No espetáculo “Perfeita Imperfeição”, as atrizes levantam questões acerca do amor próprio começando com uma reflexão, "a primeira coisa que a gente deveria aprender na vida é se amar. Você se ama?"
Em forma de reconciliação com seu próprio eu, cada atriz reflete sobre suas marcas físicas e psicológicas, sobre cada ponto que faz parte da sua construção como ser humano e do ser mulher, inclusive a partir de suas ancestrais, resgatando as dificuldades de cada geração e convida a plateia a refletir sobre esse amor que deveria ser o primeiro: para amar o outro eu preciso primeiro me amar, primeiro me colocar como ser importante no mundo. A partir de reflexões acerca do isolamento, do contato mais próximo consigo mesmas, as atrizes passam a olhar mais para si, dar mais atenção aos seus sentimentos, ao seu estado emocional, aos seus desejos, aos seus “poréns”. A partir do amor próprio se abrem para amar o outro, para aceitar os “defeitos” e qualidades que são inerentes a todos seres humanos. Somos formados por essa personalidade “imperfeita” – “sou a perfeição na imperfeição”, reflete uma atriz.