razão, Paulo exortou a Timóteo diversas vezes, para que cuidasse de si mesmo e da doutrina que aprendeu desde a infância com sua mãe e avó, para que ele e seus ouvintes fossem salvos (1Tm 4.16). Paulo chegou até a mostrar seu próprio exemplo de ensino, procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor e perseverança em meio às perseguições e sofrimentos, para exortar Timóteo a ser leal à verdade de Cristo seguindo o exemplo de Paulo (2Tm 3.10-13). Por fim, Paulo ensina que a Escritura é infalível e perfeita para tornar o homem de Deus perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra por ser inspirada por Deus (2Tm 3.17). Significa que a Bíblia é a Palavra de Deus de forma escrita. É como se Deus tivesse usado os homens como lápis em suas mãos.
Conclusão
A Bíblia é a Palavra de Deus. Somente a Escritura nos faz sábios em nossos caminhos por ser a Palavra de Deus escrita e por ser infalível e perfeita.
Aplicação
1. Submeta-se à autoridade da Escritura, sem fingimento, para ser sábio para a salvação;
2. Não seja juiz da bíblia, não ensine o que ela não ensina, não a interprete segundo as suas preferencias, e não siga os maus exemplos;
3. Procure aprender as Sagradas Escrituras como Timóteo aprendeu desde a infância, e ensine seus filhos, porque ser um homem de Deus perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra é para o tempo presente. Deus quer te usar antes da eternidade, como alguém justo em seus caminhos.
QUARTA
Leitura: Ef 2.20
Introdução:
Toda construção ou tem uma base segura, ou base insegura. Em que base você tem construído?
Desenvolvimento
Você construiria a sua casa na lama? Mas é os homens fazem com a visão de mundo e a fé: são como um edifício, edificado sobre a lama. O homem sem Deus edifica a sua casa na verdade relativa, na tradição, na sabedoria humana, na falsa ciência ou ciência incrédula, na religião sem o verdadeiro Jesus; enfim, constroem suas casas na interpretação da realidade sem o Filho de Deus. Mas a casa segura é a que está edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas. Ou seja, Antigo e Novo Testamentos interpretados pela própria Palavra de Deus. E esse fundamento é Jesus, a pedra principal.
Jesus disse que somente quem ouve as suas Palavras e as praticam constroem as suas casas na única base segura, que nem a morte pode destruir. Mas quem ouve as Palavras de Cristo e por algum motivo não as vive, terá a sua confiança arrogante e carnal destruída, cedo ou tarde, certamente (Mt 7.24-27). Stephen Hawking deixou de ser ateu quando morreu, mas já é tarde demais.
O que Jesus está ensinando é que o homem precisa ser liberto por Ele da maldição da cegueira espiritual, para abandonar a sua casa na lama e ser transportado para a casa na rocha que é Cristo. Por isso, Cristo disse: Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar. Mateus 11:27 Isso explica o porquê Judas viu Jesus, testemunhou o seu poder soberano sobre as enfermidades, os demônios e até a morte, mas não o conheceu. O mesmo aconteceu com a maioria dos judeus, que o crucificaram.
Conclusão
Sem o Filho de Deus, todos os homens constroem as suas casas sobre a lama, partindo para a eternidade sem Deus, de sofrimentos inimagináveis.
Aplicação
1. Procure ouvir as pregações fiéis e peça a Cristo para se revelar e revelar o Pai para você;
2. Mesmo sendo um cristão antigo, quem sabe até um teólogo e pregador, examine-se se você conhece o verdadeiro Jesus, ou uma caricatura que a sua mente fez do verdadeiro;
3. Rejeite os falsos cristos. O cristo do catolicismo romano é menor do que a tradição, a igreja católica romana, o Papa, a Maria e os apóstolos da interpretação romana; o cristo das Testemunhas de Jeová é menor do que o deus pai da interpretação deles; o cristo dos judeus não é o Deus que se fez carne e habitou entre nós. Razão pela qual Jesus orou: “Pai, perdoa-lhe porque não sabem o que fazem.” (Lc 23.34) Como quem diz: “Eles não sabem que eu não sou quem eles pensam.” Da mesma forma, o cristo das demais interpretações não é ninguém.
QUINTA
Leitura: Lc 2.10
Introdução:
Qual a melhor notícia que você já recebeu? Já pensou se você visse um ser de outro mundo? Um ser espiritual, lhe dando a melhor de todas as notícias? Foi o que aconteceu com uns pastores que guardavam o rebanho durante a vigília da noite. Eles foram visitados por um ser celestial, com a mais maravilhosa notícia que humanidade poderia receber: Jesus é a alegria perfeita que a humanidade precisa.
Desenvolvimento
Há pessoas que acreditam em histórias que não são verdadeiras, mas rejeitam as que são verdade, por serem além de suas capacidades de compreensão. Mas, por mais que as histórias de Deus sejam difíceis de serem entendidas, são todas a verdade absoluta.
A melhor notícia que Deus deu para a humanidade não foi ref. a coisas que perecem, como a cura de uma doença, que depois a pessoa morre; nem como riquezas, que além de podermos perder tudo, quando morrermos, não as levaremos. A mensagem de Deus para a humanidade foi sobre o perdão de Deus, a sua salvação: Jesus. Quando ele nasceu, a alegria perfeita da qual a humanidade precisa para ter a verdadeira vida foi revelada.
Conclusão
Jesus é a grande alegria da qual precisamos.
Aplicação
1. Conheça tudo o que a Palavra de Deus fala sobre o verdadeiro Jesus;
2. Aprenda a se alegrar plena e suficientemente no verdadeiro Jesus, e sua alma jamais desejará outra alegria. Nesse sentido, ele é a água que mata a sede humana pela alegria perene, pela vida eterna.
Que Deus nos abençoe!
SEXTA
Leitura: Is 12.2
Introdução:
Como não temer num mundo tão inseguro? E como glorificar a Deus com a confiança na verdade absoluta de Deus?
Desenvolvimento
O sofrimento é a certeza desse mundo. Ninguém pode garantir que não adoecerá, não será injustiçado, traído, decepcionado, ou que não morrerá. Bons e maus, justos e injustos, grandes e pequenos, todos sofremos. E a maneira de enfrentarmos as aflições dessa vida, são: ou a confiança na mentira, ou o desespero absoluto, ou a confiança na verdade absoluta de Deus.
O Profeta Isaías era fiel a Deus, mas enfrentou sofrimentos terríveis em seu tempo. No entanto, a sua confiança estava em Deus, por causa da confiança em sua Palavra. Por essa razão, Isaías se alegrava em Deus.
A Palavra de Deus ensina que o Senhor Jesus garantiu que os crentes teriam aflições no tempo presente, por serem cristãos. Portanto, além dos sofrimentos comuns a todos os homens, temos os sofrimentos pela fidelidade ao Senhor. Como também, os sofrimentos aumentarão nos últimos dias. Veremos terremotos, enfermidades, guerras e rumores de guerras como princípios de dores; e pais contra filhos, filhos contra pais, irmãos contra irmãos, o aumento do engano, e o amor de quase todos se esfriando como o aumento das dores. Mas aquele que perseverar até na hora da morte confiando na Palavra do Senhor será salvo.
Conclusão
A nossa confiança somente estará no Verdadeiro Deus quando for produzida pela Palavra. Afinal, a fé vem pelo ouvir a Palavra fielmente pregada.
Aplicação
1. Creia em Toda a Palavra de Deus para que você seja como Isaías, e tenha a Deus como a sua única salvação;
2. Ame a Palavra de Deus, porque somente por meio da Palavra Deus será a sua fortaleza e canção, e você viverá confiante, sem temor do mau.
SÁBADO
Leitura: Sl 16.11
Introdução:
Quando criança, havia alegrias que eu desejava que durassem eternamente. Eu também sonhava com momentos tão agradáveis, que acordar me fazia lamentar. Principalmente, porque minha família vivia em guerra diária.
Você já viveu essa experiencia? Já desejou uma alegria perfeita e eterna? Somente Deus é essa alegria. E somente a sua Palavra nos ensina experimentarmos Deus.
Desenvolvimento
Vivemos por alguma Palavra: ou a de Deus, ou a da mentira. Vivemos por algum caminho: ou de Deus, ou do engano. E as alegrias do engano são enganos, também. Parecem perfeitas e eternas, mas logo passam, como a neblina. Diariamente, inúmeras pessoas no mundo morrem sem experimentar a plenitude de alegrias, as delícias reais da vida, que jamais terão fim. Esse Deus se revela e fala por meio de Seu Único Filho Jesus. Hebreus 1.1 diz que Deus fala pelo Filho, nos últimos dias. E que o Seu Filho é o tesouro da sabedoria e do conhecimento de Deus. Onde todas as delícias da vida estão.
Conclusão
Aplicação
1. Ouça os conselhos e ensinos do Senhor, para que Deus seja a sua plenitude de alegria;
2. Não dê descanso ao seu coração, enquanto o Filho de Deus não for as suas delícias perpetuas, o seu banquete espiritual;
3. Examine Toda a Escritura contra você, para que você abandone as alegrias em coisas passageiras e aprenda a se alegrar somente em Deus.
4. Não troque a Palavra de Deus pela dos homens, muito menos pela do diabo.
PERGUNTA 3. Qual é a coisa principal que as Escrituras nos ensinam?
R. A coisa principal que as Escrituras nos ensinam é o que o homem deve crer acerca de Deus, o dever que Deus requer do homem.
Ref. Jo 5.39; 20.31; Sl 119.105; Rm 15.4; 1Co 10.11.
SEGUNDA
Leitura: Jo 5.39
Introdução:
Uma criança disse que a coisa mais importante para a sua via era brincar. Essa criança foi enganada, de alguma maneira. Porque a coisa mais importante que existe é conhecer a Deus, intimamente. Isso é a vida eterna. Afinal, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Por essa razão, a coisa principal que as Escrituras ensinam é o que devemos crer a respeito de Deus e o que Deus requer de nós.
Desenvolvimento
Você vive pelo que você crer. E se você crer errado, viverá errado, sem saber. Existimos para amar, estudar, trabalhar e fazer tudo o que é justo. Mas essas coisas não podem substituir a principal, que é crer em Deus, corretamente.
Deus é tão grande, que todo o universo não é nada em comparação a Ele. Deus é tão majestoso que não pode ser pensado pelos homens. E Deus é tão belo que tudo o que existe é horrível, em comparação com o seu Ser. Logo, só conhecemos a Deus se Ele se revela a nós; só cremos corretamente nEle, se Ele nos ensina a crer, corrigindo a nossa compreensão do que é grande, belo e majestoso; e consequentemente, só vivemos corretamente para Deus, se Ele nos conduz em seus caminhos. E é exatamente o que Deus faz em sua Palavra: nos ensina a crer e viver, corretamente.
A Palavra de Deus ensina que Aquele que não dá crédito a Deus o faz mentiroso, porque não crê no testemunho que Deus dá acerca do seu Filho. 11 E o testemunho é este: que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. 12 Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida. 1 João 5:10-12
Conclusão
Sem o ensino da Palavra de Deus, não cremos nem vivemos corretamente.
Aplicação
1. Procure ouvir o ensino fiel de Deus, para querer ir a Cristo. A maioria ouve milhares de vozes, mas não ouve a Deus. Por isso, odeiam a Cristo tanto quanto possível. O prazer está em ofendê-lo e tentar apagar o seu nome;
2. Queira ir a Cristo para ser salvo da crença errada, da vida errada, do prazer de ofender a Deus, consciente ou não;
3. Não despreze o ensino principal da Escritura; e não resista ao chamado de Deus.
TERÇA
Leitura: Rm 10.17
Introdução:
Todos vivemos segundo as nossas crenças. Mas se o nosso conhecimento for errado, a nossa crença também será. E se a crença for errada, a prática também será pecaminosa. Por essa razão, Deus abençoou a humanidade com a pregação fiel da Palavra de Deus: para que a verdadeira fé seja dada e desenvolvida. A fé vem pelo ouvir...
Desenvolvimento
Importa o que cremos? Claro. Ou então, seremos cegos guiando cegos. E é o que mais existe em nossos dias: cegos guiando cegos, achando-se sábios, mas com vergonha do Evangelho.
Toda crença sem o verdadeiro Cristo é cega. Toda crença sem o fundamento em Toda a Palavra de Deus é cega, como uma casa edificada sobre a lama: a verdade relativa dos homens.
A definição aceita de crer é o consentimento da mente àquilo que nos é dito baseado em autoridade competente e digna de crédito. Nossa Bíblia é a nossa autoridade competente e digna de crédito. E o sistema de doutrina do verdadeiro cristianismo é aquele apresentado fielmente por Toda Escritura: os padrões de Westminster e os padrões de Calvino. É nessa fé que surgiu o verdadeiro presbiterianismo.
Conclusão
Portanto, só vive corretamente quem crer corretamente. Qualquer tentativa de desvio das doutrinas bíblicas para acomodar o homem moderno na falta de compromisso completo com os padrões doutrinários explicados por Westminster é contrário ao presbiterianismo original/histórico.
Aplicação
1. Aceite, com humildade, o que Deus deu para a humanidade através de todo padrão de fé de Westminster. Estude-os, com afinco. Pois, por mais que eles não sejam inerrantes, seus ensinos são, por serem as fieis exposições da Bíblia.
2. Cuidado com o orgulho disfarçado de frases, tais como: “Nenhum Credo senão Cristo!” Até porque, confessar que não terá credo senão Cristo já é uma confissão de fé, um credo. Ninguém vive sem credo, escrito ou não. (para melhor compreensão, leia o Livro O Imperativo Confessional – por Truema – Ed. Monergismo);
3. Cuidado com o chavão popular: o cristianismo não é doutrina, mas, vida. O correto seria dizer: o cristianismo não é só doutrina, é também vida. Ou seja, não é questão de um ou outro, mas um e outro. Pois, Deus não coloca a doutrina contrária a vida, e vice-versa. Antes, a Bíblia é um sistema de doutrina e de vida. A vida cristã não existe nem vive sem a doutrina cristã. E os líderes espirituais de Westminster foram poderosamente usados por Deus para explicar os conteúdos bíblicos sobre todas as áreas da humanidade. Foram esses padrões que a Igreja Presbiteriana do Brasil adotou, em sua Constituição, Art. I, e que precisam ser explorados, devidamente, por suas igrejas, para o retorno às Escrituras, a reforma de seus cultos, e um renovo espiritual.
QUARTA
Leitura: 2Tm 1.13
Introdução:
Qual é a parte mais importante do carro, as quatro rodas ou o motor? Qual é a parte mais importante da vida cristã, fé ou conduta? E como ter a conduta correta se o padrão das sãs palavras não é recebido com fé e o amor que está em Cristo, nem mantidos?
Desenvolvimento
Assim como a raiz vem antes do fruto, a crença vem antes da conduta. Crer é a raiz e o condutor da vida. Se você já crer corretamente, deve viver corretamente. Como podemos dizer que amamos a Deus se não fazemos o que Ele manda? Como podemos dizer que amamos a Palavra de Deus se não continuamos crescendo em seu conhecimento?
Em Mt 28.27-28 Deus nos manda amá-lO com todo o nosso coração, de toda a nossa alma e de todo o nosso entendimento. Logicamente, precisamos conhece-lo corretamente. Em seguida, precisamos perseverar nesse conhecimento. Por isso, Paulo manda manter o padrão das sãs palavras, quem já havia aprendido. Significa manter a fé e a vida cristãs em harmonia. E essa vida cristã abrange todas as áreas de nossa existência: individual, familiar, de relacionamento, acadêmica, profissional, financeira, social, política, cultural, artística, musical, eclesiástica etc. Das coisas mínimas às maiores.
Conclusão
Somente com a fé genuína podemos ter uma conduta correta, no padrão de Deus.
Aplicação
1. Adorne a sua fé com uma vida que não deixe dúvidas de que você é um cristão: se a sua igreja se diz defensora dos padrões de Westminster, mas não ensina esses padrões, procure conhecer por si mesmo, não para medir conhecimento e se tornar orgulho, mas para aperfeiçoar a sua fé, para que a sua conduta também seja aperfeiçoada;
2. Procure sempre praticar o que aprender. Por exemplo, nós não conhecíamos o padrão de Deus de criação de filhos, nem de culto em família. Quando fomos ensinados, confessamos nossos pecados e abandonamos, passando a praticar o legado de Westminster. Hoje, com alegria, nossos filhos são criados biblicamente, e diariamente realizamos o nosso culto em família. O mesmo devemos fazer com o nosso culto. E com a purificação da adoração, a vida também é purificada. Quanto mais nos alegramos em Deus, menos pecamos contra o próximo.
QUINTA
Leitura: Dt 10.12-13
Introdução:
Quando alguém tem interesse no relacionamento com outra pessoa, a primeira iniciativa é se revelar, se deixar ser conhecido, e revelar a sua vontade. Foi o que Deus fez com a humanidade: revelou-se na revelação de sua vontade: a Palavra de Deus.
Desenvolvimento
Em Dt 10.12-13 Deus disse para o seu povo, Israel, sobre como viver em todos os seus caminhos, porque Deus queria se relacionar intimamente com aquele povo. Por isso, durante todo o Livro de Deuteronômio Deus regula todas as áreas da vida: individual, familiar e social ou coletiva. E em todas essas áreas, o culto contempla a maior atenção de Deus. Então, podemos perguntar: por que Deus regula todas as áreas da vida daquele que vai se relacionar com Deus? E por que Deus é tão zeloso com a adoração? Porque só podemos nos relacionar com Deus do jeito dEle.
Atualmente, cresce o número de igrejas, de crentes e até de quem se apresenta como reformados/presbiterianos, mas a vida, o culto, o Domingo, o estilo de vida familiar e social, as reuniões conciliares, a política eclesiástica, os dízimos e ofertas, as missões etc são distantes dos padrões de Westminster. Ou seja, dos padrões bíblicos.
Conclusão
Desprezar a revelação que Deus faz de si mesmo por meio de sua Palavra é desprezar o relacionamento de Deus.
Aplicação
1. Valorize o relacionamento de Deus como a coisa mais importante de sua vida. Aprenda a adorá-lo no padrão dele. Estude e memorize a bíblia; cante os salmos em seus cultos diários (aplicativo Salterio Reformado e site da Comissão Brasileira de Salmodia-CBS); e estude e memorize os símbolos de fé de Westminster (Aplicativo e site editora monergismo), até que você tenha profundo domínio de toda a verdade de Deus, como ensinada por Ele através de seus servos naquela Assembleia.
SEXTA
Leitura: Sl 119.105 (decorar)
Introdução:
Era noite, quando um capitão perdeu suas chaves numa rua escura e colocou todos os seus soldados para a procurarem. Todos a procuravam próximo ao poste de energia com o capitão. Até que um soldado perguntou: “capitão, já faz muito tempo que procuramos nesse local. Será que o senhor não perdeu a chave em outro lugar?” E o capitão respondeu: “sim. A perdi naquela escuridão, há uns duzentos metros.” Então, o soldado perguntou: “E por que estamos procurando aqui?” E o capitão respondeu: “porque aqui tem luz.”
Desenvolvimento
A humanidade sem Jesus vive como o capitão dessa ilustração: preferindo o que os seus olhos podem ver, mesmo que seja mentira, no lugar da verdade de Deus. A humanidade sem Deus chama a sua percepção da realidade de luz, e considera a verdade absoluta de escuridão. Por isso, foge da verdade para a luz de suas interpretações. O mesmo acontece com quem despreza a iluminação do Espírito de Deus dada aos mestres escolhidos por Deus para a edificação da igreja, como os Pais da Igreja, As Institutas de Calvino e os Símbolos de Fé de Westminster.
A grande benção na vida do Cristão é humildemente reconhecer que precisa de Toda a Palavra de Deus para a sua vida. Ela é a lâmpada para os seus pés e luz para os seus caminhos. O cristão vive em segurança porque vive guiado pelos ensinos de Deus, revelados, escritos e ensinados por iluminação, pelos servos de Deus ao longo da história, por meio de documentos confiáveis. Os mestres da Palavra foi a maneira que Deus escolheu para santificar o seu povo (Ef 4.11-12; 2Tss 2.15).
Conclusão
Sem Jesus, a interpretação que as pessoas fazem da realidade é com base no que os seus olhos podem ver, as suas mentes podem compreender e o seu coração deseja confiar.
Aplicação
1. Ame a Palavra de Deus como ela se apresenta. Ela ensina que Deus escolheu líderes para explica-la para todo o povo de Deus ao longo da história. E Deus preservou esses documentos, para aperfeiçoar a sua igreja e preservá-la dos desvios. Portanto, reconheça, humildemente, a sua necessidade dos ensinos de Deus através dos documentos históricos;
2. Cuidado para não defender uma suficiência da Bíblia que nem ela mesma defende. Ou seja, aquela que desconsidera as explicações dos mestres de Deus do passado, como os Pais da Igreja, Calvino e os 121 teólogos de Westminster.
3. Reconheça que Deus nunca usou uma única pessoa para explicar todas as doutrinas bíblicas, mas usou vários servos através dos séculos. E hoje, praticamente tudo está explicado. Portanto, não reinvente a roda nem gire em círculo, tentando reformular o que já está explicado.
4. Jamais despreze a pregação dominical. Quem ama a Palavra não se rebela contra ela. “A fé genuína não discute com Deus.”
SÁBADO
Leitura: 2Tm 3.16 (decorar)
Introdução:
Quer ser instruído na justiça de Deus ou na dos homens? Sabemos que a justiça dos homens é injusta. Somente a justiça de Deus é perfeita. E a única maneira para sermos instruídos na justiça de Deus é por meio de sua Palavra.
Desenvolvimento
Desde o Éden, todas as vezes que o ser humano deixou de ouvir a Palavra de Deus, experimentou morte – o salário do pecado é a morte. Não somente morrer fisicamente, mas também morrer espiritualmente. Ficar separado de Deus. Por esse motivo, os pensamentos e sentimentos humanos passaram a ser como são: confusos, imperfeitos, limitados, inconstantes, orgulhos, enganadores, cruéis, inimigos do bem e de Deus. Ao ponto de vivermos pelo prazer de ofender a Deus, mesmo inconscientes.
Conclusão
Logo, eu e você jamais seremos justos no padrão de Deus enquanto o Filho de Deus não nos salvar da escravidão do prazer de ofender a Deus, e nos instruir por meio de sua Palavra.
Aplicação
1. Todos precisamos no examinar se já estamos na fé no verdadeiro Cristo. Se já fomos libertos por Ele da escravidão do pecado. Se já somos instruídos em toda a Escritura. Se estivermos reprovados, devemos nos humilhar pedindo a Cristo o seu socorro e perdão;
2. Se estamos em Cristo, precisamos nos aperfeiçoar na Palavra até sermos perfeitos e perfeitamente habilitados para toda a boa obra. Seja criança ou adulto, precisamos ser perfeitos. Samuel não passou a servir a Deus apenas quando adulto.
PERGUNTA 4. Quem é Deus?
R. Deus é espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.
Ref. Jo 4.24; Ex 3.14; Sl 145.3; 90.2; Tg 1.17; Rm 11.33; Gn 17.1, Ap 4.8; Ex 34.6-7.
SEGUNDA
Leitura: Jo 1.18
Introdução:
O ser humano tem uma capacidade de controlar a medida de se deixar ser conhecido. Por isso, às vezes a mãe não conhece tanto o filho quanto a esposa. Há um nível de intimidade que o homem só revela para a sua esposa, e a mulher para o seu marido.
Soa estranho, mas é possível uma mãe ter um filho, cria-lo, conviver com ele durante muitos anos e não o conhecer, de fato. Então, conhecer não é saber tudo sobre a pessoa, nem mesmo conviver com ela. Mas ser íntimo de quem se revelou completamente para esse fim. Requer conhecer e ser conhecido.
E não somos obrigados a nos revelar como maridos ou esposas para todas as pessoas do mundo. Isso não nos torna ruins. Apenas mostra os direitos e limites dos relacionamentos. Semelhantemente, Deus faz conosco. Ele controla a medida, a forma e para quem se deixar ser conhecido.
Desenvolvimento
Conhecer alguém não é algo sobre o qual temos controle. Especialmente, referente a Deus. Pense em Judas Iscariotes: viu a Cristo, viu os milagres de Cristo, conheceu a vontade de Cristo, conviveu com Cristo por três anos ou mais, teve privilégios que nenhum de nós terá nessa vida, chegou até a realizar milagres por ser discípulo de Cristo, mas não conheceu a Cristo! E a razão o próprio Jesus quem dá, ao dizer: Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Mateus 11:27
Conclusão
Portanto, só é possível conhecer o Único Deus Vivo e Verdadeiro, se o unigênito Filho de Deus se revelar e revelar o Pai.
Aplicação
1. Precisamos conhecer tudo o que Deus revelou sobre Jesus, e o que Jesus revelou sobre Deus. Porque é a única forma de Deus se deixar ser conhecido. Desprezar a maneira de Deus se deixar ser conhecido é agir semelhante a Judas Iscariotes;
2. Sejamos humildes em reconhecer que o Ser de Deus é além da nossa capacidade de compreensão. E que esse reconhecimento nos leve a pedir a Deus que desvende os nossos olhos, para contemplarmos as maravilhas de sua Lei e o amarmos de todo o coração;
3. Não duvidemos de que é possível conhecer a Deus completa e perfeitamente, mesmo que Ele seja além de nossa capacidade de compreensão. Pois, Deus é Poderoso para se deixar ser conhecido por criaturas finitas. Mas saiba: o conhecimento perfeito de Deus não significa conhecimento exaustivo.
TERÇA
Leitura: At 17.29
Introdução:
Usar a imaginação pode ser algo bom ou ruim. Quem usa a imaginação para fazer o mal, por exemplo, prejudica o próximo e deve ser reprovado. Logo, devemos ter cuidado com a nossa imaginação. Especialmente, na nossa relação com Deus. Criar um deus, ou interpretar o Deus da bíblia segundo as nossas vontades e limitações é a maior maldade que alguém pode praticar. Deus é Espírito e só pode ser adorado em espírito e em verdade.
Desenvolvimento
Há povos que adoram a vaca; outros adoram as plantas. O que não falta é imaginação. Já pensou em alguém saltar da altura de 100 metros por se imaginar com asas? Viver por imaginações assim é loucura. A imaginação é boa quando é guiada pela sabedoria de Deus. Quanto a adoração, Deus ensina que Ele não é como ouro, prata ou pedra, esculpido pela arte e imaginação dos homens. Esse deus é falso. E há uma maldição para quem faz e quem adora, que é tornar-se semelhante às imagens de escultura. Idolatria é um pecado muito grave.
Certa feita um pregador perseguido foi levado preso no navio, por ser cristão. E antes de ser executado, entregaram ao pregador uma imagem de escultura de uma mulher como considerada santa, para que ele pedisse salvação pra ela. E o pregador jogou aquela imagem ao mar e disse para seus algozes: “se ela se salvar do mar, eu pedirei pra ela me salvar. Mas se ela não consegue nem se salvar do mar, vai conseguir me salvar?”
Conclusão
Somente com o conhecimento do que Deus é salvadoramente em Cristo para benefício dos pecadores perdidos, podemos adorá-lo em espírito e em verdade.
Aplicação
1. Precisamos da fé salvadora para sermos salvos. Essa fé é pessoal em Jesus Cristo, e por ela podemos nos aproximar de nosso Criador com a atitude certa na adoração;
Quem descreve o culto como sendo frio somente por ser simples e desprovido de ornamentos e boa música segundo o interesse de cada um e não segundo Deus, deve procurar se converter ao verdadeiro Cristo. Porque, culto vivo é o culto segundo Deus. Como disse Calvino: “Se manifestamos uma reverência apropriada a ele preferindo antes a vontade dele à nossa, segue-se que não há outro culto legítimo que se possa prestar a ele senão a observância da justiça, santidade e pureza.” O fervor espiritual não está no ornamento, nem no número de coisas que realizamos, mas na fidelidade ao Senhor.
QUARTA
Leitura: Sl 90.2
Introdução:
A eternidade de Deus é impossível de ser compreendida pela humanidade, porque somos limitados. Mas podemos conhecer o que está revelado referente a sua eternidade. É algo maravilhoso! Deus existe eternamente, sem princípio, nem fim, perfeito e absoluto em si; não sendo criado, mas o Criador de todas as coisas. E esse Deus eterno se fez carne, habitou entre nós cheio de graça e de verdade, como unigênito do Pai.
Desenvolvimento
Deus é o ser diferente de tudo o que existe. Não podemos compará-lo com nada. Ele não depende de nada, nem de ninguém. Não é enriquecido por nada, mas é quem enriquece a tudo e a todos. As comparações que a bíblia faz com o ser de Deus são para nos ajudar a entendê-lo. Por isso, lemos Êxodo 15.18 comparando o reino eterno de Deus com o tempo: O Senhor reinará eternamente. Para que, da compreensão do tempo saibamos o que é eternidade. O tempo é uma sequência de movimentos simultâneos, compreendendo passado, presente e futuro, desde o primeiro tempo. A eternidade às vezes é comparada com o tempo, com ideias de passado, presente e futuro, para a nossa compreensão, mas é outra realidade. E a eternidade de Deus não é movimento, não é simultâneo, pois Deus é como sempre foi: perfeito e absoluto. Não há movimento de mudanças em Deus.
De fato, como criaturas limitadas muitas vezes precisamos conhecer primeiro a parte para depois compreender o todo. Você não ensina a criança a calcular, sem primeiro ensinar os números. Por isso, primeiro falamos sobre o tempo, para então falar sobre a eternidade.
Em relação ao ser de Deus, a eternidade não é somente existir sem princípio nem fim. Mas, Ele ser absoluto e perfeito em si. Ele é aquele em quem o tempo existe. A eternidade não significa que Deus seja medido, mas Ele é a eternidade, assim como Ele é amor e Santo. O mistério é o Deus Eterno encarnar, sem deixar de ser Deus, para conhecermos a Deus. Essa é a vida eterna.
Conclusão
A eternidade de Deus é a realidade de seu Ser em perfeição, imutabilidade, sem princípio nem fim. E a vida eterna é conhecer a Deus e a seu Filho.
Aplicação
Conheçamos o ser de Deus como Ele se revela. Meditemos nele, por sua eternidade e seus atributos.
Adoremos a Deus pela encarnação de seu Único Filho Jesus. É por meio do Filho que conhecemos a Trindade Santa. O Filho, embora encarnado, é tão Deus quanto o Pai e o Espírito. Louvado seja o seu nome!
QUINTA
Leitura: Tg 1.17
Introdução:
Deus é o mesmo perpetuamente.[1] Tudo passa, tudo muda, nós mudamos, mas Deus não muda. Como somos criaturas e apenas lidamos com aquilo que muda, não conseguimos pensar em um ser que sempre foi é e será o mesmo. Quem acha que Deus era menos ou nada quando nada existia além dEle, não o conhece. Mas é maravilhoso saber que há alguém que é inesgotavelmente bom e não muda. Melhor ainda, conhece-lo.
Desenvolvimento
A alma humana tem um anseio pelo que é perfeito, eterno e bom. Embora o conceito de perfeição e bondade tenham se corrompido, permanece esse anseio humano pelo que é bom, perfeito e eterno. Isso porque somos imagem e semelhança de Deus. Os animais, as plantas e a criação inanimada como as pedras não desejam o que é perfeito, eterno e bom. Eles não pensam nessas coisas eticamente. Mas essas qualidades de Deus são além de nossa capacidade racional.
Embora Deus seja impensável por sua grandeza, eternidade e infinitude, podemos pensar nele, corretamente, porque Ele se dá a conhecer por sua Palavra escrita e encarnada.
É o bem mais precioso conhecer Aquele que é Eterno e Imutável. Ele é a Vida perfeita, vida eterna. Quando o ser humano o conhece, o deseja incansavelmente. É um anseio tão especial, que nada nem ninguém o substituem. O afeto por Deus é o que nos faz nos santificar com prazer.[2] É o poder desse novo afeto que expulsa o nosso amor pelo pecado, por tudo aquilo que fazemos que o ofende. Mas isso só acontece quando Jesus nos salva de todos os nossos pecados. Essa é a esperança que não confunde, e o amor de Deus que é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado, mencionado em Romanos 5:5.
Conclusão
Conhecer o Deus imutável que encarnou é melhor do que tudo o que podemos ter nessa vida. É a necessidade de todas as almas humanas. Só por esse conhecimento podemos amá-lo, profundamente.
Aplicação
Procure saturar a sua alma do Filho de Deus. Experimente o seu amor. Não dê descanso ao seu coração, enquanto Jesus não for seu bem maior. Medite nele como o Deus imutável que é, mas que misteriosamente encarnou sem deixar de ser Deus, para a nossa salvação. Deleite-se em Jesus e você abandonará todos os amores pecaminosos, por causa do amor imutável de Deus em Cristo.
[1] PINK, A.W. – LOS ATRIBUTOS DE DIOS – p. 49.
[2] CHALMERS, Thomas – O PODER EXPULSIVO DE UM NOVO AFETO – Ed. Monergismo.
SEXTA
Leitura: Êx 3.14
Introdução:
É comum escolhermos coisas pelo que vemos, entendemos e sentimos. Ou seja, aquilo que controlamos. É assim que muitos se casam: quando a vida está sob seu controle. Acham que seus sentidos estão corretos e são os mais confiáveis. Mas não demora muito e as brigas começam. Em seguida vem o divórcio. Com esse exemplo aprendemos que o mais confiável não é que controlamos. Então, eu devo confiar no controle de quem? Deus.
O Deus verdadeiro é o Único que não é controlado por nada nem ninguém. Se você tenta um relacionamento com Deus sob seu controle, pelo que você vê, entende e sente, não é com o verdadeiro Deus com quem você quer se relacionar.
Desenvolvimento
Deus decidiu enviar Moisés para libertar seu povo da escravidão do Egito e Moisés pergunta pra Deus sobre qual seria o seu nome. Deus respondeu com: “EU SOU”, significando que Ele Eterno. Ou seja, que Ele é a essência de todas as perfeiçoes e excelências. E essas perfeições e excelências são além de nossa capacidade de vermos, sentirmos e compreendermos. Ou seja, Deus é o Único que não podemos controlar. E tudo o que precisamos conhecer dele, vem dele. E sua Palavra ensina que ninguém conhece o Filho senão o Pai, e ninguém conhece o Pai senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
Conclusão
Ou conhecemos a Deus da forma que Deus se revela, ou criaremos uma caricatura controlada a quem adoraremos.
Aplicação
1. Submeta a sua capacidade de ver, entender a sentir a Deus. Se deixe ser moldado pelo ensino de Deus em sua Palavra. Não imponha a sua interpretação para a Bíblia. Você continuará cego, espiritualmente, sem saber quem Deus é.
2. Aceite o ensino que Deus dá acercar de seu Filho, por meio de quem conhecemos a Deus;
3. Reconheça Jesus como o Único Deus Vivo e Verdadeiro que encarnou sem deixar ser Deus. Mesmo que as verdades de Deus sobre o Filho sejam racionalmente além de sua capacidade de raciocinar. Porque, o suprarracional não é o mesmo que o irracional. E não é por ser racional que é a verdade absoluta. Portanto, peça a Cristo para te salvar de suas cegueiras espirituais, para que o veja, pela fé;
E se você for um crente, avalie se está no verdadeiro Cristo, ou num deus criado pela sua mente, controlado por suas preferencias pessoais. E estando em Cristo, peça para perseverar até o fim, no Verdadeiro. Pois somente Deus tem todo o controle de nosso conhecimento dEle.
SÁBADO
Leitura: Sl 115.2-3
Introdução:
Diariamente, nos relacionamos com algo que nos dê plena satisfação. O que nos satisfaz é o motivo da nossa existência, a razão de nossas vidas, o que adoramos, para quem devotamos tudo o que temos e somos. Nesse sentido, todo mundo tem um deus, segundo as suas imaginações. Esse deus/Deus é o motivo pelo qual você trabalhará hoje. Até o ateu tem um deus: alguém ou alguma coisa no lugar de Deus. Pode ser ele mesmo, o próprio ateu. Porém, o verdadeiro cristão vive para o Deus que está nos céus, e que tudo faz conforme a sua vontade.
Desenvolvimento
A maioria das pessoas vive como se não dependesse de Deus. Uma mulher cristã foi se aconselhar com o seu pastor. Ela disse que estava no fundo do poço, sem chão, sem saber o que fazer. E seu pastor sabiamente respondeu que finalmente ela estava onde deveria sempre estar: consciente da total falta de controle de sua vida. Que ela nunca esteve no controle de nada. Que nascemos e vivemos pela vontade de Deus. Temos saúde, estudamos, trabalhamos e realizamos várias tarefas se Deus quiser. Porém, achamos que é o nosso controle que garante o que somos, temos e realizamos. E quando algo é tirado de nós, concluímos que estávamos no controle, mas o perdemos. Nesse momento, há esperança de se voltar para Deus e reconhecer que dependemos dele, para tudo. Afinal, o Deus verdadeiro é o Único não é controlado por ninguém, mas é quem controla todas as coisas.
Viver para o verdadeiro Deus significa dependência completa, como o bebê depende dos pais. Significa confiar na soberania de Deus, como Hananias, Misael e Azarias, amigos do profeta Daniel, lançados na fornalha de fogo sobremaneira acessa, porque se recusaram a adorar um falso deus, sob ameaça de morte. Eles responderam ao rei Nabucodonosor que se Deus os quisesse livrar do fogo, os livraria. Caso contrário, eles morreriam queimados, mas não adorariam a imagem de ouro do rei. Eles foram livrados, mas não sabiam se Deus os livraria. Mesmo assim, continuaram na confiança e dependência, plenamente satisfeitos em Deus.
Conclusão
Se dependemos de Deus para nascer fisicamente, também dependemos para nascer espiritualmente. Ninguém tem a verdadeira fé na salvação em Jesus, se Deus não conceder. Ninguém se arrependerá de suas culpas e pecados, não será perdoado, nem amará a Deus sobre todas as coisas, se Jesus não se revelar e revelar o Pai.
Aplicação
O deus controlado por sua crença, vontade e imaginação não é o Deus Vivo e Verdadeiro. Portanto, desista dele. Quem se relaciona com um deus segundo as suas imaginações, torna-se semelhante: cego e sem vida.
Reconheça sua total dependência de Deus para crer nele e em Jesus, como diz a sua Palavra. Não ache que você pode substituir o seu deus pelo Deus Verdadeiro, em seu coração. Sem a salvação de Deus, Jesus, somos escravos até de imaginar o verdadeiro Deus e adorar uma caricatura do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Confesse sua incapacidade de crer corretamente, e Cristo te encontrará perdido e te salvará.
PERGUNTA 5. Há mais de um Deus?
R. Há só um Deus, o Deus vivo e verdadeiro.
Ref. Dt 6.4; 1Co 8.4; Jr 10.10; Jo 17.3.
SEGUNDA
Leitura: Dt 6.4
Introdução:
Podemos provar que existe um Deus? A resposta é sim e não. Pelas evidencias deixadas por Deus, sim. Por métodos científicos do que é material, não. Mas também, não podemos provar que Deus não existe, por esses métodos científicos. E nem tudo o que não pode ser provado por métodos científicos do que é material significa que não existe: os pensamentos, os sentimentos, as vontades, os sonhos e a alma humanos, por exemplo. Contudo, a existência do que não pode ser provado por métodos científicos do material é provado por outros métodos científicos. Deus se prova pela criação ou natureza, pela Palavra dEle, e pela consciência humana do divino em todas as culturas e épocas.
Desenvolvimento
Se quisermos submeter Deus a experimentos científicos do que é material, isso não é possível pela grande limitação desses experimentos. A ciência não consegue provar nossos sonhos, pensamentos e alma; não consegue dizer quantos grãos de areia há na terra, quantas células do corpo humano já existiu até os dias de hoje, quantos seres humanos existiram, existem e existirão. Portanto, como pode um recurso tão limitado provar a existência do Ser intransponível e ilimitado? Por outro lado, podemos provar a existência de Deus pelas evidências que Ele mesmo deixou, assim como podemos provar as evidências da existência de pensamentos, sonhos, da alma humana etc. Se você pensa, evidencia que os pensamentos existem.
Logicamente devemos considerar que só pode haver uma primeira causa e um final definitivo de todas as coisas. Quando a Bíblia inicia dizendo que No princípio... Deus, significa que Deus é a primeira causa e o final de todas as coisas, logicamente. Mas como o ser humano ama o engano e a mentira, fará de tudo para negar a existência desse Único Deus, corrompendo todos os seus caminhos.
Lembrando que Deus é o Ser Único, Criador de tudo o que existe e não criado, Absoluto, Soberano, Justo, Perfeito em verdade e amor, cheio de graça e misericórdia. E todos sabemos que só há um Ser assim. Portanto, afirmar a existência de dois seres únicos e não criados é absurdo, loucura e contradição. Ou existe um Único Criador, ou não. E Deus se revela pela luz da natureza, por sua Palavra escrita, e pela Palavra e encarnada, Seu Filho Jesus.
Conclusão
Deus existe e se revela com evidências inumeráveis e inconfundíveis.
Aplicação
Conheçamos e prossigamos em conhecer o Deus Verdadeiro, para o anunciarmos ao mundo, quer o mundo ouça, quer deixe de ouvir. O mundo imagina os ídolos ateus, panteístas, politeístas, deístas e dos filósofos, que não podem falar nem ver, não ouvem nem sentem, nem andam, negando o Único Deus, para que o possa tratar a seu bel-prazer.
Tenhamos um relacionamento verdadeiro com Deus para vivermos como cristãos.
TERÇA
Leitura: Is 44.6
Introdução:
Deus é o primeiro e o último e fora dele não há Deus. E Ele é o Redentor de Israel.
Desenvolvimento
Somos propensos a duvidar de Deus. O menor problema muitas vezes alimenta dúvidas em nossos corações. Por isso, precisamos ouvir a Jeová, o Rei de Israel, para firmar os nossos pensamentos. Também precisamos experimentar a Bondade de Deus, para crescermos no relacionamento íntimo com Ele. Precisamos saber que Deus é o nosso Redentor, e não apenas que é Ele é Grande e Glorioso. Por fim, para perseverarmos na confiança em Deus e no relacionamento íntimo com Ele por experimentarmos a sua boa vontade para conosco, precisamos elevar os nossos pensamentos ao nível da revelação que Deus faz de si mesmo, ao dizer que Ele é o primeiro e o último. Significa que Ele é o mesmo Deus Bondoso do passado, como tem sido no presente e será no futuro. Para uma mente atribulada, elevar os pensamentos ao nível de Deus é a garantia de firmeza na fé.
Em Jesus temos a garantia de ouvir a Deus, experimentamos da maior prova de sua boa vontade para conosco, sua redenção, e de que Ele não mudará a sua Graça, mas sempre será o mesmo. De qual pecado Deus não lhe perdoou? De qual angústia Ele não lhe livrou? Quais fraquezas Ele não conhece em você? Qual sustento Deus não lhe deu?
Conclusão
Deus é Bondoso com o seu povo, e não mudará.
Aplicação
Que não estejamos ansiosos de coisa alguma nessa vida. Que ouçamos a sua voz para confiarmos nele, elevarmos nossos pensamentos a ele e sermos socorridos de nossas angústias. Pois, Deus é poderoso para salvar até do inferno.
QUARTA
Leitura:
Introdução:
D
Desenvolvimento
D
Conclusão
D
Aplicação
D
QUINTA
Leitura:
Introdução:
D
Desenvolvimento
D
Conclusão
D
Aplicação
D
SEXTA
Leitura:
Introdução:
D
Desenvolvimento
D
Conclusão
D
Aplicação
D
SÁBADO
Leitura:
Introdução:
D
Desenvolvimento
D
Conclusão
D
Aplicação
D
PERGUNTA 6. Quantas pessoas há na Divindade?
R. Há três pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e estas três são um Deus, da mesma substância, iguais em poder e glória.
Ref. Mt 3.16-17; 28.19; 2Co 13.13; Jo 1.1; 3.18; At 5.3-4; Hb 1.3; Jo 10.30.
SEGUNDA
Leitura:
Introdução:
D
Desenvolvimento
D
Conclusão
D
Aplicação
D
TERÇA
Leitura:
Introdução:
D
Desenvolvimento
D
Conclusão
D
Aplicação
D
QUARTA
Leitura:
Introdução:
D
Desenvolvimento
D
Conclusão
D
Aplicação
D
QUINTA
Leitura:
Introdução:
D
Desenvolvimento
D
Conclusão
D
Aplicação
D
SEXTA
Leitura:
Introdução:
D
Desenvolvimento
D
Conclusão
D
Aplicação
D
SÁBADO
Leitura:
Introdução:
D
Desenvolvimento
D
Conclusão
D
Aplicação
D
PERGUNTA 7. Que são os decretos de Deus?
R. Os decretos de Deus são o seu eterno propósito, segundo o conselho da sua vontade, pelo qual, para sua própria glória, Ele predestinou tudo o que acontece.
Ref. Rm 11.36; Ef 1.4-6, 11; At 2.23; 17.26; Jo 21.19; Is 44.28; At 13.48; 1Co 2.7; Ef 3.10-11.
SEGUNDA
Leitura:
Introdução:
D
Desenvolvimento
D
Conclusão
D
Aplicação
D
TERÇA
Leitura:
Introdução:
D
Desenvolvimento
D
Conclusão
D
Aplicação
D
QUARTA
Leitura:
Introdução:
D
Desenvolvimento
D
Conclusão
D
Aplicação
D
QUINTA
Leitura:
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SEXTA
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SÁBADO
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PERGUNTA 8. Como executa Deus os seus decretos?
R. Deus executa os seus decretos nas obras da criação e da providência.
Ref. Ap 4.11; Dn 4.35; Is 40.26; 14.26-27; 46.9-11; At 4.24.
SEGUNDA
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TERÇA
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QUARTA
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SÁBADO
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PERGUNTA 9. Qual é a obra da criação?
R. A obra da criação é aquela pela qual, Deus fez todas as coisas do nada, no espaço de seis dias, e tudo muito bem.
Ref. Gn 1; Hb 11.3; Sl 33.9; Gn 1.31.
SEGUNDA
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TERÇA
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PERGUNTA 10. Como criou Deus o homem?
R. Deus criou o homem macho e fêmea, conforme a sua própria imagem, em conhecimento, retidão e santidade com domínio sobre as criaturas.
Ref. Gn 1.27-28; Cl 3.10; Ef 4.24; Rm 2.14-15; Sl 86-8.
SEGUNDA
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PERGUNTA 11. Quais são as obras da providência de Deus?
R. As obras da providência de Deus são a sua maneira muito santa, sábia e poderosa de preservar e governar todas as suas criaturas, e todas as ações delas.
Ref. Sl 145.17; 104.10-24; Hb 1.3; Mt 10.29-30; Os 2.6.
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PERGUNTA 12. Que ato especial de providência exerceu Deus para com o homem no estado em que ele foi criado?
R. Quando Deus criou o homem, fez com ele um pacto de vida, com a condição de perfeita obediência: proibindo-lhe comer da árvore da ciência do bem e do mal, sob pena de morte.
Ref. Gl 3.12; Gn 2.17.
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PERGUNTA 13. Conservaram-se nossos primeiros pais no estado em que foram criados?
R. Nossos primeiros pais, sendo deixados à liberdade da sua própria vontade, caíram do estado em que foram criados, pecando contra Deus.
Ref. Rm 5.12; Gn 3.6.
PERGUNTA 14. Que é pecado?
R. Pecado é qualquer falta de conformidade com a lei de Deus, ou qualquer transgressão desta lei.
Ref. Tg 2.10; 4.17; 1Jo 3.4.
PERGUNTA 15. Qual foi o pecado pelo qual nossos primeiros pais caíram do estado em que foram criados?
R. O pecado pelo qual nossos primeiros pais caíram do estado em que foram criados foi o comerem do fruto proibido.
Ref. Gn 3.12-13; Os 6.7.
PERGUNTA 16. Caiu todo o gênero humano pela primeira transgressão de Adão?
R. Visto que o pacto foi feito com Adão não só para ele, mas também para sua posteridade, todo gênero humano que dele procede por geração ordinária, pecou nele e caiu com ele na sua primeira transgressão.
Ref. Gn 1.28; At 17.26; 1Co 15.21-22; Rm 5.12-14.
PERGUNTA 17. Qual foi o estado a que a queda reduziu o gênero humano?
R. A queda reduziu o gênero humano a um estado de pecado e miséria.
Ref. Rm 5.12.
PERGUNTA 18. Em que consiste o estado de pecado em que o homem caiu?
R. O estado de pecado em que o homem caiu consiste na culpa do primeiro pecado de Adão, na falta de retidão original e na corrupção de toda a sua natureza, o que ordinariamente de chama Pecado Original, juntamente com todas as transgressões atuais que procedem dele.
Ref. Rm 5.18-19; Ef 2.1-3; Rm 8.7-8; Sl 51.5.
PERGUNTA 19. Qual é a miséria do estado em que o homem caiu?
R. Todo o gênero humano pela sua queda perdeu comunhão com Deus, está debaixo da sua ira e maldição, e assim sujeito a todas as misérias nesta vida, à morte e às penas do Inferno para sempre.
Ref. Gn 3.8, 24; Ef 2.3; Rm 6.23; Mt 25.41-46.
PERGUNTA 20. Deixou Deus todo o gênero humano perecer no estado de pecado e miséria?
R. Tendo Deus, unicamente pela sua boa vontade desde toda a eternidade, escolhido alguns para a vida eterna, entrou com eles em um pacto de graça, para os livrar do estado de pecado e miséria, e trazer a um estado de salvação por meio de um Redentor.
Ref. Ef 1.4; Tt 1.2; 3.4-7; Jo 17.6.
PERGUNTA 21. Quem é o Redentor dos escolhidos de Deus?
R. O único redentor dos escolhidos de Deus é o Senhor Jesus Cristo que, sendo o eterno Filho de Deus, se fez homem, e assim foi e continua a ser Deus e homem em duas naturezas distintas, e uma só pessoa, para sempre.
Ref. 1Tm 2.5; Jo 1.14; Rm 9.5; Cl 2.9; Hb 13.8.
PERGUNTA 22. Como Cristo, sendo o Filho de Deus, se fez homem?
R. Cristo, o Filho de Deus, fez-se homem tomando um verdadeiro corpo, e uma alma racional, sendo concebido pelo poder do Espirito Santo no ventre da virgem Maria, e nascido dela, mas sem pecado.
Ref. Hb 2.14; Mt 26.38; Lc 2.52; 1.31, 35; Hb 4.15.
PERGUNTA 23. Que funções exerce Cristo como nosso Redentor?
R. Cristo, como nosso Redentor, exerce as funções de profeta, sacerdote e rei, tanto no seu estado de humilhação como no de exaltação.
Ref. At 3.22; Hb 5.5-6; Sl 2.6; Jo 1.49.
PERGUNTA 24. Como exerce Cristo as funções de profeta?
R. Cristo exerce as funções de profeta, revelando-nos, pela sua Palavra e pelo seu Espírito, a vontade de Deus para a nossa salvação.
Ref. Jo 1.18; Hb 1.1-2; Jo 14.26; 16.13.
PERGUNTA 25. Como exerce Cristo as funções de sacerdote?
R. Cristo exerce as funções de sacerdote, oferecendo-se a si mesmo uma vez em sacrifício, para satisfazer a justiça divina, reconciliar-nos com Deus e fazendo contínua intercessão por nós.
Ref. Hb 9.28; Rm 3.24-26; 10.4; Hb 2.17; 7.25; Is 53.12.
PERGUNTA 26. Como exerce Cristo as funções de rei?
R. Cristo exerce as funções de rei, sujeitando-nos a si mesmo, governando-nos e protegendo-nos, contendo e subjugando todos os seus e os nossos inimigos.
Ref. Sl 110.3; At 2.36; 18.9-10; Is 9.6-7; 1Co 15.26-27.
PERGUNTA 27. Em que consistiu a humilhação de Cristo?
R. A humilhação de Cristo consistiu em Ele nascer, e isso em condição baixa, feito sujeito à lei; em sofrer as misérias desta vida, a ira de Deus e amaldiçoada morte na cruz; em ser sepultado, e permanecer debaixo do poder da morte durante certo tempo.
Ref. Lc 2.7; Fp 2.6-8; Gl 4.4; 3.13; Is 53.3; Mt 27.43; 1Co 15.3-4.
PERGUNTA 28. Em que consiste a exaltação de Cristo?
R. A exaltação de Cristo consiste em Ele ressurgir dos mortos no terceiro dia; em subir ao Céu e estar sentado à mão direita de Deus Pai, e em vir para julgar o mundo no último dia.
Ref. 1Co 15.4; Ef 1.20-21; At 17.31.
PERGUNTA 29. Como nos tornamos participantes da redenção adquirida por Cristo?
R. Tornamo-nos participantes da redenção adquirida por Cristo pela eficaz aplicação dela a nós pelo Seu Santo Espírito.
Ref. Jo 1.12; 3.5-6; Tt 3.5-6.
PERGUNTA 30. Como nos aplica o Espírito a redenção adquirida por Cristo?
R. O Espírito aplica-nos a redenção adquirida por Cristo, operando em nós a fé, e unindo-nos a Cristo por meio dela em nossa vocação eficaz.
Ref. Gl 2.20; Ef 2.8; 1Co 12.12-13.
PERGUNTA 31. Que é vocação eficaz?
R. Vocação eficaz é a obra do Espírito Santo, pela qual, convencendo-nos do nosso pecado, e da nossa miséria, iluminando nossos entendimentos pelo conhecimento de Cristo, e renovando a nossa vontade, nos persuade e habilita a abraçar Jesus Cristo, que nos é oferecido de graça no Evangelho.
Ref. 1Ts 2.13; At 2.37; 26.18; Ez 36.25-27; 2Tm 1.9; Fp 2.13; Jo 6.37, 44-45.
PERGUNTA 32. Que bênçãos gozam nesta vida aqueles que são eficazmente chamados?
R. Aqueles que são eficazmente chamados, gozam, nesta vida, da justificação, adoção e santificação, e das diversas bênçãos que acompanham estas graças ou delas procedem.
Ref. Rm 8.30; Ef 1.5; 1Co 1.30.
PERGUNTA 33. Que é justificação?
R. Justificação é um ato da livre graça de Deus, no qual Ele perdoa todos os nossos pecados, e nos aceita como justos diante de Si, somente por causa da justiça de Cristo a nós imputada, e recebida só pela fé.
Ref. Ef 1.7; 2Co 5.21; Rm 4.6; 5.18; Gl 2.16.
PERGUNTA 34. Que é adoção?
R. Adoção é um ato de livre graça de Deus, pelo qual somos recebidos no número dos filhos de Deus, e temos direito a todos os seus privilégios.
Ref. 1Jo 3.1; Jo 1.12; Rm 8.14-17.
PERGUNTA 35. Que é santificação?
R. É a obra da livre graça de Deus, pela qual somos renovados em todo o nosso ser, segundo a imagem de Deus, e habilitados a morrer cada vez mais para o pecado e a viver para a retidão.
Ref. 1Pe 1.2; Ef 4.20-24; Rm 6.6; 12.1-2.
PERGUNTA 36. Quais são as bênçãos que nesta vida acompanham a justificação, adoção e santificação ou delas procedem?
R. As bênçãos que nesta vida acompanham a justificação, adoção e santificação, ou delas procedem, são: certeza do amor de Deus, paz de consciência, gozo no Espírito Santo, aumento de graça, e perseverança nela até ao fim.
Ref. Rm 5.1-5; 14.17; Jo 1.16; Fp 1.6; 1Pe 1.5.
PERGUNTA 37. Quais são as bênçãos que os fiéis recebem de Cristo na hora da morte?
R. As almas dos fiéis na hora da morte são aperfeiçoadas em santidade, e imediatamente entram na glória; e os corpos que continuam unidos Cristo, descansam na sepultura até a ressurreição.
Ref. Ap 14.13; Lc 23.43; At 7.55, 59; Fp 1.23; 1Ts 4.14; Jo 5.28-29; 14.2-3; Hb 12.22-23.
PERGUNTA 38. Quais são as bênçãos que os fieis recebem de Cristo na ressurreição?
R. Na ressurreição, os fieis, sendo ressuscitados em glória, serão publicamente reconhecidos e absolvidos no dia de juízo, e tornados perfeitamente felizes no pleno gozo de Deus por toda a eternidade.
Ref. 1Co 15.43; Mt 10.32; 25.34; Sl 16.11.
PERGUNTA 39. Qual é o dever que Deus exige do homem?
R. O dever que Deus exige do homem é obediência à sua vontade revelada.
Ref. Mq 6.8; Lc 10.27-28; Gn 17.1.
PERGUNTA 40. Que revelou Deus primeiramente ao homem para regra de sua obediência?
R. A regra que Deus revelou primeiramente ao homem para sua obediência foi a lei moral.
Ref. Rm 2.14-15.
PERGUNTA 41. Onde está a lei moral resumidamente compreendida?
R. A lei moral está resumidamente compreendida nos dez mandamentos.
Ref. Dt 10.4; Mt 19.17-19.
PERGUNTA 42. Em que se resumem os dez mandamentos?
R. Os dez mandamentos se resumem em amar ao Senhor nosso Deus de todo o nosso coração, de toda a nossa alma, de todas as nossas forças e de todo o nosso entendimento; e ao nosso próximo como a nós mesmos.
Ref. Mt 22-37-40.
PERGUNTA 43. Qual é o prefácio dos dez mandamentos?
R. O prefácio dos dez mandamentos é: "Eu sou o Senhor teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão".
Ref. Ex 20.2.
PERGUNTA 44. Que nos ensina o prefácio dos dez mandamentos?
R. O prefácio dos dez mandamentos ensina-nos que nós temos obrigação de guardar todos os mandamentos de Deus, por ser Ele o Senhor nosso Deus e Redentor.
Ref. Dt 11.1; 1Pe 1.15-19.
PERGUNTA 45. Qual é o primeiro mandamento?
R. O primeiro mandamento é: "Não terás outros deuses além de mim".
Ref. Ex 20.3.
PERGUNTA 46. Que exige o primeiro mandamento?
R. O primeiro mandamento exige de nós o conhecer e reconhecer a Deus como o único Deus verdadeiro, e nosso Deus; e como tal adorá-lo.
Ref. 1Cr 28.9; Dt 26.17; Sl 95.6-7.
PERGUNTA 47. Que proíbe o primeiro mandamento?
R. O primeiro mandamento proíbe o negar, ou deixar de adorar ou glorificar ao verdadeiro Deus, como Deus, e nosso Deus; e dar a qualquer outro a adoração e a glória que só a Ele são devidas.
Ref. Sl 14.1; Rm 1.20-21, 25; Sl 8.11.
PERGUNTA 48. Que se nos ensina especialmente pelas palavras "além de mim", no primeiro mandamento?
R. As palavras "além de mim", no primeiro mandamento, ensinam-nos que Deus, que vê todas as coisas, toma conhecimento e muito se ofende do pecado de ter-se em seu lugar outro deus.
Ref. Sl 139.1-3; Dt 30.17-18.
PERGUNTA 49. Qual é o segundo mandamento?
R. O segundo mandamento é: "Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma de tudo que há em cima no Céu, e do que há embaixo na terra, nem de coisa alguma que haja nas águas, debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o Senhor teu Deus, o Deus zeloso, que vinga a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem; e que usa de misericórdia com milhares daqueles que me amam e que guardam os meus preceitos".
Ref. Ex 20.4-6.
PERGUNTA 50. Que exige o segundo mandamento?
R. O segundo mandamento exige que recebamos, observemos e guardemos puros e inteiros todo o culto e ordenanças religiosas que Deus instituiu na sua Palavra.
Ref. Dt 12.32; Mt 28.20; Jo 4.23-24.
PERGUNTA 51. Que proíbe o segundo mandamento?
R. O segundo mandamento proíbe o adorar a Deus por meio de imagens, ou de qualquer outra maneira não prescrita na sua Palavra.
Ref. Rm 1.22-23; 2Rs 18.3-4.
PERGUNTA 52. Quais são as razões anexas ao segundo mandamento?
R. As razões anexas ao segundo mandamento são a soberania de Deus sobre nós, a sua propriedade em nós em nós, e o zelo que Ele tem pelo seu culto.
Ref. Sl 45.11; 100.3; Ex 34.14; 1Co 10.22.
PERGUNTA 53. Qual é o terceiro mandamento?
R. O terceiro mandamento é: "Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar em vão o nome do Senhor seu Deus".
Ref. Ex 20.7.
PERGUNTA 54. Que exige o terceiro mandamento?
R. O terceiro mandamento exige o santo e reverente uso dos nomes, títulos, atributos, ordenanças, palavras e obras de Deus.
Ref. Sl 29,2; Ap 15.3-4; Ec 5.1; Sl 138.2; 104.24.
PERGUNTA 55. O que proíbe o terceiro mandamento?
R. O terceiro mandamento proíbe toda a profanação ou abuso das coisas por meio das quais Deus se faz conhecer.
Ref. Lv 19.12; Mt 5.34-35.
PERGUNTA 56. Qual é a razão anexa ao terceiro mandamento?
R. A razão anexa ao terceiro mandamento é que, embora os transgressores deste mandamento escapem do castigo dos homens, o Senhor nosso Deus não os deixará escapar do seu justo juízo.
Ref. Dt 28.58-59.
PERGUNTA 57. Qual é o quarto mandamento?
R. O quarto mandamento é: "Lembra-te de santificar o dia do Sábado. Trabalharás seis dias, e farás nele tudo o que tens para fazer. O sétimo dia, porém, é o Sábado do Senhor teu Deus. Não farás nesse dia, obra alguma, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o peregrino que vive das tuas portas para dentro. Porque o Senhor fez em seis dias o céu, a terra e o mar, e tudo o que neles há, e descansou no sétimo dia. Por isso o Senhor abençoou o dia sétimo e o santificou".
Ref. Ex 20. 8.11.
PERGUNTA 58. Que exige o quarto mandamento?
R. O quarto mandamento exige que consagremos a Deus os tempos determinados em sua Palavra, particularmente um dia inteiro em cada sete, para ser um dia de santo descanso a Ele dedicado.
Ref. Lv 19.30; Dt 5.12.
PERGUNTA 59. Qual dos sete dias designou Deus para esse descanso semanal?
R. Desde o princípio do mundo até à ressurreição de Cristo, Deus designou o sétimo dia da semana para o descanso semanal; e desde então o primeiro dia da semana para continuar sempre até ao fim do mundo, que é o Sábado cristão, ou Domingo.
Ref. Gn 2.3; Ex 16.23; At 20.7; 1Co 16.1-2; Ap 1.10.
PERGUNTA 60. De que modo se deve santificar o Domingo?
R. Deve-se santificar o Domingo com um santo repouso por todo aquele dia, mesmo das ocupações e recreações temporais que são permitidas nos outros dias; empregando todo o tempo em exercícios públicos e particulares de adoração a Deus, Exceto o tempo preciso para as obras de pura necessidade e misericórdia.
Ref. Lv 23.3; Is 58.13-14; Mt 12.11-12; Mc 2.27-28.
PERGUNTA 61. Que proíbe o quarto mandamento?
R. O quarto mandamento proíbe a omissão ou a negligência no cumprimento dos deveres exigidos, e a profanação deste dia por meio de ociosidade ou por fazer aquilo que é em si mesmo pecaminoso, ou por desnecessários pensamentos, palavras, ou obras acerca de nossos negócios e recreações temporais.
Ref. Jr 17.21; Lc 23.56.
PERGUNTA 62. Quais são as razões anexas ao quarto mandamento?
R. As razões anexas ao quarto mandamento são: a permissão que Deus nos concede de fazermos uso dos seis dias da semana para os nossos interesses temporais; o reclamar ele para si a propriedade especial do dia sétimo, o seu próprio exemplo, e a benção que ele conferiu ao dia do descanso.
Ref. Ex 31. 15-16; Lv 23.3; Ex 31.17; Gn 2.3.
PERGUNTA 63. Qual é o quinto mandamento?
R. O quinto mandamento é: "Honrarás a teu pai e a tua mãe, para teres uma dilatada vida sobre a terra que o Senhor teu Deus te há de dar".
Ref. Ex 20.12.
PERGUNTA 64. Que exige o quinto mandamento?
R. O quinto mandamento exige a conservação da honra e o desempenho dos deveres pertencentes a cada um em suas diferentes condições e relações, como superiores, inferiores, ou iguais.
Ref. Ef 6.1-3; Rm 13.1-2; 12.10.
PERGUNTA 65. Que proíbe o quinto mandamento?
R. O quinto mandamento proíbe negligenciarmos ou fazermos alguma coisa contra a honra e dever que pertencem a cada um em suas diferentes condições e relações.
Ref. Rm 13.7-8.
PERGUNTA 66. Qual é a razão anexa ao quinto mandamento?
R. A razão anexa ao quinto mandamento é uma promessa de longa vida e prosperidade (quanto sirva para glória de Deus e bem do homem) a todos aqueles que guardam este mandamento.
Ref. Ef 6.2-3.
PERGUNTA 67. Qual é o sexto mandamento?
R. O sexto mandamento é: "Não matarás".
Ref. Ex 20.13.
PERGUNTA 68. Que exige o sexto mandamento?
R. O sexto mandamento exige todos os esforços lícitos para conservar a nossa vida e a dos nossos semelhantes.
Ref. Sl 132.3-4; At 27.33-34; Rm 12.20-21; Lc 10.33-37.
PERGUNTA 69. Que proíbe o sexto mandamento?
R. O sexto mandamento proíbe o tirar a nossa própria vida, ou a do nosso próximo injustamente, e tudo aquilo que para isso concorre.
Ref. At 16.28; Gn 9.6; Dt 24.6; Pv 24.11-12; 1Jo 3.15.
PERGUNTA 70. Qual é o sétimo mandamento?
R. O sétimo mandamento é: "Não adulterarás"
Ref. Ex 24.14.
PERGUNTA 71. Que exige o sétimo mandamento?
R. O sétimo mandamento exige a conservação da nossa própria castidade, e da do nosso próximo, no coração, nas palavras e nos costumes.
Ref. 1Ts 4.4; Ef 4.29; 5.11-12; 1Pe 3.2.
PERGUNTA 72. Que proíbe o sétimo mandamento?
R. O sétimo mandamento proíbe todos os pensamentos, palavras e ações impuras.
Ref. Mt 5.28; Ef 5.3-4.
PERGUNTA 73. Qual é o oitavo mandamento?
R. O oitavo mandamento é: "Não furtarás".
Ref. Ex 20.15.
PERGUNTA 74. Que exige o oitavo mandamento?
R. O oitavo mandamento exige que procuremos o lícito adiantamento das riquezas e do estado exterior, tanto nosso como do nosso próximo.
Ref. Pv. 27.23; 22.1-14; Fl 2.4; Ex 23.4-6.
PERGUNTA 75. Que proíbe o oitavo mandamento?
R. O oitavo mandamento proíbe tudo o que impede ou pode impedir injustamente o adiantamento da riqueza ou do bem-estar, tanto nosso como do nosso próximo.
Ref. Pv 28.19; 1Tm 5.8; Tg 5.1-4.
PERGUNTA 76. Qual é o nono mandamento?
R. O nono mandamento é: "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo".
Ref. Ex 20.16.
PERGUNTA 77. Que exige o nono mandamento?
R. O nono mandamento exige a conservação e promoção da verdade entre os homens, e a manutenção da nossa boa reputação, e a do nosso próximo, especialmente quando somos chamados a dar testemunho.
Ref. Ef 4.25; 1Pe 3.16; At 25.10; 3Jo 12; Pv 14.5, 25; Mt 5.37.
PERGUNTA 78. Que proíbe o nono mandamento?
R. O nono mandamento proíbe tudo o que é prejudicial à verdade, ou injurioso, tanto à nossa reputação como à do nosso próximo.
Ref. Cl 3.9; 2Co 8.20-21; Sl 15.3; 12.3.
PERGUNTA 79. Qual é o décimo mandamento?
R. O décimo mandamento é : "Não cobiçarás a casa do teu próximo; não desejarás a sua mulher, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.
Ref. Ex 20.17.
PERGUNTA 80. Que exige o décimo mandamento?
R. O décimo mandamento exige o pleno contentamento com a nossa condição, bem como disposição caridosa para com o nosso próximo e tudo o que lhe pertence.
Ref. Hb 13.5; 1Tm 6.6-10; Lv 19.18; 1Co 13.4-6.
PERGUNTA O que proíbe o décimo mandamento?
R. O décimo mandamento proíbe todo o descontentamento com a nossa condição, todo o movimento de inveja ou pesar à vista da prosperidade do nosso próximo e todas as tendências ou afeições desordenadas a alguma coisa que lhe pertence.
Ref. 1Co 10.10; Gl 5.26; Cl 3.5; 1Tm 6.6-10.
PERGUNTA 82. Será alguém capaz de guardar perfeitamente os mandamentos de Deus?
R. Nenhum mero homem, desde a queda de Adão, é capaz, nesta vida, de guardar perfeitamente os mandamentos de Deus, mas diariamente os quebranta por pensamentos, palavras e obras.
Ref. Rm 3.9-10; Tg 3.2.
PERGUNTA 83. São igualmente odiosas todas as transgressões da lei?
R. Alguns pecados em si mesmos, e em razão de circunstâncias agravantes, são mais odiosos à vista de Deus do que outros.
Ref. Sl 19.13; Mt 11.24; Lc 12.10; Hb 2.2-3.
PERGUNTA 84. Que merece cada pecado?
R. Cada pecado merece a ira e a maldição de Deus, tanto nesta vida como na vindoura.
Ref. Gl 3.10; Tg 2.10; Mt 25.41.
PERGUNTA 85. Que exige Deus de nós para que possamos escapar a sua ira e maldição em que temos incorrido pelo pecado?
R. Para escaparmos à ira e maldição de Deus, em que temos incorrido pelo pecado, Deus exige de nós fé em Jesus Cristo e arrependimento para a vida, com o uso diligente de todos os meios exteriores pelos quais Cristo nos comunica as bênçãos da redenção.
Ref. At 20.21; 2Pe 1.10; Hb 2.3; 1Tm 4.16.
PERGUNTA 86. Que é fé em Jesus Cristo?
R. Fé em Jesus Cristo é uma graça salvadora, pela qual o recebemos e confiamos só nEle para a salvação, como Ele nos é oferecido.
Ref. At 16.31; Hb 10.39; Jo 1.12; Fp 3.9; Ap 22.17.
PERGUNTA 87. Que é arrependimento para a vida?
R. Arrependimento para a vida é uma graça salvadora pela qual o pecador, tendo um verdadeiro sentimento do seu pecado e percepção da misericórdia de Deus em Cristo, se enche de tristeza e de horror pelos seus pecados, abandona-os e volta para Deus, inteiramente resolvido a prestar-lhe nova obediência.
Ref. 2Co 7.10; At 2.37; Lc 1.77-79; Jr 31.18-19; Rm 6.18.
PERGUNTA 88. Quais são os meios exteriores e ordinários pelos quais Cristo nos comunica as bênçãos da redenção?
R. Os meios exteriores e ordinários pelos quais Cristo nos comunica as bênçãos da redenção, são as suas ordenanças, especialmente a Palavra, os sacramentos e a oração; as quais todas se tornam eficazes aos eleitos para a salvação.
Ref. At 2.41-42.
PERGUNTA 89. Como se torna a Palavra eficaz para a salvação?
R. O Espírito de Deus torna a leitura e especialmente a pregação da Palavra, meios eficazes para convencer e converter os pecadores, para os edificar em santidade e conforto, por meio da fé para a salvação.
Ref. Ne 8.8; At 20.32; Rm 15.4; 2Tm 3.15;.
PERGUNTA 90. Como se deve ler e ouvir a Palavra a fim de que ela se torne eficaz para a salvação?
R. Para que a Palavra se torne eficaz para a salvação, devemos ouvi-la com diligência, preparação e oração; recebê-la com fé e amor, guardá-la em nossos corações e praticá-la em nossas vidas.
Ref. Dt 6.6-7; 1Pe 2.1-2; Sl 119.11-18; Rm 1.16; 2Ts 2.10; Tg 1.21-25.
PERGUNTA 91. Como se tornam os sacramentos meios eficazes para a salvação?
R. Os sacramentos tornam-se meios eficazes para a salvação, não por alguma virtude que eles ou aqueles que os ministram tenham, mas somente pela bênção de Cristo e pela obra do seu Espírito naqueles que pela fé os recebem.
Ref. 1Pe 3.21; Rm 2.28-29; 1Co 12.13; 10.16-17.
PERGUNTA 92. Que é um sacramento?
R. Um sacramento é uma santa ordenança, instituída por Cristo, na qual, por sinais sensíveis, Cristo e as bênçãos do novo pacto são representadas, seladas e aplicadas aos crentes.
Ref. Mt 26.26-28; 28.19; Rm 4.11.
PERGUNTA 93. Quais são os sacramentos do Novo Testamento?
R. Os sacramentos do Novo Testamento são o Batismo e a Ceia do Senhor.
Ref. At 10.47-48; 1Co 11.23-26.
PERGUNTA 94. Que é o Batismo?
R. O Batismo é o sacramento no qual o lavar com água em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo significa e sela a nossa união com Cristo, a participação das bênçãos do pacto da graça, e a promessa de pertencermos ao Senhor.
Ref. Mt 28.19; Jo 3.5; Rm 6.1-11; Gl 3.27.
PERGUNTA 95. A quem deve ser ministrado o Batismo?
R. O Batismo não deve ser ministrado àqueles que estão fora da igreja visível, enquanto não professarem sua fé em Cristo e obediência a Ele; mas os filhos daqueles que são membros da igreja visível devem ser batizados.
Ref. At 18.8; Gn 17.7-14; At 2.38-39; 1Co 7.14.
PERGUNTA 96. O que é a Ceia do Senhor?
R. A Ceia do Senhor é o sacramento no qual, dando-se e recebendo-se pão e vinho, conforme a instituição de Cristo, se anuncia a sua morte, e aqueles que participam dignamente tornam-se, não de uma maneira corporal e carnal, mas pela fé, participantes do seu corpo e do seu sangue, com todas as suas bênçãos para o seu alimento espiritual e crescimento em graça.
Ref. 1Co 11.23-26; At 3.21; 1Co 10.16.
PERGUNTA 97. Que se exige para participar dignamente da Ceia do Senhor?
R. Exige-se daqueles que desejam participar dignamente da Ceia do Senhor que se examine sobre o seu conhecimento em discernir o corpo do Senhor, sobre a sua fé para se alimentarem dele, sobre o seu arrependimento, amor e nova obediência; para não suceder que, vindo indignamente, comam e bebam para si a condenação.
Ref. 1Co 11.27; 31-32; Rm 6.17-18.
PERGUNTA 98. O que é Oração?
R. A Oração é um santo oferecimento dos nossos desejos a Deus, por coisas conformes com a sua vontade, em nome de Cristo, com a confissão dos nossos pecados, e um agradecido reconhecimento das suas misericórdias.
Ref. Sl 10.17; 145.19; 1Jo 5.14; 1.9; Jo 16.23-24; Fp 4.6.
PERGUNTA 99. Qual é a regra que Deus nos deu para nos dirigir em oração?
R. Toda palavra de Deus é útil para nos dirigir em oração, mas a regra especial de direção é aquela forma de oração que Cristo ensinou aos seus discípulos, e que geralmente se chama a Oração Dominical.
Ref. Rm 8.26; Sl 119.170; Mt 6.9-13.
PERGUNTA 100. Que nos ensina o prefácio da Oração Dominical?
R. O prefácio da Oração Dominical, que é: "Pai nosso que estás no Céu", ensina-nos que nos devemos aproximar de Deus com toda a santa reverência e confiança, como filhos a um pai poderoso e pronto para nos ajudar, e também nos ensina a orar com os outros e por eles.
Ref. Lc 11.13; Rm 8.15; 1Tm 2.1-2.
PERGUNTA 101. Pelo que oramos na primeira petição?
R. Na primeira petição que é: "Santificado seja o Teu nome" pedimos que Deus nos habilite a nós e aos outros a glorificá-lo em tudo aquilo em que se dá a conhecer; e que disponha tudo para sua glória.
Ref. Sl 67.1-3; Rm 11.36; Ap 4.11.
PERGUNTA 102. Pelo que oramos na segunda petição?
R. Na segunda petição, que é: "Venha o Teu reino", pedimos que o reino de Satanás seja destruído e que o reino da graça seja adiantado; que nós e os outros a ele sejamos guiados e nele guardados, e que cedo venha o reino da glória.
Ref. Sl 68.1; Jo 12.31; Mt 9.37-38; 2Ts 3.1; Rm 10.1; Ap 22.20.
PERGUNTA 103. Pelo que oramos na terceira petição?
R. Na terceira petição, que é: "Seja feita Tua vontade, assim na terra como no Céu", pedimos que Deus, pela sua graça, nos torne capazes e desejosos de conhecer a sua vontade, de obedecer e submeter-nos a ela em tudo, como fazem os anjos no Céu.
Ref. Mt 24.39; Fp 1.9-11; Sl 103.20-21.
PERGUNTA 104. Pelo que oramos na quarta petição?
R. Na quarta petição, que é: O pão nosso de cada dia nos dá hoje", pedimos que da livre dádiva de Deus recebamos uma porção suficiente das coisas boas desta vida, e gozemos com elas de suas bênçãos.
Ref. Pv 30.8-9; 1Tm 6.6-8; Pv 10.22.
PERGUNTA 105. Pelo que oramos na quinta petição?
R. Na quinta petição, que é: "E perdoa-nos as nossas dividas, assim como nós também perdoamos aos nossos devedores", pedimos que Deus, por amor de Cristo, nos perdoe gratuitamente os nossos pecados, o que somos animados a pedir, porque, pela Sua graça somos habilitados a perdoar de coração ao nosso próximo.
Ref. Sl 51.1-2, 7; Mt 18.35.
PERGUNTA 106. Pelo que oramos na sexta petição?
R. Na sexta petição, que é: "E não nos deixes cair em tentação", pedimos que Deus nos guarde de sermos tentados a pecar, ou nos preserve e livre, quando formos tentados.
Ref. Mt 26.41; Sl 19.13; Jo 17.15; 1Co 10.13.
PERGUNTA 107. Que nos ensina a conclusão da Oração Dominical?
R. A conclusão da Oração Dominical, que é: "Porque Teu é o reino, o poder e a glória, para sempre. Amém", ensina-nos que na Oração devemos confiar somente em Deus, e louvá-lO em nossas orações, atribuindo-Lhe reino, poder e glória. E em testemunho do nosso desejo e certeza de sermos ouvidos, dizemos: Amém.
Ref. Dn 9.18-19; Fp 4.6; 1Cr 29.11-13; 1Co 14.16; APERGUNTA 22.20-21.
OS DEZ MANDAMENTOS
Ex 20.3-17
1. Não terás outros deuses além de mim.
2. Não farás para ti imagem de escultura, nem figura alguma de tudo que há em cima no céu, e do que há em baixo na terra, nem de coisa que haja nas água debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto, porque Eu sou o Senhor teu Deus, o Deus zeloso, que vinga a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e que usa de misericórdia com milhares daqueles que me amam e que guardam os meus preceitos.
3. Não tomarás em vão o nome do Senhor teu Deus, porque o Senhor não terá por inocente aquele que tomar em vão o nome do Senhor seu Deus.
4. Lembra-te de santificar o dia de Sábado. Trabalharás seis dias e farás neles tudo o que tens para fazer. O sétimo dia, porém, é o sábado do Senhor teu Deus. Não farás nesse dia obra alguma, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu animal, nem o peregrino que vive das tuas portas para dentro. Porque o Senhor fez em seis dias o céu e a terra, e tudo o que neles há, e descansou no sétimo e o santificou.
5. Honrarás a teu pai e a tua mãe, para teres uma vida dilatada sobre a terra que o Senhor teu Deus te há de dar.
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
9. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.
10. Não cobiçarás a casa de teu próximo; não desejarás a sua mulher, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma que lhe pertença.
RESUMO DOS DEZ MANDAMENTOS
Lc 10.27
Amarás ao Senhor teu Deus de todo o coração, de toda tua a alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento; e ao teu próximo como a ti mesmo.
ORAÇÃO DOMINICAL
Mt 6.9-13
Pai nosso que estás nos Céus, santificado seja Teu nome; venha o Teu reino; seja feita a Tua vontade, assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dá hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal; porque Teu é o reino, o poder e a glória para sempre . Amém.
CREDO
Creio em Deus Pai, todo poderoso, Criador do céu e da terra. Creio em Jesus Cristo, Seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da Virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu em Hades; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao Céu; está sentado à mão direita de Deus Pai todo poderoso; donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na santa Igreja universal; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém.
Autor: LIZANDRO ALMEIDA SANTOS
REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO.
[1] Refazer as meditações com base no tema: conhecimento. Respondendo às questões: Como glorificar a Deus com o conhecimento ou saber? Traçando uma linha temática com as perguntas 2 e 3, onde a crença errada se desenvolve com o saber errado e resulta na prática errada. A exemplo do saber a gramática da língua. Como disse Philip Melanchthon, teólogo alemão do século XVI: A Escritura não pode ser entendida teologicamente a menos que, primeiro, seja entendida gramaticalmente.