Cadinho de Prosa: um Projeto de Educação em tempos de Pandemia

“O grande desafio atual é

conferir centralidade ao que é mais ancestral em nós,

o afeto e a sensibilidade. Numa palavra, importa resgatar o coração.

Nele está nosso centro,

Nossa capacidade de sentir em profundidade,

a sede dos afetos e o nicho dos valores.

Com isso não desbancamos a razão,

mas a incorporamos como imprescindível para o discernimento

e a priorização dos afetos, sem substituí-los.

Todas as ideias vêm impregnadas de sentimento.

Somente são eficazes aquelas

cujas raízes estão mergulhadas no sangue do coração."


Leonardo Boff

O presente projeto tem por finalidade propor alternativas que possibilitem vivências e aprendizagens significativas para bebês, crianças, jovens e adultos integrados à rede municipal de Educação de Juiz de Fora por meio de matrícula nas escolas municipais e Instituições parceiras.

Frente à ameaça do coronavírus e a instalação da Pandemia, as atividades escolares foram suspensas em março de 2020, por força de decreto municipal, fundamentado nas orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Cadinho de Prosa, na íntegra, apresenta o posicionamento da Secretaria de Educação frente à necessidade de promover acolhimento e fortalecimento de vínculos envolvendo os bebês, crianças alunos e alunas, bem como as suas famílias.

Por força da crença de que a Educação deva ser uma prioridade, mesmo em tempos de Pandemia, ainda que a defesa da vida e do salvamento daqueles que se encontram acometidos pela COVID 19 deva ser tomada como atenção primeira, acreditamos assim unir conhecimentos, sugestões e esforços de educadores e educadoras comprometidos com a escola pública e com a defesa dos direitos de aprendizagens de milhares de bebês, crianças jovens e adultos. Podemos assim, construir bases importantes para uma ação que supere a ansiedade de vencer conteúdos programáticos e avance a construção de um processo de ensinar e aprender comprometido com a invenção, a curiosidade, o Conhecimento, a Arte, a valorização da vida e das diferenças. Corroboramos com as palavras do Professor Roberto Janine Ribeiro, em publicação recente, sobre a necessidade de fazer aliança com quem valoriza a educação, a infância e o futuro. Acreditamos na aliança que, na esperança de tecer planejamento e ações contando com muitas mãos, poderá construir um caminho de aprendizagens significativas, passíveis de serem narradas.

A crença num processo de educação com base na equidade, na justiça social e na democratização do conhecimento nos leva a pensar no papel dos (as) professores (as) como mediadores dos processos de aprendizagem, envolvendo-se e promovendo interações, partilhas, emoções e trocas nas relações cotidianas. Tais aspectos implicam a criação de suportes materiais, tecnológicos e metodológicos que revelem intencionalidades para se pensar processos educativos.

O tempo de excepcionalidade, insegurança e incerteza que afeta a todos (as) nós em tempos de Pandemia instiga a reafirmação do nosso compromisso com uma educação pública pautada no direito de todos e todas ao Conhecimento, à Cultura, à Arte, à musicalidade e a outras produções importantes para a experiência humana. O formato de “aulas remotas” não atende a tais perspectivas, uma vez que ele supõe “aulas em tempo real, no mesmo horário, sob as bases da mesma disciplina e com os mesmo professores das “aulas presenciais”. Isto significa pensar que a transposição da aula física para a aula virtual promove aprendizagem e conhecimento. Pensamos que não é bem assim e por isto nos esforçamos em investir esforços na construção de uma proposição que preze experiências sensíveis, estéticas e plásticas, no encontro com os conhecimentos sistematizados, prescritos nos campos disciplinares que compõem diferentes versões de currículos e programas escolares.

Mesmo sabendo que o modelo de aulas com viés conteudista e metodologias menos ativas persistem no meio educacional, a relação entre pares, as interrupções, a presença física, as corporalidades, entre outras formas de contato, permitem aproximações que afetam os modos como as trocas de conhecimentos permeiam a cena escolar e promovem caminhos diferenciados, muitas vezes inusitados, para o acontecimento das aprendizagens.

As proposições que ora apresentamos, supõem diversas formas de comunicação e recursos para chegar às casas de milhares de bebês e crianças, alunos e alunas da rede municipal, bem como aos seus familiares.

O Projeto Cadinho de Prosa conta com diferentes parceiros para sua efetivação Ele se caracteriza como um movimento de abertura sempre pronto a acolher, propor, sugerir, construir, revisar e reconstruir. Ainda assim, gostaríamos de reafirmar, fundamentalmente, a importância da parceria com as escolas, creches e centros de atendimento especializados, na figura de seus (suas) diretores (as), coordenadores (as) pedagógicos (as), professores e professoras e demais funcionários (as) vinculados (as) a Rede Municipal de Ensino de Juiz de Fora.


Sobre concepções de base


Ao pensar nas concepções que amparam a elaboração do Projeto Cadinho de Prosa caminhamos para considerar imagens e palavras como atividades autorais, impregnadas de valores a partir de pontos de vista e expressões próprias de tempos/espaços de atuação no mundo. Imagens e palavras que potencializam pensamentos/ações e renovações na linguagem. Podemos crer então, que numa perspectiva dialógica, voltada para esse processo de criação como uma construção que exige esforço, posicionamento e escolhas, imprimimos as nossas marcas como atos responsáveis plenos de sentidos, dirigidos a interlocutores reais, que esperam dessa gestão educacional uma indicação, um posicionamento claro e ético sobre o educar na vigência de uma Pandemia que instiga o medo e a fragilidade frente à ameaça de um vírus mortal e incontrolável.

Há um prisma social que nos engloba. Há uma perspectiva de assombro que nos invade. Há um cenário obscuro que nos faz temer o futuro.

Ainda assim, no formato de respostas amorosas, apresentadas em “cadinhos”, que guardam nossas marcas de “mineiridade”, nossos modos singulares de olhar, sentir e (re) elaborar produções culturais construídas por muitos em temporalidades distintas, esperamos construir uma obra coletiva, que nos mobilize e nos leve a pensar o conhecimento como uma construção em saltos, em caminhos não lineares e passíveis de (re) configurações a cada instante.

Diferentes configurações de Memória e leituras de mundo, de espaços e tempos de experiências, compõem panos de fundo para a expressão de modos de ser, de sentir e de estar no mundo. O tempo presente é de ameaça e de uma experiência política, social e sanitária que nos coloca em perigo; no entanto, é este mesmo tempo que exige de nós habilidade para buscar “centelhas de esperança”, capazes de projetar no futuro a esperança restituída. Isto exige pensar numa quebra de linearidade em relação ao passado vivido, ao conhecimento, aos postulados estabelecidos anteriormente. Desejamos pontos de encontro, percepção dos fragmentos que, a partir dos estilhaços do cristal total, se projetam como lampejos. O conhecimento então se projeta nas rupturas, enriquecido pelo fazer sempre de novo, mas não da mesma forma.

O conhecimento, tal como uma “constelação de ideias” que lampejam, e o dialogismo, que supõe a valorização das relações de alteridade nos processos humanos de interação social e produção de linguagem, a partir de uma filosofia da linguagem que se inspira em autores como Mikahil Bakhtin e Walter Benjamin, imprimem no Projeto Cadinho de Prosa o reconhecimento de uma construção coletiva e a importância de considerar as produções culturais como porções, como preciosidades, tomadas como “pitadas de conhecimento” que podem nos inspirar à criação, nesse momento dolorido de distanciamento social e de suspensão de atividades cotidianas, caras para a vida das pessoas, de atividades escolares, por exemplo.


Expectativas

1- Propor uma ação educacional em rede para as Escolas Municipais e para as Instituições Parceiras, visando:

  • orientar e instigar as instituições educacionais a pensarem no seu papel de acolhimento e de construção de vínculos frente à situação de Pandemia (COVID 19).

  • valorizar diferentes saberes e conhecimentos compartilhados em família.

  • valorizar e dar visibilidade para habilidades, conhecimentos e saberes de professores e professoras.

  • pensar nas intencionalidades pedagógicas e articulações que possam garantir vivências e aprendizagens significativas para bebês, crianças e jovens, integrados à rede municipal de educação que, por força da necessidade do isolamento social, tiveram as suas atividades escolares suspensas.

  • apresentar e propor repertórios culturais importantes para o Conhecimento na relação com a Arte e a Vida.

  • construir possibilidades de aprendizagens na quarentena para educadores e educadores

  • construir possibilidades de aprendizagens na quarentena para bebês, crianças, jovens e adultos.

  • fortalecer vínculos

  • criar espaços de diálogo para a garantia dos direitos de aprendizagem de crianças, alunos e alunas da rede municipal.

  • criar espaços de diálogos para que todos e todas, pequenos e grandes, possam aprender com a crise sanitária instalada no mundo globalizado.

  • construir caminhos para o retorno às aulas, pautados numa ação em rede, coordenada de forma que cada escola, creche e centros de atendimento especializado possa se apresentar na sua singularidade, porém buscando unidade.

Ações articuladas


  • Cadinho de Prosa digital - Plataforma de acesso gratuito, apresentando um acervo selecionado a partir de obras de referência nos campos da Arte, da Linguagem, da Cultura e de outros campos disciplinares. Outra plataforma também se faz presente. Trata-se da Plataforma Moddle, reativada no momento para acompanhar o trabalho das escolas no tempo suspensão das aulas presenciais. Nela já constam dois fóruns de de professores, um de narrativas e outro de práticas. Complementando a proposição dos fóruns, criamos espaços exclusivos para a escola promover interações entre pares e outros para postagem de palnos de trabalho e relatórios síntese sobre as propostas com as crianças, alunos e alunas. A ideia é registrar os acontecimentos em situação de “presenças remotas” [1]

  • Cadinho de Prosa TV - produção em desenvolvimento, com foco nas práticas de professores. Envolve parcerias interinstitucionais e intersetoriais. O que se espera é a democratização do conhecimento através de canais locais de televisão com acesso aos diferentes lugares da cidade de Juiz de Fora. No memnto estabeleceu-se uma parceria da Secretaria de Educação com a União dos Dirigentes Municipais de Educação visando a participação da rede no Projeto Vamos Aprender. Trata-se de um projeto educacional construido para vários parceiros na perspectiva de construção de vídeos educacionais para aplicativos de celular e para canais de televisão. Em sua maioria são vídeos que trazem um caráter lúdico para a abordagem dos conteúdos e, para al´me disso, apresentam uma interface bastante interessante com produções culturais e do campo da Arte. Por tal razão acolhemos o projeto. Nosso intenção é apresentá-lo como uma possibilidade a mais para as escolas na organização de seus Planos de Trabalho.

  • Cadinho de Prosa Vídeos - após o lançamento da plataforma digital estamos recebendo produções de professores em vídeos caseiros. Pensamos por bem divulgar tais produções pela importância de compartilhar a palavra do (a) professor (a) e de seu interesse em se aproximar das crianças, alunos e alunas da rede municipal bem como de suas famílias.

  • Cadinho de Prosa Lives - trata-se de conferências online ou videoconferências com intuito de promover e garantir a formação de professores, mesmo em tempos de isolamento social. Construímos um conjunto de Lives propondo reflexões de cunho filosófico e educacional, como também aquelas que trazem as perspectivas do referencial curricular da rede municipal de Juiz de Fora. Numa perspectiva ampliada, incluímos temas sobre política educacional brasileira, importantes para pensar a Educação na relação presente e passado. Faz-se necessário considerar a qualidade das parcerias que temos construído com Professores de Ensino Superior; Universidades Federais; Fóruns de Educação e demais instituições e pessoas que têm se envolvido com o referido projeto e com as demais ações vinculadas a ele.


  • [1] “Presenças remotas”: conceito apropriado a partir de uma Live apresentada em nossa rede pela Profª Drª Adriana Bruno. Ao se referir a este termo, a professora buscou situá-lo naquilo que é mais importante na relação entre professores e alunos, qual seja, a interação. Não há interação sem diálogo e, sobre isto, a professora e pesquisadora trouxe reflexões sobre a qualidade das devolutivas sobre as produções das crianças e estudantes em tempos de suspensão das aulas presenciais. Ela fortaleceu a ideia de que, para além do espaço virtual, os educadores, de um modo geral, precisam estar atentos sobre os diferentes modos de apresentar as suas contra-palavras. Bilhetes e cartas, em varais estabelecidos na porta das escolas; interações por telefone e whatsapp; avaliações em trabalhos físicos que retornem para as escolas, além de outras formas comunicativas, precisam ser levadas em conta. Estar presente, ainda que remotamente, implica sentir o outro na sua ausência promovendo experiências dialógicas.

Narrativas na quarentena: uma escolha metodológica

O foco na narrativa, nas suas potências e configurações mais diversas, envolve reconhecer a presença desse evento discursivo nas mais diferentes sociedades, em tempos e espaços distintos. A habilidade narrativa está intimamente ligada às configurações da Memória social e à experiência vivida. Num momento em que a humanidade passa pela experiência do medo frente a uma Pandemia, compartilhar narrativas pode significar modos de compartilhar a experiência vivida, conferindo a milhares de sujeitos anônimos, bebês, crianças, jovens e adultos, alunos e alunas, professores e professoras, o protagonismo e o destaque que lhe são de direito. A oportunidade de expressão na primeira pessoa para propor pontos de vista singulares, aponta um caminho para modificar nossa percepção dos acontecimentos que nos afetam. Considerando também ela, a narrativa, como acontecimento, acreditamos na diversidade de suas realizações, o que implica a percepção de aberturas para as variações interindividuais e para o inédito, especialmente nas construções narrativas das crianças.

A secretaria de Educação, ao indicar possibilidade de ações pelo viés narrativo, espera:

  • criar fios de sensibilidade e solidariedade entre as pessoas nesse momento de isolamento social.

  • promover conversas entre as gerações que compõem os círculos familiares. Na vigência da quarentena, em função da Pandemia, ocorre uma proximidade maior entre as pessoas, isto implica também conflitos e tensões. A valorização de tais conversas, e também da escuta das narrativas dos mais velhos, pode instigar olhares mais sensíveis para os fazeres e saberes cotidianos, favorecendo desse modo a compreensão das transformações ocorridas no espaço e no tempo.

  • considerar, no planejamento das atividades narrativas, habilidades e competências importantes para a produção oral, visual e audiovisual, gráfica e escrita, dentre outras formas de expressão desse evento discursivo.

  • considerar e apoiar as escolas nas maneiras encontradas por elas e por seus professores e professoras, para viabilizar, registrar e documentar as “Narrativas na quarentena”. Podemos considerar os seguintes suportes|: cadernos e diários de bordo; portfólios; pastas; envelopes; caixas; fotografias e vídeos, etc.

  • promover o compartilhamento das produções narrativas orais, audiovisuais e escritas, a fim de promover aproximações e vínculos entre as pessoas envolvidas: crianças, alunos e alunas, familiares, professores e professoras, coordenadores e equipes diretivas.

  • qualificar as interações para uma escuta sensível das experiências vividas nesse período de crise sanitária, que sinaliza questões importantes a serem discutidas sobre o mundo globalizado

  • construir um acervo de narrativas, por meio dos registros e documentações compartilhados pelas escolas, visando interações e trocas de pontos de vista sobre as situações e criações vividas no período de Pandemia.

  • organizar, em parceria com as escolas, o planejamento para o retorno às aulas: ninguém retornará do mesmo modo; as pessoas não serão as mesmas, nem a escola; nem mesmo o mundo será como antes. As narrativas documentadas podem inspirar modos de reencontro entre as pessoas, permitindo relações de afeto, empatia e respeito.

  • orientar e construir, em parceria com as escolas e com os (as) professores (as) perspectivas para o uso do material narrativo documentado

  • proporcionar às escolas, por meio de orientações claras, a passagem das narrativas individuais para aquelas socialmente compartilhadas, buscando dar visibilidade aos sujeitos e as suas experiências vividas no cotidiano.

O que a Secretaria de Educação espera da parceria com as Escolas Municipais, Centros de Atendimento e Instituições Parceiras?


  • o compartilhamento do Projeto com a coordenação pedagógica e a equipe de professores

  • o compartilhamento da Plataforma Digital Cadinho de Prosa para conhecimento do repertório apresentado e para acolhimento de novas sugestões. A SE disponibilizará e-mail específico para o recolhimento das sugestões.

  • a participação dos professores e professoras, na produção de pequenos vídeos de práticas pedagógicas, que possam chegar aos bebês e crianças, alunos e alunas da rede municipal, por meio do “Cadinho de Prosa TV” (que está sendo construído em parceria com a UFJF) e do Cadinho de Prosa Vídeos (canal Youtube que estará no ar em breve e que será importante como repositório de vídeos para referência e adequação do material para televisão).

  • a adesão à metodologia das narrativas para a construção de uma ação em rede e o compartilhamento de olhares e modos de sentir e viver o momento presente.

  • o encaminhamento, para Departamento de Educação Infantil e Ensino Fundamental das proposições formuladas a partir do lançamento do Projeto Cadinho de Prosa. Dessa forma objetivamos o acompanhamento das ações e a divulgação dos trabalhos de todas as instituições de educação vinculadas a rede municipal de ensino. Na segunda fase do projeto, apresentada em agosto de 2020, a Secretaria de Educação propôs a elaboração de Planos de Trabalho intencionando contemplar proposição e práticas que considerem a construção coletiva das escolas, mantendo o aspecto democrático de tal construção pois preserva os movimentos de escuta para as formulações dos professores e posicionamentos dos grupos de profissionais.

Bibliografia consultada

BENJAMIN, Walter. Obras escolhidas. Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1994.

_______________. Passagens. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2007.

BAKHTIN, Mikahil. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Versão final. http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Consulta em maio de 2020.

BOFF, Leonardo. Cuidar da Terra, proteger a vida: como evitar o fim do mundo. Rio de Janeiro: Record, 2010.

DIDI- HUBERMAN. Georges. Sobrevivência dos vaga-lumes. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011.

FRANÇOIS, Frédéric; DELAMOTTE Legrand, Régine. Crianças e narrativas. Maneiras de sentir, maneiras de dizer...São Paulo: Humanitas, 2009.

GAGNEBIN, Jeanne Marie. História e narração em Walter Benjamin. São Paulo: Perspectiva, 2007.

MIRANDA, Sonia Regina; ALMEIDA, Fabiana Rodrigues de. (org). Proposta Curricular da rede Municipal – História. Juiz de Fora: Secretaria de Educação, 2012.

1ª fase - maio de 2020

2ª fase - agosto de 2020