Como investir em criptomoedas: passo a passo para começar com segurança=>COINRC.COM

O mercado de criptomoedas chama atenção não só de quem está começando e aprendendo a aplicar seu dinheiro, mas também de investidores mais experientes.

As fortes oscilações desse mercado, porém, fazem do bitcoin e outras moedas digitais ativos altamente voláteis e que podem gerar desconfiança de quem quer investir em criptomoedas.

Mas o que elas são? Como investir em criptomoedas? Onde investir em criptomoedas? Qual ativo escolher? Tire essas e outras dúvidas a seguir.

 

O que são criptomoedas?

Criptomoedas são representações digitais de valor. O conceito surgiu com a intenção de descentralizar a produção de moedas.

“A ideia foi criar uma espécie de dinheiro eletrônico criptografado que pudesse fluir pela internet sem a dependência de bancos ou de agentes centralizadores”, diz Fabrício Tota, diretor de novos negócios do Mercado Bitcoin. Ou seja, um dinheiro independente dos bancos centrais de todo o mundo.

“Essas moedas digitais podem ser utilizadas na compra de bens e serviços, ou transacionadas entre os participantes da rede, sem possibilidade de censura ou intervenção”, afirma.

Cada criptomoeda possui o seu próprio protocolo, que é responsável por definir seu algoritmo e também estabelecer suas regras de funcionamento.

Para que servem as criptomoedas?

Assim como o dinheiro físico, as criptomoedas têm as três seguintes finalidades:

O que é mineração?

Antes de entender o que é mineração é necessário saber que as criptomoedas possuem uma tecnologia chamada blockchain (blocos criptográficos), local que são guardados os dados. A tecnologia permite que todas as informações enviadas e recebidas fiquem registradas, com a possibilidade de rastreá-las.

“Blockchain é como se fosse um livro contábil, disponível publicamente, que registra as transações e o rastreamento de ativos em uma rede. É compartilhado e imutável, desta forma, facilita o processo de registro dessas transações”, destaca Lendel Lucas, CEO da iVi Technologies, gestora de investimentos quantitativos.

Os responsáveis por esse registro são os mineradores. Eles conferem as operações das moedas com a utilização de seus computadores – que precisam ter boa capacidade de processamento.

A remuneração por esse serviço é feita com unidades das moedas que estão responsáveis. Isso é a mineração: mais moedas do tipo foram criadas e colocadas em circulação.

“Os mineradores disponibilizam recursos computacionais para a rede, de modo que validam as transações em troca de uma recompensa. A recompensa para a mineração são moedas recém-criadas”, explica Fabricio Tota.

Quais são as principais criptomoedas?

As principais moedas digitais são bitcoin, ethereum, dogecoin, binance Coin, ripple e litecoin, por exemplo.

O especialista do Mercado Biticoin destaca que bitcoin e ether, que é a criptomoeda da rede Ethereum, são as principais criptomoedas e juntas representam 60% desse mercado.

Esse domínio ocorre porque são as mais adotadas globalmente. “No mundo cripto o ‘efeito rede’ é muito importante. Quando maior a adoção e a descentralização, mais robusta e confiável é a rede”, disse.

Bitcoin

Criada em 2008 e considerada o ouro digital, foi a primeira criptomoeda a existir. Seu código foi feito para que haja apenas 21 milhões de unidades do tipo. É considerada a mais valiosa.

Ethereum ou Ether

Seu código foi concebido em 2013 e é a segunda maior criptomoeda em valor de mercado.

Dogecoin

Também feita em 2013, tem como estampa o cachorro japonês Kabosu e foi criada para atingir um público mais amplo, sendo considerada uma criptomoeda meme.

Binance Coin

A corretora mundial de criptomoedas Binance lançou sua criptomoeda em 2017.

Ripple

Tem a XRP como moeda nativa de seu sistema que, feito em 2011, permite que outras criptomoedas e ativos possam ser negociados.

Litecoin

Foi criada em 2011 e é considerada a prata das criptomoedas. Tem características parecidas com o bitcoin.

 

O que são criptomoedas?

Criptomoedas são representações digitais de valor. O conceito surgiu com a intenção de descentralizar a produção de moedas.

“A ideia foi criar uma espécie de dinheiro eletrônico criptografado que pudesse fluir pela internet sem a dependência de bancos ou de agentes centralizadores”, diz Fabrício Tota, diretor de novos negócios do Mercado Bitcoin. Ou seja, um dinheiro independente dos bancos centrais de todo o mundo.

“Essas moedas digitais podem ser utilizadas na compra de bens e serviços, ou transacionadas entre os participantes da rede, sem possibilidade de censura ou intervenção”, afirma.

Cada criptomoeda possui o seu próprio protocolo, que é responsável por definir seu algoritmo e também estabelecer suas regras de funcionamento.

Para que servem as criptomoedas?

Assim como o dinheiro físico, as criptomoedas têm as três seguintes finalidades:

O que é mineração?

Antes de entender o que é mineração é necessário saber que as criptomoedas possuem uma tecnologia chamada blockchain (blocos criptográficos), local que são guardados os dados. A tecnologia permite que todas as informações enviadas e recebidas fiquem registradas, com a possibilidade de rastreá-las.

“Blockchain é como se fosse um livro contábil, disponível publicamente, que registra as transações e o rastreamento de ativos em uma rede. É compartilhado e imutável, desta forma, facilita o processo de registro dessas transações”, destaca Lendel Lucas, CEO da iVi Technologies, gestora de investimentos quantitativos.

Os responsáveis por esse registro são os mineradores. Eles conferem as operações das moedas com a utilização de seus computadores – que precisam ter boa capacidade de processamento.

A remuneração por esse serviço é feita com unidades das moedas que estão responsáveis. Isso é a mineração: mais moedas do tipo foram criadas e colocadas em circulação.

“Os mineradores disponibilizam recursos computacionais para a rede, de modo que validam as transações em troca de uma recompensa. A recompensa para a mineração são moedas recém-criadas”, explica Fabricio Tota.

Quais são as principais criptomoedas?

As principais moedas digitais são bitcoin, ethereum, dogecoin, binance Coin, ripple e litecoin, por exemplo.

O especialista do Mercado Biticoin destaca que bitcoin e ether, que é a criptomoeda da rede Ethereum, são as principais criptomoedas e juntas representam 60% desse mercado.

Esse domínio ocorre porque são as mais adotadas globalmente. “No mundo cripto o ‘efeito rede’ é muito importante. Quando maior a adoção e a descentralização, mais robusta e confiável é a rede”, disse.

Bitcoin

Criada em 2008 e considerada o ouro digital, foi a primeira criptomoeda a existir. Seu código foi feito para que haja apenas 21 milhões de unidades do tipo. É considerada a mais valiosa.

Ethereum ou Ether

Seu código foi concebido em 2013 e é a segunda maior criptomoeda em valor de mercado.

Dogecoin

Também feita em 2013, tem como estampa o cachorro japonês Kabosu e foi criada para atingir um público mais amplo, sendo considerada uma criptomoeda meme.

Binance Coin

A corretora mundial de criptomoedas Binance lançou sua criptomoeda em 2017.

Ripple

Tem a XRP como moeda nativa de seu sistema que, feito em 2011, permite que outras criptomoedas e ativos possam ser negociados.

Litecoin

Foi criada em 2011 e é considerada a prata das criptomoedas. Tem características parecidas com o bitcoin.

 

Como investir em criptomoedas?

Diferentemente de ações de empresas, as criptomoedas não são negociadas nas bolsas de valores. Assim, uma das formas de se investir neste mercado é por meio de corretoras especializadas em criptomoedas, também conhecidas como “exchanges”.

Estas entidades atuam como uma plataforma responsável para aproximar vendedores e compradores. Através delas, é possível comprar o ativo. O mecanismo é similar à compra e venda de ações.

“Após a compra, você pode manter suas criptomoedas na corretora, guardá-las em uma carteira digital ou até imprimir o código [uma espécie de QR Code]”, explica Tota.

Para investidores que estão iniciando agora neste mercado e querem saber como investir em criptomoedas, Felix orienta que seja escolhida uma corretora com bom histórico e reputação, a fim de se proteger de possíveis transtornos. Ele também sugere que os investidores realizem backups periódicos para salvar seus ativos.

Para aqueles que não querem abrir conta em uma exchange, também é possível investir comprando cotas de fundos de criptomoedas, disponíveis em corretoras ‘comuns’ (que possibilitam aplicar em ações e CDBs, por exemplo) ou mesmo em bancos.

O problema, no entanto, é que, nestes casos, o investidor tende a pagar mais taxas, pela existência de mais um intermediador nesta operação. Por outro lado, ele conta com um profissional dedicado a encontrar oportunidades de compra e venda de criptoativos.

“A escolha do tipo de investimento depende do perfil do investidor e do interesse dele em criptomoedas”, explica Safiri Felix, diretor-executivo da Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto).

Vale ressaltar também que cada corretora especializada possui seu próprio número de ofertas e de moedas disponíveis aos investidores – e também taxas.

Portanto, antes de escolher abrir uma conta, é importante analisar a liquidez da exchange (capacidade e velocidade de compra e venda) e os custos que serão cobrados.

Veja outras dicas para quem quer fazer investimento em criptomoedas:

1. Estude o ativo

Os especialistas recomendam que o ideal é estudar bem o ativo que deseja aplicar recursos para ter certeza de onde colocar o dinheiro e driblar falsas ondas no mercado de criptomoedas.

“Existem hoje mais de 20 mil criptomoedas, a falta de conhecimento pode levar ao investimento em projetos sem fundamentos, e centralizados e acabar perdendo seu dinheiro. Como foi o caso da Celsius, FTX, etc”, alerta Lendel Lucas.

2. Peer-to-peer ou Exchanges?

Um modo de adquirir as criptomoedas e, assim, fazer o investimento no setor, é pela troca direta entre duas pessoas – conhecido como peer-to-peer, P2P.

Isso dá vantagem por facilitar o recebimento das criptomoedas e a negociação de preço, além do aporte mínimo ser flexível. Mas para entrar com investimento em variados ativos, é necessário conhecimento dos diferentes tipos de carteiras, sendo necessário saber como fazer a custódia.

Já nas exchanges ou corretoras, estará disponível um portifólio amplo de ativos e há como definir o tamanho do aporte. Fabricio Tota aponta que para a maioria dos investidores é mais adequado utilizar exchanges.

3. Tenha um portfólio com diferentes tipos de investimento

Quanto masi diversificado o portifólio de criptomoedas, menos o investidor estará sujeito à volatilidade dos ativos.

“Uma carteira de investimentos que maximiza o retorno e reduz o risco deve procurar ativos com diferentes vetores de rentabilidade. O universo cripto ainda é bastante novo e cheio de possibilidades, o que proporciona oportunidades de ganho significativo no médio prazo, conforme essas tecnologias evoluem”, ressalta Tota.

4. Acompanhe as cotações

Devido à alta volatilidade e imprevisibilidade dos valores, é importante sempre acompanhar a cotação dos criptoativos, para saber onde investir em criptomoedas.

Investimento em criptomoedas é diferente de fazer uma aplicação na Bolsa?

O investimento em criptomoedas ocorre de maneira descentralizada, a princípio sem intermédio de terceiros. E é justamente essa a diferença em relação ao investimento em ações. “No caso das ações de empresas, o investidor é obrigado a realizar compras e vendas através de uma corretora autorizada pelos agentes reguladores”, explica o diretor de negócios do Mercado Bitcoin.

“Outro aspecto importante é o horário de negociação. Enquanto as criptomoedas funcionam 24 horas por dia, todos os dias na semana, ações de empresas seguem os calendários e horários estabelecidos pelas bolsas e corretoras”, complementa.

Qual é o valor mínimo para investir em criptomoedas?

Na modalidade P2P, não há valor mínimo de investimento. No caso das corretoras, existe um deposito mínimo necessário, variando de empresa para empresa.

Onde guardar a criptomoeda?

Existem algumas formas de armazenar as criptomoedas. Dentre as principais, destacam-se: a cold wallet – do português, carteira fria, onde as criptomoedas são armazenadas em um dispositivo offline, sem conexão com a internet; a hot wallet – do português, carteira quente, carteiras conectadas à internet; e nas próprias exchanges, que intermediam as transações de compra e venda.

Resumidamente, “o usuário pode tanto optar por fazer a auto-custódia, na qual ele mesmo é o responsável pela guarda do criptoativo, ou utilizar um serviço de terceiros”, destaca Fabricio Tota.

Como funciona o ETF de criptomoedas?

O Exchange Traded Funds (ETF) é um fundo de investimentos, como uma ação, ajustado por um índice de referência e é negociado na Bolsa de Valores. Tota fala que “eles nasceram com o propósito de diversificar investimentos sem ter que adquirir vários ativos diferentes”.

Ele destaca também que no caso das criptomoedas, há a possibilidade de oferecer o conjunto delas ou os ativos individualmente.

“Esses administradores e gestores do fundo de investimento cobram uma taxa de administração para este trabalho, além dos custos de custódia, auditoria e demais despesas associadas à manutenção do fundo, de acordo com as regras da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e demais reguladores”.

Porém, essa regulação se distancia um pouco do que propõe a ideia de negociação livre e descentralizada que se tem com as criptomoedas.

Como escolher a melhor criptomoeda?

Assim como no mundo real, onde dólar, euro e libra são ativos distintos, também há uma série de criptomoedas disponíveis para compra e venda no mundo digital. A recomendação dos especialistas, no entanto, é que investidores iniciantes comecem comprando bitcoin.

“O bitcoin é apenas um tipo de criptomoeda, porém é com certeza o principal, o mais maduro e o que tem mais liquidez no mercado”, afirma Felix. Para ele, outros tipos de criptomoedas, como Ethereum e Litecoin devem ser comprados apenas quando o investidor já tiver mais familiaridade com o mercado.

Tota também pontua que as criptomoedas são criadas para “resolver problemas existentes”. Segundo ele, o bitcoin por exemplo foi criado para resolver os problemas de centralização do dinheiro físico. Já o litecoin foi criado para que as transações possam ser feitas de forma mais rápida que as transações do bitcoin.

“Qualquer pessoa ou empresa pode criar uma nova criptomoeda, a dificuldade é que este ativo seja bem aceito pelo mercado, e que tenha aderência. É necessário ter uma grande lógica e programação por trás”, diz Tota.

A respeito da diversidade da carteira de investimentos, os especialistas também afirmam que a quantidade de dinheiro investido em criptomoedas depende do perfil do investidor.

Aqueles mais conservadores, tendem a investir de 1% a 5% neste mercado. Já investidores de perfil de maior risco costumam aportar até 10%. O importante, no entanto, é manter a carteira de investimentos diversificada.

Vantagens e desvantagens de investir em criptomoeda

Assim como qualquer área de investimento, há vantagens e desvantagens no investimento em criptomoedas.

Dentre as vantagens elencadas pelos especialistas, há a descentralização para a maioria desses ativos, diversificação da carteira de investimentos e maior segurança garantida pela tecnologia blockchain.

Já a principal desvantagem é a alta volatilidade, dado a dificuldade de prever o comportamento desses ativos e investir no curto prazo.

Para Lendel Lucas, “os investidores precisam entender como funcionam as dinâmicas desse mercado, entender o que cada criptoativo faz. Hoje o investidor não sabe ainda escolher os melhores ativos em cada ciclo de mercado e acaba escolhendo ativos errados, gerando perdas irreparáveis de patrimônio. Investir em um mercado não regulado pode afetar a segurança de seus investimentos.”

Quais são os principais riscos de investir em criptomoedas e como se proteger deles?

Um dos riscos para quem quer fazer investimento em criptomoedas é a alta volatilidade – mudança repentina de valor – que faz com que fique dificil de prever o comportamento do mercado no curto prazo.

Por se tratar de um dinheiro eletrônico e criptografado, também há riscos operacionais, como sofrer um ataque de hacker e perder os ativos.

Para se proteger deste tipo de problema, Tota recomenda que os investidores mantenham uma rotina de segurança digital. Isto é, além de se conectar a uma corretora de boa reputação, é importante usar um e-mail seguro e senhas seguras e complexas para realizar as compras.

“É fundamental que ninguém conheça sua senha e que ela não seja usada em nenhum outro serviço”, orienta.

Para aqueles que preferem retirar os ativos das corretoras e guardá-los em uma carteira de papel (famoso, imprimir o código), existem também alguns cuidados adicionais de segurança que devem ser tomados. Um deles, é referente à impressão das criptomoedas.

“É preciso se preocupar inclusive com o papel e com a tinta que serão utilizadas nesta impressão, de modo que o impresso não se deteriore e que o investidor ainda possa recuperar suas criptomoedas daqui a 10 anos, por exemplo”, diz. É necessário cuidado, portanto, até mesmo com a possibilidade de roubarem os dados da impressora — caso ela funcione com internet.

Ainda sobre segurança, outra recomendação importante — e que serve para absolutamente todos os tipos de investimentos — é nunca se conectar a redes de internet públicas para abrir a carteira digital ou conta de corretora. Isso pode aumentar facilitar o trabalho dos hackers.

O dólar influencia o bitcoin?

Tota lembra que o bitcoin é mundialmente vendido em dólar. Assim, ao comprar a criptomoeda no Brasil, o investidor está submetido a duas exposições: a variação do dólar e a variação do bitcoin.

Apesar disso, comprar bitcoin pode ser uma forma de proteger grandes fortunas de possíveis inflações no dólar. Isso porque sua emissão é diferente da emissão de ativos tradicionais.

“Nos Estados Unidos, por exemplo, a emissão de dinheiro é feita através de especulações. Os investidores precisam lidar com a expectativa de como será a inflação e de quanto dinheiro será injetado no mercado, a depender dos estímulos”, diz.

“Para um investidor, que olha seus investimentos em reais, uma eventual variação cambial muda sim o valor de sua posição em Bitcoin, mesmo que esse não tenha variado quando comparado ao dólar”, completa.


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