Neste conceito de universal associado à aprendizagem, parte-se do princípio de que
os objetivos de aprendizagem em cada aula não têm de ser os mesmos para todos os alunos;
a avaliação tem de ser orientada para os/por critérios;
têm de se disponibilizar múltiplas formas de apresentação da informação, múltiplas formas de envolvimento dos alunos e múltiplas formas de expressão das realizações dos alunos (métodos); estes métodos têm de:
incluir uma avaliação prévia da diversidade e das barreiras;
integrar estratégias de ensino ATIVAS (métodos cooperativos) – que joguem com a diversidade e eliminem/minimizem as barreiras;
conceber as atividades em sintonia com as estratégias;
os materiais e estratégias terão de ir ao encontro das metas de aprendizagem e integrar toda a informação de que os alunos irão necessitar para a realização das tarefas, incluindo pré-requisitos;
cada aluno deve ter opções para mostrar as aprendizagens que vai realizando (avaliação).
Como operacionalizar a flexibilidade curricular no âmbito do DUA?
Esse trabalho tem de ser pensado em conjunto, sendo que o professor de educação especial tem um papel essencial nesta construção (cf. art.º 11.º do DL 54/2018, de 6 de julho).
As ações de formação que estamos a dinamizar têm como objetivo proceder à prática dos conceitos aqui apresentados.
Fátima Almeida | 2020