POR QUE MOTIVO AS ORGANIZAÇÕES DE PACIENTES FAZEM FALTA E QUAL DEVE SER O NOSSO PAPEL?
Sabendo nós que existem umas 7.000 doenças raras e que anualmente apenas se aprovam uns 10 ou 15 medicamentos órfãos… Estaremos a falar de muitíssimos anos, talvez 500, até que alguém encontre um fármaco para a doença que nos preocupa.
POR ISSO PRECISAMOS DE GRUPOS DE PACIENTES IMPACIENTES que não percam tempo e procurem:
1) Ter uma visão do que não se sabe ou do que falta e estabelecer uma estratégia que permita preencher esses vazios
É nossa responsabilidade ter a visão do que se sabe e do que falta na nossa doença e gerar uma estratégia que permita preencher esses vazios.
Esta tarefa não é responsabilidade de empresas, médicos ou universidades.
Ninguém a vai exercer a não ser nós PACIENTES IMPACIENTES.
2) Unir todos os atores implicados (empresas, investigadores, médicos, reguladores) para que trabalhemos todos juntos contra essa sentença de 500 anos
3) Ser uma parte ativa na procura de novos fármacos e estar diretamente envolvido na investigação:
O envolvimento dos pacientes na investigação resulta em mais investigação e mais orientada para as necessidades dos pacientes.
Atualmente os pacientes já não colhem apenas os benefícios da investigação; eles são parceiros capazes e valorizados desde o início até o final do processo de investigação.
O que hoje fazemos quanto à investigação:
>Trazemos mais e melhor investigação para a doença
Designadamente recolhendo dados e influenciando os organismos de investigação e as empresas a priorizar as áreas-chave.
> Obtemos fundos para a investigação
As organizações de pacientes trabalham para obter fundos para ensaios ou projetos de investigação clínica, por conta própria ou em parceria com iniciativas de financiamento privado.
> Somos parceiros em projetos de investigação, com acesso direto à gestão dos dados e determinando o curso da própria investigação.
> Participamos como sujeitos em ensaios clínicos e também na conceção dos ensaios clínicos, contribuindo para garantir que o desenvolvimento de um medicamento leva em conta as reais necessidades dos pacientes, de modo que a perspetiva do paciente não seja esquecida.